Enfrentamento ao racismo institucional: um dever coletivo

➡ Neste mês de julho, a Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) e a Divisão de Perícias (DP) lançam a campanha “Enfrentamento ao Racismo Institucional: Um dever coletivo”, com o objetivo de sensibilizar a comunidade acadêmica da Universidade Federal do Pampa (Unipampa) em relação à importância do combate ao racismo e da denúncia de situações discriminatórias.

A campanha será divulgada em duas partes. Nesta primeira, será abordado sobre o racismo institucional, trazendo conceitos, exemplos e dados importantes sobre essa forma de violência. Em um segundo momento, abordaremos a respeito da intersecção entre raça, gênero e classe, o racismo no mercado de trabalho e o papel das ações afirmativas nas organizações.

📌 O termo racismo institucional refere-se às prioridades e escolhas de gestão que privilegiam ou negligenciam determinados aspectos, infligindo condições desfavoráveis de vida à população negra e indígena e/ou corroborando o imaginário social acerca de inferioridade dessa população, fato que, na contramão, atua como principal alavanca social para os(as) brancos(as).

🔖 A prática de racismo institucional pode ser considerada a principal responsável pelas violações de direitos dos grupos raciais subalternizados. Efetivada em estruturas públicas e privadas do país, essa prática é marcada pelo tratamento diferenciado, desigual. Indica a falha do Estado em prover assistência igualitária aos diferentes grupos sociais. A população negra enfrenta diariamente a insegurança de uma maior exposição à violência e à injustiça social, com imposição da hegemonia branca, tendo de conviver com a intolerância e desrespeito (inclusive em relação às religiões de matriz africana) e com o não reconhecimento de sua contribuição significativa para a construção da ciência e do progresso do país, ou seja, com a negação e desvalorização da negritude na formação da identidade brasileira.

É fato que as(os) negras(os) se encontram em desvantagens de acesso a recursos e bens posicionais, como bem pontuam os indicadores sociais relacionados aos índices de mortalidade da população brasileira; no acesso às políticas públicas de ensino, saúde, cultura; na dinâmica do mercado de trabalho; nas condições materiais de vida e no acesso ao poder institucional; e marcos legais. Outra forma de evidenciar as desigualdades existentes entre brancos e negros é por meio da análise do diferencial salarial. Percebe-se que, à medida que um(a) negro(a) se encaminha rumo ao topo da hierarquia de renda, é crescente o grau de discriminação e o déficit salarial das(os) negras(os) em relação aos(às) brancos(as) é evidente.

Para continuar a ilustrar o racismo institucional, trazemos mais alguns exemplos pontuais:

  • A sub-representação de negros(as) e indígenas em cargos de poder formal, como no Congresso Nacional, nos ministérios, nas empresas e instituições públicas e privadas.
  • Na política e serviços de saúde: o não investimento no combate a doenças e agravos mais prevalentes na população negra, levando a alta morbimortalidade por condições que poderiam ser evitadas por meio de políticas públicas eficazes.
  • Na política e serviços educacionais: o não reconhecimento das(os) líderes e das diversas formas de resistência negra à escravização e a não consideração destes como parte relevante do conteúdo a ser trabalhado nas aulas de história.
  • Na política e serviços educacionais e culturais: a manutenção da percepção errônea e limitada da cultura negra como folclore, não valorizando a relevante contribuição dessa população à cultura brasileira.
  • Na política de ensino superior: a exigência de que, para o ingresso na graduação e na pós-graduação, haja o domínio de línguas estrangeiras, quando sabemos que nas escolas públicas (onde a maior parte da população negra e indígena estuda) aprende-se de forma precária o inglês e não o francês, italiano ou alemão, línguas muitas vezes necessárias para se fazer mestrado e doutorado na maior parte das universidades públicas brasileiras.

✳️ Em função principalmente do racismo, os(as) negros(as) têm acesso às escolas públicas de pior qualidade, ou seja, aprendem menos, somado a isso o racismo pode causar insegurança e sofrimento psíquico, o que pode dificultar significativamente o desempenho do aluno no ato de prestar vestibular. Do mesmo modo, diante de programas governamentais de reparação, como o de cotas raciais, alguns segmentos da população logo reagem dizendo que as cotas irão diminuir a qualidade das(os) profissionais formados, entretanto, os estudos realizados por universidades que adotaram o programa de cotas apontam o contrário.

