Campanhas de Saúde

Não crie obstáculos para a vacinação e garanta a proteção | Calendário do Adulto

Desde outubro, a Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) vem apresentando aos servidores da Universidade sua campanha “Não crie obstáculos para a vacinação, garanta a proteção”. 💉🩹

➡ Hoje trazemos abaixo as vacinas correspondentes ao Calendário de Vacinação de Adultos, atualizado no segundo semestre de 2022:

💉 20 a 59 anos 💉

🗓 Hepatite B: protege contra a hepatite B. O esquema é de 3 doses, ou seja, é possível iniciar o esquema ou somente completá-lo.

🗓 Difteria e Tétano (dT): protege contra difteria e tétano. É administrada em 3 doses. Após avaliação do cartão de vacinação, opta-se por iniciar o esquema, se não houver nenhuma dose já administrada ou completar o esquema. O reforço é a cada 10 anos e, em caso de ferimentos graves, a cada 5 anos.

🗓 Febre amarela: é administrada uma dose única para pessoas que nunca foram vacinadas ou sem comprovante de vacinação. Caso a pessoa tenha recebido uma dose antes de completar 5 anos, será administrada uma dose de reforço.

🗓 Tríplice viral (SCR): protege contra sarampo, caxumba e rubéola. O esquema vacinal é de 2 doses até 29 anos, 11 meses e 29 dias ou 1 dose – a partir dos 30 anos de idade até 59 anos, 11 meses e 29 dias.

💉 18 a 59 anos 💉

🗓 Covid-19: Astrazeneca, Corona Vac, Pfizer ou Janssen, conforme orientação do Ministério da Saúde e organização dos municípios em relação à distribuição das doses. Devido ao cenário de aumento de casos, alguns estados já estão disponibilizando uma 5ª dose de imunização – para pessoas com comorbidades

📍 Revise seu cartão de vacinas e, se estiver faltando alguma dose ou alguma vacina, busque um serviço de saúde para atualizar as doses pendentes e receber as orientações pertinentes sobre os imunizantes.

Servidor da Unipampa, lembre-se que vacinas são seguras, não causam doenças e protegem a comunidade. Informação na mente e atitude consciente ajudam a salvar vidas! 😉

🔖 Observação: Para adequação do calendário, respeitando o intervalo mínimo entre as doses, recomendamos a busca por um serviço de saúde para administração das doses e orientações pertinentes, de acordo com o imunobiológico e as peculiaridades de cada caso. Destacamos ainda que a disponibilidade das doses e horários podem sofrer alterações, conforme as normas de cada município.

#DezembroVermelho | 01 de dezembro é Dia Mundial de Luta contra a AIDS!

🗓 No dia 27 de outubro de 1988, a Assembleia Geral da ONU e a Organização Mundial de Saúde (OMS) instituíram o dia 1º de dezembro como o Dia Mundial de Luta contra a Aids. Alguns poucos anos após a descoberta do vírus causador da AIDS, quase 66 mil pessoas já haviam sido diagnosticadas com o vírus, e, infelizmente, 38 mil já tinham falecido.
 
➡ O símbolo da luta contra a AIDS, o laço vermelho, é visto como um sinal de solidariedade e de comprometimento na luta contra a doença. Além da importância da prevenção, o diagnóstico precoce e o tratamento ganham destaque nessa campanha fundamental de sensibilização. O objetivo desta data, portanto, é estabelecer uma melhor comunicação, promover troca de informações e experiências, e de criar um espírito de tolerância.
 
✅ Abaixo, a Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) traz informações referentes à AIDS e ao HIV, desde sua definição até o tratamento. Fique atento e, se estiver se exposto em algum momento, busque orientação no serviço de saúde para realização de exames e, se for necessário, início imediato do tratamento.
 
