#JaneiroBranco | Novas doenças relacionadas ao trabalho e assédio por afastamento

 
➡️ É chegado nosso terceiro e último material da campanha “Janeiro Branco: Saúde mental perpassa o cuidado de si e do outro”, nesse, abordaremos sobre as novas doenças relacionadas ao trabalho e sobre assédio por afastamento. Confira abaixo!
 
🗞 Burnout, abuso de drogas e tentativa de suicídio passam a fazer parte de rol de doenças relacionadas ao trabalho (fonte: matéria do G1) 🗞
 
O Ministério da Saúde divulgou dia 29/11/2023 uma atualização da lista de doenças relacionadas ao trabalho. Foram incluídas 165 novas patologias na portaria publicada no “Diário Oficial da União”. De acordo com o governo, a “quantidade de códigos de diagnósticos passa de 182 para 347”.
 
Entre as doenças presentes na nova lista está, por exemplo, o burnout (também conhecido como síndrome do esgotamento profissional). O ministério define que esse esgotamento pode acontecer por fatores psicossociais relacionados à gestão organizacional, ao conteúdo das tarefas do trabalho e a condições do ambiente corporativo.
 
Outra novidade foi a ampliação da lista de transtornos mentais. Na lista original, publicada em 1999, já constavam problemas como abuso de álcool e estresse grave por conta de circunstâncias referentes ao trabalho.
 
A relação mais recente inclui comportamentos como uso de sedativos, canabinóides, cocaína e abuso de cafeína como transtornos que podem ser consequência de jornadas exaustivas, assédio moral no trabalho, além de dificuldades relacionadas à organização institucional.
 
Também foram adicionados transtornos como ansiedade, depressão e tentativa de suicídio como patologias que podem ser decorrentes do estresse psicológico vivido do trabalho. Na publicação de 1999, os episódios depressivos eram associados somente ao contato com substâncias tóxicas como mercúrio e manganês.
 
Na nova atualização, o ministério também acrescentou a Covid-19. A doença pode ser uma patologia associada ao trabalho caso o vírus tenha sido contraído no ambiente corporativo.
 
O Sistema Único de Saúde (SUS) atendeu quase 3 milhões de casos de doenças ocupacionais entre 2007 e 2022.
 
🔖 De acordo com o ministério, a atualização pretende auxiliar no diagnóstico das doenças, bem como facilitar o estudo da relação entre o adoecimento e o trabalho. Além do reconhecimento de que a saúde mental é tão importante quanto a saúde física, pode haver uma atualização nas políticas de cuidado nas organizações e influenciar a forma como os afastamentos por doenças relacionadas ao trabalho são tratados.
 
⚠ A reflexão mais importante a ser feita é, mais do que se preocupar com os transtornos que entram e saem, precisamos olhar com urgência para as relações de trabalho que adoecem e que são vistas apenas como problemas individuais e não sistêmicos.
 
🔗 Para consultar a lista completa de novas doenças relacionadas ao trabalho, acesse: https://bit.ly/3OssZeT
 

📢 Precisamos falar sobre: ASSÉDIO POR AFASTAMENTO 📢

Quando se trata de adoecimento devido ao trabalho, outro tema interessante deve ser pautado, que é a respeito do assédio por afastamento. Você já ouviu falar sobre o assunto?
 
◽ O que é assédio por afastamento?◽️
 
📍 O atestado médico por determinada doença ou acidente autoriza o que condicionamos chamar de “afastamento médico”. O assédio por afastamento advém dessa circunstância de licença médica e pode ocorrer de diversas formas. Uma das formas mais frequentes de assédio por afastamento é praticada por chefes, colegas, subordinados, profissionais do RH e/ou Gestão de Pessoas, amigos e até mesmo familiares. Pode ocorrer de forma ostensiva ou velada.
 
✳️ O “modus operandi” é taxar a pessoa afastada do trabalho como fraca, incompetente, dentre outras descrições depreciativas. A pessoa é difamada e passa a ser vista como alguém que não suporta “minimamente” as responsabilidades do trabalho. É crime de difamação atingir de forma injustificável a moral e a índole de alguém.
 