No final de 2019, uma pesquisa do IBGE, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, anunciou que, pela primeira vez, o número de pretos e pardos era ligeiramente maior nas universidades nacionais: 50,3%. No conjunto da população brasileira, os negros representam 56,6%. A pesquisa mostra que a população negra está melhorando seus índices educacionais, tanto de acesso como de permanência, apesar de ainda se manter bem atrás dos índices medidos entre as pessoas brancas. Já em 2021, estudo da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) mostrou que as mulheres negras são a maioria dos estudantes nas universidades públicas, com 27%. O mesmo estudo aponta que há 21 anos essa taxa era de 19%.

📍 Para saber mais, confira a "Cartilha de Conscientização e Combate ao Racismo - Lutar contra o Racismo é Dever de Todos(as)" produzida pela Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) e a Divisão de Perícias (DP) em 2022 clicando aqui. 🔗

#JunhoVerde | Mês de Conscientização da Escoliose

🗓 O mês de junho se veste de verde para promover a conscientização mundial sobre a escoliose. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a escoliose afeta aproximadamente de 2% a 4% da população mundial. A escoliose tem diversas causas e pode afetar desde crianças a idosos.⠀
 
➡️ A escoliose é caracterizada como uma curva anormal na coluna vertebral, que passa a ter a forma de “C”. Essa alteração, na maioria das vezes, não tem causa conhecida. No entanto, em outros casos, pode estar relacionada com sedentarismo, má postura ou com o fato de ficar muito tempo sentado ou deitado com a coluna torta, por exemplo.
 
🔖 A escoliose pode ser classificada de acordo com a causa e com a região da coluna afetada. Os principais tipos são:
 
▪️ Idiopática: quando não se conhece a causa, acontece de 65 a 80% dos casos.
▪️ Congênita: quando o bebê já nasce com escoliose devido à má-formação das vértebras.
▪️ Degenerativa: surge na fase adulta devido a lesões, como fraturas ou osteoporose, por exemplo.
▪️ Neuromuscular: que acontece como consequência de condições neurológicas, como a paralisia cerebral, por exemplo.
 
📍 No que refere a sintomas, é importante estar atento aos seguintes:
▪️ Um ombro mais alto do que o outro;
▪️ Escápulas – ossos das costas – inclinadas;
▪️ Um lado do quadril inclinado para cima;
▪️ Uma perna é mais curta do que a outra;
▪️ Dor muscular, cuja intensidade pode variar de acordo com o grau da Escoliose;
▪️ Sensação de fadiga nas costas, principalmente depois de passar muito tempo em pé ou sentado.
 
Ao identificar quaisquer dos sintomas mencionados acima, é fundamental que se busque avaliação profissional. Serão realizados exames específicos, especialmente de imagem, para detecção precoce e recomendação do tratamento adequado. Em alguns casos, o tratamento pode ser realizado por meio de sessões de fisioterapia, uso de medicamentos, uso de colete e até mesmo cirurgia, em casos mais graves.
 
✅ A Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) destaca a importância da atenção aos sintomas e tratamento da escoliose, mas também ressalta os benefícios da atividade física sob orientação profissional e de bons hábitos de saúde para cuidar da coluna. Manter a postura e executar suas atividades laborais com segurança, com equipamentos adequados – mesa, cadeira, notebook, entre outros – sem sobrecarregar o organismo também ajuda na prevenção de doenças como a escoliose e patologias relacionadas ao ambiente laboral.
 
Zele por sua coluna: não descuide da postura! 💚

#Dengue | Você sabe onde mora o perigo. Acabe com ele.

📍 O inverno chegou mantendo o alerta da prevenção à dengue! Infelizmente, nosso Estado segue em número crescente de óbitos por dengue. O tempo frio e chuvoso, não afasta o mosquito e é por isso que devemos estar atentos. 🦟
 
➡ Após as chuvas, verifique se não ficaram expostas garrafas, copos, latas ou equipamentos que podem acumular água. Se encontrar qualquer “restinho” de água em objetos, retire a água e os mantenha limpos, secos, fechados e/ ou guardados. Não esqueça de manter caixas d’água tampadas, pneus secos, vasos de plantas com areia, recipientes de água dos pets sempre limpos e com trocas frequentes de água.
 