A Aids é uma doença infecciosa, transmitida pelo vírus HIV. Segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde, do Ministério da Saúde e do UNAIDS, a cada 15 minutos uma pessoa se infecta com o vírus no Brasil. ⚠️
 
Na primeira fase, denominada infecção aguda, ocorre a incubação do HIV – tempo que decorre entre a exposição ao vírus até o surgimento dos sinais da doença. Os primeiros sintomas são muito parecidos com os de uma gripe, como febre e mal-estar. Por isso, a maioria dos casos passa despercebida.
 
A próxima fase é marcada pela forte interação entre as células de defesa e as constantes e rápidas mutações do vírus. Esse período, que pode durar muitos anos, é chamado de assintomático.
 
📌 Com o frequente ataque, as células de defesa começam a funcionar com menos eficiência até serem destruídas. O organismo fica cada vez mais fraco e vulnerável a infecções comuns. Os sintomas que comumente aparecem nessa fase são: febre, diarreia, suores noturnos e emagrecimento. 
 
A baixa imunidade permite o aparecimento de doenças oportunistas, que recebem esse nome por se aproveitarem da fraqueza do organismo. Com isso, atinge-se o estágio mais avançado da doença, a Aids. Quem chega a essa fase, por não saber da sua infecção ou por não seguir o tratamento indicado pela equipe de saúde, pode sofrer de hepatites virais, tuberculose, pneumonia, toxoplasmose e alguns tipos de câncer.
 
📍 Pessoas soropositivas, que possuem ou não Aids, podem transmitir o vírus a outras pessoas por meio de relações sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento de seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação.
 
💊 Os medicamentos antirretrovirais (ARV) surgiram na década de 1980 e atuam para impedir a multiplicação do HIV no organismo. Esses medicamentos ajudam a evitar o enfraquecimento do sistema imunológico e seu uso regular é fundamental para aumentar o tempo e a qualidade de vida das pessoas que vivem com HIV, reduzindo o número de internações e infecções por doenças oportunistas.
 
🔖 Destaca-se que, quando detectada no início e com o tratamento realizado de forma adequada, é possível elevar bastante a qualidade de vida do paciente. Não conviva com a incerteza. Na dúvida, vá ao serviço de saúde, busque avaliação e siga as recomendações. 🩺
 
Previna-se, faça o teste e busque um tratamento! 🩸

Os casos estão voltando a crescer…

⚠️ Com o aumento de casos de coronavírus, devemos retomar os cuidados que deixaram de fazer parte da nossa rotina e que são extremamente eficazes no combate ao coronavírus.
 
💉 A principal medida a ser adotada é a manutenção do calendário vacinal contra a COVID-19. Portanto, se você não fez alguma dose, procure um serviço de saúde e complete seu esquema, garantindo a proteção. Atualmente, estão aprovadas e disponíveis nas redes de saúde vacinas para crianças a partir dos 6 meses de idade até a faixa etária idosa, além de casos peculiares como o de pessoas com imunidade baixa.
 
➡ Aliado à vacina, também devemos evitar o compartilhamento de objetos de uso pessoal, higienizar frequentemente as mãos e permanecer com um distanciamento adequado das demais pessoas.
 
A máscara, embora facultativa em muitos locais, segue sendo primordial para evitar a contaminação e a disseminação do coronavírus. Deste modo, se estiver com algum sintoma de gripe, ela é item indispensável. Se estiver em ambiente fechado ou com pouca ventilação, o uso dela é recomendado fortemente. 😷
 
📍 Em caso de sintomas como febre, tosse, coriza, dor no corpo, cansaço, dor de garganta, alteração do paladar e olfato, alterações gastrointestinais – vômitos, náuseas, diarreia – ou dor de cabeça, busque avaliação profissional e realize o teste para verificar se está com a COVID-19. Ao confirmar o diagnóstico, respeite o isolamento e siga o tratamento adequado.
Clique aqui e confira o pdf com as orientações da Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST).
 
