Campanhas de Saúde

15 de setembro é o Dia Mundial de Conscientização sobre os Linfomas

🗓 Hoje, dia 15 de setembro, é celebrado o Dia Mundial de Conscientização sobre Linfomas.
 
➡ Você sabe o que é um linfoma?
Linfoma é o nome dado a um conjunto de cânceres que agridem o sistema responsável por ajudar a combater infecções: o sistema linfático. Esse sistema produz e transporta os glóbulos brancos, células que combatem as infecções e participam do sistema imunológico. O linfoma ocorre quando as células normais do sistema linfático sofrem mutações e passam a se multiplicar sem parar, disseminando-se pelo organismo.
 
Existem dois tipos de Linfomas:
 
  1. Linfoma de Hodgkin (LH): Caracteriza-se pela presença de células grandes e facilmente identificáveis no linfonodo acometido, conhecidas como células de Reed-Sternberg. De acordo com o Ministério da Saúde, o motivo para o surgimento do linfoma de Hodgkin ainda é desconhecido, mas se sabe que é uma doença adquirida, e não hereditária. Compreende cerca de 20% dos casos da doença e pode ocorrer em qualquer idade, todavia, os jovens de 25 a 30 anos são os que mais recebem esse diagnóstico.
  2. Linfoma não-Hodgkin (LNH): Não possui um tipo celular característico e é um grupo complexo de mais de 80 tipos distintos da doença. Após o diagnóstico, é classificado de acordo com o tipo de linfoma e o estágio em que se encontra – extensão. São agrupados de acordo com o tipo de célula linfoide afetada, levando em consideração tamanho, forma e padrão de apresentação ao microscópio. Essas informações são importantes para selecionar adequadamente a forma de tratamento. Podem surgir em diferentes partes do corpo e representam 80% dos casos de linfoma.
🔖 Embora desconhecido o motivo de seu surgimento, sabe-se que afeta mais a população idosa. O LNH pode atingir linfonodos e órgãos extranodais – aqueles que ficam fora do sistema linfático -, sendo os locais mais frequentes medula óssea, trato gastrointestinal, nasofaringe, pele, fígado, ossos, tireoide, sistema nervoso central – relacionado ao HIV -, pulmão e mama.
 
✳ No que se refere aos sintomas, suor noturno, aumento do baço, perda de peso sem motivo aparente, febre, coceira na pele, fadiga e aumento de linfonodos – gânglios -, especialmente na região do pescoço, virilha e axila.
 
O tratamento mais usado é a quimioterapia, complementada, em alguns casos, com a radioterapia. Os anticorpos monoclonais — proteínas presentes no sistema de defesa do organismo alteradas em laboratório para atacar células específicas — também podem ser utilizados no tratamento, associados à quimioterapia, principalmente nos casos de linfoma não Hodgkin.
 
✅ No Dia Mundial de Conscientização sobre linfomas, a Divisão de Atenção à Saúde (DASST) ressalta as seguintes recomendações do Ministério da Saúde:
 
  • Evitar a exposição prolongada a produtos químicos, em especial a produtos agrícolas.
  • Pacientes infectados com o vírus HTLV e o vírus HIV correm risco maior de desenvolver linfoma, portanto devem estar mais atentos aos sintomas.
  • Fazer um autoexame frequentemente. Quanto mais você conhecer o próprio corpo, mais depressa identificará possíveis alterações físicas.
  • Como a incidência de linfoma aumenta com a idade, é necessário que a população idosa, redobre a atenção.
  • Procurar um médico ao notar a presença de uma íngua – gânglio aumentado – no pescoço, axila, virilha, especialmente se ela for indolor, apresentar crescimento rápido e a pessoa não apresentar nenhum outro sinal de infecção – como febre e mal estar.
  • Se desejar ter filhos, considere métodos de preservação de sêmen e de óvulos porque a quimioterapia para linfoma pode afetar a produção de espermatozóides e também os óvulos.
Fique atento e siga as recomendações. Se for necessário, opte por buscar avaliação e orientação de profissionais capacitados. 😉
 
Toque-se
Informe-se
Previna-se

Aprendendo sobre transtornos mentais | Depressão

A Pró-reitoria de Gestão de Pessoas (PROGEPE), por meio da Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) e da Divisão de Perícias (DP), dá continuidade à campanha “Aprendendo sobre transtornos mentais”.

