Saúde Mental Materna e Assédio Moral: o que precisamos refletir?

Maio Furta-Cor é uma campanha comunitária que visa sensibilizar a população para a causa da saúde mental materna. Maio é o mês em que se comemora o dia das mães, momento oportuno de discutir causas maternas. Furta-Cor é uma cor cuja tonalidade se altera de acordo com a luz que recebe, não tendo uma cor absoluta. No espectro da maternidade não é diferente, nele cabem todas as cores, vivências e sentimentos.

Sabe-se que as mulheres são mais suscetíveis a riscos específicos para a saúde mental do que os homens. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), essa vulnerabilidade vai além de processos biológicos, pois também tem a ver com relações socioculturais, que envolvem fatores como discriminação de gênero e sobrecarga de trabalho, por exemplo.

Há um forte estigma social em torno de temas ligados à saúde mental e quando ele se estende ao campo materno esse estigma é ainda mais reforçado. Estudos constatam um alarmante crescimento dos casos de depressão, ansiedade e, infelizmente, suicídio entre as mães. 

As mulheres e, principalmente, as mães ainda sofrem no mercado de trabalho, seja para se manter ou para se inserir novamente após o nascimento de seus filhos. Além disso, uma pesquisa recente da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) mostrou que o preconceito contra quem teve filhos no meio acadêmico atinge mais as mulheres, evidenciando a desigualdade dentro da área da pesquisa.

As mulheres que vivenciam a maternidade enfrentam desafios cotidianos no desempenho de várias tarefas, tanto em sua vida profissional quanto pessoal, em razão de que na sociedade ainda parece enraizada culturalmente a concepção de que cabe à mãe a principal responsabilidade na criação e na educação dos filhos. Em muitos casos, considerando a cobrança e a culpabilização vivenciadas, a ideia que parece permear é a de que os filhos vieram ao mundo somente por meio das mães.

O desafio enfrentado, atualmente, é nomeado como dupla ou tripla jornada em que há sobrecarga feminina. O fato de se ajustarem às rotinas extremamente atarefadas, dentro e fora do trabalho, se torna uma variável agravante para a incidência do assédio moral, pelo fato das instituições acreditarem que mulheres que não são mães se dedicam mais no meio organizacional.

Observamos que muitas vezes as mulheres carregam um sentimento de culpa, por supostamente, estarem falhando como mães, ou profissionais. Além disso, diversos questionamentos e preconceitos sobrecarregam as mulheres que são mães e decidem também investir em suas carreiras. A maternidade sempre foi olhada pela lente da discriminação das mães. Muitas mulheres carregam o estigma de serem menos capazes ou que são mais ausentes no trabalho. 

Cada vez mais mulheres são as provedoras do sustento da casa e os homens assumiram papéis dentro do lar. Todavia, mesmo com todas as lutas, não há efetividade plena dos direitos iguais entre os gêneros, principalmente no que envolve a responsabilidade com os filhos. 

Um dos problemas reconhecidos nas mulheres mães dentro das organizações é quando os filhos ficam doentes e por esse fato elas se afastam de suas atividades por um período, sendo que geralmente o pai não compartilha das idas ao médico. Além disso, mulheres mães que estão inseridas no mercado de trabalho têm os mais diversos sentimentos ao deixar seus filhos em creches. Os principais identificados são angústia, seguido por medo, culpa e insegurança. A mulher ainda sente a obrigação de ser mãe por tempo integral. 

É importante não tratar a saúde mental como um tabu, mas falar abertamente sobre o assunto. A jornada da maternidade é particular para cada mulher. As emoções, as reações, os pensamentos e as atitudes da mãe variam de acordo com suas experiências individuais. Além disso, se houver sofrimento intenso e/ou duradouro, é importante procurar o auxílio de um profissional de saúde para que o quadro não se agrave. Contudo, mais do que autoconhecimento, é preciso ter uma rede de apoio, como pessoas da família, de pessoa parceira e de amigos.

