Saúde e Segurança no Teletrabalho: cuidados que você precisa ter!

Dando sequência à campanha “Saúde e Segurança no Teletrabalho: cuidados que você precisa ter!”, a Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) apresenta os cards 17 e 18.

Você pode acessá-los conferindo os arquivos anexados a este e-mail ou clicando logo abaixo:

Lembramos que a campanha entra em seu último mês e tem como objetivo fornecer informação e conhecimento aos servidores da Unipampa, a fim de que o teletrabalho seja desempenhado com saúde, segurança, bem-estar e qualidade de vida. 

Caso você não tenha acompanhado os cards anteriores, não perca tempo e acesse o site da Coordenadoria de Qualidade de Vida e Desenvolvimento de Pessoal (CQVDP) clicando aqui. Fique por dentro de todas as recomendações!

Permaneça atento às dicas, compartilhe as orientações com seus colegas de trabalho e o mais importante: coloque-as em prática para ter saúde e segurança no teletrabalho.

#MaioRoxo | Mês de Conscientização do Lúpus

🗓 Maio se veste de roxo para destacar a importância da conscientização sobre o lúpus. Em 10 de maio, celebra-se o Dia Mundial do Lúpus. 💜
 
➡ De acordo com o Ministério da Saúde (MS) são reconhecidos 2 tipos principais de lúpus: o cutâneo, que se manifesta apenas com manchas na pele – geralmente avermelhadas ou eritematosas -, principalmente nas áreas que ficam expostas à luz solar; e o sistêmico, no qual um ou mais órgãos internos são acometidos.
 
⚠ O MS alerta que o Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é de 9 a 10 vezes mais frequente em mulheres entre 15 e 45 anos de idade, período compreendido, em geral, após a primeira menstruação e a pré-menopausa.
 
O LES acomete o sistema imunológico, responsável pela produção de anticorpos e organização dos mecanismos de inflamação em todos os órgãos. Por isso, a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR) destaca que o paciente pode ter diferentes sintomas em vários locais do corpo. Os sintomas mais comuns são: febre, fadiga, emagrecimento, perda de apetite, fraqueza e desânimo. No entanto, o lúpus pode se manifestar por meio de sintomas mais específicos como: dor e inchaço, principalmente nas articulações das mãos, manchas na pele: lesões avermelhadas em maçãs do rosto e dorso do nariz; inflamação da pleura – camada que reveste os pulmões -, aumento da pressão arterial ou doença nos rins, vasos sanguíneos – vasculite – e no sistema nervoso central ou periférico.
 
🩺 O diagnóstico do lúpus é realizado considerando conjunto de alterações clínicas e laboratoriais. A SBR enfatiza que o lúpus não é contagioso e que, havendo suspeita clínica, recomenda-se a realização de exames gerais como hemograma completo, exame de urina e alguns anticorpos.
 
📍 O tratamento para o lúpus será indicado pelo reumatologista considerando o tipo de manifestação apresentada por cada paciente. O objetivo é permitir o controle da atividade da doença, a minimização dos efeitos colaterais dos medicamentos e uma boa qualidade de vida aos seus portadores.
 
✅ No Dia Mundial do Lúpus, a Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) destaca as medidas de prevenção recomendadas pelo MS e SBR: evitar fatores que podem levar ao desencadeamento da atividade do lúpus, como o sol e outras formas de radiação ultravioleta; tratar as infecções; evitar o uso de estrógenos e de outras drogas; evitar a gravidez em fase ativa da doença e evitar o estresse, são algumas condutas que os pacientes devem observar, na medida do possível.
 
🔖 Por fim, a DASST ressalta que, ao perceber quaisquer alterações no corpo, é primordial buscar avaliação médica. Além disso, se houver confirmação do diagnóstico, é fundamental o cumprimento do tratamento para alívio dos sintomas e maior qualidade de vida.

#AbrilAzul | Mês de Conscientização sobre o Autismo

➡ O mês de abril se veste de azul para conscientizar sobre o autismo. O objetivo da campanha é divulgar informações sobre o Transtorno do Espectro Austista (TEA) a fim de reduzir a discriminação e preconceito que cercam as pessoas afetadas pelo transtorno.
 
