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26 de abril é Dia Nacional de Combate e Prevenção à Hipertensão Arterial
A hipertensão é decorrente da força intensa de contração do coração e das paredes arteriais para impulsão do sangue para o corpo. É medida por meio de esfigmomanômetro ou tensiômetro. Conforme o Ministério da Saúde, para algumas pessoas ter uma pressão abaixo de 120/80 mmHg, como, por exemplo, 100/60 mmHg, é normal. Já valores iguais ou superiores a 140 (máxima) e/ou 90 (mínima) são considerados como hipertensão.
Tem 90% de influência genética, mas também pode estar associada a outros fatores como fumo, obesidade, estresse, consumo excessivo de sal, colesterol elevado, consumo de bebidas alcoólicas e falta de atividade física. Sua incidência é maior em pessoas de raça negra, diabéticos e aumenta com a idade.
Quais são os sintomas?
Os sintomas ocorrem quando acontece uma elevação muito significativa da pressão arterial e podem variar: dor de cabeça, tontura, zumbido no ouvido, visão embaçada, sangramento nasal e dores no peito.
Como é feito o diagnóstico?
A única forma de identificar e diagnosticar é por meio de aferições constantes. Acima dos 20 anos é recomendável que se verifique a pressão no mínimo uma vez ao ano. Havendo caso na família, deve se medir no mínimo duas vezes ao ano. Lembrando que na presença de qualquer sintoma, o ideal é buscar avaliação de um profissional nos serviços de saúde para que se possa realizar um diagnóstico precoce.
Hipertensão tem cura? Como é o tratamento?
A doença não tem cura. Entretanto, conforme avaliação de um profissional qualificado, pode ser utilizados medicamentos específicos, de acordo com cada caso. Alimentação saudável e prática de atividade física também são medidas não farmacológicas importantes nesse tratamento.
É possível se prevenir?
A prevenção se dá por meio da adoção de medidas simples: manter o peso adequado, diminuir o consumo de sal utilizando outros temperos para ressaltar o sabor dos alimentos, praticar atividade física regularmente, evitar alimentos ricos em gorduras, manter controle do colesterol, abandonar o fumo, moderar ou evitar o consumo de álcool e manter o controle do diabetes, caso apresente essa patologia.
Não esqueça!
A pressão alta é um dos principais fatores de risco para a ocorrência de acidente vascular cerebral, infarto, aneurisma arterial e insuficiência renal e cardíaca. Mantenha hábitos saudáveis, faça a aferição da pressão arterial e qualquer alteração, busque um serviço de saúde de referência.
Segundo o Ministério da Saúde, alterações hipertensivas na gravidez se associam a complicações graves fetais e maternas e risco maior de mortalidade materna e perinatal. Durante as consultas de acompanhamento (pré-natal) um profissional deverá realizar a aferição da pressão arterial a fim de verificar qualquer alteração.
O tratamento da hipertensão na gravidez varia de acordo com sua gravidade: pressão alta leve tem o tratamento focado em medidas não farmacológicas (mudanças de hábitos), já nas formas moderada e grave os médicos optam por tratamento medicamentoso usual, de acordo com cada condição clínica específica.
Lembrando que quando não tratada de forma adequada, a hipertensão na gravidez pode trazer consequências para a gestante e seu bebê. Por isso, ressalta-se a importância da realização do Pré-Natal na unidade de saúde e nos centros especializados ou hospitais de referência, quando ocorre a identificação de algum fator para alto-risco gestacional.
Lembre-se: Cuidado e prevenção são as melhores formas de combater a hipertensão!
CORONAVÍRUS | Saiba como se prevenir
O coronavírus assemelha-se a uma coroa (corona) do sol e é causador de infecções respiratórias. É um vírus com letalidade menor e apresenta sintomas semelhantes à gripe, mas pode evoluir para uma grave infecção como pneumonia e causar óbitos. Os tipos de coronavírus mais conhecidos são: Alpha coronavírus 229E e NL63, Beta coronavírus OC43 e HKU1, SARS-CoV (causador da Síndrome Respiratória Aguda Grave ou SARS), MERS-CoV (causador da Síndrome Respiratória do Oriente Médio ou MERS) e SARS-CoV-2: novo tipo de vírus do agente coronavírus (COVID-19), que surgiu na China em 31 de dezembro de 2019. Alguns causam doenças graves com importante impacto na saúde pública, como a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS) que foi identificada em 2012 e a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), identificada em 2002.
Febre, tosse, dificuldade para respirar e dor de garganta são os sintomas mais comuns. O período de incubação do vírus é de 5 a 12 dias. A transmissão se dá em média 7 dias após aparecimento dos sintomas. Mas já há estudos que sugerem que possa ocorrer a transmissão sem que a pessoa infectada apresente nenhum dos sintomas. Em São Paulo, uma adolescente assintomática teve a confirmação do diagnóstico de coronavírus por meio do exame laboratorial.