🔖 A vacina evita o agravamento dos casos, por isso ainda é possível estar vacinado e se contaminar. No atual cenário de contaminação e surgimento de novas subvariantes do vírus, é essencial seguir todos os cuidados. Não hesite em se proteger.
 
✅ Prevenir também é uma forma de salvar vidas, inclusive a sua! 😉

Servidor da Unipampa, mantenha seu esquema vacinal contra a COVID-19 atualizado.

⚠️ Infelizmente, os casos de coronavírus voltaram a aumentar e é preciso se cuidar para deixar o vírus distante. O uso da máscara facial de proteção não é mais obrigatório em muitos locais, mas você deve usar a máscara quando se sentir inseguro. Se estiver com sintomas gripais, também necessita utilizá-la. 😷
 
➡ Vale salientar que lavar as mãos com água e sabão ou higienizar com álcool em gel é primordial para combater o coronavírus e outras doenças. Não compartilhar objetos e evitar aglomerações são outras medidas eficazes. 🤧
 
Para a proteção ficar completa: vacinação! 💉 O esquema vacinal deve estar completo de acordo com sua faixa etária e com as doses recomendadas. As vacinas têm sua eficácia comprovada e salvam vidas! Se estiver com alguma dose faltando, vá à unidade de saúde mais próxima e garanta esta proteção.
 
Para evitar a contaminação e a disseminação do coronavírus, todos devem cooperar. Aja de forma responsável e consciente. Proteja a si e ao próximo! 😉

DASST e DP lançam “Cartilha de Prevenção e Combate à Violência contra as Mulheres”

Você sabia que em 25 de novembro é celebrado o Dia Internacional da Violência contra a Mulher? A data foi declarada em 17 de dezembro de 1999 pela Assembléia Geral das Nações Unidas, em homenagem ao sacrifício de Las Mariposas.

O dia foi escolhido para homenagear as irmãs Mirabal – Pátria, Minerva e Maria Teresa -, dominicanas que ficaram conhecidas como Las Mariposas e se opuseram à ditadura de Rafael Leónidas Trujillo, assassinadas em 25 de novembro de 1960.

Como para toda a campanha existe uma cor que simboliza o movimento, a cor laranja foi a escolhida para simbolizar a luta pela eliminação da violência contra a mulher. Por ser uma cor vibrante e positiva, o laranja representa um futuro livre de violência. 

A Organização Mundial de Saúde (OMS) define a violência contra a mulher como todo ato de violência baseado no gênero que tem como resultado o dano físico, sexual, psicológico, incluindo ameaças, repressão e privação da liberdade. A legislação brasileira reconhece a violência doméstica e familiar contra a mulher como: “(…) qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial.” 

Em 2021, a porcentagem de mulheres que afirmaram ter sofrido algum tipo de violência ou agressão nos últimos 12 meses – durante a pandemia de COVID-19 – foi de 24,4%, o que equivale a 17 milhões de mulheres. A maioria dos casos acontece dentro de casa: 48,8% delas relataram que a violência mais grave sofrida no último ano ocorreu no ambiente doméstico. Por outro lado, 44,9% das mulheres afirmam não terem feito nada diante da agressão, segundo o Relatório do Fórum Brasileiro de Segurança Pública de 2021. Vale lembrar que ainda há casos de violência doméstica não computados devido à vergonha, à coação e ao medo que as vítimas têm em denunciar.

Pensando na relevância do dia laranja, a Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho e a Divisão de Perícias (DP), da Pró-reitoria de Gestão de Pessoas (PROGEPE), lançam a “Cartilha de Prevenção e Combate à Violência contra as Mulheres”. Com o objetivo de informar e conscientizar a comunidade acadêmica sobre a urgente necessidade de prevenir e eliminar a violência contra as mulheres, o material traz os tipos de violência contra a mulher, o ciclo da violência, os mitos sobre a violência doméstica e como buscar ajuda. Acesse a cartilha clicando aqui.

