Arquivo da categoria: Notícias e eventos – Interdisciplinar – Licenciaturas interdisciplinares 2025

CEGV LIGADO AO PIBID DA SOCIOLOGIA É CONVIDADO A APRESENTAR TRABALHO VOLTADO A TEMÁTICAS RACIAIS NO IFFAR-SB

Muito se discute sobre questões raciais e o preconceito existente na nossa sociedade brasileira. Vivemos em um país laico, com a possibilidade de existir diferentes práticas religiosas, bem como as de matrizes africanas. Assim, temos diferentes culturas em um único país de dimensões continentais.

Hoje, ao entendermos a história do período escravocrata, percebemos as atrocidades cometidas pelos detentores da supremacia da raça branca, pessoas que acreditavam e negligenciaram a existência de outras etnias em um único espaço geográfico.

Ademais, dos ecos da liberdade e da esperança de encontro, surge uma carta que possibilitaria a um filho, que foi retirado de sua mãe ainda pequeno, saber sobre a história de sua mãe. Uma triste realidade é relatada no livro Um Defeito de Cor, de Ana Maria Gonçalves (2009), que nos mostra a cruel face humana de pessoas que sentiam prazer em gerar dor e medo em povos de etnias africanas. Um livro com mais de 800 páginas, entretanto, de leitura rápida, pelo simples motivo de nos instigar a continuar a lê-lo sem parar.

Posto isso, o Colégio Estadual Getúlio Vargas (CEGV), onde acontece o PIBID Interdisciplinar da Sociologia, foi convidado pelo Projeto de extensão – Na Encruza. Educação para as Relações Étnico-Raciais IFFar-SB a participar de um evento e compartilhar o desenvolvimento de uma minissérie audiovisual ocorrida nos arredores da escola e em demais espaços do município.

Portanto, aconteceram dois encontros entre os dias 24 pela parte da tarde e dia 25 pela manhã no auditório do IFFar-SB. Inicialmente foi aberto este momento juntamente com os pibidianos, professores e alunos da instituição e demais participantes tratando sobre a importância de contemplar uma mulher negra escritora e jornalista que ocupa um lugar de honra na Academia Brasileira de Letras gerando visibilidade para a comunidade negra e demais etnias. Um encontro cheio de aprendizados e ensinamentos sobre a temática racial, que tão pouco é desenvolvido nos dias de hoje.


Texto elaborado por Guus A. Dorneles

PIBID INTERDISCIPLINAR DA SOCIOLOGIA DA ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO TRICENTENÁRIO APROVA E APRESENTA TRABALHOS NO 17° SIEPE EM BAGÉ

O grupo de Pibidianos da escola Tricentenário submeteu trabalhos para avaliação e apresentação no 17° Salão Internacional de Ensino, Pesquisa e Extensão (SIEPE). Os trabalhos submetidos têm por objetivo relatar a experiência dos pibidianos em decorrência de suas atividades na escola integrante. Sendo assim, o primeiro trabalho irá relatar a experiência do Pibid no ensino regular e integral do ensino médio, abordando a realização de projetos próprios dos pibidianos e integrados a alguns existentes na escola. Por outro lado, o segundo trabalho aborda as experiências com o EJA (educação de jovens e adultos) que ocorre no período da noite, sendo uma modalidade marcada pelo perfil heterogêneo dos estudantes, em sua maioria com trajetórias interrompidas, responsabilidades familiares e demandas profissionais que influenciam diretamente sua relação com a escola. Em ambos relatos, identifica-se uma necessidade de abordagem mais dinâmica para o melhor
aprendizado e foco dos alunos em um determinado conteúdo, como por exemplo, o uso dos
Chromebooks disponibilizados pela escola para os estudantes realizarem pesquisas, produzir slides, etc. Portanto, os dois relatos se justificam visto que, as experiências de iniciação a docência proporcionada pelo PIBID são essenciais para a formação docente, aproximando o aluno de licenciatura ao cotidiano escolar em suas várias camadas. O 17° SIEPE ocorreu de 4 a 6 de novembro, os relatos foram apresentados por um Pibidiano de cada grupo, Andressa Antunes e Bruno Pereira.