Uma variação do comportamento anterior seria um tipo de avaliação igualmente negativa, porém mais grave pelo seu conteúdo: a pessoa passa a ser taxada de “folgada”. Nesse contexto, ela é julgada como alguém que abusa do direito de ter um atestado médico (o que jamais pode ser feito sem provas, sob pena de configurar o crime de calúnia).
 
📌 Para ficar ainda mais por dentro do assédio por afastamento, confira o card clicando aqui.
 
Neste momento, chegamos ao fim da nossa campanha “Janeiro Branco: Saúde mental perpassa o cuidado de si e do outro”. Agradecemos a todos que acompanharam e ficaram por dentro de tudo o que rolou.
 
Ressaltamos, ainda, que saúde mental não se restringe a Janeiro Branco ou a Setembro Amarelo.Saúde mental é um papo para todos os meses do ano. Contem com a PROGEPE para auxílio nas questões relativas à saúde mental no trabalho. 🧠🗣🫂

Caso você esteja em sofrimento relacionado ao trabalho ou tenha passado por situação de assédio por afastamento, entre em contato com as psicólogas da PROGEPE, através do e-mail: psicologia.progepe@unipampa.edu.br. Elas poderão prestar acolhimento, bem como auxiliar em relação às medidas a serem tomadas diante dos fatos.

Qual deve ser nosso compromisso institucional quando se trata de Janeiro Branco?

➡ Dando continuidade à campanha “Janeiro Branco: Saúde mental perpassa o cuidado de si e do outro”, hoje abordaremos sobre a necessidade do olhar e do comprometimento coletivo quando se trata de saúde mental na instituição.
 
▫ Qual deve ser nosso compromisso institucional no que diz respeito à saúde mental dos servidores? ▫
 
Quando falamos desse tema, é necessário destacar que a saúde mental engloba aspectos a nível individual – como fatores genéticos, traços de personalidade, entre outros – e também a nível social – como desigualdade de acessos, discriminações, entre outros.
 
📌 Nesse sentido, é necessário cuidarmos para que a campanha do Janeiro Branco ganhe também uma abrangência com compromisso social, evitando ser apenas mais uma a culpabilizar o sujeito – e seu cérebro – pelo próprio mal-estar, ou a transformar qualquer desvio à norma em doença mental, a ser curada por profissionais psicólogos e psiquiatras. Buscar tratamento adequado quando se necessita é importante, mas saúde mental diz respeito também ao entorno do sujeito, ao seu mundo externo, que repercute diretamente no seu mundo interno e na promoção de saúde.
 
Desta forma, um dos fatores a ser pensado é a configuração do trabalho contemporâneo em que há muita pressão pela produtividade, o que contribui para a autocobrança e a frustração, por não se alcançar metas, muitas vezes inatingíveis. As demandas de trabalho não estão sob o controle das pessoas, mas a pressão por resultados pode gerar adoecimento.
 
🔖 Queremos salientar que saúde mental é muito mais do que ausência de adoecimento psíquico, do que ter um cérebro funcionando bem, do que ser um sujeito bem adaptado à sociedade ou do que perseguir um ideal de felicidade. Trata-se de uma construção que não cessa, que precisamos fazer cada um de nós, mas, sobretudo, no campo das relações e da coletividade. Quando não se tem o olhar crítico, a ênfase no diagnóstico de determinada psicopatologia pode encobrir a reflexão sobre o contexto em que o indivíduo vive, trabalha e se relaciona.
 
Deste modo, reivindicar de fato a saúde mental deve passar, necessariamente, pela defesa de um modo de vida que privilegie o bem-estar de sujeitos e coletivos; que acolha e promova os direitos humanos e as diversidades; que compartilhe condições de moradia digna, alimentação, Sistema Único de Saúde público e universal, com atendimento em saúde mental na perspectiva antimanicomial, trabalho protegido, educação pública de qualidade, políticas econômicas e sociais que atendam às necessidades de todas as pessoas.
 
⚠ Qualificamos o debate chamando atenção da sociedade para a importância do elo entre saúde mental e saúde social, indicando que o cuidado deve acontecer “dentro” e “fora” dos sujeitos, e, sobretudo, “entre”, ou seja, em tudo o que diz respeito às nossas relações.
 
