Saiba + sobre a varíola dos macacos

➡ A varíola é uma doença viral causada pelo vírus monkeypox. Sua transmissão ocorre principalmente por meio do contato direto, de pessoa a pessoa, chamado de pele a pele. O contágio por contato próximo pode ocorrer, sobretudo, por relação sexual, beijo, abraço e contato com a pele lesionada, ou com fluidos corporais, como pus, sangue e saliva da pessoa doente.
 
✳ O contato com objetos contaminados, tais como toalhas, roupas de cama, talheres, pratos e outros utensílios que foram manuseados pela pessoa infectada, também oferecem risco de transmissão. Dessa maneira, trabalhadores da saúde, familiares e parceiros íntimos ficam mais expostos ao risco de infecção.
 
O teste para diagnóstico laboratorial da varíola dos macacos deve ser realizado em todos os pacientes com suspeita da doença. O tratamento será recomendado pelo profissional após avaliação do caso. 🩺
 
✅ A Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) enfatiza e recomenda a prática de medidas de prevenção como uso de máscara, distanciamento, manter superfícies limpa, lavar as mãos ou higienizá-las como álcool 70%, manter-se isolado (principalmente em caso da apresentação dos sintomas destacados na imagem).
 
⚠️ Fique atento a como o vírus se espalha e previna-se para evitar a disseminação dele.
 
Prevenção é a melhor opção. Faça sua parte! 😉

Agosto Dourado | O ambiente laboral precisa contribuir nas questões relativas à amamentação e à maternidade

🔖 O aleitamento materno é uma etapa essencial para o desenvolvimento do bebê. Além de contribuir para sua formação cognitiva, crescimento e imunidade, ele também é capaz de proporcionar diversos benefícios para a mãe no pós-parto. No entanto, mesmo com tantas vantagens, nem sempre a amamentação é uma ação simples e natural como costuma ser divulgada. As mulheres e as famílias passam por diferentes experiências com o aleitamento materno e alguns fatores podem contribuir para uma vivência negativa e até mesmo para o desmame precoce. 🤱🤱🤱
 
O retorno ao trabalho também possui uma forte influência na continuidade da amamentação, o que traz à tona uma reflexão extremamente importante dentro da instituição: como os gestores podem estimular e apoiar o aleitamento materno?
 
Infelizmente, ainda é um desafio para as mães que trabalham, sustentarem a prática da amamentação, sobretudo se os seus gestores, chefias imediatas ou de maior hierarquia não forem favoráveis e criarem mais entraves nesse período de readaptação ao trabalho e manutenção da saúde e nutrição da criança por meio do aleitamento materno.
 
Os padrões e as determinantes da amamentação variam em diferentes contextos. A amamentação é geralmente considerada como uma decisão individual e seu sucesso tem a mulher como única responsável, ignorando o papel da sociedade para apoio e proteção.
 
✳️ O ambiente de trabalho tem correlação significativa com a relação familiar. Com apoio dos gestores, as trabalhadoras tendem a manter a amamentação por mais tempo, o que traz uma série de benefícios à criança, conforme é destacado pela Organização Mundial da Saúde e Ministério da Saúde, que recomendam o aleitamento materno mesmo quando ocorre a introdução de outros alimentos na dieta da criança. Deste modo, o aleitamento materno deve ser exclusivo até os seis meses e permanecer até os dois anos ou mais.
 
📍 Além das vantagens para a mãe, o filho, a família, a sociedade e as instituições também se beneficiam com o apoio ao aleitamento materno, através do menor absenteísmo da trabalhadora, ela passa a ter maior adesão ao emprego e a instituição conquista uma imagem mais positiva perante os funcionários e a sociedade. Inclusive, alguns gestores reconhecem que as mulheres tornam a possuir melhor desempenho quando conseguem conciliar a amamentação e o trabalho.
 

E como os gestores podem incentivar a amamentação? 🤔🤱

📌 Além de incentivar o aleitamento materno por meio de ampla divulgação de materiais, algumas instituições investem em salas de amamentação e até em creches para que as mães possam estar mais próximas aos filhos, mantendo o vínculo e a amamentação. Naquelas onde não há esses recursos ou não existe possibilidade de implantá-los, é possível oferecer outros suportes à mulher: sensibilização da equipe, flexibilização ou readaptação dos horários e incentivo à ordenha para que a mulher possa trabalhar com mais conforto, porque ajuda a evitar a mastite e dor/sensibilidade das mamas, além de poder ser ofertado à criança posteriormente, se for armazenado corretamente. Outra opção que deve ser incentivada pelo gestor é o aleitamento materno quando a mulher consegue ir em casa no intervalo de almoço.
 