O diagnóstico é feito com base em análise clínica e laboratorial (por meio de técnicas RT-PCR em tempo real e sequenciamento parcial ou total do genoma viral). Não existe um tratamento específico para o coronavírus, são realizadas medidas de suporte que aliviam alguns sintomas como uso de analgésico e antitérmico para dor e febre, além de repouso e ingestão de bastante água. Os casos graves são encaminhados para o Hospital de Referência para isolamento e tratamento. Já os casos mais brandos são acompanhados pela Atenção Primária em Saúde (APS) e são instituídas as medidas de precaução no domicílio.
A prevenção é feita através da higienização das mãos com água e sabão ou álcool a 70%, evitar locais com aglomeração de pessoas ou ambientes fechados, não fazer troca de utensílios como copos ou talheres, cobrir a boca com lenço de papel quando espirrar ou tossir e descartá-lo no lixo, utilizar lenços descartáveis para higienizar o nariz, evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas, evitar contato com pessoas doentes ou pessoas que possam ser possíveis casos suspeitos.
Até a data de hoje, 13 de março, no Brasil há setenta e sete casos confirmados de coronavírus, segundo o Ministério da Saúde. Os estados que tiveram confirmação de casos são: Rio Grande do Sul (4), Paraná (6), São Paulo (42),Rio de Janeiro (16), Espírito Santo (1), Bahia (2), Minas Gerais (1), Pernambuco (2),Alagoas (1) e no Distrito Federal (2). Somente os estados de Roraima, Amapá e Tocantins não apresentam casos suspeitos para o coronavírus.
Como saber se posso ser suspeito de coronavírus?
Para tornar-se um caso suspeito, é preciso se encaixar dentro de algum dos critérios:
Situação 1: Febre E pelo menos um sinal ou sintoma respiratório (tosse, dificuldade para respirar, batimento das asas nasais entre outros) E histórico de viagem para área com transmissão local, de acordo com a OMS, nos últimos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sinais ou sintomas; OU
Situação 2: Febre E pelo menos um sinal ou sintoma respiratório (tosse, dificuldade para respirar, batimento das asas nasais entre outros) E histórico de contato próximo de caso suspeito para o coronavírus (COVID-19), nos últimos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sinais ou sintomas.“
Quais são os casos prováveis?
É a situação 3: Contato próximo domiciliar de caso confirmado laboratorial, que apresentar febre E/OU qualquer sintoma respiratório, dentro de 14 dias após o último contato com o paciente.
Vale ressaltar que, desde o dia 09 de março de 2020, todas as pessoas que entrarem no Brasil vindos da América do Norte, Ásia e Europa e apresentarem sintomas como coriza, febre, tosse e falta de ar poderão ser considerados suspeitos de COVID-19. |
Qual é o critério de confirmação do coronavírus?
CRITÉRIO LABORATORIAL: Resultado positivo em RT-PCR. No estado do Rio Grande do Sul, o Laboratório Central do Estado (LACEN/ RS) está realizando a análise de exames específicos para o coronavírus desde o dia 06 de março, segundo a Secretaria Estadual do Rio Grande do Sul. |
CRITÉRIO CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO: Contato próximo domiciliar de caso confirmado laboratorial, que apresentar febre E/OU qualquer sintoma respiratório, dentro de 14 dias após o último contato com o paciente e para o qual não foi possível a investigação laboratorial específica. |
Tem que registrar os casos e avisar algum órgão de saúde?
Sim. Os casos devem ser notificados nos serviços públicos ou privados dentro das primeiras 24 horas a partir de suspeita clínica, por meio do preenchimento de um formulário eletrônico, disponível em http://bit.ly/2019-ncov, conforme orientação do Ministério da Saúde. É um evento de saúde pública de notificação imediata.
A Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul disponibilizou o número de telefone 150 do Disque Vigilância e o e-mail disquevigilancia@saude.rs.gov.br para que profissionais de saúde e a população possam esclarecer dúvidas e ser orientados sobre a notificação dos casos.
O Ministério da Saúde também disponibilizou o número de telefone 136 para entrar em contato, caso apresente algum sintoma. E as informações atualizadas a respeito do coronavírus e mapa das unidade de saúde disponíveis para atender a população podem acessadas por meio do aplicativo disponível para iOS (https://apps.apple.com/br/app/coronav%C3%ADrus-sus/id140800838) e Android (https://play.google.com/store/apps/details?id=br.gov.datasus.guardioes&hl=pt_BR). Também é possível acompanhar o número de casos notificados por meio da plataforma IVIS (http://plataforma.saude.gov.br/novocoronavirus/).