🔗 Para ler mais, acompanhe o material clicando aqui. Nele respondemos o questionamento: “A nível institucional, qual compromisso é preciso ter quando se trata de cuidado em saúde mental dos servidores?“, bem como trazemos exemplos práticos de como podemos fazer para efetivamente promover o cuidado em saúde mental na Unipampa.
 
✅ No Janeiro Branco, não podemos deixar passar em branco a reflexão ampla e aprofundada sobre os aspectos coletivos que dizem respeito à nossa saúde mental. Que possamos repensar constantemente nossas práticas de trabalho, vislumbrando a Unipampa acolhedora, plural e inclusiva que devemos construir sempre, cada vez mais.
 
Saúde mental não se restringe a Janeiro Branco ou a Setembro Amarelo. Saúde mental é um papo para todos os meses do ano. 😉
 
Janeiro Branco: Saúde mental perpassa o cuidado de si e do outro. ✨

Janeiro Branco: O que é, qual a importância e quando devemos cuidar da saúde mental?

▫ O que é “Janeiro Branco”? ▫

➡ Durante todo este mês celebramos o Janeiro Branco, criado em 2014, pelo psicólogo mineiro Leonardo Abrahão, com o objetivo de reforçar a importância da reflexão e da conscientização acerca dos cuidados com a saúde mental. Este ano, o slogan da nossa campanha institucional é “Janeiro Branco: Saúde mental perpassa o cuidado de si e do outro.

Janeiro foi escolhido por ser o começo do ano, o que pode desencadear ansiedade para cumprir as metas dos próximos 12 meses e, ao mesmo tempo, frustração por não ter cumprido todas as metas do ano anterior.

Além disso, o mês de janeiro representa um novo começo, uma renovação de ano e de objetivos. Já a cor branca, faz referência a um quadro branco, no qual é possível escrever uma nova história, livrar-se de preconceitos, repensar hábitos e estilos de vida, estabelecer novas metas, ter novos sonhos ou planejar a execução dos sonhos antigos.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a saúde mental depende de bem-estar físico e emocional e esse conjunto é essencial para que as pessoas possuam plenas capacidades individuais e coletivas para pensar, se emocionar, interagir com as demais e aproveitar a vida.

⚠ Ainda conforme a OMS, nos últimos anos as doenças mentais tiveram um aumento considerável e esse resultado é motivo de grande preocupação entre os profissionais da saúde. Evidencia-se, assim, uma necessidade maior de conhecimento e de conscientização da promoção de bem-estar físico, social e mental, de forma a valorizar a vida e evitar o adoecimento psíquico.

Para esse fim, a campanha tem como objetivo incentivar as pessoas a pensarem e discutirem sobre temas em saúde mental, bem como a promoção de uma cultura de paz e de cuidado individual e coletivo, visando a minimização do adoecimento psíquico. Além de contribuir com o fortalecimento de uma cultura que favoreça, incentive e efetive as políticas de saúde mental.

▫ Qual a importância da conscientização? ▫

🔖 A conscientização é fundamental, tendo em vista que os cuidados com a saúde mental ainda são alvo de preconceito. Atualmente, vivemos em um período em que damos muito valor às aparências. Buscamos aparentar que estamos sempre bem, e buscar ajuda profissional pode ser visto como um sinal de fraqueza. Ainda, o pouco conhecimento sobre o que é e para que serve a psicologia, apenas aumenta este preconceito.

▫ Quando devemos começar a nos preocupar e a cuidar da nossa saúde mental? ▫

O cuidado com nós mesmos deve ser uma prática diária. A partir do momento que aprendemos a dedicar tempo para esse cuidado, aprendemos a cuidar melhor das nossas relações e, consequentemente, vivemos de forma mais saudável.

Existem diferentes formas de manter a mente em equilíbrio, alguns exemplos são: atividades físicas, práticas de lazer, técnicas de relaxamento, leitura, música, ioga.