As opções parecem simples, mas nem sempre são sequer cogitadas. A mulher que amamenta precisa de apoio em todos os espaços. Esse apoio pode vir de um colega que é pai, filho, avô e sobretudo uma pessoa sensibilizada e coerente sobre a importância do aleitamento materno a curto, longo e médio prazo para a criança, mulher, instituição e sociedade.
 
Se você é gestor, faça sua parte! Incentive a amamentação! 😉
 
📣 Precisamos falar sobre: discriminação por gravidez no trabalho
 
⚠️ A mulher vítima desse tipo de situação sofre com comentários pejorativos e preconceituosos por parte de seus chefes ou colegas de trabalho.
 
Saiba mais sobre esse tipo de discriminação e onde denunciar acessando o pdf

Esclerose Múltipla: uma doença complexa, mas altamente tratável

Em 30 de agosto, celebramos o Dia Nacional de Conscientização sobre a Esclerose Múltipla. A data comemorativa foi instituída pela Lei nº 11.303/2.006 e visa dar maior visibilidade à doença, informar a população e alertar para a importância do diagnóstico precoce e do tratamento adequado. Além da data especial, o mês ganha visibilidade pela campanha Agosto Laranja

A Esclerose múltipla afeta jovens adultos no mundo, sendo que a média de idade em que as pessoas são diagnosticadas é entre os 20 a 40 anos. A enfermidade acomete mais mulheres, em uma proporção de 2 mulheres para cada homem diagnosticado. No Brasil, estima-se que cerca de 35 mil pessoas convivam com a Esclerose Múltipla. 

Mas o que é a esclerose múltipla? 

A esclerose múltipla (EM) é uma doença neurológica desmielinizante autoimune crônica. Por motivos genéticos ou ambientais o sistema imunológico começa a agredir a bainha de mielina – camada de gordura que envolve as fibras nervosas na substância branca do cérebro e na medula espinhal – e compromete a função do sistema nervoso – cérebro e medula – ao atingir diversas funções ligadas ao trânsito de informações dos neurônios para o resto do corpo. Quando esse caminho é prejudicado pelas lesões provocadas pela enfermidade, essas informações se espalham gerando diversos sintomas.

Os ataques, denominados surtos, são crises inflamatórias que danificam a bainha de mielina causando cicatrizes, também chamadas de placas ou lesões. Desde o início da doença, degeneração das próprias fibras nervosas ou axônios. Os surtos ocorrem aleatoriamente, variando em número e frequência, de pessoa para pessoa.

O principal fator de risco é a genética, embora existam alguns outros fatores externos que podem colaborar para o desenvolvimento da doença:

  • Infecções virais – herpesvírus ou retrovírus
  • Exposição ao sol insuficiente, o que leva a ter níveis baixos de vitamina D por tempo prolongado
  • Exposição a solventes orgânicos
  • Tabagismo
  • Obesidade

No que se refere a sintomas, os mais comuns são: 

  • fadiga
  • distúrbios visuais
  • rigidez
  • fraqueza muscular
  • desequilíbrio
  • alterações sensoriais
  • dor
  • disfunção da bexiga ou do intestino
  • disfunção sexual
  • dificuldade para articular a fala ou para engolir
  • alterações emocionais e cognitivas.

O diagnóstico da esclerose múltipla é basicamente clínico, complementado por exames de imagem – a ressonância magnética – e exames laboratoriais. 

Apesar de ainda não existir cura para a esclerose múltipla, há tratamentos medicamentosos que buscam reduzir a atividade inflamatória e a ocorrência dos surtos ao longo dos anos, contribuindo para a diminuição do acúmulo de incapacidades durante a vida do paciente. Além do foco na doença, tratar os sintomas é muito importante para melhorar a  qualidade de vida dos pacientes. Os medicamentos utilizados, bem como todo o tratamento, devem ser indicados e acompanhados pelo médico neurologista de forma individualizada.

Além do tratamento, vale considerar as  seguintes recomendações:

  1. Embora não altere a evolução da doença, é importante a manutenção da prática de exercícios físicos, pois eles ajudam a fortalecer os ossos, melhora o humor, a controlam o peso e atuam contra sintomas como a fadiga.
  2. Quando os movimentos estão comprometidos, a fisioterapia poderá ajudar a reformular o ato motor, dando ênfase à contração dos músculos ainda preservados.
  3. O tratamento fisioterápico associado a determinados remédios pode ajudar a reeducar o controle dos esfíncteres – músculos que controlam a eliminação de fezes e urina.
  4. Nas crises agudas da doença, é aconselhável que o paciente permaneça em repouso. 