No ambiente de trabalho, como podemos prevenir o coronavírus?
O ideal é manter o local sempre higienizado e arejado. Se possível limpar com álcool as mesas, computadores, canetas e outros acessórios que possam servir como via de contágio e evitar compartilhá-los. Se possível, disponibilizar sabão, água e álcool gel, lenço ou toalha descartável, lixeira para descarte de lenços.
Dia 11 de março de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) determinou o surto do novo coronavírus COVID-19 como pandemia, ou seja, a disseminação da doença ocorre em nível mundial. Esse é o primeiro tipo de coronavírus a receber essa classificação. |
FIQUE ATENTO! PREVINA-SE!
A Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho reforça as orientações fornecidas pelo Ministério da Saúde → Se você apresentar os sintomas característicos do Coronavírus, procure a unidade de saúde mais próxima para receber todos os cuidados e orientações necessárias.
Para informações atualizadas não deixe de acompanhar os boletins epidemiológicos do Ministério da Saúde. A última atualização foi realizada em 13 de março.
* Nota: este material foi elaborado com base em informações e orientações da Organização Mundial da Saúde, Ministério da Saúde e Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul até a data de 13 de março de 2020 (último acesso às 9h05).
CARNAVAL 2020 | Cuidar de si e respeitar o outro não é coisa banal, é regra fundamental!
O carnaval está chegando! Para você aproveitar a folia de forma tranquila e segura, não esqueça que prevenção também é essencial.
Amores vêm, amores vão! Só não esqueça de respeitar um “não”! Nada de beijo roubado, toque sem autorização, relação forçada! Não faça pressão! Além de não ser legal, é crime de importunação sexual!
Se liga: se ambas as partes consentirem e a folia acabar na cama, o uso de preservativo é essencial. Previne Infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e evita gravidez indesejada.
Cuidar de si e respeitar o outro não é coisa banal! É regra fundamental!
O que são ISTs?
As ISTs são infecções sexualmente transmissíveis, causadas por vírus, bactérias ou outros microrganismos. São transmitidas através de contato sexual (oral, vaginal e anal) quando a pessoa está infectada e não faz uso de um preservativo masculino ou feminino, também por contato vertical (mãe para o bebê durante a gestação, parto ou amamentação) ou por contato de mucosas ou pele não íntegra com secreções corporais contaminadas. Quando não tratada, uma IST pode causar muitas complicações como infertilidade, câncer e óbito.
As mais comuns são: herpes genital, HPV, sífilis, infecção por HTLV, AIDS/ HIV e hepatites virais B e C. Os sintomas são: feridas, corrimentos e verrugas anogenitais, dor pélvica, ardência ao urinar e ínguas. Podem aparecer em órgãos genitais, palma das mãos, olhos e língua. Ao observar qualquer um desses sintomas, deve-se procurar um serviço de saúde mais próximo e avisar o parceiro sexual, quando necessário.
A assistência, o diagnóstico e o tratamento são oferecidos de forma gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O diagnóstico é feito por meio de exames físicos, laboratoriais e testes rápidos. O tratamento interrompe a cadeia de transmissão da IST e melhora a qualidade de vida da pessoa infectada.
A prevenção abrange o uso do preservativo, ações educativas, diagnósticos e tratamento da IST, testagem para HIV, sífilis e hepatites virais B e C, profilaxia pós exposição ao HIV, imunização para HPV e Hepatite B, prevenção de transmissão vertical do HIV, sífilis e hepatite B, além de tratamento antirretroviral para todos os portadores do vírus do HIV e medidas de redução de danos.
Casos no Brasil em 2019 | Total | Homens | Mulheres |
HIV | 15.923 | 11.123 | 4.796 |
Sífilis | 67.301 | 40.237 | 27.005 |
Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN)/Ministério da Saúde.
Casos no RS em 2019 | Total | Homens | Mulheres |
HIV | 1.375 | 821 | 554 |
Sífilis | 6.917 | 3.525 | 3.385 |
Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN)/Ministério da Saúde.
Lembre-se de curtir os dias de folia, com alegria, mas com responsabilidade! Use preservativo durante as relações e respeite a vontade das pessoas a sua volta. NUNCA ESQUEÇA: NÃO É NÃO!
Desde setembro de 2018, está em vigor a Lei da Importunação Sexual, que caracteriza como crime a execução de ato libidinoso na presença de alguém ou sem consentimento, como toques inapropriados ou beijos roubados, por exemplo. A lei tem como base uma relação de hierarquia e subordinação entre a vítima e o agressor. A pena para quem comete crime de importunação sexual varia de um a cinco anos de prisão.
A Equipe da Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas da Unipampa deseja a todos um carnaval cheio de alegria, prevenção, conscientização e muita diversão!