Arquivos anuais: 2022
NEI PARTICIPA COM SALA DAS SENSAÇÕES DA FEIRA DAS PROFISSÕES DO CAMPUS BAGÉ – UNIPAMPA
Integrantes do NEI montaram uma sala sensorial, com o objetivo de discutir os inúmeros sentidos que devem ser mobilizados no processo de aprendizagem.
NEI participa de Seminário de Inclusão Social em Aceguá.
NEI participa de Seminário de Inclusão Social em Aceguá. Integrantes do NEI montaram uma sala sensorial, com o objetivo de discutir os inúmeros sentidos que devem ser mobilizados no processo de aprendizagem. Professora Amélia Bastos palestrou para os professores da rede sobre o tema: Planejamento colaborativo: família, escola e serviços de apoio.
Formação em Desenho Universal da Aprendizagem para professores do AEE da rede municipal de educação
Nos dias 11 e 18 de agosto, foram realizadas rodas de conversa com professores do Atendimento Educacional Especializado da rede Municipal de Educação sobre o tema do Desenho Universal de Aprendizagem. A formação totalizou 8h de trabalho, estudo, trocas afetivas e cognitivas.
Sessão Azul do Planetário da Unipampa promove acolhimento do público TEA na Universidade
O Planetário da Universidade Federal do Pampa (Unipampa), localizado no Campus Bagé, está desenvolvendo sessões específicas para pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). A iniciativa batizada de “Sessão Azul do Planetário” foi idealizada pela professora da Unipampa, Amelia Rota Borges de Bastos, em colaboração com a equipe do Planetário da Universidade, em especial com o professor Guilherme Frederico Marranghello e a técnica Cecília Petinga Irala. O objetivo foi promover um passeio com recursos de acessibilidades para crianças autistas e suas famílias conhecerem o local. Além disso, a ação contou com o apoio do Núcleo de Estudos em Inclusão (NEI) da Unipampa.
As sessões iniciais serviram como experimento para a institucionalização desse tipo de prática no cotidiano do Planetário. A primeira sessão azul ocorreu no dia 8 de junho para o público da organização Caminho da Luz. Após essa data, foram realizadas mais duas sessões, no dia 29 de junho com o Centro de Reabilitação e Apoio (CRA) do município de Candiota, e no dia 3 de julho com a Associação Janelinha para o Mundo. A iniciativa foi inspirada em sessões de cinemas adaptadas para pessoas com Transtorno do Espectro Autista.
O planejamento do experimento envolveu a construção de recursos de antecipação, importantes para a inserção do público TEA em novos ambientes: como um vídeo de antecipação – com apresentação da equipe e do espaço físico onde ocorrem as sessões; materiais em comunicação alternativa/aumentativa para ampliar a comunicação entre visitantes não verbais e a equipe do Planetário, e planejamento de atividades prévias com as instituições responsáveis em levar os visitantes à visita. Além disso, foi estimulada a construção de foguetes pelas crianças para uma maior aproximação com os planetaristas.
De acordo com Amelia Borges, a sessão foi pensada para oferecer às crianças e famílias de autistas a oportunidade de um passeio tranquilo, sem medo de preconceitos e estigmatização. “Essas sessões azuis compreendem que existem comportamentos que são típicos do TEA, mas que em nada impedem que essas pessoas usufruam da experiência do Planetário”. Para o desenvolvimento da sessão também foi construída uma parede sensorial, que contou com a colaboração de alunos do curso de Engenharia de Produção da Unipampa. Além disso, foram confeccionadas almofadas e adquiridas lanternas e óculos de âmbar para facilitar a adaptação das crianças ao planetário.
A técnica Cecilia Irala estima que a cada cinco turmas que visitam o Planetário, pelo menos uma possui uma pessoa com TEA. Ela menciona o trabalho que vem sendo realizado em termos de inclusão destas pessoas no ambiente do Planetário, e a importância das estratégias de adaptação da sessão. “A gente executou esse planejamento para o público autista e para a família. É um passeio para as famílias trazerem os filhos e não terem que se preocupar com estar incomodando. Para eles ficarem tranquilos e aproveitarem o passeio”, comenta Irala.
Segundo Amelia, o exemplo das sessões azuis pode ser utilizado em outros espaços da Universidade. Ela comenta sobre a importância da inclusão como um valor do Planetário. “A astronomia é para todos, e tu tem um conjunto de pessoas que estão preocupadas em pensar em recursos de acessibilidade, e implementar esses recursos, porque se não, a astronomia não é para todos”, destaca.