O objetivo dessa campanha é sensibilizar os colegas, sobretudo aqueles que ocupam cargo de chefia, por meio do compartilhamento de informações que permitam conhecer a patologia, compreender os obstáculos enfrentados pelo servidor e, de forma empática, buscar alternativas para que a rotina de trabalho seja mais produtiva e saudável a todos que compõem a equipe.

Depois dos transtornos de ansiedade, a depressão é considerada o transtorno mental que ocorre com mais frequência. Por isso, a campanha de saúde mental da PROGEPE escolheu como quarto tema “Depressão”. 

A cartilha de setembro foi organizada nos seguintes tópicos:

  • O que é?
  • Causas
  • Diferença entre tristeza e depressão
  • Tipos de depressão
  • Características e sintomas
  • Fatores de risco para o desenvolvimento da depressão
  • Tratamento
  • Prevenção
  • Depressão e ambiente laboral
  • Como criar um ambiente de trabalho empático
  • Como cada um pode criar esse ambiente
  • Todos juntos na promoção da saúde mental!

Acesse o material clicando aqui.

Não esqueça que a depressão é uma doença que deve ser levada a sério, inclusive qualquer um de nós pode desencadeá-la em algum momento da vida ou conviver com alguém que tenha esse transtorno. Por isso, não duvide, não minimize e não questione!

Desmistificar tabus e acolher de forma adequada impactam na saúde do servidor e podem surtir efeitos positivos em relação ao clima de trabalho e ao suporte das atividades desempenhadas. Informe-se, indique o material para o seus colegas de trabalho e contribua na promoção de um ambiente de trabalho inclusivo, diverso e humano. 

Aprenda sobre transtornos mentais e diga não à psicofobia!

#SetembroAmarelo | Mês de Prevenção ao Suicídio

Como forma de dar continuidade à temática do Setembro Amarelo – Mês de Prevenção ao Suicídio, trazemos agora algumas reflexões sobre como o contexto em que vivemos atualmente influencia na nossa saúde mental. Além disso, abordaremos a temática do Suicídio Laboral em nossa Seção Bônus.

O sofrimento psíquico na atualidade 

Atualmente, vivemos na égide da sociedade de desempenho, em que o sujeito deve ser empresário de si mesmo. O empresário de si mesmo acorda cedo, vai à academia para manter a forma física e a aparência sedutora, se dá valor, é fitness, se veste bem. Ele toma suas vitaminas, toma um café e vai para o trabalho. Busca bons resultados, procura ser eficiente. Não se cansa nunca, é multitarefas, leva trabalho pra casa, almeja o impossível, é empenhado, não desiste nunca.
 
Cuidado de si, nesse sentido, significa intensificação do desempenho. Falhou? Não conseguiu? Não deu certo? A culpa é sua! Você não desejou realmente, você não se esforçou o bastante! Você não estava suficientemente motivado. Você não fez uma boa programação neurolinguística, não ouviu seu coach, não prestou atenção naquela palestra motivacional. Quem fracassar na sociedade de desempenho, ao invés de questionar o contexto social, considera a si mesmo responsável por isso.
 
Nessa lógica, há duas opções: ou superação contínua dos limites – mas não há limites -, ou fracasso generalizado. A constante competição introduz medos e fragilidades. Mas nada disso pode ser demonstrado, temos que ser fortes. O empreendedor de si nunca pode revelar seus fracassos, sua vergonha, suas inseguranças.
 
Diante desse cenário, como não sentir os impactos, as inseguranças, as angústias e as pressões por resultados? Quem nunca dissimulou para que ninguém perceba uma possível fraqueza, insegurança, medo, depressão, pânico, neuroses, agressividade, uso exagerado de álcool e remédios, por receio da demissão, da vergonha ou do fracasso de não corresponder a essas exigências?
 
Somado a isso, vivemos em um ritmo acelerado, com muitas atividades diárias, uma avalanche de informações que chegam por diferentes meios de comunicação, restando pouco tempo para lazer, para estar com a família e para o autocuidado, sendo assim, difícil desacelerar. Além disso, a intensidade com que nos relacionamos virtualmente hoje faz com que possamos perder um pouco da conexão real com as pessoas.
 