Existe um provérbio africano que diz: É preciso uma aldeia inteira para educar uma criança. O que ele nos remonta é para a compreensão de que toda a sociedade precisa se implicar nos cuidados com as nossas crianças. Ninguém aprende e se desenvolve somente a partir dos valores de sua família nuclear, mas sim de toda a comunidade no entorno. Por essa razão, mesmo quem não é mãe ou pai, também possui sua participação na teia social. É responsabilidade de todos(as) desconstruir ideias retrógradas e contribuir para não sobrecarregar as mães na tarefa de cuidado.

A sociedade vive em constantes mudanças, inclusive a do papel da mulher no mercado de trabalho e na maternidade, portanto é dever de todos(as) contribuir para um ambiente de trabalho saudável. É preciso estarmos atentos para identificar e não se calar diante de pequenas violências diárias, que podem evoluir para o assédio moral, do qual as mulheres são as principais vítimas.

  • Você pode conferir as “Atitudes recomendáveis a chefias e colegas de servidoras que passam pela maternidade” no pdf em anexo ou clicando aqui.
Caso você sofra assédio, deve reunir provas/testemunhas do assédio, detalhar todas as situações de assédio sofridas com data, horário e local. Além de procurar orientação psicológica para enfrentamento da situação (psicologia.progepe@unipampa.edu.br). A denúncia deve ser feita ao superior hierárquico e/ou à Ouvidoria. A vítima pode procurar, ainda, o Sindicato profissional, a Delegacia de Polícia Federal ou Delegacia da Mulher (BO) e o Ministério Público.

Saúde e Segurança no Teletrabalho: cuidados que você precisa ter!

Hoje, a Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) da Coordenadoria de Qualidade de Vida e Desenvolvimento de Pessoal (CQVDP) finaliza a campanha “Saúde e Segurança no Teletrabalho: cuidados que você precisa ter!”.

Esta campanha ocorre desde janeiro e teve como objetivo fornecer informação e conhecimento aos servidores da Unipampa através de cards, a fim de que o teletrabalho seja desempenhado com saúde, segurança, bem-estar e qualidade de vida. 

Você encontra anexado a este e-mails cards específicos destinados às chefias dos servidores em regime de teletrabalho. Também é possível acessá-los clicando logo abaixo:

Se você não acompanhou os cards anteriores, não perca tempo e acesse o site da Coordenadoria de Qualidade de Vida e Desenvolvimento de Pessoal (CQVDP) clicando aqui. Não fique de fora das dicas!

Fique atento às orientações, compartilhe todas as dicas com seus colegas de trabalho e o mais importante: coloque-as em prática para ter saúde e segurança no teletrabalho.

O Estado de Emergência Mundial da COVID-19 chegou ao fim, mas a prevenção deve continuar o ano inteiro.

📣 No início de maio, a Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou o fim da Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) referente à COVID-19. Todavia, isso não significa que o coronavírus deixou de ser uma ameaça à saúde. Deste modo, seguem sendo extremamente importantes cuidados como higienização das mãos, não compartilhamento de objetos, uso de máscara em caso de sintomas gripais e preferência por locais ventilados.
 
📌 Além disso, é primordial buscar avaliação se apresentar sintomas como febre, tosse, alteração de olfato e paladar, cansaço, dor de cabeça, dor no corpo ou quaisquer outros que possam indicar alterações, sobretudo respiratórias. Pode ser uma gripe simples, mas também pode ser COVID-19. Nesse caso, diagnóstico precoce e tratamento adequado evitam agravamento do quadro.
 