Destaca-se que a esclerose múltipla não é considerada uma doença de idosos, não é contagiosa e nem sexualmente transmissível. Por sua gravidade, pode ser considerada incapacitante. Por isso, além de reforçar a importância da data e também de atenção aos sintomas, a Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) enfatiza que quanto mais precoce o diagnóstico e início do tratamento, maiores são as possibilidades de alívio dos sintomas e de melhoria na qualidade de vida do paciente. 

Proteja-se da Varíola dos Macacos: fique atento às recomendações

➡ A varíola dos macacos, também conhecida como monkeypox, é uma doença viral cuja transmissão entre humanos ocorre principalmente por meio de contato pessoal com as lesões de pele ou com secreções respiratórias de pessoas infectadas, bem como com objetos recentemente contaminados. O vírus também pode infectar as pessoas por meio de líquidos corporais – pus, sangue e saliva.
Os sinais e sintomas, em geral, incluem:
  • Erupção cutânea ou lesões de pele;
  • Adenomegalia/Linfonodos inchados (ínguas);
  • Febre;
  • Dores no corpo;
  • Dor de cabeça;
  • Calafrio;
  • Fraqueza.
📌 Pessoas com baixa imunidade, consideradas imunossuprimidas, apresentam enfraquecimento do sistema imunológico, por isso, são mais vulneráveis a infecções. Pertencem a esse grupo:
  • Pessoas com HIV/AIDS;
  • Portadores de imunodeficiência primária grave e doenças autoimunes;
  • Pessoas em tratamento de quimioterapia para câncer;
  • Transplantados;
  • Pacientes em hemodiálise;
  • Pessoas que fazem uso contínuo de imunossupressores.
✳ Além desses, compõem o grupo de risco: gestantes, puérperas e lactantes e também as crianças menores de 8 anos.
🔖 A transmissão do vírus da varíola dos macacos pode colocar em risco esses grupos considerados mais vulneráveis. Por isso, a recomendação é evitar contato próximo com pessoas que apresentem sinais ou sintomas suspeitos, como febre e lesões de pele/mucosa.
O teste para diagnóstico laboratorial da varíola dos macacos, deve ser realizado em todos os pacientes com suspeita da doença. A amostra a ser analisada será coletada, preferencialmente, das secreções das lesões causadas pela doença. Se as lesões já estiverem secas, o material encaminhado são as crostas das lesões. Também é possível realizar coleta por meio de swab de orofaringe (boca e garganta) e swab anal ou genital, nos casos em que o paciente não apresenta lesões na pele ou mucosas.
🩺 O tratamento será indicado pelo médico, levando em consideração as peculiaridades e gravidade do caso.
Ao sentir algum sintoma suspeito que possa ser compatível com a varíola dos macacos, procure uma Unidade Básica de Saúde (UBS) ou Unidade de Pronto Atendimento para avaliação. Informe se você teve contato próximo com alguém com suspeita ou confirmação da doença.
✅ A Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) reitera a importância de estar atento aos sintomas e também buscar avaliação profissional, se for necessário. Todavia enfatiza que também é fundamental praticar as medidas de prevenção para combater a varíola dos macacos. 😉
⚠️ Fique atento às medidas destacadas na imagem e zele por sua saúde e pela saúde de todos ao seu redor.

Aprendendo sobre transtornos mentais | Transtornos de Ansiedade

A Pró-reitoria de Gestão de Pessoas (PROGEPE), por meio da Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) e da Divisão de Perícias (DP), dá continuidade à campanha “Aprendendo sobre transtornos mentais”.

O objetivo dessa campanha é sensibilizar os colegas, sobretudo aqueles que ocupam cargo de chefia, por meio do compartilhamento de informações que permitam conhecer a patologia, compreender os obstáculos enfrentados pelo servidor e, de forma empática, buscar alternativas para que a rotina de trabalho seja mais produtiva e saudável a todos que compõem a equipe.

A temática de saúde mental escolhida para o terceiro mês da campanha é “Transtornos de Ansiedade”. O material de julho foi organizado nos seguintes tópicos:

  • Causas
  • Sintomas
  • Tipos de Transtorno de Ansiedade
  • Diagnóstico
  • Tratamento
  • O Transtorno de Ansiedade no Trabalho

Acesse a cartilha clicando aqui

Os transtornos de ansiedade são doenças que devem ser levadas a sério, inclusive qualquer um de nós pode desencadeá-las em algum momento da vida ou conviver com alguém que tenha esses transtornos. Por isso, não duvide, não minimize e não questione!

Desmistificar tabus e acolher de forma adequada impactam na saúde do servidor e podem surtir efeitos positivos em relação ao clima de trabalho e ao suporte às atividades desempenhadas. Informe-se e contribua na promoção de um ambiente de trabalho inclusivo, diverso e humano. 

Aprenda sobre transtornos mentais e diga não à psicofobia!