Artigo de CAPA publicado no periódico Química Nova

Recentemente, o artigo “APRENDIZAGEM DA ANÁLISE POR COMPONENTES PRINCIPAIS POR MEIO DA ATIVIDADE EXPERIMENTAL PROBLEMATIZADA (AEP) COM A UTILIZAÇÃO DE UM APLICATIVO DE SMARTPHONE”  foi publicado no periódico Química Nova, um dos mais conceituados do país.

O artigo tem como objetivo abordar o uso da estratégia teórico-metodológica de ensino, Atividade Experimental Problematizada (AEP), para introduzir um método empregado em quimiometria, chamado Análise de Componentes Principais, por meio de imagens digitais vinculadas ao aplicativo de smartphone (REDGIM®).  A aplicação de um workshop didático ocorreu no contexto pandêmico do SARS-CoV2, no ensino remoto, com estudantes do curso de graduação em Química de uma Universidade pública do Espírito Santo.

O artigo em questão ganhou destaque no meio acadêmico, tendo sido publicado na edição de CAPA do periódico.

https://quimicanova.sbq.org.br/

http://dx.doi.org/10.21577/0100-4042.20230138

Palestra intitulada “Alice no país das metodologias ativas: uma jornada pela neurociência da aprendizagem”

No dia 28 de maio de 2024 – Início às 18 h 01 min,Escola Estadual de Ensino Fundamental Licínio Cardoso – Lavras/RS, em colaboração com a Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA) e o Grupo de Pesquisa EnASCi – Ensino, Aprendizagem e Significados em Ciências, tem o prazer de anunciar um evento exclusivo voltado para educadores e interessados em metodologias ativas de ensino.

Nesta palestra, intitulada “Alice no País das Metodologias Ativas: uma jornada pela neurociência da aprendizagem”, serão discutidos três fatores neurológicos que podem contribuir para o sucesso ou fracasso de uma aula/apresentação.

