Muito se discute sobre questões raciais e o preconceito existente na nossa sociedade brasileira. Vivemos em um país laico, com a possibilidade de existir diferentes práticas religiosas, bem como as de matrizes africanas. Assim, temos diferentes culturas em um único país de dimensões continentais.
Hoje, ao entendermos a história do período escravocrata, percebemos as atrocidades cometidas pelos detentores da supremacia da raça branca, pessoas que acreditavam e negligenciaram a existência de outras etnias em um único espaço geográfico.
Ademais, dos ecos da liberdade e da esperança de encontro, surge uma carta que possibilitaria a um filho, que foi retirado de sua mãe ainda pequeno, saber sobre a história de sua mãe. Uma triste realidade é relatada no livro Um Defeito de Cor, de Ana Maria Gonçalves (2009), que nos mostra a cruel face humana de pessoas que sentiam prazer em gerar dor e medo em povos de etnias africanas. Um livro com mais de 800 páginas, entretanto, de leitura rápida, pelo simples motivo de nos instigar a continuar a lê-lo sem parar.
Posto isso, o Colégio Estadual Getúlio Vargas (CEGV), onde acontece o PIBID Interdisciplinar da Sociologia, foi convidado pelo Projeto de extensão – Na Encruza. Educação para as Relações Étnico-Raciais IFFar-SB a participar de um evento e compartilhar o desenvolvimento de uma minissérie audiovisual ocorrida nos arredores da escola e em demais espaços do município.
Portanto, aconteceram dois encontros entre os dias 24 pela parte da tarde e dia 25 pela manhã no auditório do IFFar-SB. Inicialmente foi aberto este momento juntamente com os pibidianos, professores e alunos da instituição e demais participantes tratando sobre a importância de contemplar uma mulher negra escritora e jornalista que ocupa um lugar de honra na Academia Brasileira de Letras gerando visibilidade para a comunidade negra e demais etnias. Um encontro cheio de aprendizados e ensinamentos sobre a temática racial, que tão pouco é desenvolvido nos dias de hoje.