A partir destes primeiros experimentos, o objetivo é aprimorar ainda mais as práticas de acessibilidade, inclusive nas sessões abertas. “A cada sessão azul, a cada trabalho que a gente faz específico, aprendemos tanto que conseguimos incluir essas pessoas no coletivo, na sessão aberta, que têm todos os públicos”, relata Irala. A ideia da equipe do Planetário em conjunto com a professora Amelia Borges é refletir sobre a experiência e buscar melhorar ainda mais o acolhimento e inclusão do público TEA.
Para a docente, o diferencial das ações desenvolvidas pelo Planetário em termos de inclusão está na intencionalidade. “É uma intenção do Planetário que ele seja para todos. Essa intencionalidade tem que estar na Universidade”, comenta Amelia . A Sessão Azul do Planetário da Unipampa é um exemplo de como inserir a acessibilidade no cotidiano e nos mais diversos espaços da Universidade.
Planetário da Unipampa recebe o CRA
No último dia 29/06 o Planetário da Unipampa recebeu o CRA – Centro de Reabilitação e Apoio na Sessão Azul: Uma tarde de muita alegria, diversão e aprendizagens sobre Astronomia.
NEI realiza ação de formação sobre Comunicação Alternativa Aumentativa com CRA-Candiota
A ação de formação sobre a CAA foi realizado pelo grupo na cidade de Candiota-RS.
DEPOIMENTO DO LÉO – VISITA AO PLANETÁRIO
Nossa visita ao Planetário da Unipampa- Bagé foi maravilhosa, nossos assistidos e seus familiares, sentiram-se acolhidos com a energia e carinho da equipe.
O CAMINHO DA Luz agradece a parceria e disponibilização desse espaço singular que é o Planetário.
A sessão azul, adaptada para atender nosso público com TEA repercutiu positivamente na vida de cada um de nós que participou desse momento de muitas trocas.
Melina Britto Gomes- Coordenadora Teacolhe- Caminho da Luz
A visita ao planetário foi uma experiência mágica e encantadora, desde o planejamento até o dia do passeio. Ver os olhinhos brilhantes, a vontade de aprender de conhecer cada cantinho do espaço me alegrou muito, gosto desta sede de descobertas. Nossa visita contou com o apoio das mães na qual foi de extrema importância, vi que os assistidos sentiram-se mais seguros e assim ficaram mais abertos ao conhecimento do planetário, lá uma equipe super preparada e divertida nos esperou para que juntos e seguros pudéssemos desbravar o mundo do Zito. Uma experiência fantástica, na qual obtive grandes aprendizados, e pude compartilhar de momentos encantadores, da hora da curiosidade, da surpresa com todo aquela projeção da história, do aprendizado sobre astronomia onde muitos já sabiam bastante sobre o assunto, enfim, foi realmente um passeio pra lá de ESPACIAL!
Prof. Edhu Maciel – Diretor da Escola Especial Caminho da Luz
NEI recebe a visita do estudante cego Erick e sua mãe
No último sábado (11/06), o Núcleo de Estudos em Inclusão da Unipampa recebeu a visita do aluno Erick e sua mãe.
A visita aconteceu durante a aula de Recursos Adaptados ao Ensino com o intuito de debater a importância da acessibilidade para o público cego e com baixa visão.
Casa Sensorial
Para receber os visitantes da Sessão Azul, os alunos da componente curricular de Psicologia e Educação em conjunto com a professora Mirela Ribeiro Meira construíram uma casa sensorial
PALESTRA: LUDIFICAÇÃO DO CONTEÚDO E USO DE JOGOS EM SALA DE AULA
Palestrante: Luciana Hoppe
Especialista em jogos para o desenvolvimento de competências, tendo atuado como focalizadora de jogos na educação e no meio empresarial. Tem formação em neuroaprendizagem. É autora de diversos livros, entre eles Metodologias Ativas e Educação por Competências. Foi professora universitária por mais de 20 anos e hoje é proprietária e editora da Cirkula.
• DATA: 10/06 – 14H
• Sexta-feira, 10 de junho · 2:00 até 5:00pm
• Informações de participação do Google Meet
• Link da videochamada: https://meet.google.com/skogwsn-meo
Maratona Sensorial: inovação de recursos em prol da acessibilidade
Por Samanta Bergmam
Na sexta-feira (20/05) ocorreu nas dependências da Universidade Federal do Pampa – Campus Bagé a 1ª Maratona Sensorial, promovida pelo Núcleo de Estudos em Inclusão (NEI). A iniciativa contou com a participação de alunos dos cursos de licenciatura, de engenharia de produção e de engenharia química, além de convidadas palestrantes, como a coordenadora clínica Melina Gomes do programa TEAcolhe, a terapeuta ocupacional Jéssica Pereira da Instituição Caminho da Luz, a empreendedora Andréia Sandim da loja de brinquedos educativo-pedagógicos Embarca e, também, as professoras Amélia Bastos, Carla Peralta e Evelise Ferreira.
