#NovembroAzul | Mês de Conscientização sobre o Câncer de Próstata

O mês de novembro é dedicado a saúde do homem. A campanha Novembro Azul tem como objetivo alertar e conscientizar sobre as doenças masculinas, enfatizando a prevenção e diagnóstico do câncer de próstata, tema ao qual também daremos destaque.  De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de próstata é o segundo mais comum entre o homens no Brasil. No mundo é responsável por 75% dos casos em homens acima de 65 anos. 

O INCA ressalta que o câncer de próstata apresenta evolução silenciosa. Em alguns casos, é assintomático, mas alguns homens podem apresentar sintomas semelhantes aos do crescimento benigno da próstata como dificuldade de urinar e necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite. Já em sua fase avançada, o câncer de próstata pode apresentar sintomas como dor óssea, sintomas urinários ou, quando mais grave, infecção generalizada ou insuficiência renal.

São considerados fatores de risco para o desenvolvimento de câncer de próstata, de acordo com o INCA:

  • idade (incidência e mortalidade aumentam significativamente após os 50 anos);
  • pai ou irmão com câncer de próstata antes dos 60 anos;
  • excesso de gordura corporal (eleva o risco de câncer de próstata avançado);
  • exposições a aminas aromáticas (comuns nas indústrias química, mecânica e de transformação de alumínio), arsênio (usado como conservante de madeira e como agrotóxico), produtos de petróleo, motor de escape de veículo, hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPA), fuligem e dioxinas. 

A detecção do câncer de próstata pode ser feita por meio da investigação, com exames clínicos, laboratoriais ou radiológicos, de pessoas com sinais e sintomas sugestivos da doença, ou por meio de exames periódicos de rastreamento: toque retal e exame de sangue para avaliar a dosagem do PSA (antígeno prostático específico).

O diagnóstico é feito por meio da combinação dos exames: PSA que avalia a quantidade do antígeno prostático específico e toque retal, no qual o médico realizará a palpação da próstata e poderá perceber caso haja presença de nódulos ou tecidos endurecidos. O exame é rápido e indolor. A biópsia é único procedimento que confirma o câncer. Para complementar o diagnóstico, podem ser solicitados outros exames de imagem como tomografia computadorizada, ressonância magnética e cintilografia óssea (para verificar se os ossos foram atingidos).

Quando a doença só atinge a próstata e não se espalha para outros órgãos, o  tratamento cirúrgico, radioterapia e até observação vigilante podem ser oferecidos. Nos casos em que a doença está localmente avançada, os tratamentos mais utilizados são radioterapia ou cirurgia combinada com tratamento hormonal. A escolha do tratamento é feita após avaliação individualizada e definida após discussão entre paciente e médico sobre os riscos e benefícios.

A Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (PROGEPE) ressalta a importância de que os homens reservem um tempo para cuidar de sua saúde. Reitera que é fundamental que não tenham receio para realizar os exames de rotina e de rastreamento, pois somente com a detecção precoce é possível definir tratamento adequado para diversas doenças, principalmente nos casos de câncer. Com informação e conscientização é possível vencer o câncer de próstata! 

Não se “acanhe”, faça os exames! Na luta contra o câncer de próstata, somente a detecção precoce pode tornar um homem campeão!

NOVEMBRO AZUL | Cuidar da saúde também é coisa de homem

Novembro Azul é um movimento mundial que acontece durante o mês de novembro para reforçar a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de próstata, mas também tem como objetivo alertar sobre a importância dos homens cuidarem da saúde.

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer de próstata é o segundo tipo de câncer mais comum entre os homens brasileiros. A próstata é uma glândula acessória do aparelho reprodutor masculino, que se localiza na parte baixa do abdômen, é um órgão pequeno, tem a forma de maçã e se situa logo abaixo da bexiga e à frente do reto (parte final do intestino grosso).

Mais do que qualquer outro tipo, é considerado um câncer de terceira idade, já que cerca de 75% dos casos no mundo ocorrem a partir dos 65 anos. O aumento observado nas taxas de incidência no Brasil pode ser parcialmente justificado pela evolução dos métodos diagnósticos (exames), pela melhoria na qualidade dos sistemas de informação do país e pelo aumento da expectativa de vida.