✳ As redes sociais, que por um lado facilitam nossas interações pessoais e profissionais, podem ser um problema ao cultuar cada vez mais a perfeição do corpo, do status profissional ou do estilo de vida, gerando comparações entre a realidade e um padrão “ideal”, porém inalcançável. Nesse contexto, o sofrimento psíquico na atualidade, muitas vezes se apresenta por meio de uma sensação de inadequação às exigências da sociedade, falta de sentido na vida, solidão, vazio interior, desamparo.
 

Seção Bônus

Precisamos falar sobre: Suicídio Laboral

Para que seja considerado um suicídio laboral, este não precisa, necessariamente, ter ocorrido no local de trabalho. É preciso considerar cartas, mensagens eletrônicas, postagens em redes sociais ou outras evidências que demonstrem a existência de sofrimento relacionado ao trabalho e à degradação social e existencial do sujeito e sua vida afetiva que pesaram na decisão de cometer tal ato, chegando ou não a termo.
 
🔖 É importante destacar que o ato suicida não se constitui em um ato isolado nem tampouco livre, mas sempre é direcionado a um outro. Ou seja, é necessário compreender sua mensagem, decodificar o sofrimento tanto individual quanto coletivo (equipe/organização) que o ato ou tentativa pode estar anunciando/denunciando. Atenção a sinais, mudanças repentinas no comportamento, comentários de colegas sobre essa mudança, pedidos de ajuda que podem se manifestar das mais diversas formas, que são aspectos importantes para o desenvolvimento de ações e proteção em ambiente saudável e seguro de trabalho.
 
⚠ Confira alguns fatores de riscos relacionados ao trabalho e passíveis de identificação e ações preventivas nos ambientes laborais na imagem a seguir:
 
Essas situações são gatilhos para o adoecimento mental e, em situações extremas, podem culminar no suicídio laboral. É importante não encarar a questão do ato suicida ou sua ideação como meramente individual, mas uma questão a ser pensada e discutida a nível institucional, a fim de trabalhar na direção de estratégias de prevenção e promoção de saúde.
 
✅ A Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) e a Divisão de Perícias (DP) recomendam que, caso você esteja passando por situações difíceis, nas quais a morte já tenha sido pensada como uma solução possível, procure ajuda! Um minuto de conversa pode fazer muita diferença. 😉
 
Não sofra em silêncio, busque suporte sempre que for necessário! Sua vida importa! 💛
Para saber mais sobre o assunto, você também pode consultar a cartilha que foi elaborada por nossa equipe, que aborda a prevenção ao suicídio. Confira o material clicando aqui e não perca o último material da atual campanha, que será enviado no dia 19/09/22.

5 de setembro é Dia Nacional de Conscientização de Fibrose Cística

🗓 Com o objetivo de conscientizar a população brasileira sobre a importância do diagnóstico precoce e do tratamento adequado da fibrose cística, foi instituído em 2009 por meio da Lei nº 12.136, o Dia Nacional de Conscientização sobre a Fibrose Cística, celebrado em 05 de setembro. A doença ganha destaque no mês, por meio da campanha Setembro Roxo. 🫁🟣
 
Fibrose Cística – conhecida também como Doença do Beijo Salgado ou Mucoviscidose – é uma doença genética crônica que acomete principalmente os pulmões, pâncreas e o sistema digestivo. O gene “com defeito” faz com que o corpo produza um líquido anormalmente denso e pegajoso, conhecido popularmente como muco, que se acumula nas passagens respiratórias dos pulmões e também no pâncreas. Por se tratar de uma doença genética recessiva, a pessoa já nasce com ela, precisando, para isso, herdar um gene defeituoso do pai e um da mãe, obrigatoriamente, para ter a doença.
 
✳ Os sintomas da fibrose cística e sua gravidade variam em cada pessoa. Estudos recentes demonstram que parte dos sintomas está baseada no tipo de defeito genético ou mutação que o gene tem. Existem mais de 1000 tipos diferentes de mutação para esse gene. É importante ressaltar que a fibrose cística não é contagiosa e não afeta questões cognitivas.
 
