#AbrilAzul | Mês de Conscientização sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA)

Abril representa o mês de conscientização sobre os Transtornos do Espectro Autista (TEAs), sendo conhecido como “Abril Azul”. Para fortalecer ainda mais a importância de falarmos sobre o tema, no dia 02 de abril celebra-se o Dia Mundial de Conscientização do Autismo, que visa difundir informações à população sobre o autismo a fim de reduzir a discriminação e preconceito das pessoas afetadas pelo transtorno.

O Ministério da Saúde ressalta que os TEAs surgem na infância e a tendência é que persistam na adolescência e na fase adulta. Geralmente, se manifestam nos primeiros cinco anos de vida e as pessoas afetadas pelos TEAs possuem condições comórbidas, como epilepsia, depressão, ansiedade e transtorno de déficit de atenção e hiperatividade com frequência. No entanto, o nível intelectual apresenta variações de um caso para outro, desde uma deterioração profunda até casos com altas habilidades cognitivas.

Algumas pessoas com TEAs podem viver de forma independente, porém outras que apresentam deficiências severas necessitam de atenção e apoio constante ao longo da vida. Deste modo, intervenções psicossociais com base em evidências como terapia comportamental e programas de treinamento para pais, podem reduzir as dificuldades de comunicação e de comportamento social, ocasionando um impacto positivo no bem-estar e na qualidade de vida de pessoas com TEAs e seus cuidadores. Lembrando que intervenções voltadas para pessoas com TEAs devem ser acompanhadas de atitudes e medidas amplas que garantam ambientes físicos e sociais acessíveis, inclusivos e acolhedores.

O Ministério da Saúde enfatiza que os principais sintomas de TEAs podem ser divididos em três grupos, conforme quadro clínico:  

  • ausência completa de qualquer contato interpessoal, incapacidade de aprender a falar, incidência de movimentos estereotipados e repetitivos, deficiência mental;
  • o paciente é voltado para si mesmo, não estabelece contato visual com as pessoas nem com o ambiente; consegue falar, mas não usa a fala como ferramenta de comunicação (chega a repetir frases inteiras fora do contexto) e tem comprometimento da compreensão;
  • domínio da linguagem, inteligência normal ou até superior, menor dificuldade de interação social que permite levar a vida próxima do normal.”

Embora o autismo seja considerado um transtorno crônico, conta com esquemas de tratamento que devem ser iniciados logo que seja feito o diagnóstico e devem ser aplicados por uma equipe multidisciplinar com envolvimento de médicos, psicólogos, fonoaudiólogos, pedagogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e educadores físicos. Nesse sentido, é recomendado que a equipe multidisciplinar realize a avaliação a fim de desenvolver um programa de intervenção personalizado considerando as peculiaridades de cada caso, pois nenhuma pessoa com TEAs é igual a outra. Ressalta-se ainda que é imprescindível orientar pais ou cuidadores.

A Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) reitera a importância de estar atento aos sinais característicos de TEAs e também de buscar avaliação de profissionais capacitados para fazer avaliação, acompanhamento e diagnosticar precocemente qualquer tipo de TEAs. Ressalta ainda que, quanto mais rapidamente forem iniciadas as intervenções necessárias, melhor será a responsividade ao tratamento e impactos positivos na vida tanto do paciente quanto da família. Por fim, a DASST reitera seu repudio a quaisquer forma de discriminação e preconceito com pessoas que apresentam TEAs.

Lembre-se: a melhor forma de combater o preconceito, é garantindo os direitos das pessoas com TEAs e oferecendo um mundo de possibilidades que começa desde o diagnóstico, acolhimento e  tratamento diferenciado até a inclusão em uma sociedade que deve respeitar as peculiaridades de cada cidadão. 

Você sabe como higienizar o seu celular?

A pandemia ainda não acabou! 

Nesse momento, o melhor é continuar em casa protegido. Entretanto, em alguns momentos pode ocorrer a necessidade de sair para consulta, ida ao banco ou quaisquer outras coisas que inevitavelmente tenha que ser resolvido de forma presencial. Nesses casos, é fundamental manter os cuidados de prevenção ao coronavírus: usar máscara, lavar as mãos com água e sabão ou  higienizar com álcool 70%, evitar qualquer tipo de aglomeração e manter a distância de 1,5 a 2 metros entre os demais.

Destacamos ainda aqueles cuidados que também fazem diferença: evite tocar em corrimãos, não compartilhe objetos de uso pessoal, evite uso de acessórios como brincos e anéis e não esqueça de higienizar seu celular, pois geralmente tocamos várias vezes em diversos espaços até mesmo sem perceber e isso pode ser uma via de fácil contaminação do vírus. 