Informe-se, reflita e compartilhe!

Violência contra a mulher não tem desculpas. Jamais aceite a violação dos seus direitos.

Não crie obstáculos para a vacinação e garanta a proteção | Calendário da Gestante

Dando continuidade à campanha de incentivo à vacinação, a Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) apresenta as vacinas correspondentes ao Calendário de Vacinação da Gestante a seguir:

  • Hepatite B: protege contra a Hepatite B. É administrada em 3 doses, cujo esquema deve ser iniciado ou completado, independente da idade gestacional, a depender da situação vacinal. 
  • Difteria e Tétano (dT): protege contra difteria e tétano. É administrada em 3 doses. Após avaliação do cartão de vacinação, opta-se por iniciar o esquema, se não houver nenhuma dose já administrada, ou completar o esquema, caso falte dose. O reforço é a cada 10 anos e, em caso de ferimentos graves, a cada 5 anos. 
  • Difteria, Tétano e Pertussis acelular (dTpa): protege contra difteria, tétano e coqueluche. Deve ser administrada 1 dose para gestantes, a partir da 20ª semana de gravidez. A cada gravidez, ela deve ser administrada novamente. 
  • Covid-19 : protege contra o coronavírus. Para esse público, estão disponíveis vacinas da Pfizer ou Coronavac, com recomendação de 2 doses. Também deve ser administrada uma dose de reforço. Se a gestante recebeu a Astrazeneca como primeiro imunizante, deve completar o esquema vacinal com imunizantes da Pfizer. 

Lembre-se que é importante a realização de um pré-natal adequado, o que inclui exames, consultas e vacinas. Revise sua carteirinha de gestante e, se estiver faltando alguma vacina referente ao calendário, busque um serviço de saúde para orientação e atualização. 

Servidor da Unipampa, lembre-se que vacinas são seguras, não causam doenças e protegem a comunidade. Informação na mente e atitude consciente ajudam a salvar vidas!

Observação: Para adequação do calendário, respeitando o intervalo mínimo entre as doses, recomendamos a busca por um serviço de saúde para administração das doses e orientações pertinentes, de acordo com o imunobiológico e as peculiaridades de cada caso. Destacamos ainda que a disponibilidade das doses e horários podem sofrer alterações, conforme as normas de cada município.

#Coronavírus | A prevenção ainda continua.

Você ainda lembra da COVID-19? Provavelmente sim!
 
➡ Embora o cenário de óbitos e de casos tenha diminuído em decorrência da vacinação por alguns meses, novamente a Covid-19 volta a causar preocupação pela detecção de novas subvariantes da ômicron.
 
📍 Atualmente, em grande parte dos casos os sintomas são leves e moderados com recuperação no domicílio. Entretanto, é importante alertar que alguns pacientes poderão desenvolver a forma mais grave da doença.
 
Salienta-se que o vírus espalha-se pela boca ou pelo nariz de uma pessoa infectada, em pequenas partículas líquidas expelidas quando elas tossem, espirram, falam, cantam ou respiram. Deste modo, outra pessoa pode inalar o vírus estando perto de alguém com COVID-19 ou ao tocar em uma superfície contaminada e, em seguida, passar as mãos nos olhos, no nariz ou na boca. O vírus se espalha com mais facilidade em locais fechados e em multidões.
 
✅ A Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) destaca a importância da prevenção, mesmo que tenhamos encerrado a Espin – Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional – com a emissão da Portaria GM/MS Nº 913, em maio de 2022. Infelizmente, o coronavírus ainda está presente em nossa sociedade e devemos ter cuidado, pois o vírus pode ter muita gravidade, além de deixar sequelas significativas.
 
Então, como você deve se proteger no cenário atual?
 
No Rio Grande do Sul, o Comitê Científico traz as seguintes orientações:
 
1️⃣ Se estiver com sintomas respiratórios, utilize a máscara de proteção facial e evite locais fechados e com aglomerações de pessoas.
 
