Aprendendo sobre transtornos mentais | Síndrome de Burnout

A Pró-reitoria de Gestão de Pessoas (PROGEPE), por meio da Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) e da Divisão de Perícias (DP), dá seguimento à sua campanha de saúde mental que está acontecendo desde junho.

O objetivo da campanha “Aprendendo sobre transtornos mentais” é sensibilizar os colegas, sobretudo aqueles que ocupam cargo de chefia, por meio do compartilhamento de informações que permitam conhecer a patologia, compreender os obstáculos enfrentados pelo servidor e, de forma empática, buscar alternativas para que a rotina de trabalho seja mais produtiva e saudável a todos que compõem a equipe.

O quinto tema da campanha é a “Síndrome de Burnout”. Desde o dia 01 de janeiro de 2022, essa síndrome passou a ser considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um fenômeno relacionado ao trabalho. Também conhecida como síndrome do esgotamento profissional, é desenvolvida pelo trabalho desgastante e se manifesta a partir do esgotamento mental ligado ao estresse, à alta demanda, à excessiva responsabilidade e à competitividade no ambiente de trabalho. 

Para saber mais sobre esse adoecimento tão importante na atualidade, a cartilha do mês de outubro foi organizada de forma a responder os seguintes questionamentos:

  • Quais são os principais sintomas?
  • Como surge o Burnout?
  • Como evitar?
  • Qual o papel da instituição?

Acesse o material clicando aqui

Lembre-se que a Síndrome de Burnout é uma condição clínica que deve ser levada a sério, inclusive qualquer um de nós pode desencadeá-la em algum momento da vida ou conviver com alguém que tenha essa síndrome. Por isso, não duvide, não minimize e não questione!

Desmistificar tabus e acolher de forma adequada impactam na saúde do servidor e podem surtir efeitos positivos em relação ao clima de trabalho e ao suporte das atividades desempenhadas. Informe-se, indique o material para o seus colegas de trabalho e contribua na promoção de um ambiente de trabalho inclusivo, diverso e humano. 

Aprenda sobre transtornos mentais e diga não à psicofobia!

Será que você sofre de infoxicação?

Hoje, dia 23 de setembro, é o Dia Mundial de Combate ao Estresse, campanha anual de prevenção e controle do estresse, cujo objetivo é ampliar a conscientização sobre este mal que aflige a sociedade atual, alertando a população sobre os sintomas e hábitos causadores de estresse. E para marcar a data, trouxemos como tema a “infoxicação”.
O que é isso? 🤔
 
➡️ A “infoxicação” surge quando as pessoas passam a maior parte do tempo lendo notícias e sendo impactadas por elas.
 
Esse conceito foi criado por um físico espanhol, Alfons Cornella, em 1996, para designar a situação em que uma pessoa tenta receber e analisar um número de informações muito maior do que seu organismo é capaz de processar.
 
Segundo especialistas da Universidade de Berna, na Suíça, em 2012, um ser humano tem a capacidade máxima de ler 350 páginas por dia, caso faça apenas isso o dia inteiro.
 
Entretanto, o volume de informações que recebemos diariamente através de: internet, redes sociais, WhatsApps, e-mails, revistas, jornais, rádio, televisão é de cerca de 7.355 gigas, que é o equivalente a bilhões de livros!
 
Essa avalanche de informações acompanhada pelo interesse crescente por assuntos específicos – também conhecida como infodemia – foi potencializada pela transformação digital e pela diversidade de canais midiáticos, como as redes sociais.
 
🔖 Esse fenômeno ganhou formatos ainda mais claros com a Covid-19: o intenso volume de notícias, com ou sem credibilidade, gerou um mal-estar social de consequências tão graves quanto a própria pandemia. Afinal, a desinformação e os rumores circularam tanto quanto conteúdos idôneos e de utilidade pública, influenciando o comportamento coletivo e dificultando a superação da Covid-19.
 
Nesse contexto, a FOMO (“fear of missing out“), que em português significa algo como “medo de ficar de fora”, se caracteriza por uma necessidade constante de saber o que outras pessoas estão fazendo, associado a sentimentos de ansiedade, que impactam fortemente as atividades de vida diária, assim como a produtividade no trabalho.
 
Pessoas que têm FOMO, acabam, em razão da insegurança de estar offline, tendo uma necessidade constante em se atualizar nas redes sociais, como Facebook, Instagram, Twitter ou Youtube, mesmo durante a noite, no trabalho, durante as refeições ou ao dirigir, o que, por vezes, pode representar um perigo para a segurança.
 