Aproveite as dicas de como fazer uma higienização adequada do seu celular e evite esse inimigo invisível.

Não dê chance ao vírus, se proteja de todas as formas possíveis! 

Não esqueça de ficar atento ao calendário de vacinação contra a COVID-19, se fizer parte do grupo prioritário, faça a vacina!

Na festa, sempre cabe mais um. Na UTI, não!

Infelizmente, a pandemia ainda não acabou e estamos vivenciando um momento muito delicado, no qual os casos aumentaram consideravelmente e  os leitos das  Unidades de Terapia Intensiva (UTI) estão lotados e com profissionais sobrecarregados na linha de frente. Todo o Rio Grande do Sul está em bandeira preta, com risco altíssimo de contaminação do vírus. Já estão circulando no país outras variantes do coronavírus, na capital do Estado (Porto Alegre),  já foi confirmada a variante P1 que é mais transmissível e grave.


Diante dessa situação crítica, a conscientização e a colaboração de todos é essencial! Não devemos flexibilizar os cuidados: o uso de máscara, distanciamento de 1,5 a 2 metros entre os demais e lavagem frequentemente das mãos com água e sabão ou higienização das mesmas com álcool em gel 70%. Festas, eventos, viagens ou quaisquer outras atividades que gerem aglomerações devem ser evitadas. Abraçar, beijar ou apertar as mãos  também devem ser evitados, pois elevam as chances de contaminação e de transmissão do vírus.


O ideal é permanecer em casa, seguro e protegendo quem você ama. Se for inevitável sair, pratique as medidas preventivas de forma correta. Sua máscara deve cobrir o nariz e a boca, deve ser trocada a cada 2 horas ou quando estiver úmida e deve ser usada constantemente, principalmente em locais com pouca ventilação e não- arejados. Evite permanecer em lugares fechados! Não esqueça de manter seu cabelo preso e evitar o uso de acessórios como brincos ou pulseiras que possam servir como via fácil de contaminação.


Não compartilhe objetos de uso pessoal e, ao chegar em casa, higienize seu celular, suas mãos, suas compras e, se for possível, tome um banho e troque de roupa e calçados. Não esqueça de lavar sua máscara para deixá-la pronta para o próximo uso, se for necessário. Se a máscara for descartável não deve ser utilizada novamente. São dicas que parecem banais, mas são fundamentais para combater o vírus.


Apesar de estarmos no início da vacinação contra a COVID-19, ainda não temos vacinas para imunizar toda a população. Então, o melhor aliado é a informação e a execução de medidas preventivas. Se você se enquadra no grupo prioritário para receber a vacina, fique atento(a) ao calendário e quando chegar sua vez, vacine-se! 

Vale lembrar que se você estiver com febre, tosse, perda recente do olfato e paladar, náuseas, vômitos, dor de cabeça ou cansaço deve ir ao serviço de saúde para avaliação. Se você estiver com coronavírus, cumpra os 14 dias de isolamento recomendado. Proteja os demais!


Entendemos que muitos estão saturados e assustados com as notícias. No entanto, todos devem seguir fazendo sua parte e colaborando para que consigamos vencer o coronavírus. Um descuido, infelizmente, pode trazer danos graves relacionados à pandemia, inclusive a morte. Lembre-se: na festa ou em outros locais, sempre cabe mais um! Mas na UTI, não!

Empatia, responsabilidade e colaboração são primordiais nessa luta! 

Proteja a si e a todos ao seu redor! 

Março | Mês das Mulheres

O Dia Internacional da Mulher, celebrado em 08 de março, foi oficializado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1975. A data, comemorada desde o início do século XX, tem sua origem na luta de trabalhadoras das fábricas nos Estados Unidos e na Europa por melhores condições de trabalho e por direitos. Atualmente, marca a luta por igualdade de gênero, combate à violência e ao machismo. 

Embora a mulher esteja conquistando mais espaços ao longo dos anos, ainda é necessário lutar para manter os direitos conquistados e, principalmente, a execução de leis que protegem as mulheres. O mês de março (Mês da Mulher) traz muitas reflexões e, principalmente, o debate sobre como obter êxito nessa luta para que todas as mulheres vivam de forma digna em qualquer cenário da sociedade. 

A Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) reitera a importância da data e enfatiza alguns dos direitos das mulheres que devem ser preservados tanto em seu ambiente laboral, no seu ambiente familiar e em quaisquer espaços da sociedade. Ressalta ainda que, considerando a vulnerabilidade que a pandemia trouxe para todos, a mulher ficou mais suscetível a ter seus direitos violados. Por isso, é fundamental discutirmos e empoderarmos as mulheres para que denunciem qualquer tipo de desrespeito, negligência, abuso de autoridade ou descumprimento de leis, independente do lugar no qual isso ocorra e de quem o pratique (chefe, parceiro, familiar, amigo ou qualquer outra pessoa). Uma vez feita a denúncia, as instâncias responsáveis darão prosseguimento ao processo de averiguação e aplicação de medidas cabíveis, conforme a legislação vigente.

Mulher, fique atenta aos seus direitos: 

Executar suas tarefas no ambiente de trabalho de forma digna, em condições apropriadas e sem sofrer assédio, coação, repressão, preconceito ou qualquer discriminação.

Não sofrer qualquer tipo de violência e, caso isso ocorra, é fundamental realizar denúncia (de preferência na Delegacia da Mulher, cujo número é 181 no estado do Rio Grande do Sul e 180 em todo o território nacional) para que os aspectos legais sejam executados a fim de garantir segurança da mulher e preservação de seus direitos. Durante a pandemia, período no qual a mulher ficou mais vulnerável por estar em casa, esse alerta é fundamental. Diante disso também foram criadas outras formas de denunciar violência, principalmente doméstica: 

      • Máscara roxa: agressões podem ser denunciadas em farmácia com selo “FARMÁCIA AMIGA DAS MULHERES”. Quando chegar na farmácia, peça uma máscara roxa para que o atendente perceba que é um pedido de ajuda. Após isso, o profissional comunicará que o produto está em falta e coletará alguns dados para “avisá-la quando chegar”. Após isso, o atendente da farmácia passará seus dados à Polícia Civil, via WhatsApp, para que o órgão tome as medidas necessárias.
      • Campanha Sinal Vermelho para a Violência Doméstica: ocorre em parceria com 10 mil farmácias e drogarias do Brasil. A sinalização do pedido de ajuda é por meio de um “X”  na palma da mão feito com caneta ou com um batom. Com o nome e endereço da vítima em mãos, os atendentes das farmácias e drogarias vão ligar imediatamente para o 190 e reportar a situação.

Ressalta-se que: violência contra a mulher é crime com penalidades previstas em lei. 

→  A mulher tem direito a cuidar de sua saúde e deve realizar seus exames e consultas com profissionais qualificados (clínico, ginecologista, dentista, psicólogos, entre outros) de forma periódica visando garantir bom estado de saúde física e mental. Exames como mamografia, citopatológico, testagem rápida, hemograma e outros exames mais específicos devem ser feitos conforme orientação profissional e peculiaridades de cada mulher. Procure sua unidade de saúde e faça uma avaliação para saber se está tudo bem. Lembramos que o acesso ao Sistema Único de Saúde (SUS) é universal e gratuito (Lei nº 8080, de 19 de setembro de 1990), então você deve ser atendida por profissionais capacitados para analisar, avaliar, orientar e tentar solucionar sua demanda. Caso sua saúde necessite de cuidados específicos e uma atenção diferenciada, também é seu direito o afastamento do trabalho para isso. 

  Se estiver gestante, você deve realizar seu pré-natal. Mesmo na pandemia, esse acompanhamento é extremamente importante para a manutenção da saúde da mamãe e desenvolvimento do bebê. Não se esqueça que também tem direito à licença à gestante, que para as servidoras públicas federais compreende o período de 6 meses.  

  A mulher tem direito a circular livremente entre os espaços e não sofrer nenhum tipo de cantada, toque sem autorização, beijo roubado ou quaisquer outras atitudes que causem constrangimento ou dano a sua integridade física e mental. Além disso, vale lembrar que importunação sexual é crime com penalidades previstas na Lei Nº 13.718, de 24 de setembro de 2018. 

Aqui ressaltamos alguns direitos e salientamos que, se houver qualquer dúvida em relação aos direitos ou aos fluxos de denúncia que abranjam questões mais específicas, as mulheres devem questionar e buscar informações seja na instituição, fórum ou demais órgãos públicos. 

No Mês da Mulher, reforçamos nosso reconhecimento a todas as mulheres, especialmente as servidoras da Unipampa que atuam em diversas áreas profissionais. O trabalho realizado por cada uma é extremamente importante e contribui para o crescimento e a visibilidade da instituição. Salientamos que nossas tarefas devem ser desenvolvidas em ambiente saudável, assegurando os direitos de cada servidora e, sempre que for necessária, apoiando para que não ocorra nenhum tipo de violação dos mesmos.