2️⃣ Recomenda-se o uso de máscaras também em locais com baixa ventilação ou riscos de aglomeração. 😷
 
3️⃣ Vacine-se com todas as doses recomendadas, de acordo com sua faixa etária. 💉
 
4️⃣ Faça o teste ao manifestar quaisquer sintomas gripais. 🤒
 
5️⃣ Cumpra o isolamento e realize o tratamento recomendado de forma adequada.
 
📌 Ainda não vencemos essa batalha. Além das medidas acima, é fundamental manter a higienização das mãos e dos objetos de uso coletivo, bem como manter o distanciamento dos demais para não causar aglomerados e propiciar maiores chances de propagação do coronavírus.
 
Para manter o vírus longe, os cuidados continuam a ser primordiais. 😉

17 de novembro é Dia Nacional de Combate à Tuberculose

🗓 Em 17 de novembro, celebra-se o Dia Nacional de Combate à Tuberculose, doença infecciosa e transmissível que afeta prioritariamente os pulmões, embora possa acometer outros órgãos ou sistemas. A doença é causada pelo Mycobacterium tuberculosis ou bacilo de Koch.
 
➡ A tuberculose é transmitida por meio de gotículas presentes no ar, ou seja, ocorre a partir da inalação de aerossóis oriundos das vias aéreas, durante a fala, espirro ou tosse das pessoas com tuberculose ativa – pulmonar ou laríngea -, que lançam no ar partículas que contêm bacilos. Má alimentação, falta de higiene, tabagismo, alcoolismo, uso de drogas ilícitas ou qualquer outro fator que provoque baixa resistência orgânica também favorecem o estabelecimento da doença.
 
O principal sintoma da tuberculose é a tosse na forma seca ou produtiva. Por isso, é recomendado que toda pessoa com tosse por 3 semanas ou mais seja investigada para tuberculose. Há outros sinais e sintomas que podem estar presentes, como: febre vespertina, sudorese noturna, emagrecimento e cansaço.
 
🩺 O tratamento da tuberculose é medicamentoso com duração de, no mínimo, 6 meses. É disponibilizado no Sistema Único de Saúde e realizado preferencialmente em regime de Tratamento Diretamente Observado (TDO), no qual, além da construção do vínculo entre profissional de saúde e a pessoa com tuberculose, ocorre a observação da ingestão dos medicamentos pelo paciente pelo profissional responsável pela supervisão.
 
📍 Com o início do tratamento, há a tendência de redução gradativa da transmissão e, em geral, após 15 dias de terapia, encontra-se muito diminuída. Todavia, o ideal é que as medidas de controle sejam implantadas até que haja a negativação da baciloscopia, tais como cobrir a boca com o braço ou lenço ao tossir, manter o ambiente bem ventilado e com bastante luz solar. O bacilo é sensível à luz solar, e a circulação de ar possibilita a dispersão de partículas infectantes. Com isso, ambientes ventilados e com luz natural direta diminuem o risco de transmissão.
 
✅ No Dia Nacional de Combate à Tuberculose, a Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) destaca a importância de não abandonar o tratamento, mesmo que nas primeiras semanas a pessoa já se sinta melhor. O tratamento irregular pode complicar a doença e resultar no desenvolvimento de tuberculose resistente aos medicamentos utilizados. Por sua vez, aqueles que seguem o tratamento adequadamente se curam da doença.
 
📌 A DASST reitera a importância da vacina BCG como medida de prevenção. A vacina é aplicada gratuitamente pelo SUS quando a criança nasce e protege contra as formas mais graves da doença, como a tuberculose miliar e a meníngea. Por fim, é primordial a avaliação de outros contatos do paciente para que não desenvolvam a forma ativa da tuberculose. 💉
 
⚠️ Se você apresentar quaisquer alterações ou sintomas que possam indicar a tuberculose, busque avaliação no serviço de saúde. Lembre-se que ter preconceito ou receio de comparecer à unidade de saúde pode gerar complicações e danos maiores à saúde.
 