📌 Confira alguns dos principais sintomas físicos e psíquicos do excesso de informação:
 
  • Aumento da ansiedade: ocorrem sintomas como batimentos cardíacos acelerados, falta de ar, tremedeira, insônia, entre outros.
  • Desenvolvimento do estresse: estresse com pequenas coisas e sintomas como cansaço, tensão muscular e dores de cabeça.
  • Aparecimento da síndrome da fadiga informativa: cansaço extremo ao realizar qualquer tipo de atividade.

Para saber mais sobre a Infoxicação, clique aqui

⚠  A infoxicação – importante causa de estresse atualmente – se trata de um sério problema de saúde pública, com tendência a se agravar cada vez mais, por isso a importância da conscientização sobre o tema e de que tomemos medidas para diminuir nosso acesso à “enxurrada” de informações. Para auxiliar nesse sentido, encaminhamos, em anexo, algumas estratégias para tal.
 
Acima de tudo, decida o que você precisa saber ou gosta e vá buscar informações, sempre com muito bom senso e dentro da sua capacidade humana.
 
Lembre-se: você não é um computador! 😉

Aprendendo sobre transtornos mentais | Depressão

A Pró-reitoria de Gestão de Pessoas (PROGEPE), por meio da Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) e da Divisão de Perícias (DP), dá continuidade à campanha “Aprendendo sobre transtornos mentais”.

O objetivo dessa campanha é sensibilizar os colegas, sobretudo aqueles que ocupam cargo de chefia, por meio do compartilhamento de informações que permitam conhecer a patologia, compreender os obstáculos enfrentados pelo servidor e, de forma empática, buscar alternativas para que a rotina de trabalho seja mais produtiva e saudável a todos que compõem a equipe.

Depois dos transtornos de ansiedade, a depressão é considerada o transtorno mental que ocorre com mais frequência. Por isso, a campanha de saúde mental da PROGEPE escolheu como quarto tema “Depressão”. 

A cartilha de setembro foi organizada nos seguintes tópicos:

  • O que é?
  • Causas
  • Diferença entre tristeza e depressão
  • Tipos de depressão
  • Características e sintomas
  • Fatores de risco para o desenvolvimento da depressão
  • Tratamento
  • Prevenção
  • Depressão e ambiente laboral
  • Como criar um ambiente de trabalho empático
  • Como cada um pode criar esse ambiente
  • Todos juntos na promoção da saúde mental!

Acesse o material clicando aqui.

Não esqueça que a depressão é uma doença que deve ser levada a sério, inclusive qualquer um de nós pode desencadeá-la em algum momento da vida ou conviver com alguém que tenha esse transtorno. Por isso, não duvide, não minimize e não questione!

Desmistificar tabus e acolher de forma adequada impactam na saúde do servidor e podem surtir efeitos positivos em relação ao clima de trabalho e ao suporte das atividades desempenhadas. Informe-se, indique o material para o seus colegas de trabalho e contribua na promoção de um ambiente de trabalho inclusivo, diverso e humano. 

Aprenda sobre transtornos mentais e diga não à psicofobia!

Aprendendo sobre transtornos mentais | Transtornos de Ansiedade

A Pró-reitoria de Gestão de Pessoas (PROGEPE), por meio da Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) e da Divisão de Perícias (DP), dá continuidade à campanha “Aprendendo sobre transtornos mentais”.

O objetivo dessa campanha é sensibilizar os colegas, sobretudo aqueles que ocupam cargo de chefia, por meio do compartilhamento de informações que permitam conhecer a patologia, compreender os obstáculos enfrentados pelo servidor e, de forma empática, buscar alternativas para que a rotina de trabalho seja mais produtiva e saudável a todos que compõem a equipe.

A temática de saúde mental escolhida para o terceiro mês da campanha é “Transtornos de Ansiedade”. O material de julho foi organizado nos seguintes tópicos:

  • Causas
  • Sintomas
  • Tipos de Transtorno de Ansiedade
  • Diagnóstico
  • Tratamento
  • O Transtorno de Ansiedade no Trabalho

Acesse a cartilha clicando aqui

Os transtornos de ansiedade são doenças que devem ser levadas a sério, inclusive qualquer um de nós pode desencadeá-las em algum momento da vida ou conviver com alguém que tenha esses transtornos. Por isso, não duvide, não minimize e não questione!

Desmistificar tabus e acolher de forma adequada impactam na saúde do servidor e podem surtir efeitos positivos em relação ao clima de trabalho e ao suporte às atividades desempenhadas. Informe-se e contribua na promoção de um ambiente de trabalho inclusivo, diverso e humano. 

Aprenda sobre transtornos mentais e diga não à psicofobia!

Você sabe nomear seus sentimentos?