📌 Contudo, em alguns momentos podemos sentir que sozinhos não estamos conseguindo lidar com o estresse, a raiva, o desânimo, a tristeza, as dificuldade nas relações… Os principais sintomas que sinalizam alerta para a saúde mental podem ser: ansiedade, desânimo, alteração no humor, problemas de sono, preocupação excessiva. Nessas circunstâncias, o auxílio psicológico pode nos ajudar a nos sentirmos melhor e a descobrirmos como lidar com tais dificuldades.

Além disso, fazer psicoterapia é importante para nos conhecermos melhor e aperfeiçoarmos nossa relação com o mundo. O requisito básico para buscarmos um(a) psicólogo(a) é a vontade de ser e de viver melhor.

✅ Entendendo a relevância do tema e a importância dos cuidados com a mente, a Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST), em parceria com a Divisão de Perícias(DP), fará o envio de 3 e-mails referentes ao Janeiro Branco:

1️⃣: “Janeiro Branco: O que é, qual a importância e quando devemos cuidar da saúde mental?” – envio em 12/01
2️⃣: “Qual deve ser nosso compromisso institucional quando se trata de Janeiro Branco?” – envio em 23/01
3️⃣: “Novas doenças relacionadas ao trabalho e assédio por afastamento” – envio em 31/01

Fique ligadinho e acompanhe! 😉

Janeiro Branco: saúde mental perpassa o cuidado de si e do outro. ✨

Janeiro Branco | Qual o compromisso social e institucional quando se trata de saúde mental?

Hoje viemos trazer uma reflexão coletiva a respeito do Janeiro Branco. Relembrando o que foi mencionado em nosso e-mail anterior sobre Janeiro Branco, no calendário anual de cores, foi designada a cor branca ao mês de janeiro e o foco do referido mês é o cuidado com a saúde mental.

O mês de janeiro simboliza o recomeço e é natural que as pessoas fiquem mais reflexivas nessa época e dispostas a repensarem sua vida de maneira geral, necessitando de um olhar e um cuidado especial com a saúde mental. Para além disso, nosso objetivo aqui é suscitar reflexões que reverberem por todo ano.

Quando se trata desse tema, é necessário destacar que a saúde mental engloba tantos aspectos a nível individual (como fatores genéticos, traços de personalidade, etc) como a nível social (como desigualdade de acessos, discriminações, etc).

Nesse sentido, é necessário cuidarmos para que a campanha do Janeiro Branco ganhe também uma abrangência com compromisso social, evitando ser apenas mais uma a culpabilizar o sujeito (e seu cérebro) pelo próprio mal-estar, ou a transformar qualquer desvio à norma em doença mental, a ser curada por profissionais psicólogos e psiquiatras. Buscar o tratamento adequado quando se necessita é importante, mas saúde mental diz respeito também ao entorno do sujeito, ao seu mundo externo, que repercute diretamente no seu mundo interno e na promoção de saúde. 

Desta forma, um dos fatores a ser pensado é a configuração do trabalho contemporâneo em que há muita pressão pela produtividade, o que contribui para a autocobrança e frustração, por não se alcançar metas, muitas vezes inatingíveis. As demandas de trabalho não estão sob o controle das pessoas, mas a pressão por resultados pode gerar adoecimento. 

Queremos salientar que saúde mental é muito mais do que ausência de adoecimento psíquico, do que ter um cérebro funcionando bem, do que ser um sujeito bem adaptado à sociedade ou do que perseguir um ideal de felicidade. Trata-se de uma construção que não cessa, que precisamos fazer cada um de nós, mas, sobretudo, no campo das relações e da coletividade. Quando não se tem o olhar crítico, a ênfase no diagnóstico de determinada psicopatologia pode encobrir a reflexão sobre o contexto em que o indivíduo vive, trabalha e se relaciona. 

Deste modo, reivindicar de fato a saúde mental deve passar, necessariamente, pela defesa de um modo de vida que privilegie o bem-estar de sujeitos e coletivos; que acolha e promova os direitos humanos e as diversidades; que compartilhe condições de moradia digna, alimentação, Sistema Único de Saúde público e universal, com atendimento em saúde mental na perspectiva antimanicomial, trabalho protegido, educação pública de qualidade, políticas econômicas e sociais que atendam às necessidades de todas as pessoas.