Texto elaborado por Gianna Cacciatore

COLÉGIO ESTADUAL GETÚLIO VARGAS VINCULADO AO PIBID DA SOCIOLOGIA PROVA E APRESENTA TRABALHOS CIENTÍFICO NO 17° SIEPE

Atualmente, muito se discute sobre diversos temas raciais com o objetivo de diminuir o preconceito existente nos mais variados ambientes sociais. Com isso, oColégio Estadual Getúlio Vargas vinculado ao PIBID da sociologia desenvolveu um estudo interdisciplinar capaz de reunir a socialização dos alunos e pibidianos no desenvolvimento do projeto intitulado Narrativas da Resistência de uma Mulher Negra na História: ‘’Um defeito de cor’’ aprovado para ser apresentado no décimo sétimo Salão de Inovação, Ensino, Pesquisa e Extensão.
Pesquisa essa que visa criar uma minissérie audiovisual baseado no livro de Ana Maria Gonçalves, Um Defeito de Cor, que tem por objetivo protagonizar os estudantes do Ensino fundamental anos iniciais, finais e médio, como forma de trabalhar questões raciais e a interdisciplinaridade com as diferentes áreas do conhecimento das grades curriculares dos alunos. Envolvendo a leitura e interpretação da obra, o diálogo guiado pela professora responsável e a criação e elaboração de um material audiovisual como forma de compreensão da temática racial.
Diante desse contexto racial, percebemos diversos abusos cometidos por homens que se sentiam detentores do poder e da supremacia da raça branca. Não é de se espantar pelas violências relatadas no livro de Ana Maria Gonçalves (2009) a fragilidade humana de rebaixar outras etnias como forma de satisfação pessoal.
Desse modo, o Brasil como por exemplo no período escravocrata tinha como principal meio econômico o tráfico de pessoas negras como mercadorias a serem vendidas e exploradas. (Silva, 2025). Das barbáries ao futuro marcado com a difícil reparação histórica que muito provavelmente não será feita.
Acerca disso, como objetivo geral do projeto, desenvolver nos alunos uma consciência histórica e cultural sobre a população negra no Brasil por meio da leitura crítica do romance Um Defeito de Cor. Estimulando a produção criativa e coletiva dos alunos em relação ao assunto proposto. Gerar esse debate de inclusão social nos traz não só conforto para diversas pessoas que se sentem desconfortáveis em uma sociedade majoritariamente composta por pessoas brancas, mas sim protagonismo e referência para esses estudantes. Dados do IBGE (2022, n. p.) apontam que ‘’[…] em 2022, cerca de 43,5% (88,2 milhões de pessoas) se declararam brancas, 10,2% (20,6 milhões) se declararam pretas, 0,6% das pessoas (1,2 milhão) se declararam indígenas e 0,4% (850,1 mil) se declararam amarelas. Uma porcentagem bastante significativa que nos mostra a existência de pessoas negras no nosso país e a diversidade existente de diferentes etnias que compõem o nosso Brasil.

Texto elaborado por Guus Dorneles

PIBID – SOCIOLOGIA DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS HUMANAS DA ESCOLA PADRE FRANCISCO GARCIA

Apresentado no dia 05/11/2025 no SIEPE – Salão de inovação, ensino, pesquisa e extensão Uma perspectiva da comunidade escolar sobre o impacto do PIBID em São Borja: Escola Padre Francisco Garcia, A pesquisa tem o objetivo de compreender como a comunidade escolar vê o Programa, entende sua contribuição e avalia a sua relação entre universidade e escola. A técnica de pesquisa utilizada foi a de aplicação de um questionário do tipo fechado, baseado em respostas de nível de intensidade (Muito, Sim, Mais ou Menos, Não). A metodologia foi quali-quanti e que visa uma abordagem mista e uma compreensão mais completa do fenômeno, o método foi a estatística descritiva para organizar, resumir e
descrever os aspectos importantes de um conjunto de características observadas e para comparar tais características entre dois ou mais conjuntos. Os resultados apresentados são observações positivas por parte dos participantes como: “toda forma de incentivar para que os jovens permaneçam estudando e contribuindo no meio escolar é muito válida!” ou “A nossa escola […] está de portas abertas aos maravilhosos pibidianos. Venham estagiar aqui!”. Isso confirma a contribuição prática do PIBID para a realidade escolar local.

Portanto podemos afirmar que após a primeira amostragem feita na escola O PIBID, constitui para a formação de futuros docentes, e ressaltamos a importância do projeto na formação docente, possibilitando o primeiro contato com a educação Básica.

Créditos:
Notícia: Caroline Trindade de Paula.
Fotografia: José Luciano Gattiboni Vasques.
Alunas do trabalho científico: Caroline Trindade de Paula, Isabely Camargo Flores.