Você sabe nomear seus sentimentos?

Você sabe identificar quando está feliz? Sabe a diferença entre alegria e euforia? E como diferenciar tristeza de angústia ou ansiedade? Embora essas definições ainda sejam um mistério para as crianças – que estão aprendendo a vivenciar essas emoções -, para muitos adultos elas também podem permanecer desconhecidas. Isso porque ainda existe uma dificuldade em falar sobre o que sentimos e como isso influencia em nossas vidas. 

Muitas vezes, por medo de estereótipos e falta de empatia das outras pessoas, entrar em contato com as próprias emoções pode ser especialmente difícil. A sobrecarga que determinado sentimento pode causar, faz com que seja difícil saber explicar como nos sentimos e porque reagimos de determinada maneira a uma situação específica. Mas não reconhecer o que se sente pode levar ao silenciamento dessas emoções — e a consequência disso é o sofrimento emocional.

Para entender um pouco sobre a dificuldade em nomear os sentimentos, é importante voltarmos para a infância. É nesse período da vida que o indivíduo começa a entender o mundo que o rodeia e as sensações e os sentimentos que isso desperta nele. Os adultos responsáveis deveriam, então, realizar uma espécie de “educação emocional” com a criança, ou seja, auxiliar no entendimento do que ela está sentindo em diferentes situações, validar aquele sentimento e ajudá-la a definir aquilo de forma concreta. 

O problema é que, muitas vezes, essa validação não é feita. Quando uma criança faz birra ou tem outro comportamento que os adultos julgam inadequado, é comum ver pais reprimindo aquele sentimento sem tentar explicar o que é ou como lidar com ele. Se, por outro lado, os pais buscarem ter empatia e entender de onde vem aquele comportamento, isso pode abrir uma possibilidade de aprendizado sobre aquela emoção, enriquecendo o repertório da criança e fortalecendo sua autoestima e resiliência. 

Como nem sempre é isso o que acontece, é bastante comum encontrar adultos que buscam a psicoterapia para tentar desatar diversos nós emocionais que começam justamente na dificuldade em nomear o que estão sentindo. Nesse processo, é esperado que algumas pessoas — especialmente as que cresceram em um ambiente sem espaço ou acolhimento para expressar o que sentiam — resistam e sintam-se desconfortáveis ao identificar sentimentos considerados “difíceis” como raiva, ódio, inveja ou tristeza.

Mas é importante lembrar que essas emoções são parte constituinte do que nos faz humanos e vão chegar até nós independente do juízo de valor que fazemos delas. Precisamos reconhecê-las, procurar compreendê-las e encontrar a melhor forma de expressá-las. A ansiedade é outro exemplo que, em certa medida, pode ser positiva, no sentido de nos colocar em alerta diante de alguma ameaça. Uma pessoa consciente das próprias emoções, vai encontrar mecanismos para gerenciar melhor esses sentimentos e transformá-los em ação. 

Chamamos de inteligência emocional a habilidade para perceber, monitorar e expressar satisfatoriamente as emoções nas situações cotidianas, de forma a utilizar os sentimentos como guias para as ações. Saber identificar e lidar com as emoções ajuda a melhor gerir os diferentes relacionamentos na vida pessoal e profissional. Permite que sejam estabelecidas conexões com os outros, que sejamos mais compreensivos e que se tenha uma vida mais saudável e autêntica. 

Como entender melhor os próprios sentimentos? 

Quando estiver diante de uma situação em que há mudança de humor ou algum conflito, escreva em um papel a situação, quem estava presente e o que passou pela sua cabeça no momento. Coloque também os sentimentos e emoções que surgiram no momento, se houve alguma alteração física – como tremores ou dor de cabeça, por exemplo -, e qual foi sua reação na hora. Depois, analise se havia outra maneira de enxergar aquela situação, e se esse outro ângulo faria você se sentir melhor.

Esse é um exercício de auto-observação que induz a diversos questionamentos sobre sentimentos, percepções e formas de lidar e reagir diante do outro. 

Além disso, procurar um profissional da área da psicologia pode ser muito benéfico para desenvolver o autoconhecimento e compreender melhor os próprios sentimentos.

É importante destacar que algumas pessoas podem apresentar alterações significativas ou mudanças repentinas de humor, lhe causando muito sofrimento e prejudicando a relação com as pessoas de seu convívio. Esses indivíduos podem estar acometidos por algum transtorno de humor, como a Depressão ou o Transtorno Bipolar

Se você, servidor, precisa de suporte e orientação em relação à temática abordada, entre em contato com o serviço de psicologia da PROGEPE através do e-mail: psicologia.progepe@unipampa.edu.br.