
Você sabia que, segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul (SES-RS) publicados no início desta semana, o Estado, em 2025, já registra o maior número de hospitalizações e óbitos por gripe (Influenza) desde a pandemia de H1N1 em 2009? A maioria das mortes está relacionada à Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) causada por vírus de gripe.
O crescimento desses índices e a baixa adesão à vacinação contra a Influenza preocupa os órgãos de saúde e sobrecarregam ainda mais os serviços, que operam acima da capacidade de atendimento há meses.
De acordo com o levantamento da SES-RS, 82% das pessoas hospitalizadas e 78% das que perderam a vida por gripe não estavam vacinadas. Os idosos são os mais impactados, correspondendo a 58% das internações e 77% dos óbitos.
Os índices de cobertura vacinal entre os grupos prioritários estão muito abaixo da meta de 90%, conforme consulta aos dados realizada em 15 de julho:
– Crianças de seis meses a seis anos: 39,5%
– Idosos com 60 anos ou mais: 53,2%
– Gestantes: 29,8%
Esse cenário causa apreensão e reforça ainda mais a conscientização de todos sobre os cuidados com a saúde e a importância da prevenção contra a gripe. Por isso, a Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) enfatiza que no inverno é primordial fortalecer ainda mais a imunidade por meio de alimentação balanceada, hidratação, uso de agasalhos apropriados, exposição solar adequada com uso de barreiras para combate aos raios solares, evitar locais com muita aglomeração e/ou com pessoas doentes, uso de máscara se apresentar algum sintoma, higienização das mãos e, sobretudo, procura de uma unidade de saúde para realização da administração da vacina contra a gripe (Influenza).
Destaca-se que a vacina não causa gripe, pois é composta por vírus inativados, fragmentados e purificados. Também deve ser feita todo o ano, visto que o vírus da Influenza sofre mutações constantes e a imunidade ao longo do tempo diminui, sendo necessário atualizar a dose para garantir a proteção eficaz contra os tipos de vírus mais recentes em circulação. Além disso, a vacina é segura para todos, sendo recomendada principalmente aos grupos mais vulneráveis, incluindo gestantes, idosos, bebês acima de seis meses, crianças e pessoas com comorbidades.
Atualmente, no Rio Grande do Sul, a vacina está disponível para toda a população nas unidades de saúde e protege contra as cepas dos vírus influenza A (H1N1 e H3N2) e B. Portanto, não há empecilho para que você busque o serviço de saúde mais próximo e se proteja!
Se você apresentar sintomas como tosse, coriza, dor no corpo, dor de garganta, dor de cabeça e/ou febre, busque avaliação profissional e siga as recomendações de tratamento. Se apresentar sintomas como falta de ar e febre muito alta, busque atendimento imediato. Quando é realizado o tratamento precoce e você está com a vacinação em dia, menores são as chances de agravamento/complicações e internação.
Faça sua parte: zele por sua saúde! Mantenha os cuidados, vacine-se e proteja a si e aos demais ao seu redor!



