PROGEPE lança manual sobre como se comportar em reuniões de trabalho

Elaborada pelas equipes da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas e coordenado pela Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) e Divisão de Perícias (DP), o Manual: “Como se comportar em uma reunião de trabalho” dá continuidade ao trabalho de atenção e valorização dos servidores por meio da sensibilização das equipes, sobretudo das chefias e dos gestores.
 
Embora possa parecer óbvia a necessidade de se comportar e de se comunicar bem em uma reunião de trabalho, abordar esse assunto é de extrema importância, afinal as falhas na comunicação são grandes responsáveis pelos conflitos no ambiente de trabalho. Neste contexto, as reuniões são atividades recorrentes e que podem gerar discordâncias de opiniões. Porém, é possível comunicar nossas ideias de forma respeitosa, assim como saber ouvir os colegas pode evitar confrontos e, até mesmo, adoecimentos. Dessa forma, pensando em estabelecer um clima saudável durante as reuniões de trabalho, foram elaboradas recomendações importantes a serem levadas em conta quando se trata de como se comportar nessas ocasiões.
 
As orientações do Manual irão auxiliar a todos a ter uma postura assertiva nas reuniões de trabalho e, consequentemente, uma boa relação com os colegas. Certamente, a adoção desses hábitos irá contribuir para que os objetivos da reunião sejam alcançados e o trabalho em equipe seja cada vez mais fortalecido.
 
Confira o material clicando aqui.
 
Boa leitura!

Pós Covid-19: importância e reconhecimento dos sintomas e reabilitação

🔖 O coronavírus, infelizmente, segue presente em nossa vida. Embora vacinados, ainda podemos contrair o vírus e, dependendo da gravidade, também aprender a conviver e tentar reduzir seus impactos em nossas vidas.
 
📌 A recuperação de cada indivíduo que é contaminado pelo coronavírus pode ser diferente, em virtude dos sintomas, imunidade, doses realizadas da imunização contra a covid-19, doenças preexistentes, entre outros fatores. Além das sequelas físicas, temos impactos na saúde mental.
 
Então se você teve COVID-19 e mesmo depois da doença está se sentindo muito cansado e indisposto ou apresentando sintomas não relacionados com outras doenças, isso pode ser em decorrência do pós COVID-19.
 
✳️ Denomina-se Síndrome Pós COVID-19 as complicações decorrentes da infecção. A condição está relacionada a uma série de sinais e sintomas temporários ou persistentes. A Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) traz as alterações mais comuns nessa condição. Fique atento!
 
⚠ As complicações mais graves ou persistentes pós COVID-19 envolvem principalmente os pulmões, os rins e as condições de doenças preexistentes – diabetes, hipertensão, insuficiência renal crônica, insuficiência cardíaca e doenças pulmonares. Já quadro de sequelas não graves, mas também bem persistentes se relacionam com prejuízos no olfato e paladar, assim como sintomas ansiosos e depressivos.
 
➡️ Os sintomas menos comuns do pós COVID-19 são:
 
  • Dor no peito, palpitações, hipertensão e outros problemas cardiovasculares
  • Tontura
  • Tromboses
  • Bexiga neurogênica – dificuldade de urinar de forma espontânea
  • Queda de cabelo
  • Diarreia, dores abdominais, náusea, apetite reduzido
➡️ Outros sintomas poucos relatados, todavia que merecem destaque são:
 
  • Impotência sexual ou perda de libido
  • Alucinações e delírios
  • Acidente Vascular Cerebral – AVC
  • Convulsões
  • Inflamação de nervos
  • Zumbido
  • Dores de ouvido
  • Dores de garganta
  • Febre
  • Erupções cutâneas
  • Anorexia
Salienta-se que grande parte das consequências ocorre por conta do processo inflamatório exacerbado desencadeado pelo coronavírus, além de agravamentos nos pulmões e rins e seus sintomas, bem como a própria internação e seus impactos, como na mobilidade e na circulação. Por isso, pode ser necessária reabilitação específica para uma recuperação satisfatória.
 
Cientistas seguem investigando possíveis sequelas permanentes, porém a maior parte dos quadros pode ser resolvida com ajuda médica. Quem se recuperar da doença deve ficar atento às suas condições gerais de saúde, a incômodos e sintomas intensos e prolongados. O cuidado pós-alta é essencial para a recuperação plena. Destaca-se que a alimentação, aliada ao acompanhamento profissional – médico, terapeuta, psicólogos, entre outros – pode ser um importante aliado para vencer os efeitos e os impactos da doença.
 