Os sintomas mais comuns são:
  • pele ou suor de sabor muito salgado;
  • tosse persistente, muitas vezes com catarro;
  • infecções pulmonares frequentes, como pneumonia e bronquite;
  • chiados no peito, ou falta de fôlego;
  • baixo crescimento ou pouco ganho de peso, apesar do bom apetite;
  • fezes volumosas e gordurosas, e dificuldade no movimento intestinal – poucas idas ao banheiro;
  • surgimento de pólipos nasais;
  • dificuldade para respirar, semelhante a quadros de asma.
O principal exame diagnóstico é o teste do suor, com a dosagem da concentração do cloreto. O teste do pezinho é realizado como forma de detecção da suspeita; A confirmação é realizada com o teste do suor.
 
A doença não possui forma de prevenção nem tem cura, todavia o diagnóstico precoce e o seguimento adequado com as terapias medicamentosas – medicamentos orais e inalatórios – e não medicamentosas – fisioterapia respiratória, atividade física, nutrição adequada, higiene mental, suporte familiar – proporciona ao assistido melhoria dos sintomas e uma qualidade de vida melhor.
 
✅ A Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) ressalta a importância da triagem neonatal – teste do pezinho -, da identificação por meio dos sintomas e também da busca pelo diagnóstico precoce, uma vez que será possível iniciar o tratamento de forma breve e garantir alívio de sintomas e maior qualidade de vida.
 
Na fibrose cística, cada detalhe faz a diferença, desde a triagem até o tratamento. 🫁

#SetembroAmarelo | Não sofra em silêncio, busque suporte sempre que necessário. Sua vida importa!

🟨 O mês de setembro, anualmente, veste-se de amarelo para conscientizar a população sobre um tema extremamente importante, porém, que ainda é um tabu em nossa sociedade: o suicídio. Por isso, a Pró-reitoria de Gestão de Pessoas (PROGEPE), através da Divisão de Atenção à Saúde e Segurança de Trabalho (DASST) e da Divisão de Perícias (DP), preparou três materiais diferentes que serão enviados a todos os servidores da Universidade no decorrer deste mês. 

No material de hoje, você encontra: fatores de risco, frases de alerta, como agir em caso de ideação suicida e serviços que podem oferecer suporte adequado. Nos demais materiais programados para o mês de setembro, você poderá conferir as seguintes temáticas:

09/09
  • O sofrimento psíquico na atualidade + Seção Bônus: “Suicídio Laboral”
  • Fatores de risco relacionados ao trabalho
19/09
  • Estratégias de prevenção
  • Atitudes que não devem ser tomadas

➡ Quando se fala em suicídio, é importante ter em mente que a pessoa que pensa ou que já tentou cometê-lo, não fez/faz isso porque necessariamente não queira viver, mas sim porque objetiva aplacar o sofrimento sentido. Segundo Blaise Pascal: “Todas as pessoas buscam a felicidade. Não há exceção para isso. Sejam quais forem os meios diferentes que empreguem, todos objetivam a felicidade”.

O que significa dizer que até mesmo quem quer tirar sua própria vida, intenciona isso porque se frustra por não estar feliz, porque gostaria de não mais sofrer. Por isso, para a prevenção do suicídio, é fundamental conhecer, discutir e praticar a empatia.

O mito de que “quem quer se matar não avisa” deve ser desconstruído, pois existem sinais que são emitidos pela pessoa que demonstram seu sofrimento e indicam a “intenção de morrer”. Fique atento às seguintes frases, pois elas podem sinalizar que a pessoa está em risco e/ou necessitando de suporte urgente:

⚠️ “Eu poderia estar morto”.
⚠️ “Eu não sirvo para nada”.
⚠️ “Os outros vão ser mais felizes sem mim”.
⚠️ “Eu não aguento mais”.
⚠️ “Eu sou um perdedor e um peso para os outros”.
⚠️ “Eu não posso fazer nada”.
⚠️ “Eu tenho vontade de sumir”.
⚠️ “Minha vida não tem mais sentido”.
⚠️ “Me sinto vazio, sem vontade de viver”.
⚠️ “Queria dormir para nunca mais acordar”.
⚠️ “Queria que Deus me levasse”.