Se empodere, se instrua e reivindique seus direitos de forma segura! E não esqueça: a informação é uma forma potente de proteção!

20 de fevereiro é Dia Nacional de Combate às Drogas e ao Alcoolismo!

A dependência em drogas lícitas ou ilícitas é considerada doença pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O abuso de substâncias como álcool, maconha, crack, cocaína, cigarro e outras drogas é um problema de saúde pública mundial e afeta diversas esferas: social, política, cultural e econômica.

Alcoolismo

Doença crônica, caracteriza-se por uso compulsivo de álcool, faz com que o usuário se torne tolerante à intoxicação produzida pela droga e apresente sintomas de abstinência quando não faz uso.

Está associada a fatores como ansiedade, insegurança, angústia, facilidade de acesso a bebida alcoólica, condições culturais e, principalmente, propensão genética. 

Maconha

Seu uso traz consequências como asma, bronquite, hipertensão, cânceres, doenças cardíacas e doenças crônico obstrutivas. Em pessoas com algum tipo de transtorno psicótico, como esquizofrenia, pode ocorrer agravamento do quadro. Já o uso regular da droga pode desencadear problemas cognitivos como perda de memória e habilidade de resolução de problemas e comprometimento intelectual.

A maconha contém benzopireno, substância considerada cancerígena. Os sintomas de abstinência são: insônia, perda de apetite, tremor das mãos, ansiedade, suor excessivo, aumento dos reflexos, bocejos e humor deprimido. 

Cocaína

É a substância injetável mais utilizada no país, possui efeito psicoestimulante, pode ser consumida por via intravenosa, aspiração ou fumada (crack). É uma droga que exige uso em grandes quantidades para atingir os efeitos desejados pelo usuário.

Crack

Resulta da fusão de cocaína, bicarbonato de sódio ou amônia e água destilada. O usuário fuma os grãos em cachimbos. É uma droga barata e com efeitos pouco duradouros, o que aumenta o uso. Age de forma devastadora no sistema nervoso central e cardíaco.

Anfetaminas

Estimulantes do sistema nervoso central, essas drogas são sintéticas e são comercializadas sob prescrição médica. Existe no mercado o êxtase, que não é vendido em farmácia.

Causa dependência no usuário, de forma que tem que aumentar o uso de comprimidos para obter efeitos. O uso prolongado e indevido pode provocar lesões no cérebro, aumento do risco de convulsões e overdose, além de alterações psíquicas.

Sedativos e calmantes

Sedativos são medicamentos utilizados para diminuir a atividade cerebral. Os analgésicos causam diminuição da sensação de dor. Existem os hipnóticos/soníferos que afastam a insônia e também há os ansiolíticos que atuam em fortes crises de ansiedade. 

Onde buscar ajuda ou tratamento?

O Ministério da Saúde ressalta que o tratamento para quem é usuário abusivo de álcool e drogas é oferecido de forma gratuita no Sistema Único de Saúde (SUS), nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e nos Centros de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS AD). Nesses locais de atendimento, as equipes são multiprofissionais, nas quais atuam médico psiquiatra, clínico geral, psicólogos, fisioterapeutas, assistente social, entre outros. As alternativas de tratamento incluem: uso de medicamentos, consulta individualizada, inserção em grupos de convivência ou geração de renda, internação hospitalar em caso de crise ou internação em residenciais terapêuticos. 

O Ministério da Saúde salienta que é difícil convencer quem faz uso de álcool e/ou drogas a parar, pois para o usuário existe a sensação de prazer e a dependência da droga, o que causa síndrome de abstinência. O primeiro passo é buscar ajuda e equipes que possam auxiliar no processo de abandono do uso das drogas e/ou do álcool. Também é fundamental planejar e executar ações direcionadas ao desenvolvimento humano que incentivem a educação, a cultura, o lazer, a prática de esportes e a difusão de informações sobre as drogas.

A Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) vinculada à Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (PROGEPE) expressa seu apoio a quem está passando pelo processo de abandono do uso de álcool ou outras drogas. Reforça que compreende que é um processo muitas vezes difícil, mas que vale a pena para preservar a saúde do indivíduo e evitar danos mais graves futuramente. 

Por fim, reitera: para combater as drogas e o álcool, a ajuda de um profissional capacitado é fundamental! Lembre-se: álcool e drogas não são bons para a saúde, nem devem ser utilizados como forma de refúgio! A melhor solução é estar saudável física e mentalmente, longe daquilo que traz danos à saúde.