Outras dicas importantes para a recuperação de forma plena são: aumentar a ingestão de líquidos – pelo menos 1,5 a 2 litros de água por dia -; realizar refeições em pequenas porções e com menor tempo entre elas; evitar bebidas alcoólicas e praticar exercícios físicos, principalmente aqueles que fortaleçam seus membros inferiores.
 
✅ Fique atento aos sintomas, siga as dicas e, se for necessário, busque avaliação profissional. O combate ao vírus não pode parar nem mesmo após a recuperação!

Você sabe nomear seus sentimentos?

Você sabe nomear seus sentimentos?

Você sabe identificar quando está feliz? Sabe a diferença entre alegria e euforia? E como diferenciar tristeza de angústia ou ansiedade? Embora essas definições ainda sejam um mistério para as crianças – que estão aprendendo a vivenciar essas emoções -, para muitos adultos elas também podem permanecer desconhecidas. Isso porque ainda existe uma dificuldade em falar sobre o que sentimos e como isso influencia em nossas vidas. 

Muitas vezes, por medo de estereótipos e falta de empatia das outras pessoas, entrar em contato com as próprias emoções pode ser especialmente difícil. A sobrecarga que determinado sentimento pode causar, faz com que seja difícil saber explicar como nos sentimos e porque reagimos de determinada maneira a uma situação específica. Mas não reconhecer o que se sente pode levar ao silenciamento dessas emoções — e a consequência disso é o sofrimento emocional.

Para entender um pouco sobre a dificuldade em nomear os sentimentos, é importante voltarmos para a infância. É nesse período da vida que o indivíduo começa a entender o mundo que o rodeia e as sensações e os sentimentos que isso desperta nele. Os adultos responsáveis deveriam, então, realizar uma espécie de “educação emocional” com a criança, ou seja, auxiliar no entendimento do que ela está sentindo em diferentes situações, validar aquele sentimento e ajudá-la a definir aquilo de forma concreta. 

O problema é que, muitas vezes, essa validação não é feita. Quando uma criança faz birra ou tem outro comportamento que os adultos julgam inadequado, é comum ver pais reprimindo aquele sentimento sem tentar explicar o que é ou como lidar com ele. Se, por outro lado, os pais buscarem ter empatia e entender de onde vem aquele comportamento, isso pode abrir uma possibilidade de aprendizado sobre aquela emoção, enriquecendo o repertório da criança e fortalecendo sua autoestima e resiliência. 

Como nem sempre é isso o que acontece, é bastante comum encontrar adultos que buscam a psicoterapia para tentar desatar diversos nós emocionais que começam justamente na dificuldade em nomear o que estão sentindo. Nesse processo, é esperado que algumas pessoas — especialmente as que cresceram em um ambiente sem espaço ou acolhimento para expressar o que sentiam — resistam e sintam-se desconfortáveis ao identificar sentimentos considerados “difíceis” como raiva, ódio, inveja ou tristeza.

Mas é importante lembrar que essas emoções são parte constituinte do que nos faz humanos e vão chegar até nós independente do juízo de valor que fazemos delas. Precisamos reconhecê-las, procurar compreendê-las e encontrar a melhor forma de expressá-las. A ansiedade é outro exemplo que, em certa medida, pode ser positiva, no sentido de nos colocar em alerta diante de alguma ameaça. Uma pessoa consciente das próprias emoções, vai encontrar mecanismos para gerenciar melhor esses sentimentos e transformá-los em ação. 

Chamamos de inteligência emocional a habilidade para perceber, monitorar e expressar satisfatoriamente as emoções nas situações cotidianas, de forma a utilizar os sentimentos como guias para as ações. Saber identificar e lidar com as emoções ajuda a melhor gerir os diferentes relacionamentos na vida pessoal e profissional. Permite que sejam estabelecidas conexões com os outros, que sejamos mais compreensivos e que se tenha uma vida mais saudável e autêntica. 

Como entender melhor os próprios sentimentos? 

Quando estiver diante de uma situação em que há mudança de humor ou algum conflito, escreva em um papel a situação, quem estava presente e o que passou pela sua cabeça no momento. Coloque também os sentimentos e emoções que surgiram no momento, se houve alguma alteração física – como tremores ou dor de cabeça, por exemplo -, e qual foi sua reação na hora. Depois, analise se havia outra maneira de enxergar aquela situação, e se esse outro ângulo faria você se sentir melhor.

Esse é um exercício de auto-observação que induz a diversos questionamentos sobre sentimentos, percepções e formas de lidar e reagir diante do outro. 

Além disso, procurar um profissional da área da psicologia pode ser muito benéfico para desenvolver o autoconhecimento e compreender melhor os próprios sentimentos.