Parece gripe, mas pode ser tuberculose! Fique atento aos sintomas, compareça à unidade e cumpra sempre as recomendações realizadas por um profissional! 😉

14 de novembro é Dia Mundial do Diabetes

➡ Anualmente, desde o ano de 1991, celebra-se em 14 de novembro o Dia Mundial do Diabetes. A data faz alusão ao aniversário de Sir Frederick Banting, co-descobridor da insulina, juntamente com Charles Best.
 
⚠️ De acordo com os novos números da 10ª edição do Atlas de Diabetes da International Diabetes Federation (IDF) 537 milhões de adultos em todo o mundo vivem com a doença. Em virtude da importância da difusão do conhecimento sobre a doença, desde a prevenção ao tratamento, o mês de novembro se veste de azul em prol da causa.
 
🔖 Diabetes é uma doença crônica na qual o corpo não produz insulina ou não consegue empregar adequadamente a insulina – hormônio produzido pelo pâncreas responsável pela manutenção do metabolismo da glicose. Sua falta provoca déficit na metabolização da glicose e, consequentemente, diabetes.
 
A diabetes caracteriza-se por altas taxas de açúcar no sangue – hiperglicemia – de forma permanente e é classificada, conforme os seguintes tipos:
 
  • Tipo 1: causado pela destruição das células produtoras de insulina, em decorrência de defeito do sistema imunológico em que os anticorpos atacam as células que produzem a insulina. Ocorre em cerca de 5 a 10% dos diabéticos. Alguns dos principais sintomas deste tipo de diabetes são vontade de urinar diversas vezes, fome frequente, sede constante, perda de peso, fraqueza, fadiga, nervosismo, mudanças de humor, náuseas e vômitos.
  • Tipo 2: resulta da resistência à insulina e de deficiência na sua secreção. Ocorre em cerca de 90% dos diabéticos. Infecções frequentes, alteração visual – visão embaçada -, dificuldade na cicatrização de feridas, formigamento nos pés e furúnculos estão entre os principais sintomas do diabetes tipo 2.
Os fatores de risco para o diabetes tipo 2, de acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, são:
  • índice de massa corporal elevado
  • baixa atividade física
  • dieta pobre em grãos integrais
  • dieta pobre em castanhas e sementes
  • dieta rica em carnes processadas
  • dieta pobre em frutas
  • dieta rica em carnes vermelhas
  • tabagismo
  • dieta rica em bebidas açucaradas
  • Diabetes Gestacional: é a diminuição da tolerância à glicose, diagnosticada pela primeira vez na gestação, podendo ou não persistir após o parto.
  • Outros tipos: decorrentes de defeitos genéticos associados com outras doenças ou com o uso de medicamentos.
📌 O tratamento correto do diabetes significa manter uma vida saudável, evitando diversas complicações que surgem em consequência do mau controle da glicemia. Altas taxas de açúcar no sangue, por tempo prolongado, podem causar sérios danos à saúde: cegueira, insuficiência renal, ataque cardíaco, acidente vascular cerebral e amputação de membros inferiores.
 
✅ A Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) ressalta a importância de manter o controle da glicemia, bem como a prática de exercícios físicos e dieta saudável para evitar o desenvolvimento de diabetes ou manter a doença controlada. Em caso de uso de medicamentos, é fundamental que sejam cumpridas as recomendações médicas para que seja alcançado o objetivo e consequentemente êxito no tratamento.
 
Não hesite em zelar por sua saúde! 😉

10 de novembro é Dia Mundial do Ceratocone!