🔖 Ao sentir febre, dores no corpo, dor atrás dos olhos, apresentar manchas vermelhas na pele, vômitos, diarreia ou quaisquer alterações que possam sinalizar riscos, busque avaliação profissional. Se houver confirmação diagnóstica de dengue, cumpra o tratamento recomendado: repouso, uso de repelentes, mosquiteiros e medicamentos, quando necessários.
 
⚠️ Esteja atento ao ambiente de trabalho: elimine quaisquer objetos que possam acumular água. Se perceber a proliferação de mosquitos: use repelente, revise os locais e garanta a execução das medidas de prevenção. Se persistirem os mosquitos: notifique as autoridades competentes para que a Vigilância Sanitária possa fiscalizar, avaliar e orientar a unidade quanto aos cuidados e eliminação dos criadouros.
 
No trabalho ou no ambiente familiar, não podemos descuidar da dengue! 😉

#JunhoVioleta | Mês de Conscientização sobre a Violência contra a Pessoa Idosa

➡ O Junho Violeta foi instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pela Rede Internacional de Prevenção à Violência à Pessoa Idosa em 2006, visando desenvolver consciência mundial, social e política no combate a violência contra a população idosa. 👵👴🧓👨‍🦳
 
📍 No Brasil, os direitos assegurados às pessoas com idade igual ou superior a 60 anos são regulamentados pelo Estatuto da Pessoa Idosa. Esta Lei especifica os direitos, os diversos tipos de violência contra a pessoa idosa e as penalidades para os agressores.
 
🔖 Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), caracterizam-se como situações de violência contra a pessoa idosa ações ou omissões cometidas uma ou mais vezes e que causam prejuízos à integridade física e emocional da pessoa, impedindo o desempenho de seu papel social.
 
Os principais tipos de violência contra a população idosa são:
 
🟣 Violência física: uso da força física para compelir a pessoa idosa a fazer o que não deseja, para feri-la ou provocar-lhe dor, incapacidade ou morte. Conforme dados do Disque 100, mais da metade das denúncias de violência contra idosos, apontam que os episódios acontecem no ambiente doméstico da vítima. Grande parte dos suspeitos de cometer violência são filhos ou netos.
 
🟣 Violência psicológica: corresponde à realização de agressões verbais ou gestuais com a finalidade de aterrorizar a pessoa idosa, humilhá-la, restringir sua liberdade ou isolá-la do convívio social.
 
🟣 Violência sexual: relacionada com a prática de ato ou jogo sexual de caráter homo ou hetero-relacional utilizando pessoa idosa. Esse tipo de agravo visa obter excitação sexual, relação sexual ou práticas eróticas por meio de aliciamento, violência física ou ameaças.
 
🟣 Violência financeira ou econômica: consiste na exploração imprópria ou ilegal da pessoa idosa ou o uso não consentido por eles de seus recursos financeiros ou patrimoniais.
 
🟣 Abandono: caracterizado pela ausência ou deserção dos responsáveis governamentais, institucionais ou familiares de prestarem socorro a uma pessoa que necessite de proteção.
 
🟣 Negligência: relacionada à recusa ou à omissão de cuidados devidos e necessários à pessoa idosa, por parte dos responsáveis familiares ou institucionais.
 
🟣 Autonegligência: conduta da pessoa idosa que ameaça a própria saúde ou segurança, pela recusa de prover cuidados necessários a si.
 
✅ A Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) destaca a importância da campanha Junho Violeta para conscientização de toda a população para prevenção da violência contra a pessoa idosa, bem como a valorização do processo de envelhecimento para que as redes de apoio sejam fortalecidas. Deste modo, será possível promover o exercício coletivo de cuidado, segurança nas relações cotidianas e proteção dos direitos da população idosa.
 
📞 Por fim, a DASST ressalta que quaisquer violências contra a pessoa idosa devem ser denunciadas em delegacias ou pelos canais 190 e Disque 100, cujo atendimento é realizado diariamente durante 24 horas.
 