Fatores de risco

  • A idade é um fator de risco importante, uma vez que tanto a incidência quanto a mortalidade aumentam significativamente após os 50 anos;
  • Hereditariedade: pai ou irmão com câncer de próstata antes dos 60 anos;
  • Estilo de vida: obesidade, hábitos alimentares, alcoolismo, tabagismo e sedentarismo, aumentam o risco de câncer de próstata avançado.
  • Exposição a aminas aromáticas (comuns nas indústrias química, mecânica e de transformação de alumínio), arsênio (usado como conservante de madeira e como agrotóxico), produtos de petróleo, motor de escape de veículo, hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPA), fuligem e dioxinas.

Sinais e sintomas

Em sua fase inicial, o câncer de próstata tem evolução silenciosa. Muitos pacientes não apresentam nenhum sintoma ou, quando apresentam, são semelhantes aos do crescimento benigno da próstata (dificuldade em urinar, necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite).

Já na fase avançada, pode provocar dor óssea, doe e dificuldade em urinar, presença de sangue na urina ou, quando mais grave, infecção generalizada ou insuficiência renal.

Detecção precoce

É uma estratégia para encontrar o tumor em fase inicial e, assim, possibilitar melhor chance de tratamento. A detecção precoce pode ser feita por meio da investigação, com exames clínicos, laboratoriais ou radiológicos, de pessoas com sinais e sintomas sugestivos da doença, ou com o uso de exames periódicos em pessoas sem sinais ou sintomas (rastreamento), mas pertencentes a grupos com maior chance de ter a doença. No caso do câncer de próstata, esses exames são o toque retal e o exame de sangue para avaliar a dosagem do PSA (antígeno prostático específico).

O diagnóstico precoce desse tipo de câncer possibilita melhores resultados no tratamento e deve ser buscado com a investigação de sinais e sintomas como:

  • Dificuldade de urinar;
  • Diminuição do jato de urina;
  • Necessidade de urinar mais vezes durante o dia e à noite;
  • Sangue na urina.

Na maior parte das vezes, esses sintomas não são causados por câncer, mas é importante que eles sejam investigados por um médico.

Diagnóstico

O câncer de próstata pode ser identificado com a combinação de dois exames:

  1. Dosagem de PSA: exame de sangue que avalia a quantidade do antígeno prostático específico;
  2. Toque retal: como a glândula fica em frente ao reto, o exame permite ao médico palpar a próstata e perceber se há nódulos (caroços) ou tecidos endurecidos (possível estágio inicial da doença). O toque é feito com o dedo protegido por luva lubrificada. É rápido e indolor, apesar de alguns homens relatarem incômodo e terem enorme resistência em realizar o exame.

Nenhum dos dois exames têm 100% de precisão. Por isso, podem ser necessários exames complementares.

A biópsia é o único procedimento capaz de confirmar o câncer. A retirada de amostras de tecido da glândula é feita com o auxílio da ultrassonografia. Outros exames de imagem também podem ser solicitados, como tomografia computadorizada, ressonância magnética e cintilografia óssea.

Tratamento

Para a doença localizada (que só atingiu a próstata e não se espalhou para outros órgãos), cirurgia e radioterapia. Para a doença localmente avançada, radioterapia ou cirurgia em combinação com tratamento hormonal têm sido utilizados. Para a doença metastática (quando o tumor já se espalhou para outras partes do corpo), o tratamento mais indicado é a terapia hormonal.

A escolha do tratamento mais adequado deve ser individualizada e definida após médico e paciente discutirem os riscos e os benefícios de cada um. A indicação da melhor forma de tratamento vai depender de vários aspectos, com estado de saúde atual, estadiamento da doença e expectativa de vida. Em casos de tumores de baixa agressividade, há a opção de vigilância ativa, na qual periodicamente se faz um monitoramento da evolução da doença intervindo se houver progressão da mesma.