Qualificamos o debate chamando a atenção da sociedade para a importância do elo entre saúde mental e saúde social, indicando que o cuidado deve acontecer “dentro” e “fora” dos sujeitos e, sobretudo, “entre”, ou seja, em tudo o que diz respeito às nossas relações.

Para ler mais, acompanhe os materiais a seguir O primeiro trata do seguinte questionamento: A nível institucional, qual compromisso é preciso ter quando se trata de cuidado em saúde mental dos servidores? Já o segundo traz alguns exemplos práticos de como podemos fazer para efetivamente promover o cuidado em saúde mental na Unipampa.

No Janeiro Branco, não podemos deixar passar em branco a reflexão ampla e aprofundada sobre os aspectos coletivos que dizem respeito à nossa saúde mental. Que possamos repensar constantemente nossas práticas no trabalho, vislumbrando a Unipampa acolhedora, plural e inclusiva que devemos construir sempre e cada vez mais.   

Saúde mental não se restringe a Janeiro Branco ou a Setembro Amarelo. Saúde mental é um papo para todos os meses do ano.

Janeiro Branco 2023 | Cuidar da mente é cuidar da vida!

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➡️ Durante todo esse mês celebramos o Janeiro Branco, criado em 2014 pelo psicólogo mineiro Leonardo Abrahão, com objetivo de reforçar a importância da reflexão e conscientização acerca dos cuidados com a saúde mental. 🧠
 
📍 Entendo a relevância do tema e a importância dos cuidados com a mente, a Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) destaca os principais sintomas que sinalizam alerta para a saúde mental: ansiedade, desânimo, alteração no humor, problemas de sono, preocupação excessiva. Além disso, enfatiza abaixo dicas que contribuem para a preservação da saúde mental do servidor:
 
  • Busque se desconectar das telas em alguns momentos do dia para ler um livro, meditar, praticar um exercício físico – sob orientação profissional -, fazer uma caminhada ao ar livre ou alguma atividade que dê prazer. 📖🧘‍♀️🏊‍
  • No ambiente de trabalho, seja ele presencial ou na modalidade de teletrabalho, tente manter a sua rotina habitual o máximo possível. Ao manter seus rituais de trabalho – como acordar-se, vestir-se, tomar um café…-, seu dia ficará mais estruturado e evitará prejuízos à sua saúde mental. Faça pausas para relaxar o corpo e o cérebro. Lembre-se que esse deve ser um hábito essencial, já que intervalos melhoram significativamente os níveis de produtividade e a capacidade de foco.
  • Evite a “infoxicação”. Se algumas notícias estão causando aumento de sentimentos de ansiedade, reduza o tempo ou evite ficar com a televisão ligada e acompanhar matérias relacionadas ao assunto. Para saber mais sobre este tema, acesse o material já produzido pela DASST e pela DP clicando aqui. 🔗
  • Mantenha relacionamentos bons e saudáveis e destine momentos do dia a quem você gosta. Converse com quem faz você se sentir bem. O apoio dos familiares, dos amigos e dos colegas é fundamental para o bem estar. 🗣
  • Mantenha bons hábitos alimentares e a ingestão adequada de água. Eles impactam positivamente na saúde física e, consequentemente, na saúde mental também. 🥦🥑🍓
  • Tenha uma boa noite de sono, pois dormir bem é essencial para a saúde e o bem estar. Pratique a higiene do sono: estabeleça um horário para dormir e acordar e evitar o uso de telas pelo menos 30 minutos antes de dormir, para melhorar a qualidade do seu descanso à noite. 😴
  • Se estiver sentindo ansiedade, mau humor ou qualquer outra alteração, busque ajuda profissional para evitar o agravamento da situação. É possível prevenir o adoecimento mental através da psicoterapia ou de demais técnicas que serão indicadas pelo profissional. Se o adoecimento mental estiver relacionado ao trabalho, é possível buscar suporte junto às psicólogas da Divisão de Perícias através do e-mail: psicologia.progepe@unipampa.edu.br. 💌
  • Se perceber alguma alteração em sua saúde física, também busque avaliação profissional. Não esqueça que ela é tão importante quanto sua saúde mental. 🩺
Fique atento e cuide da sua saúde mental o ano inteiro. Cuidar da mente é cuidar da vida! 🧠

#JaneiroBranco | Mês de Atenção à Saúde Mental

#JaneiroBranco | O primeiro mês do ano é marcado pela campanha Janeiro Branco, cujo principal objetivo é discutir a saúde mental. 🏳️
 
🔖 O projeto foi idealizado pelo psicólogo Leonardo Abrahão em 2014 e representa um convite para que possamos refletir sobre nossas vidas, a qualidade dos relacionamentos e também uma forma de incentivar o debate acerca do tema em todos os espaços.
 