Zelar pelos direitos da população idosa é dever de todos! Não se cale, denuncie qualquer situação suspeita! O respeito não envelhece! 💜

#JunhoVermelho | Mês de Incentivo à Doação de Sangue

➡ O mês de junho se veste de vermelho para simbolizar a campanha de incentivo à doação de sangue. A doação de sangue e seu processamento são primordiais para garantir a disponibilização de componentes sanguíneos para os pacientes que necessitam de transfusão, como vítimas de acidentes, que necessitam de cirurgias ou outras situações clínicas. Destaca-se que o sangue não tem substituto e, por isso, a doação voluntária é fundamental.
 
🔖 O sangue doado disponibiliza componentes sanguíneos necessários para a sobrevivência de quem precisa. Uma única doação pode beneficiar até 4 pessoas.
 
Os critérios para doação são simples e podem ajudar a salvar vidas. Para doar sangue é necessário:
 
🩸 Estar saudável, sem sintomas gripais e não ter tido contato com pessoas com suspeitas ou confirmação de Covid-19. Quem teve a doença pode doar dez dias após ser considerado curado. Após as vacinas, é necessário esperar alguns dias. Nos casos da vacina da gripe e da CoronaVac, é possível doar depois de dois dias. Para as demais vacinas contra a Covid-19, são necessários sete dias de intervalo.
 
🩸 A idade para doar é entre 16 e 70 anos incompletos e o peso deve ser igual ou superior a 50 quilos. Adolescentes (16 e 17 anos) precisam ter autorização dos responsáveis legais. Para comprovação da idade é fundamental a apresentação de documento original com foto.
 
🩸 No dia da doação, a pessoa deve estar bem alimentada, observando o intervalo mínimo de 2 horas após o almoço e 1 hora após o café ou lanche, não ultrapassando 4 horas sem alimentação; é preciso ainda ter dormido pelo menos seis horas na noite anterior e não ter ingerido bebida alcoólica nas últimas 12 horas.
 
🩸 Também é preciso não ter fumado duas horas antes da doação e não ser usuário de drogas.
 
🩸 O doador não pode ter efetuado contato sexual com pessoas que tenham comportamentos considerados de risco para doenças transmissíveis pelo sangue.
 
🩸 Gestantes e mulheres que amamentam não podem efetuar a doação de sangue.
 
📌 Enfatiza-se que algumas orientações, podem sofrer alterações, conforme o município e as peculiaridades do serviço. Todavia, majoritariamente, os critérios são semelhantes e aplicados em grande parte dos locais de doação.
 
✅ No mês de incentivo à doação de sangue, a Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) destaca a importância de ser doador e buscar informação no hemocentro ou hospital mais próximo. Também ressalta que a Lei 8.112/90 garante que o(a) servidor(a) se ausente do trabalho por um dia para doação de sangue.
 
A doação é um ato de amor a quem precisa. Seja doador de sangue! Doe vida! ❤️

Conheça os cuidados que você deve ter com sua saúde na estação mais fria do ano.

➡ Hoje, dia 21 de junho, entramos oficialmente no inverno. A estação é caracterizada por frios intensos, chuvas e infelizmente, fragilidade do sistema imunológico quando deixamos de lado cuidados essenciais para manutenção de uma vida saudável.

🔖 A estação da sopa e do chocolate quente, das meias quentinhas e dos casacos bem apeluciados também traz consigo maior possibilidade de alergias, resfriados e doenças respiratórias e cardiovasculares.

Como forma de auxiliar o(a) servidor(a) a enfrentar a estação mais gelada do ano de forma agradável e saudável, a Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) traz algumas dicas importantes para preservar sua saúde. Pratique os cuidados abaixo e, não hesite, caso seja necessário buscar avaliação profissional por quaisquer alterações que possam sinalizar riscos e/ ou danos à saúde.

❄️ Fique atento aos seus hábitos alimentares: as células de defesa do organismo estão relacionadas ao que consumimos. Embora o desejo nessa época do ano seja por pratos mais calóricos e que nos aqueçam, é necessário manter o equilíbrio e consumir alguns alimentos de forma moderada. O ideal é consumir frutas, legumes e verduras que sejam aliados do sistema imunológico.