Para verificar se a pessoa está na iminência de cometer o suicídio, você deve: questionar se a pessoa pensa em tirar a própria vida: qual o planejamento, tipos de estratégias ou meios, datas e locais escolhidos. De posse dessas informações, você poderá restringir meios e criar um ambiente o mais seguro possível, removendo objetos de risco ou medicamentos. Além disso, deverá acionar a rede de suporte pessoal da pessoa – parentes, amigos mais próximos ou pessoas que ela considere importantes. É fundamental que você enfatize que ela precisa procurar ajuda para a situação que está vivendo.

Além de falar sobre o tema com a pessoa, ou caso não se sinta à vontade para isso, você deve indicar serviços para ela buscar a fim de obter um suporte adequado, com acolhimento e empatia. Esses espaços contam com profissionais e voluntários capacitados para lidar com situações de suicídio. Aqui destacamos:

  • Serviços de saúde: Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), Unidades Básicas de Saúde (UBS), Serviços de Clínica-escola das universidades locais.
  • Centro de Valorização da Vida (CVV): voluntários que oferecem escuta e apoio emocional 24h por dia. Os atendimentos são realizados por chat, skype, telefone e pessoalmente. A ligação é gratuita! Telefone: 188. Site: www.cvv.org.br
  • Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU): em casos de emergência ligar para 192
  • Profissionais especializados: acompanhamento com psicólogos e psiquiatras

🔖 Ressaltamos a importância do cuidado com a nossa saúde mental, pois devemos buscar ajuda assim que identificarmos sinais de que estamos em sofrimento, e não somente quando estivermos no limite. Pode ser difícil visualizar uma solução quando nos encontramos em um estado extremo de adoecimento, mas com o auxílio de um profissional e da rede de apoio, é possível encontrar diferentes possibilidades para amenizar a dor, o suicídio não precisa ser uma alternativa.

✅ A Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) e a Divisão de Perícias (DP) recomendam que, caso você esteja passando por situações difíceis, nas quais a morte já tenha sido pensada como uma solução possível, procure ajuda! Um minuto de conversa pode fazer muita diferença.

Não sofra em silêncio, busque suporte sempre que for necessário! Sua vida importa! 💛

A campanha alusiva ao Setembro Amarelo seguirá sendo abordada ao longo deste mês, sendo que os próximos e-mails serão enviados nos dias 09 e 19 de setembro. Para saber mais sobre o assunto, você também pode consultar a cartilha que foi elaborada por nossa equipe, que aborda a prevenção ao suicídio. Confira clicando aqui.

Saiba + sobre a varíola dos macacos

➡ A varíola é uma doença viral causada pelo vírus monkeypox. Sua transmissão ocorre principalmente por meio do contato direto, de pessoa a pessoa, chamado de pele a pele. O contágio por contato próximo pode ocorrer, sobretudo, por relação sexual, beijo, abraço e contato com a pele lesionada, ou com fluidos corporais, como pus, sangue e saliva da pessoa doente.
 
✳ O contato com objetos contaminados, tais como toalhas, roupas de cama, talheres, pratos e outros utensílios que foram manuseados pela pessoa infectada, também oferecem risco de transmissão. Dessa maneira, trabalhadores da saúde, familiares e parceiros íntimos ficam mais expostos ao risco de infecção.
 
O teste para diagnóstico laboratorial da varíola dos macacos deve ser realizado em todos os pacientes com suspeita da doença. O tratamento será recomendado pelo profissional após avaliação do caso. 🩺
 
✅ A Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) enfatiza e recomenda a prática de medidas de prevenção como uso de máscara, distanciamento, manter superfícies limpa, lavar as mãos ou higienizá-las como álcool 70%, manter-se isolado (principalmente em caso da apresentação dos sintomas destacados na imagem).
 
⚠️ Fique atento a como o vírus se espalha e previna-se para evitar a disseminação dele.
 