É importante destacar que algumas pessoas podem apresentar alterações significativas ou mudanças repentinas de humor, lhe causando muito sofrimento e prejudicando a relação com as pessoas de seu convívio. Esses indivíduos podem estar acometidos por algum transtorno de humor, como a Depressão ou o Transtorno Bipolar

Se você, servidor, precisa de suporte e orientação em relação à temática abordada, entre em contato com o serviço de psicologia da PROGEPE através do e-mail: psicologia.progepe@unipampa.edu.br.

8 de agosto é Dia Nacional de Combate ao Colesterol

🗓 Hoje, dia 8 de agosto, celebra-se o Dia Nacional de Combate ao Colesterol.
 
➡ O colesterol é um conjunto de gorduras necessárias para o organismo exercer determinadas funções. Ele faz parte da estrutura das células do cérebro, nervos, músculos, pele, fígado, intestinos e coração. É importante para a formação de hormônios e até ácidos biliares, que ajudam na digestão das gorduras da alimentação. Todavia, é necessário ingeri-lo de forma equilibrada para manter as taxas regulares.
 
Existem dois tipos de colesterol: o HDL, considerado “colesterol bom” e o LDL, denominado “colesterol ruim”. Quando em desequilíbrio no organismo, o colesterol torna-se fator de risco para doenças cardiovasculares, aumentando a incidência de Acidente Vascular Cerebral, de morte súbita e de doença coronariana. O desenvolvimento de doenças cardiovasculares está relacionado a vários fatores de risco, tais como: obesidade, aumento do colesterol, pressão alta, diabetes e tabagismo, que podem ser controlados com alimentação saudável e prática de atividades físicas.
 
⚠ O excesso de colesterol ocorre por fatores genéticos e alimentares. Destaca-se que a hereditariedade pode determinar um colesterol alto mesmo em pessoas que tenham hábitos saudáveis. Depois de passar pela circulação sanguínea, o colesterol precisa ser removido novamente pelo fígado para formar bile. Os níveis de colesterol no sangue dependem, principalmente, da capacidade do fígado em removê-lo. Para pessoas com o colesterol aumentado, é importante manter os fatores de risco bem controlados. Além dos níveis de LDL, é preciso controlar a glicose, a pressão, parar de fumar e reduzir o peso, quando excessivo.
 
📌 O colesterol dietético é encontrado somente em alimentos de origem animal. Os particularmente ricos em colesterol são a gema de ovo, vísceras – língua, fígado, coração, etc – e os crustáceos e moluscos – camarão, lagosta, ostra, etc. Está presente também nas carnes em geral, laticínios integrais e manteiga. Porém, o colesterol pode se elevar também com a alta ingestão de gorduras saturadas – presente nos alimentos de origem animal, óleo de dendê e de coco – e trans – gordura vegetal hidrogenada presente em alguns alimentos industrializados como biscoitos, sorvetes, salgadinhos de pacote.
 
Pensando em formas de conscientização e orientação da população, foi criado pelo Ministério da Saúde o Manual da Alimentação Cardioprotetora, no qual os alimentos são classificados por cores, desde a alimentação mais adequada até aquela que deve ser evitada e/ ou reduzida:
 
🟩 Grupo verde: devem ser a base da alimentação diária, estando presentes em maior proporção em comparação com os demais grupos. Esse grupo conta com alimentos in natura e minimamente processados, ricos em vitaminas, minerais, fibras e antioxidantes – verduras, legumes, frutas, leguminosas, leite e iogurte desnatado -, e não contém nutrientes que prejudicam o coração. São os alimentos mais saudáveis que temos disponíveis.
 
🟨 Grupo amarelo: devem ser consumidos com moderação, conforme necessidade de energia, pois são alimentos ricos em calorias, minerais, vitaminas, sal e gorduras – pães, cereais, macarrão, tubérculos, farinhas, castanhas, doces de fruta, óleos e mel.
 
🟦 Grupo azul: devem ser consumidos em pequenas quantidades e em menor proporção em relação aos grupos anteriores, pois contêm maior quantidade de gordura saturada, sal e colesterol, que podem fazer mal para o coração – carnes, queijos, creme de leite, ovos, manteiga, doces caseiros.
 
🟥 Grupo vermelho: é composto por alimentos ultraprocessados, que possuem como principais características a baixa qualidade nutricional, a alta densidade energética – energia proveniente de carboidratos refinados, gordura saturada e gordura trans – e a elevada quantidade de sal, além de serem feitos com poucas quantidades de alimentos in natura ou minimamente processados. Normalmente, são formulações industriais com muitos aditivos químicos. O grupo vermelho, que não é recomendado para uma alimentação saudável,por isso, o ideal é evitá-lo.
 