🗓 Janeiro foi escolhido por dar início ao ano, o que pode causar ansiedade pelo desejo do cumprimento das metas dos 12 meses seguintes e frustração por não ter cumprido todas do ano anterior. Deste modo, a campanha é um alerta para se possa iniciar o novo ciclo sadio, física e mentalmente.
 
A saúde mental depende do bem estar físico e social, sendo essencial para que os seres humanos tenham capacidade individuais e coletivas para pensar, se emocionar, interagir com os demais e aproveitar a vida. 🧠🗣
 
Para que isso ocorra, a Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) ressalta a importância da manutenção de ações como reservar um tempo para curtir a vida e fazer contato com amigos e familiares (mesmo que seja por videochamada), praticar atividade física (sob orientação de um profissional qualificado), alimentar-se de forma saudável, manter bons hábitos de sono e, principalmente buscar ajuda profissional sempre que apresentar alterações tanto físicas quanto mentais.
 
Cuidar da saúde mental é essencial! Mantenha esse zelo. 😉🤍

#JaneiroBranco | Para manter sua saúde em dia, o cuidado com a mente também é essencial!

O mês de janeiro é marcado pela Campanha #JaneiroBranco, cujo objetivo principal é a discussão acerca da saúde mental. É um momento de refletir sobre sua vida, qualidade dos relacionamentos e incentivar o debate sobre o tema em diversos espaços. 

Janeiro foi escolhido por ser o começo do ano, o que pode desencadear ansiedade para cumprir as metas dos próximos 12 meses e, ao mesmo tempo, frustração por não ter cumprido todas as metas do ano anterior. A campanha alerta que todos possam iniciar esse ciclo sadios, psicologicamente e emocionalmente. 

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a saúde mental depende de bem-estar físico e emocional e esse conjunto é essencial para que as pessoas possuam plenas capacidades individuais e coletivas para pensar, se emocionar, interagir com os demais e aproveitar a vida. 

O Ministério da Saúde ressalta a importância da manutenção de hábitos saudáveis para a mente e para o corpo e traz dicas que podem contribuir com a qualidade de vida de todos: 

  • Reserve um tempo para curtir a vida e a convivência com os outros. Durante a pandemia do coronavírus, recomenda-se que os encontros sejam por meio de videochamada ou por telefonemas. Isso ajuda na saúde mental e também evita a sua exposição ao vírus e consequentemente, o risco de contaminação e transmissão. 
  • Viva intensamente seus momentos em família e reforce seus laços de amizade. Aproveite para conversar durante as videochamadas, comemorar uma data especial de forma virtual. Isso, com certeza,  trará grandes benefícios à sua saúde.
  • Mantenha uma alimentação saudável e pratique atividade física. Reserve um espaço e um tempinho para se exercitar. Durante a pandemia do coronavírus, é recomendado que, se for possível, a atividade física seja realizada em casa para evitar exposição ao vírus, bem como a contaminação e transmissão do mesmo. Todavia, ressalta-se que é importante consultar um profissional de saúde capacitado, pois somente ele poderá orientar o melhor exercício para você e a forma de executá-lo adequadamente. 
  • Não abra mão de boas noites de sono. O sono renova seu corpo e sua mente, trazendo equilíbrio e  mais energia para realizar suas atividades diárias. 
  • Não tenha vergonha de buscar ajuda de profissionais. Caso você esteja com algum problema, precisando conversar com alguém ou notar qualquer alteração no seu corpo ou nos pensamentos, procure um serviço de saúde e converse com os profissionais. Eles poderão lhe auxiliar a passar por esse momento de vulnerabilidade e indicar um tratamento adequado, caso seja necessário. 