Prevenção é a melhor opção. Faça sua parte! 😉

Agosto Dourado | O ambiente laboral precisa contribuir nas questões relativas à amamentação e à maternidade

🔖 O aleitamento materno é uma etapa essencial para o desenvolvimento do bebê. Além de contribuir para sua formação cognitiva, crescimento e imunidade, ele também é capaz de proporcionar diversos benefícios para a mãe no pós-parto. No entanto, mesmo com tantas vantagens, nem sempre a amamentação é uma ação simples e natural como costuma ser divulgada. As mulheres e as famílias passam por diferentes experiências com o aleitamento materno e alguns fatores podem contribuir para uma vivência negativa e até mesmo para o desmame precoce. 🤱🤱🤱
 
O retorno ao trabalho também possui uma forte influência na continuidade da amamentação, o que traz à tona uma reflexão extremamente importante dentro da instituição: como os gestores podem estimular e apoiar o aleitamento materno?
 
Infelizmente, ainda é um desafio para as mães que trabalham, sustentarem a prática da amamentação, sobretudo se os seus gestores, chefias imediatas ou de maior hierarquia não forem favoráveis e criarem mais entraves nesse período de readaptação ao trabalho e manutenção da saúde e nutrição da criança por meio do aleitamento materno.
 
Os padrões e as determinantes da amamentação variam em diferentes contextos. A amamentação é geralmente considerada como uma decisão individual e seu sucesso tem a mulher como única responsável, ignorando o papel da sociedade para apoio e proteção.
 
✳️ O ambiente de trabalho tem correlação significativa com a relação familiar. Com apoio dos gestores, as trabalhadoras tendem a manter a amamentação por mais tempo, o que traz uma série de benefícios à criança, conforme é destacado pela Organização Mundial da Saúde e Ministério da Saúde, que recomendam o aleitamento materno mesmo quando ocorre a introdução de outros alimentos na dieta da criança. Deste modo, o aleitamento materno deve ser exclusivo até os seis meses e permanecer até os dois anos ou mais.
 
📍 Além das vantagens para a mãe, o filho, a família, a sociedade e as instituições também se beneficiam com o apoio ao aleitamento materno, através do menor absenteísmo da trabalhadora, ela passa a ter maior adesão ao emprego e a instituição conquista uma imagem mais positiva perante os funcionários e a sociedade. Inclusive, alguns gestores reconhecem que as mulheres tornam a possuir melhor desempenho quando conseguem conciliar a amamentação e o trabalho.
 

E como os gestores podem incentivar a amamentação? 🤔🤱

📌 Além de incentivar o aleitamento materno por meio de ampla divulgação de materiais, algumas instituições investem em salas de amamentação e até em creches para que as mães possam estar mais próximas aos filhos, mantendo o vínculo e a amamentação. Naquelas onde não há esses recursos ou não existe possibilidade de implantá-los, é possível oferecer outros suportes à mulher: sensibilização da equipe, flexibilização ou readaptação dos horários e incentivo à ordenha para que a mulher possa trabalhar com mais conforto, porque ajuda a evitar a mastite e dor/sensibilidade das mamas, além de poder ser ofertado à criança posteriormente, se for armazenado corretamente. Outra opção que deve ser incentivada pelo gestor é o aleitamento materno quando a mulher consegue ir em casa no intervalo de almoço.
 
As opções parecem simples, mas nem sempre são sequer cogitadas. A mulher que amamenta precisa de apoio em todos os espaços. Esse apoio pode vir de um colega que é pai, filho, avô e sobretudo uma pessoa sensibilizada e coerente sobre a importância do aleitamento materno a curto, longo e médio prazo para a criança, mulher, instituição e sociedade.
 
Se você é gestor, faça sua parte! Incentive a amamentação! 😉
 
📣 Precisamos falar sobre: discriminação por gravidez no trabalho
 
⚠️ A mulher vítima desse tipo de situação sofre com comentários pejorativos e preconceituosos por parte de seus chefes ou colegas de trabalho.
 