Aqui vale destacar a medida preventiva que favoreceu o fim da emergência sanitária relacionada a COVID-19: a vacinação! Vacinar-se é uma ato de proteção a si e ao próximo! Se você possui doses em atraso, procure a unidade de saúde mais próxima e regularize seu esquema vacinal! 💉🩹
 
✳ Lembramos que a vacina bivalente está disponível na rede pública de saúde para toda a população adulta maior de 18 anos e os grupos prioritários a partir dos 12 anos. Quem já completou duas doses de vacinas monovalentes – Coronavac, Pfizer, Janssen ou Astrazeneca -, respeitando o intervalo de quatro meses da última aplicação, pode tomar a dose de reforço bivalente. Quem ainda não completou o ciclo vacinal e está com alguma dose de reforço em atraso, também deve procurar as unidades de saúde.
 
✅ Desde o início da pandemia, a Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) reforça as medidas de prevenção, a importância da vacina e a continuidade dos cuidados para zelar por sua saúde e pela saúde do próximo. Sabemos que o coronavírus permanecerá em nossa sociedade, mas reiteramos que a ação de cada um reflete no coletivo. O fim da emergência sanitária não significa descuido, pois o vírus segue circulando no mundo, por isso a pandemia ainda não acabou! Sigamos atentos e zelosos para manter o coronavírus cada vez mais distante! 😉

Todos juntos contra a dengue!

📌 A dengue segue preocupando em nosso país. No Rio Grande do Sul, acompanhamos óbitos e elevação dos casos. Exatamente pelos dados não apontarem melhoria no cenário, todos devem manter os cuidados para eliminar criadouros e focos do mosquito Aedes Aegypti. 🚫🦟
 
✳ Mesmo com frio e chuva, o mosquito segue ativo e deve ser combatido diariamente por meio de ações como: retirada de água acumulada de vasos de plantas e pneus, manter garrafas com gargalo para baixo, tampar caixa d’águas e cobrir piscinas, manter lixeiras bem tampadas e trocar água dos pets com frequência.
 
⚠️ Fique atento aos sintomas da dengue e busque avaliação profissional se apresentar algum deles: febre alta – 39°C a 40°C – durante 2 a 7 dias, dor atrás dos olhos, dor de cabeça, dor no corpo, dor nas articulações, mal-estar geral, náusea, vômito, diarreia, manchas vermelhas na pele com ou sem coceira. Uma vez confirmado o diagnóstico de dengue, cumpra o tratamento recomendado – repouso, repelentes, mosquiteiros e medicamentos, se for necessário.
 
✅ No ambiente de trabalho, elimine quaisquer objetos que possam acumular água. Se perceber muitos mosquitos circulando, além de utilizar repelente, avise as autoridades competentes para que a Vigilância Sanitária possa fiscalizar, avaliar e orientar a unidade quanto aos cuidados e eliminação dos criadouros.
 
Um mosquito parece inofensivo, mas pode levar ao óbito quando um quadro de dengue se agrava. Essa luta é de todos nós. Ajude a combater. 🚫🦟

Saúde e Segurança no Teletrabalho: cuidados que você precisa ter!

Hoje, a Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) da Coordenadoria de Qualidade de Vida e Desenvolvimento de Pessoal (CQVDP) dá sequência à sua campanha “Saúde e Segurança no Teletrabalho: cuidados que você precisa ter!”.

Estão anexados a este e-mail os cards 19 e 20 que mostram a importância de se ter hábitos saudáveis de vida, como fazer atividades ao ar livre e dormir bem. Você também pode acessar as imagens com as orientações clicando abaixo:

Lembramos que a campanha entra em seu último mês e tem como objetivo fornecer informação e conhecimento aos servidores da Unipampa, a fim de que o teletrabalho seja desempenhado com saúde, segurança, bem-estar e qualidade de vida.

Se você não acompanhou os cards anteriores, não perca tempo e acesse o site da Coordenadoria de Qualidade de Vida e Desenvolvimento de Pessoal (CQVDP) clicando aqui. Não fique de fora das dicas!

Fique atento às orientações, compartilhe as dicas com seus colegas de trabalho e o mais importante: coloque-as em prática para ter saúde e segurança no teletrabalho.