✅ No Dia Nacional de Combate ao Colesterol, a Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) reitera a importância da prática de atividade física e também do equilíbrio na alimentação. Além disso, também é fundamental manter a monitorização do estado de saúde por meio de exames e consultas, sempre respeitando as orientações de tratamento, prescrição e acompanhamento médico.
 
Servidor da Unipampa, pequenos hábitos podem ajudar no controle do colesterol. Fique atento à sua saúde! 😉

Previna-se contra a dengue

➡ Você já deve ter ouvido falar na dengue em outros anos. Atualmente ela preocupa novamente as autoridades e possui importante relevância na saúde pública. Por isso, no Dia Nacional da Saúde, traremos detalhes importantes da patologia e dicas de prevenção. 🦟🦟🦟
 
📍 O vírus da dengue (DENV) é um arbovírus transmitido pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti e possui quatro sorotipos diferentes (DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4). O acúmulo de água parada contribui para a proliferação e disseminação do mosquito. Deste modo, é fundamental evitar deixar água parada, pois os ovos do mosquito podem sobreviver por um ano no ambiente.
 
⚠ Ao apresentar os sintomas, é importante procurar um serviço de saúde para diagnóstico e tratamento adequados, todos oferecidos de forma integral e gratuita por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).
 
A melhor forma de se evitar a dengue é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença. A Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) traz abaixo algumas dicas que podem auxiliar na prevenção e combate a dengue:
 
  • NÃO DEIXE ÁGUA PARADA: elimine os locais onde o mosquito nasce e se desenvolve. Evite sua procriação.
  • LIXEIRAS DENTRO E FORA DE CASA: mantenha as lixeiras tampadas e protegidas da chuva. Feche bem o saco plástico.
  • VASILHAS PARA ANIMAIS: lave com água e sabão, duas vezes por semana, os potes com água para os animais.
  • SUPORTE DE GARRAFÃO DE ÁGUA MINERAL: lave-o sempre quando fizer a troca. Mantenha vedado quando não estiver em uso.
  • PRATINHOS DE VASOS DE PLANTAS: mantenha-os limpos e coloque areia até a borda.
  • COLETOR DE ÁGUA DA GELADEIRA E AR-CONDICIONADO: atrás da geladeira existe um coletor de água. Lave-o uma vez por semana, assim como as bandejas do ar-condicionado.
  • PLANTAS QUE ACUMULAM ÁGUA: evite ter plantas que acumulam água, ou retire semanalmente a água das folhas.
  • VASOS SANITÁRIOS: deixe a tampa sempre fechada ou vede com plástico. Em banheiros com pouco uso, dê descarga pelo menos uma vez por semana.
  • BALDES E VASOS DE PLANTAS VAZIOS: Guarde-os em local coberto, com a boca para baixo.
  • RALOS: tampe os ralos com telas ou mantenha-os vedados, principalmente os que estão fora de uso.
  • GARRAFAS: devem ser embaladas e descartadas na lixeira. Se guardadas, devem estar em local coberto ou de boca para baixo.
  • LAJES: não deixe acumular água nas lajes. Mantenha-as sempre secas.
  • PISCINAS: mantenha a piscina sempre limpa, mesmo sem uso. Use cloro para tratar a água e filtre periodicamente.
  • CALHAS: limpe e nivele. Mantenha-as sempre sem folhas e materiais que possam impedir a passagem da água.
  • OBJETOS D’ÁGUA DECORATIVOS: mantenha-os sempre limpos com água tratada com cloro ou encha-os com areia.
  • CAIXAS D’ÁGUA, CISTERNAS E POÇOS: mantenha-os fechados e vedados. Tampe com tela aqueles que não têm tampa própria.
  • CACOS DE VIDROS NOS MUROS: vede com cimento ou quebre todos os cacos que possam acumular água.
  • TONÉIS E DEPÓSITOS DE ÁGUA: mantenha-os vedados. Os que não têm tampa devem ser escovados uma vez por semana e cobertos com tela.
  • FALHAS NOS REBOCOS: conserte e nivele toda imperfeição em pisos e locais que possam acumular água.
  • LIXO, ENTULHO E PNEUS VELHOS: entulho e lixo devem ser descartados corretamente. Guarde os pneus em local coberto ou faça furos para não acumular água.
  • OBJETOS QUE ACUMULAM ÁGUA: coloque num saco plástico, feche bem e jogue no lixo: tampinha de garrafa, casca de ovos, copos descartáveis e outros.
✅ Pratique as dicas de prevenção! Fique atento aos sinais e sintomas! Se precisar, busque avaliação profissional. A dengue pode ser fatal, por isso não dê chance ao mosquito! 🦟