Saiba mais sobre esse tipo de discriminação e onde denunciar acessando o pdf

Esclerose Múltipla: uma doença complexa, mas altamente tratável

Em 30 de agosto, celebramos o Dia Nacional de Conscientização sobre a Esclerose Múltipla. A data comemorativa foi instituída pela Lei nº 11.303/2.006 e visa dar maior visibilidade à doença, informar a população e alertar para a importância do diagnóstico precoce e do tratamento adequado. Além da data especial, o mês ganha visibilidade pela campanha Agosto Laranja

A Esclerose múltipla afeta jovens adultos no mundo, sendo que a média de idade em que as pessoas são diagnosticadas é entre os 20 a 40 anos. A enfermidade acomete mais mulheres, em uma proporção de 2 mulheres para cada homem diagnosticado. No Brasil, estima-se que cerca de 35 mil pessoas convivam com a Esclerose Múltipla. 

Mas o que é a esclerose múltipla? 

A esclerose múltipla (EM) é uma doença neurológica desmielinizante autoimune crônica. Por motivos genéticos ou ambientais o sistema imunológico começa a agredir a bainha de mielina – camada de gordura que envolve as fibras nervosas na substância branca do cérebro e na medula espinhal – e compromete a função do sistema nervoso – cérebro e medula – ao atingir diversas funções ligadas ao trânsito de informações dos neurônios para o resto do corpo. Quando esse caminho é prejudicado pelas lesões provocadas pela enfermidade, essas informações se espalham gerando diversos sintomas.

Os ataques, denominados surtos, são crises inflamatórias que danificam a bainha de mielina causando cicatrizes, também chamadas de placas ou lesões. Desde o início da doença, degeneração das próprias fibras nervosas ou axônios. Os surtos ocorrem aleatoriamente, variando em número e frequência, de pessoa para pessoa.

O principal fator de risco é a genética, embora existam alguns outros fatores externos que podem colaborar para o desenvolvimento da doença:

  • Infecções virais – herpesvírus ou retrovírus
  • Exposição ao sol insuficiente, o que leva a ter níveis baixos de vitamina D por tempo prolongado
  • Exposição a solventes orgânicos
  • Tabagismo
  • Obesidade

No que se refere a sintomas, os mais comuns são: 

  • fadiga
  • distúrbios visuais
  • rigidez
  • fraqueza muscular
  • desequilíbrio
  • alterações sensoriais
  • dor
  • disfunção da bexiga ou do intestino
  • disfunção sexual
  • dificuldade para articular a fala ou para engolir
  • alterações emocionais e cognitivas.

O diagnóstico da esclerose múltipla é basicamente clínico, complementado por exames de imagem – a ressonância magnética – e exames laboratoriais. 

Apesar de ainda não existir cura para a esclerose múltipla, há tratamentos medicamentosos que buscam reduzir a atividade inflamatória e a ocorrência dos surtos ao longo dos anos, contribuindo para a diminuição do acúmulo de incapacidades durante a vida do paciente. Além do foco na doença, tratar os sintomas é muito importante para melhorar a  qualidade de vida dos pacientes. Os medicamentos utilizados, bem como todo o tratamento, devem ser indicados e acompanhados pelo médico neurologista de forma individualizada.

Além do tratamento, vale considerar as  seguintes recomendações:

  1. Embora não altere a evolução da doença, é importante a manutenção da prática de exercícios físicos, pois eles ajudam a fortalecer os ossos, melhora o humor, a controlam o peso e atuam contra sintomas como a fadiga.
  2. Quando os movimentos estão comprometidos, a fisioterapia poderá ajudar a reformular o ato motor, dando ênfase à contração dos músculos ainda preservados.
  3. O tratamento fisioterápico associado a determinados remédios pode ajudar a reeducar o controle dos esfíncteres – músculos que controlam a eliminação de fezes e urina.
  4. Nas crises agudas da doença, é aconselhável que o paciente permaneça em repouso. 

Destaca-se que a esclerose múltipla não é considerada uma doença de idosos, não é contagiosa e nem sexualmente transmissível. Por sua gravidade, pode ser considerada incapacitante. Por isso, além de reforçar a importância da data e também de atenção aos sintomas, a Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) enfatiza que quanto mais precoce o diagnóstico e início do tratamento, maiores são as possibilidades de alívio dos sintomas e de melhoria na qualidade de vida do paciente. 