Nesse Janeiro Branco, a Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (PROGEPE) reforça a importância de cuidar da sua saúde mental, mantendo equilíbrio físico e mental. Faça o que lhe traz satisfação: leia um livro, assista séries, jogue videogame, pratique atividade física, ligue para seus amigos e familiares. Não esqueça de realizar exames e consultas periodicamente para saber como está sua saúde. Reserve um tempo para você: cuide de seu corpo e de sua mente! 

Se você estiver desmotivado ou com alguma alteração que afete sua saúde mental e/ou física, vá a um serviço de saúde. Busque orientação de profissionais capacitados para lhe ajudar em um momento de fragilidade e/ou vulnerabilidade. Sua saúde é muito importante, jamais descuide dela!

Para manter sua saúde em dia, o cuidado com a mente também é essencial.

Se precisar, busque ajuda de quem poderá lhe apoiar. Vá a uma unidade de saúde!

PSICOFOBIA | Seu preconceito gera sofrimento

Falar sobre saúde mental ainda é um desafio. Até 2030, a Organização Mundial de Saúde (OMS) alerta que a depressão será a doença mais comum e mais incapacitante do planeta. Entretanto, além da depressão, existem outras doenças mentais como esquizofrenia, bipolaridade e transtorno borderline, que exigem atenção, acesso à informação, escuta qualificada e ajuda especializada.

Infelizmente, temas que abordam a saúde psíquica são cercados de preconceito e tabus, que desencadeiam mais sofrimento às vítimas. A psicofobia é exatamente o ato de discriminar e afastar as pessoas portadoras de deficiência e transtornos mentais da sociedade ou até mesmo de seu ambiente de trabalho. É considerada crime, com penalidades previstas em lei. Geralmente, quem pratica psicofobia, não possui conhecimento acerca das doenças mentais, seus efeitos e até mesmo quais são as opções de tratamento.

É fundamental que quem é acometido por alguma patologia psiquiátrica seja acolhido, tenha voz, tenha uma rede de apoio tanto pessoal quanto no trabalho e, sobretudo, saiba onde buscar auxílio profissional. O isolamento ou qualquer modo de discriminação, seja em forma de violência física ou psicológica pode desencadear o agravo de muitas patologias e aumentar riscos de suicídio. A OMS alerta que 90% dos casos de suicídio estão relacionados a transtornos mentais, sendo que 36% das vítimas são portadores de transtorno depressivo.

O seu preconceito gera sofrimento! Acolha! Informe-se!

A universidade é um espaço plural, isso garante legalmente a inclusão de todos, possibilitando a representação de uma sociedade diversificada e múltipla. Nesse contexto, todos são acolhidos com respeito às suas individualidades e também de suas características dentro de todo o universo institucional. No entanto, compreendemos que o convívio e a construção de relações saudáveis num espaço de trabalho plural necessita de uma conduta empática e pró-ativa de todos. Portanto, nossa equipe da Coordenadoria de Qualidade de Vida do Servidor da Unipampa está capacitada para dar o suporte, caso necessite receber qualquer orientação ou somente ter um espaço para ser ouvido.

Saiba onde buscar ajuda

Em Bagé, há dois Centros de Atendimento Psicossocial, CAPS II, que atende usuários com transtornos mentais graves e persistentes e CAPS AD, especializado em transtornos relacionados ao uso de álcool e drogas. Ambos com equipe multidisciplinar capacitada para compreender e atender suas queixas, esclarecer dúvidas e auxiliar no tratamento, se for necessário.

Nas demais cidades sede dos campi da Unipampa também há serviços disponíveis. Em Alegrete, há um CAPS II – Serviço de Atenção Integral à Saúde, um CAPSi Rita Barragana Vancher, que presta assistência a crianças e adolescentes, e um CAPS AD. Em Caçapava do Sul, há o CAPS Casa Esperança que atende usuários de álcool e drogas com transtornos mentais.