❄️ Não descuide da hidratação: abandonar o hábito de beber água nesse período é prejudicial à saúde. No frio, os líquidos são ainda mais essenciais para que o nosso metabolismo mantenha seu funcionamento de forma plena e previna o ressecamento da pele, comum durante o inverno.

❄️ Não deixe de usar protetor solar: além de hidratar, ele é primordial para proteção da pele. Até em dias nublados, ele segue recomendado!

❄️ Mantenha os ambientes ventilados e permita a entrada da luz solar e do ar fresco: manter os ambientes fechados para evitar a entrada do ar gelado é um grande problema porque ao tomar essa atitude corta-se a circulação do ar e, se houver aglomerações, facilita-se o surgimentos de doenças típicas como gripes, resfriados, coronavírus, entre outras.

❄️ Não abandone a realização de exercícios físicos: eles são primordiais para a imunidade. Busque ânimo e mantenha a determinação. Estar em movimento melhora o humor, estimula a hidratação e aquece a musculatura.

❄️ Agasalhe-se bem: nada de colocar sua saúde em risco usando somente um casaquinho para determinados eventos ou espaços. Em casa, procure dormir bem coberto e com roupas longas. Isso manterá a temperatura corporal e evitará alterações bruscas que enfraquecem as proteções do organismo e ocasionam dores de cabeça e mal-estar. O conforto térmico traz boas sensações e mais aconchego à rotina.

❄️ Mantenha exames, consultas e vacinas em dia: lembre-se que vacinas como a da Influenza e da Covid-19 ajudam no combate a doenças que podem ser graves.

✅ Converse com seu médico sobre algum cuidado mais específico necessário, caso possua alguma patologia. Faça os exames de rotina, eles ajudam na detecção precoce e tratamento adequado de determinadas doenças que não fazem pausa no inverno.

Aproveite a estação com cuidados, cautela e muita saúde. O inverno pode ser agradável, se você não se descuidar da saúde. ❄️🧤🧣

Dia do Orgulho Autista: Como incluir de fato colegas autistas no trabalho?

No dia 18 de junho, comemora-se o Dia Mundial do Orgulho Autista. O objetivo é desfazer o mito de que autismo é uma doença, valorizando o conceito de diferença, que se aplica de forma mais adequada às peculiaridades relacionadas ao espectro. Assegurar que as pessoas com autismo não são doentes, mas sim que possuem algumas características próprias que lhes trazem desafios e recompensas únicas, é a essência dessa data.
 
Como forma de empenho em prol dos direitos das pessoas com autismo em nossa instituição, a Pró-reitoria de Gestão de Pessoas – através da parceria da Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) e da Divisão de Perícias (DP) -, elaborou uma cartilha super interessante e necessária. Nela, foram abordadas características do autismo, focando, principalmente, a respeito de como podemos incluir autistas no ambiente de trabalho.
 
Na cartilha “Como incluir de fato colegas autistas no trabalho?” (aqui), você lerá:
  • Algumas nomenclaturas importantes
  • Como os autistas estão inseridos no mundo do trabalho?
  • Como incluir pessoas autistas no ambiente de trabalho?
  • 10 coisas que pessoas autistas querem que os outros saibam sobre elas
  • Você conhece seus direitos como servidor da Unipampa?
Não deixe de ler, compartilhar e colocar em prática os conhecimentos adquiridos. Todos e todas por uma Unipampa cada vez mais humana, inclusiva e diversa!

31 de maio é Dia Estadual de Luta contra o Câncer Bucal!

➡ Hoje é o Dia de Luta contra o Câncer Bucal que, associado à Campanha Maio Vermelho, tem como objetivo a conscientização acerca do câncer de boca. A campanha é amparada pela Lei Estadual nº 12.535 de 2006, que institui o dia 31 de maio para luta estadual contra o câncer bucal. O câncer bucal afeta os lábios e as estruturas da boca, como gengivas, bochechas, céu da boca e língua. O Instituto Nacional do Câncer (INCA) ressalta que o câncer bucal acomete mais a população masculina com idade acima dos 40 anos e infelizmente tem sido diagnosticado em estágios avançados. 👄👅
 
⚠️ Entre os fatores que aumentam o risco para o desenvolvimento de câncer bucal estão: tabagismo, consumo regular de bebidas alcoólicas, exposição solar sem uso de proteção, excesso de peso e infecção pelo vírus HPV.
 