PIBID – Sociologia do curso de Licenciatura em Ciências Humanas da Escola Padre Francisco Garcia debate a Escola da Escolha e a Produção Científica

No mês de julho e agosto os pibidianos se dedicaram a pensar e repensar possibilidades de ações dentro da escola. Com a presença do supervisor da escola, o Professor Me. Luciano Gattiboni Vasques, podemos aprender muito sobre o projeto que está sendo implementado
nesta escola chamado de “Escola da Escolha”, dentro desta perspectiva pactuamos que iríamos trabalhar juntamente com os professores no desenvolvimento de projetos procurando entender os processos metodológicos que são utilizados por todos que fazem parte desta escola.
Além desta questão, também trabalhamos com a leitura aplicada e fichamentos de textos referentes ao PIBID. Após a leitura de vários textos e também do projeto da Escola, realizamos um debate envolvendo professores e alunos. Com este debate e a nossa vivência dentro da escola, nos possibilitou a iniciar um trabalho de pesquisa com a criação de artigos com o objetivo de apresentarmos no evento de iniciação científica da UNIPAMPA ou em outros eventos que tenhamos condições de participarmos.
A partir do entendimento que as leituras nos deram, as ideias começaram a fluir mais rapidamente. Iniciando assim, algumas possibilidades de nós enquanto alunos da licenciatura e do PIBID de aplicarmos algumas atividades em sala de aula juntamente com nosso supervisor, aproveitando todo seu conhecimento e entendimento de Educação e de políticas públicas.
Tivemos a possibilidade de participarmos do conselho de classe da escola, uma experiência ímpar para todos nós, contribuímos na organização juntamente com os professores dos jogos esportivos, e o PIBID está inserido nos três turnos da escola.

Créditos:
Notícia: Caroline Trindade de Paula
Fotografia: Carla Maria Marques Machado

PIBIDIANOS PARTICIPAM ATIVAMENTE DAS AULAS NO ENSINO MÉDIO REGULAR E EJA

Os bolsistas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), marcaram sua participação em diversas atividades na Escola Estadual de Ensino Médio Tricentenário.
Foi possibilitado o acompanhamento das aulas juntamente com o supervisor apoiando as atividades desenvolvidas, no ensino médio regular e também na EJA (Educação de Jovens e Adultos). Até o presente momento os pibidianos desenvolveram diversas atividades como debates em sala de aula referente a temas do cotidiano como “as relações de gênero na sociedade” e “trabalho infantil”. Além disso, muitas pesquisas com a utilização do chromebook, disponibilizado pela escola, com auxílio dos pibidianos foram realizadas, por exemplo, em uma atividade referente ao tema “continente africano, suas riquezas e desafios”.

Ademais, a vivência cotidiana em sala de aula tem proporcionado aos pibidianos o contato com práticas essenciais para a formação docente. Entre elas, destacam-se o uso dos diferentes tipos de lousa (giz e caneta), a postura adequada diante da turma, a escolha de abordagens pedagógicas mais receptivas e a observação da dinâmica dos alunos dentro e fora da sala em diferentes atividades escolares. Sendo assim, a iniciação a docência que é proporcionada pelo PIBID serve como um experiência riquíssima para os futuros licenciandos.
Autor(a) da reportagem: Gianna Denis Cacciatore

PIBID – Sociologia do Curso da Licenciatura em Ciências Humanas Lança Projeto de Apoio Pedagógico para Alunos com Dificuldades de Aprendizagem no Colégio Estadual Getúlio Vargas

Pesquisas feitas pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica – SAEB (2023) informam que ‘’Os estudantes estão alfabéticos. Leem pequenos textos, formados por períodos curtos e localizam informações na superfície textual. Produzem inferências básicas com base na articulação entre texto verbal e não verbal, como em tirinhas e histórias em quadrinhos. Escrevem, ainda, com desvios ortográficos, textos que circulam na vida cotidiana para fins de uma comunicação simples: convidar, lembrar algo, por exemplo’’.

Com isso, foi elaborado por um grupo composto pelos participantes do PIBID um projeto que auxiliasse os estudantes do ensino fundamental I, e assim, surgiu o ‘’Cantinho Mágico’’. Um espaço acolhedor para o ensino-aprendizagem dos estudantes com dificuldade de aprendizagem. Desde então, cada grupo do PIBID da escola fica responsável por turmas onde as próprias professoras dos estudantes encaminham materiais pedagógicos e os alunos para uma ou duas horas de reforço. Com a possibilidade de fazer a ‘’Hora do Conto’’ com os estudantes da turma, escolhendo assim, um livro voltado a idade dos estudantes. Sendo feito a leitura com os alunos e a interpretação da história em conjunto. Deixando as aulas mais divertidas e dinâmicas para todos os envolvidos.

Educar é um grande desafio na rede pública de ensino quando os recursos metodológicos são limitados, com poucas possibilidades os professores de escolas públicas se deparam com a dificuldade de compreensão dos estudantes de entenderem o conteúdo abordado em aula. Em cada turma de ensino fundamental básico é composta entre 20 a 30 alunos por sala. Se faz necessário um apoio externo para que nenhum aluno fique com alguma defasagem de aprendizagem. Por isso, a importância de um projeto que vise auxiliar os estudantes em suas dificuldades no ensino básico construindo uma educação gratuita e de qualidade para todos.