Dom Pedrito conta com um CAPS I. Já a cidade de Itaqui possui um ambulatório de Saúde Mental e dois Centros de Atenção Psicossocial, CAPS Mentes Brilhantes, que assiste aos usuários com transtornos mentais, e o CAPS Sentimentos, que atende usuários de álcool e outras drogas. Santana do Livramento possui um CAPS AD e CAPS I. São Borja, por sua vez, conta com uma CAPS AD III, que funciona 24 horas para assistir aos usuários, e um CAPS I Dr. Caio Escobar.

São Gabriel possui um CAPS Dr. Paulo Forgiarini e um Centro de Atendimento em Saúde Mental. O município de Jaguarão presta assistência em saúde mental por meio do CAPS Sítio de Recuperação Terapêutica Renascer. E, Uruguaiana ajuda seus usuários por meio de um CAPS II e CAPS AD III.

A ajuda pode estar mais próxima do que você imagina. Há profissionais capacitados para lhe auxiliar e, caso você fique em dúvida quanto ao endereço ou ao telefone do CAPS ou outro serviço de saúde mental que presta assistência, pode acessar o serviço por meio de uma Unidade Básica de Saúde ou Estratégia Saúde da Família mais próxima. Ela dará o encaminhamento adequado e lhe dizer onde fica localizado o serviço de referência.

Não sofra sozinho, deixe sua voz ecoar.

Busque ajuda! Sua saúde mental agradece!

JANEIRO BRANCO | Quem cuida da mente, cuida da vida

O que é o “Janeiro Branco”?

O “Janeiro Branco” surgiu em 2014 por psicólogos de Uberlândia, Minas Gerais. O objetivo da campanha é a conscientização da promoção e proteção da Saúde Mental. Na época, foram organizadas mini palestras, rodas de conversas e outras ações por acadêmicos de psicologia e psicólogos. Em 2016, a campanha se estendeu a outros estados, devido à repercussão das redes sociais e de outros meios de informação. 

O mês de janeiro foi escolhido pelos idealizadores por representar um novo começo, uma renovação de ano e de objetivos. Já a cor branca faz referência a um quadro branco, no qual é possível escrever uma nova história, livre  de preconceitos, estabelecer novas metas, ter novos sonhos ou planejar a execução dos sonhos antigos.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), nos últimos anos as doenças mentais tiveram um aumento considerável e esse resultado é motivo de grande preocupação entre os profissionais da saúde. Evidencia-se, assim, uma necessidade maior de conhecimento e de conscientização da promoção de bem-estar físico, social e mental, de forma a valorizar a vida e evitar o adoecimento psíquico.

Qual a importância da conscientização?

A conscientização é fundamental, tendo em vista que os cuidados com a saúde mental ainda são alvo de preconceito. Atualmente, vivemos em um período em que damos muito valor às aparências. Buscamos aparentar que estamos sempre bem, e buscar ajuda profissional pode ser visto como um sinal de fraqueza. Ainda, o pouco conhecimento sobre o que é e para que serve a psicologia, apenas aumenta este preconceito.

Quando devemos começar a nos preocupar e cuidar da nossa saúde mental?

O cuidado com nós mesmos deve ser uma prática diária. A partir do momento que aprendemos a dedicar tempo para o autocuidado, aprendemos a cuidar melhor das nossas relações e, consequentemente, vivemos de uma forma mais saudável.

Existem diferentes formas de manter a mente em equilíbrio, alguns exemplos são: atividades físicas, práticas de lazer, técnicas de relaxamento, leitura, música, ioga, etc.

Contudo, em alguns momentos podemos sentir que sozinhos não estamos conseguindo lidar com o estresse, a raiva, o desânimo, a tristeza, as dificuldades nas relações… Nessas circunstâncias, o auxílio psicológico pode nos ajudar a nos sentirmos melhor e a descobrirmos como lidar com tais dificuldades. 

Além disso, fazer terapia é importante para nos conhecermos melhor e aperfeiçoarmos nossa relação com o mundo, por isso o pré-requisito básico é a vontade de ser e viver melhor.

Prepare-se para agir!

Com o novo ciclo de 12 meses que se inicia agora, o que você fará para ter uma vida mais saudável e feliz?

Lembre-se que o corpo e a mente merecem atenção durante todos os dias do ano!