🔖 A Secretaria de Saúde do Estado do Rio Grande do Sul (SES/RS) enfatiza que população deve ficar atenta a sinais de lesões na boca e garganta, como feridas ou caroços que não cicatrizam em 14 dias, áreas vermelhas ou brancas na boca, sangramentos sem causa conhecida, rouquidão persistente e dificuldade para falar, mastigar ou engolir.
 
Como forma de prevenção destacadas pelo Ministério da Saúde, INCA e SES/RS estão as seguintes ações:
 
🔺 Redução do cigarro aos poucos, até abandoná-lo efetivamente.
🔺 Evitar o consumo de bebidas alcoólicas.
🔺 Proteção dos lábios contra os raios solares.
🔺 Alimentar-se bem, com frutas, verduras e legumes.
🔺 Manutenção de uma boa higiene bucal.
🔺 Visita ao dentista a cada 6 meses e sempre que notar alguma alteração.
 
✅ No Dia de Luta contra o Câncer Bucal, a Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) reitera a importância da prevenção e principalmente acompanhamento regular com o dentista. Ao perceber quaisquer alterações em boca, não tenha vergonha ou receio! Busque avaliação profissional! Destaca-se que, uma vez diagnosticado precocemente e com o cumprimento das recomendações de tratamento pelo profissional, maiores são as chances de cura!
 
📌 Jamais descuide de sua boca! Abra a boca. Examine. Previna. 👄👅

Saúde Mental Materna e Assédio Moral: o que precisamos refletir?

Maio Furta-Cor é uma campanha comunitária que visa sensibilizar a população para a causa da saúde mental materna. Maio é o mês em que se comemora o dia das mães, momento oportuno de discutir causas maternas. Furta-Cor é uma cor cuja tonalidade se altera de acordo com a luz que recebe, não tendo uma cor absoluta. No espectro da maternidade não é diferente, nele cabem todas as cores, vivências e sentimentos.

Sabe-se que as mulheres são mais suscetíveis a riscos específicos para a saúde mental do que os homens. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), essa vulnerabilidade vai além de processos biológicos, pois também tem a ver com relações socioculturais, que envolvem fatores como discriminação de gênero e sobrecarga de trabalho, por exemplo.

Há um forte estigma social em torno de temas ligados à saúde mental e quando ele se estende ao campo materno esse estigma é ainda mais reforçado. Estudos constatam um alarmante crescimento dos casos de depressão, ansiedade e, infelizmente, suicídio entre as mães. 

As mulheres e, principalmente, as mães ainda sofrem no mercado de trabalho, seja para se manter ou para se inserir novamente após o nascimento de seus filhos. Além disso, uma pesquisa recente da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) mostrou que o preconceito contra quem teve filhos no meio acadêmico atinge mais as mulheres, evidenciando a desigualdade dentro da área da pesquisa.

As mulheres que vivenciam a maternidade enfrentam desafios cotidianos no desempenho de várias tarefas, tanto em sua vida profissional quanto pessoal, em razão de que na sociedade ainda parece enraizada culturalmente a concepção de que cabe à mãe a principal responsabilidade na criação e na educação dos filhos. Em muitos casos, considerando a cobrança e a culpabilização vivenciadas, a ideia que parece permear é a de que os filhos vieram ao mundo somente por meio das mães.

O desafio enfrentado, atualmente, é nomeado como dupla ou tripla jornada em que há sobrecarga feminina. O fato de se ajustarem às rotinas extremamente atarefadas, dentro e fora do trabalho, se torna uma variável agravante para a incidência do assédio moral, pelo fato das instituições acreditarem que mulheres que não são mães se dedicam mais no meio organizacional.