Naquela terça-feira crepuscular, o professor Rafhael Brum Werlang, especialista no ensino de Física e nas intricadas artes das tecnologias contemporâneas, aventurou-se numa jornada rumo à Escola Licíneo Cardoso. Seu intento? Compartilhar seus conhecimentos sobre o intrincado uso da tecnologia na educação, numa palestra intitulada “Alice no país das metodologias ativas: uma jornada pela neurociência da aprendizagem”. Contudo, o professor não imaginava que a noite, cúmplice do mistério, reservava-lhe encontros sobrenaturais.
Ao deixar sua cidade, um presságio sinistro agitou-lhe os pensamentos quando uma imponente caminhonete, vinda do nada, quase colidiu com o modesto veículo que o transportava, guiado por um motorista taciturno, experiente nas estradas. Apesar do sobressalto, o destemido professor optou por prosseguir, embora um arrepio percorresse-lhe a espinha, indício de um destino inusitado.
Ao alcançar os portões da Escola Licínio Cardoso, a majestosa fachada do edifício erguia-se como um relicário do passado, sussurrando-lhe segredos há muito esquecidos. No saguão, a penumbra conferia às paredes envelhecidas um ar fantasmagórico, de uma escola construída sobre um cemitério, enquanto um antigo piano parecia aguardar para entoar melodias arrepiantes.
A palestra de Rafhael, meticulosamente preparada com apresentações digitais e interativas, deparou-se com um obstáculo inesperado: a energia da cidade havia misteriosamente falhado, lançando-os na escuridão como navegadores sem estrela guia. Sem conexão com a internet, as ferramentas digitais tornaram-se tão inúteis quanto lanternas sem luz. Improvisando, Rafhael reuniu os presentes em uma roda, utilizando a fraca luz dos celulares para iluminar o ambiente, enquanto discorria sobre os mistérios da tecnologia aplicada ao ensino.
Após a palestra, Rafhael e seu motorista enfrentaram a noite, que já tecia sua tapeçaria de sombras. A estrada, estreita e sinuosa, transformou-se numa dança macabra, onde sombras se contorciam e suspiros se perdiam ao vento. Criaturas da noite, como sentinelas do oculto, surgiram em sequência, evocando um temor ancestral.
Primeiro, um enorme veado surgiu no meio da pista, forçando o motorista a frear bruscamente. O animal desapareceu na escuridão, deixando para trás apenas um vislumbre fugaz de sua majestade selvagem. Pouco depois, um tatu gigantesco atravessou a estrada com um andar lento e imperturbável, desaparecendo nas sombras como uma miragem fugaz. Em seguida, um gambá apareceu, seus olhos brilhando à luz dos faróis, antes de sumir entre os arbustos. A tensão no carro aumentava com cada novo encontro. Quando um felino, semelhante a uma pequena onça, cruzou a estrada, Rafhael sentiu o coração quase saltar pela garganta. E, por fim, um coelho selvagem correu desajeitadamente para fora do caminho, como se estivesse fugindo de algo mais assustador que o próprio carro.
Chegaram enfim à residência de Rafhael, mas o pesadelo estava longe de terminar: sua mochila, contendo as chaves de sua morada, havia sido esquecida na Escola Licínio Cardoso. Sem alternativa, decidiram regressar àquele enclave enigmático. A estrada, agora mais sombria, com forte neblina, e traiçoeira, parecia tecer uma trama de desespero e agonia. Um buraco, oculto pelas trevas, engoliu uma roda do carro, furando o pneu e expondo-os à crueldade da noite.
Com esforços sobre-humanos, conseguiram retornar à cidade envolta em trevas. O silêncio sepulcral, que envolvia as ruas desoladas, foi quebrado apenas pelo eco distante das próprias vozes.
A casa, envolta em mistério, parecia uma fortaleza esquecida pelo tempo, erguida sobre segredos enterrados. Ao baterem à porta, chamaram pelo nome da diretora, mas o silêncio foi a única resposta. Um calafrio percorreu-lhes a espinha, anunciando a presença de forças ocultas.
Recorreram à brigada militar, que os guiou até a casa da vice-diretora. Desesperados, recorreram à vice-diretora, mas o resultado foi o mesmo: portas trancadas e janelas fechadas, como se a própria casa rejeitasse a intrusão dos forasteiros. O desespero cresceu, e recorreram às sirenes da viatura, lançando um chamado de socorro ao vazio noturno.
Finalmente, a professora emergiu das sombras, pálida como um espectro, conduzindo-os silenciosamente até a escola. O edifício, àquela hora, parecia ter despertado de um sono profundo, seus corredores escuros como túneis para o abismo.
Dentro da escola, as sombras dançavam ao ritmo dos seus medos mais profundos. O piano, outrora silencioso, ressoava agora notas dissonantes, como se uma entidade invisível arranhasse suas cordas em agonia. Recuperaram a mochila de Rafhael, mas não sem sentir os olhos invisíveis das trevas observando cada um de seus movimentos.
Ao saírem, a vice-diretora compartilhou em sussurros, como se revelasse um segredo proibido, sobre os murmúrios de assombrações que ecoavam pelos corredores vazios. Rafhael tentou sorrir, mas a sensação de que algo sinistro os observava persistia, envolvendo-os numa aura de terror insondável.
De volta à cidade de Rafhael, a noite ainda parecia repleta de sombras, como se o próprio tecido do tempo tivesse sido rompido. As estrelas, testemunhas silenciosas de seus tormentos, cintilavam com uma luz macabra, lançando sombras distorcidas pelas ruas desertas. Ao adentrar sua casa, Rafhael sentiu-se como se tivesse cruzado o limiar entre a realidade e um pesadelo sombrio. O eco distante do piano, agora uma melodia dissonante e desconexa, invadia seus ouvidos, como um eco das profundezas do além.
A jornada tumultuosa, a palestra em meio à escuridão, os encontros com criaturas noturnas e os mistérios da Escola Licínio Cardoso deixaram uma marca indelével na alma de Rafhael. No entanto, ao amanhecer do novo dia, ele percebeu que aquela noite também trouxera consigo uma oportunidade única. Durante a palestra, as mentes ávidas dos professores presentes absorveram cada palavra, e ideias para futuras colaborações entre instituições começaram a brotar, como flores em meio às trevas.
Assim, enquanto o sol dissipava as sombras da noite anterior, Rafhael viu-se envolto em uma aura de esperança. A escuridão havia sido vencida, e no seu lugar surgiam os primeiros raios da alvorada de um novo dia, repleto de possibilidades e oportunidades para o avanço do conhecimento. E, mesmo que a noite trouxesse consigo mistérios indizíveis, Rafhael sabia que estava preparado para enfrentar qualquer desafio que o futuro pudesse trazer.

 

 

 

 

 

 

 

 

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Prof. Paulo Moura, da UFES, visita a UNIPAMPA-Caçapava do Sul

No último dia 03 de abril, a UNIPAMPA em Caçapava do Sul teve o prazer de receber o Prof. Dr. Paulo Rogerio Garcez de Moura, da Universidade Federal do Espírito Santo – UFES, que está desenvolvendo o  projeto “Fenomenologia, Cognição e Experimentação no Ensino de Química”. Durante sua visita, o professor Paulo Moura teve a oportunidade de conhecer o campus, além de conversar com especialistas locais no ensino de Química, contribuindo para a integração entre teorias cognitivas e métodos experimentais. Essa troca de experiências e conhecimentos não apenas avançou significativamente os argumentos em comum, mas também enriqueceu a formação acadêmica de estudantes e futuros educadores na região. Sua visita foi uma  inspiração para todos, reafirmando o compromisso da universidade com a excelência educacional.