Com o objetivo de ampliar horizontes sobre acessibilidade e inclusão, a Maratona teve seu início às 9h da manhã e se estendeu até o final da tarde: num primeiro momento houve a fala introdutória com as palestrantes e, logo após, a criação de uma parede sensorial com livre acesso para interações. Visando uma outra forma de experimentar o cotidiano, a parede buscou engajar os discentes na produção de recursos que estimulassem sentidos como audição, visão e tato, a fim de instigar a criatividade e um olhar empático sobre a diversidade de vivências.
A sessão de palestras foi movimentada por conversas, solução de dúvidas e aprofundamentos. Entre as falas, a terapeuta Jéssica Pereira comentou sobre sua rotina de atendimentos e as possibilidades práticas de mediação em sala de aula, como no caso de pessoas autistas, por exemplo, reiterando que “Sim, existem certas características que nos levam ao diagnóstico de autismo, mas cada criança é única”, ao chamar atenção para o fato de que cada ser humano é singular e, portanto, terão demandas e intervenções diferentes. Jéssica ainda finalizou mencionando que uma boa base para qualquer processo de acompanhamento, se dá pela trindade entre pais/rede de apoio, escola e profissionais especializados que, em harmonia entre si, tornam o processo muito mais efetivo e acolhedor.
Na sequência Andréia Sandim, dona da loja Embarca, complementou o ciclo de conversas e aprofundou mais assuntos sobre o TEA (Transtorno do Espectro Autista), ao apresentar produtos que auxiliam no acolhimento de pessoas com deficiência e recursos a serem utilizados no dia a dia, além de informar sobre estratégias de antecipação e reorganização que sejam respeitosas à individualidade de cada pessoa. Também foram distribuídas cartilhas informativas sobre o autismo desenvolvidas pela Fundação Milton Campos, e reforçada a importância dos responsáveis estarem sempre atentos aos marcos do desenvolvimento infantil, o que facilita muito para o diagnóstico precoce e o início dos acompanhamentos.
Assim, o período da tarde ficou aberto para a produção de recursos da parede, em que os alunos dos cursos puderam trocar saberes e desenvolver jogos que permitissem outras formas de contato com a aprendizagem e demais vivências. O painel ainda está em exposição no corredor de entrada da sala do Núcleo, anexado entre o saguão e a biblioteca da universidade: composto de jogos sonoros, diferentes texturas, cores e materiais de livre contato, a parede sensorial convida a todos para uma experiência única sob o olhar da inclusão.
Livros gratuitos para professores e professoras
INCLUI
Práticas inclusivas para educação de pessoas com deficiência
Livros gratuitos para professores e professoras
Maratona Sensorial
Parede sensorial/interativa para receber público com TEA na sessão azul do planetário
Sessão Azul do Planetário da Unipampa
Vídeo de antecipação do Planetário da Unipampa
Confira também os seguintes materiais:
NEI coordena sessão azul no planetário da Unipampa
Aconteceu no dia 2 de maio a reunião de apresentação da Sessão Azul do Planetário da Unipampa.
Estiveram presentes instituições de Bagé e Candiota que atendem usuários com TEA.
Na reunião foram apresentados os recursos e estratégias de acessibilidade a serem disponibilizados/organizados na sessão conforme o link:
AUDIODESCRIÇÃO – COMO FAZER? (Material elaborado por Nadir Machado – IBC à convite do NEI)
Acesse o material para entender como fazer audiodescrição.
Este material foi elaborado por Nadir Machado – IBC à convite do NEI
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Conheça também o Guia prático: produção de audiodescrição didática.
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CURSO DE ROBÓTICA PARA ESTUDANTES SURDOS
Defesa de mestrado da primeira estudante surda em um curso de Pós-Graduação na Unipampa
Na última sexta-feira (25/04), aconteceu a defesa de mestrado da primeira estudante surda em um curso de Pós-Graduação na Unipampa.
A acadêmica do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências do campus Bagé, Cássia Michele Virginio Da Silva, também professora de LIBRAS do campus Caçapava, defendeu o trabalho intitulado : EXPERIÊNCIA COLABORATIVA ENTRE PROFESSOR SURDO, INTÉRPRETE E PROFESSOR OUVINTE NO PLANEJAMENTO DE UM CURSO DE ROBÓTICA PARA ESTUDANTES SURDOS, orientado pela professora Dra. Amélia Rota Borges de Bastos.
O trabalho de pesquisa, produziu ainda, um curso de robótica para surdos; um sinalário de robótica em LIBRAS e orientações sobre o ensino de alunos surdos. Os materiais estão hospedados no site do Núcleo de Estudos em Inclusão (NEI), do qual a mestranda faz parte.