Observamos que muitas vezes as mulheres carregam um sentimento de culpa, por supostamente, estarem falhando como mães, ou profissionais. Além disso, diversos questionamentos e preconceitos sobrecarregam as mulheres que são mães e decidem também investir em suas carreiras. A maternidade sempre foi olhada pela lente da discriminação das mães. Muitas mulheres carregam o estigma de serem menos capazes ou que são mais ausentes no trabalho. 

Cada vez mais mulheres são as provedoras do sustento da casa e os homens assumiram papéis dentro do lar. Todavia, mesmo com todas as lutas, não há efetividade plena dos direitos iguais entre os gêneros, principalmente no que envolve a responsabilidade com os filhos. 

Um dos problemas reconhecidos nas mulheres mães dentro das organizações é quando os filhos ficam doentes e por esse fato elas se afastam de suas atividades por um período, sendo que geralmente o pai não compartilha das idas ao médico. Além disso, mulheres mães que estão inseridas no mercado de trabalho têm os mais diversos sentimentos ao deixar seus filhos em creches. Os principais identificados são angústia, seguido por medo, culpa e insegurança. A mulher ainda sente a obrigação de ser mãe por tempo integral. 

É importante não tratar a saúde mental como um tabu, mas falar abertamente sobre o assunto. A jornada da maternidade é particular para cada mulher. As emoções, as reações, os pensamentos e as atitudes da mãe variam de acordo com suas experiências individuais. Além disso, se houver sofrimento intenso e/ou duradouro, é importante procurar o auxílio de um profissional de saúde para que o quadro não se agrave. Contudo, mais do que autoconhecimento, é preciso ter uma rede de apoio, como pessoas da família, de pessoa parceira e de amigos.

Existe um provérbio africano que diz: É preciso uma aldeia inteira para educar uma criança. O que ele nos remonta é para a compreensão de que toda a sociedade precisa se implicar nos cuidados com as nossas crianças. Ninguém aprende e se desenvolve somente a partir dos valores de sua família nuclear, mas sim de toda a comunidade no entorno. Por essa razão, mesmo quem não é mãe ou pai, também possui sua participação na teia social. É responsabilidade de todos(as) desconstruir ideias retrógradas e contribuir para não sobrecarregar as mães na tarefa de cuidado.

A sociedade vive em constantes mudanças, inclusive a do papel da mulher no mercado de trabalho e na maternidade, portanto é dever de todos(as) contribuir para um ambiente de trabalho saudável. É preciso estarmos atentos para identificar e não se calar diante de pequenas violências diárias, que podem evoluir para o assédio moral, do qual as mulheres são as principais vítimas.

  • Você pode conferir as “Atitudes recomendáveis a chefias e colegas de servidoras que passam pela maternidade” no pdf em anexo ou clicando aqui.
Caso você sofra assédio, deve reunir provas/testemunhas do assédio, detalhar todas as situações de assédio sofridas com data, horário e local. Além de procurar orientação psicológica para enfrentamento da situação (psicologia.progepe@unipampa.edu.br). A denúncia deve ser feita ao superior hierárquico e/ou à Ouvidoria. A vítima pode procurar, ainda, o Sindicato profissional, a Delegacia de Polícia Federal ou Delegacia da Mulher (BO) e o Ministério Público.

Saúde e Segurança no Teletrabalho: cuidados que você precisa ter!

Hoje, a Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) da Coordenadoria de Qualidade de Vida e Desenvolvimento de Pessoal (CQVDP) finaliza a campanha “Saúde e Segurança no Teletrabalho: cuidados que você precisa ter!”.

Esta campanha ocorre desde janeiro e teve como objetivo fornecer informação e conhecimento aos servidores da Unipampa através de cards, a fim de que o teletrabalho seja desempenhado com saúde, segurança, bem-estar e qualidade de vida. 

Você encontra anexado a este e-mails cards específicos destinados às chefias dos servidores em regime de teletrabalho. Também é possível acessá-los clicando logo abaixo:

Se você não acompanhou os cards anteriores, não perca tempo e acesse o site da Coordenadoria de Qualidade de Vida e Desenvolvimento de Pessoal (CQVDP) clicando aqui. Não fique de fora das dicas!

Fique atento às orientações, compartilhe todas as dicas com seus colegas de trabalho e o mais importante: coloque-as em prática para ter saúde e segurança no teletrabalho.