🗓 Hoje é Dia Mundial do Ceratocone! 👁
 
➡ Essa data foi criada em 2016 pela National Keratoconus Foundation (NKCF), visando conscientizar e informar sobre o ceratocone, doença genética rara, de caráter hereditário e evolução lenta. Sua principal característica é a redução progressiva da espessura da parte central da córnea – camada fina e transparente que recobre toda a frente do globo ocular -, que é empurrada para fora, formando uma saliência com o formato aproximado de um cone.
 
Costuma surgir na infância, na adolescência ou no início da vida adulta e pode progredir por 30 anos. A causa exata da doença ainda é desconhecida, porém é possível que as alterações na superfície da córnea sejam resultado de inúmeros fatores que contribuem para a perda de elementos estruturais dessa membrana e vão desde o decréscimo no aporte de colágeno até o ato de esfregar ou coçar os olhos com frequência.
 
📌 O risco do desenvolvimento da doença é maior nos pacientes alérgicos, pois sentem muita coceira nos olhos. Também pode estar presente em pessoas com Síndrome de Down ou com alterações oculares congênitas, como a catarata e a esclerótica azul – parte branca do olho.
 
⚠️ Há casos de pessoas com histórico familiar da doença que apresentam um quadro de ceratocone subclínico, sem sintomas. No entanto, quando eles aparecem, variam de acordo com a fase da doença. O mais característico é a perda progressiva da visão, que se torna borrada e distorcida – tanto para longe quanto para perto – e obriga a aumentar com frequência o grau das lentes dos óculos até que a solução é substituí-los por lentes de contato, que podem ser de diferentes tipos.
 
📍 Outros sintomas incluem:
  • sensibilidade à luz – fotofobia -;
  • comprometimento da visão noturna;
  • visão dupla – diplopia -;
  • formação de múltiplas imagens de um mesmo objeto – poliopia – ou de halos ao redor das fontes de luz;
  • dor de cabeça;
  • coceira excessiva.
Nas fases iniciais, quando a deformação da córnea não é grave, o uso de óculos é suficiente para recuperar a acuidade visual. No entanto, à medida que o ceratocone evolui, os óculos precisam ser substituídos por lentes de contato, que ajudam a ajustar a superfície anterior da córnea e a corrigir o astigmatismo irregular provocado pela deformidade.
 
Outras opções de tratamento são os anéis intracorneais ou intra estromais, chamados anéis de Ferrara, que são utilizados para regularizar a curvatura da córnea, quando os óculos e as lentes de contato não produzem mais o efeito desejado. Há, ainda, o crosslinking, uma intervenção que tem por objetivo fortalecer as moléculas de colágeno da córnea para evitar que ela continue abaulando. A técnica consiste em raspar a superfície da córnea, para depois aplicar um colírio à base de vitamina B2 – riboflavina – e, em seguida, um feixe de luz ultravioleta.
 
Embora o ceratocone seja uma causa frequente de transplante de córnea, ele só é indicado em um número pequeno de casos mais graves, quando os pacientes deixam de responder bem às outras formas de tratamento. Quando o tratamento adequado é feito a tempo, menos de 10% dos casos evoluem para transplante.
 
🔖 Por ser uma doença de caráter genético e hereditário, não se conhecem maneiras de prevenir o aparecimento do ceratocone. Todavia, é possível controlar a evolução da doença nas pessoas geneticamente predispostas, corrigindo o hábito de coçar os olhos, tratando a rinite alérgica, as alergias dermatológicas e a asma, por exemplo, que podem causar a coceira. É importante, também, avaliar as condições de adaptação e higiene das lentes de contato, se for o caso.
 
✅ No Dia Mundial do Ceratocone, a Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) ressalta que é primordial que crianças e adolescentes consultem regularmente o oftalmologista, principalmente se existirem casos de ceratocone na família. O diagnóstico precoce é fundamental para controlar a progressão da doença e preservar a acuidade visual. 😉
 
Olhos atentos para o ceratocone! 👁