Proteja-se da Varíola dos Macacos: fique atento às recomendações

➡ A varíola dos macacos, também conhecida como monkeypox, é uma doença viral cuja transmissão entre humanos ocorre principalmente por meio de contato pessoal com as lesões de pele ou com secreções respiratórias de pessoas infectadas, bem como com objetos recentemente contaminados. O vírus também pode infectar as pessoas por meio de líquidos corporais – pus, sangue e saliva.
Os sinais e sintomas, em geral, incluem:
  • Erupção cutânea ou lesões de pele;
  • Adenomegalia/Linfonodos inchados (ínguas);
  • Febre;
  • Dores no corpo;
  • Dor de cabeça;
  • Calafrio;
  • Fraqueza.
📌 Pessoas com baixa imunidade, consideradas imunossuprimidas, apresentam enfraquecimento do sistema imunológico, por isso, são mais vulneráveis a infecções. Pertencem a esse grupo:
  • Pessoas com HIV/AIDS;
  • Portadores de imunodeficiência primária grave e doenças autoimunes;
  • Pessoas em tratamento de quimioterapia para câncer;
  • Transplantados;
  • Pacientes em hemodiálise;
  • Pessoas que fazem uso contínuo de imunossupressores.
✳ Além desses, compõem o grupo de risco: gestantes, puérperas e lactantes e também as crianças menores de 8 anos.
🔖 A transmissão do vírus da varíola dos macacos pode colocar em risco esses grupos considerados mais vulneráveis. Por isso, a recomendação é evitar contato próximo com pessoas que apresentem sinais ou sintomas suspeitos, como febre e lesões de pele/mucosa.
O teste para diagnóstico laboratorial da varíola dos macacos, deve ser realizado em todos os pacientes com suspeita da doença. A amostra a ser analisada será coletada, preferencialmente, das secreções das lesões causadas pela doença. Se as lesões já estiverem secas, o material encaminhado são as crostas das lesões. Também é possível realizar coleta por meio de swab de orofaringe (boca e garganta) e swab anal ou genital, nos casos em que o paciente não apresenta lesões na pele ou mucosas.
🩺 O tratamento será indicado pelo médico, levando em consideração as peculiaridades e gravidade do caso.
Ao sentir algum sintoma suspeito que possa ser compatível com a varíola dos macacos, procure uma Unidade Básica de Saúde (UBS) ou Unidade de Pronto Atendimento para avaliação. Informe se você teve contato próximo com alguém com suspeita ou confirmação da doença.
✅ A Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) reitera a importância de estar atento aos sintomas e também buscar avaliação profissional, se for necessário. Todavia enfatiza que também é fundamental praticar as medidas de prevenção para combater a varíola dos macacos. 😉
⚠️ Fique atento às medidas destacadas na imagem e zele por sua saúde e pela saúde de todos ao seu redor.

Aprendendo sobre transtornos mentais | Transtornos de Ansiedade

A Pró-reitoria de Gestão de Pessoas (PROGEPE), por meio da Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) e da Divisão de Perícias (DP), dá continuidade à campanha “Aprendendo sobre transtornos mentais”.

O objetivo dessa campanha é sensibilizar os colegas, sobretudo aqueles que ocupam cargo de chefia, por meio do compartilhamento de informações que permitam conhecer a patologia, compreender os obstáculos enfrentados pelo servidor e, de forma empática, buscar alternativas para que a rotina de trabalho seja mais produtiva e saudável a todos que compõem a equipe.

A temática de saúde mental escolhida para o terceiro mês da campanha é “Transtornos de Ansiedade”. O material de julho foi organizado nos seguintes tópicos:

  • Causas
  • Sintomas
  • Tipos de Transtorno de Ansiedade
  • Diagnóstico
  • Tratamento
  • O Transtorno de Ansiedade no Trabalho

Acesse a cartilha clicando aqui

Os transtornos de ansiedade são doenças que devem ser levadas a sério, inclusive qualquer um de nós pode desencadeá-las em algum momento da vida ou conviver com alguém que tenha esses transtornos. Por isso, não duvide, não minimize e não questione!

Desmistificar tabus e acolher de forma adequada impactam na saúde do servidor e podem surtir efeitos positivos em relação ao clima de trabalho e ao suporte às atividades desempenhadas. Informe-se e contribua na promoção de um ambiente de trabalho inclusivo, diverso e humano. 

Aprenda sobre transtornos mentais e diga não à psicofobia!