📍 De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul (SES/RS), o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) é classificado como um dos transtornos do neurodesenvolvimento caracterizado por dificuldades de comunicação, interação social e comportamentos restritos ou repetitivos. O Ministério da Saúde (MS) alerta que os sinais do neurodesenvolvimento da criança podem ser percebidos nos primeiros meses de vida, com o diagnóstico estabelecido por volta dos 2 a 3 anos de idade.
 
As pessoas afetadas pelo TEA frequentemente possuem condições comórbidas, como epilepsia, depressão, ansiedade e transtorno de déficit de atenção e hiperatividade. O nível intelectual varia muito de um caso para outro, variando de deterioração profunda a casos com altas habilidades cognitivas.
 
Deste modo, conforme MS, os sintomas do TEA podem ser divididos em 3 grupos:
🔹 Ausência completa de qualquer contato interpessoal, incapacidade de aprender a falar, incidência de movimentos estereotipados e repetitivos, deficiência intelectual.
🔹 O paciente é voltado para si mesmo, não estabelece contato visual com as pessoas nem com o ambiente. Consegue falar, mas não usa a fala como ferramenta de comunicação – chega a repetir frases inteiras fora do contexto – e tem comprometimento da compreensão.
🔹 Domínio da linguagem, inteligência normal ou até superior, menor dificuldade de interação social que permite levar uma vida sem muitas limitações.
 
Dentre os comportamentos atípicos, podemos notar que as crianças com TEA podem demonstrar extrema atenção ou interesse por determinado objeto; realizar movimentos repetitivos com o corpo, alinhar ou organizar brinquedos em linha. Mudanças na rotina ou a exposição a ambientes barulhentos e super estimulantes podem perturbar as crianças com TEA, levando a explosões de raiva, frustração, angústia ou tristeza.
 
🩺 O diagnóstico de TEA é clínico, feito por um médico especialista, através dos relatos dos pais sobre o comportamento da criança e observação desta em diferentes ambientes. O tratamento envolve a intervenção de médicos, psicólogos, fonoaudiólogos, pedagogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e educadores físicos, além da imprescindível orientação aos pais ou cuidadores. A equipe multidisciplinar realizará planos de intervenção de acordo com a necessidade e peculiaridades de cada caso, uma vez que cada pessoa com TEA é única e possui características diferentes dentro do espectro.
 
🔖 Apesar dos avanços, mais do que um trabalho de conscientização, é preciso compreensão, respeito e aceitação pela sociedade para que as pessoas com TEA possam ser inseridas nos ambientes de convívio social. Isso significa combater o capacitismo, que é a ideia de que as pessoas com deficiência física ou mental são incapazes. No caso de quem tem autismo, para promover a inclusão na sociedade, é necessário desconstruir conceitos preconcebidos e disponibilizar informação sobre o tema.
 
Dessa forma, a inserção de uma pessoa com autismo no ambiente de trabalho, por exemplo, requer a compreensão de suas características e o tipo de função que conseguirá exercer. É preciso entender quais os pontos fortes e os desafios que uma pessoa com determinado espectro do autismo traz e adequar as atividades, seja no trabalho ou na escola. Cada autista é único e capaz de aprender habilidades dentro de suas limitações. Diminuir o estigma é aumentar a inclusão social.
 
✅ A Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) destaca a importância de estar atento ao desenvolvimento da criança e, perceber qualquer atraso no desenvolvimento, buscar avaliação de um profissional especializado.
 
Diagnóstico precoce e intervenção adequada são primordiais quando se trata de TEA. 😉

Conscientização sobre a epilepsia

➡️ A epilepsia ganha visibilidade em março, entretanto é um tema que vem sido abordado em outros meses devido a sua relevância e importância. Pensando nisso, a Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) traz um breve material explicativo para que você conheça a epilepsia e saiba como agir diante de uma crise. 🧠
 
📌A epilepsia é caracterizada como uma alteração temporária e reversível do funcionamento do cérebro não causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos. Durante alguns segundos ou minutos, uma parte do cérebro emite sinais incorretos, que podem ficar restritos a esse local ou espalhar-se. Quando ficam restritos, denomina-se crise parcial. E, quando envolvem os dois hemisférios cerebrais, denominamos de generalizada. Deste modo, algumas pessoas podem ter sintomas relativamente evidentes de epilepsia, não significando que o problema tenha menos importância se a crise não for tão aparente.
 
🔖 A causa da epilepsia pode ser desconhecida ou ser originada por ferimentos sofridos na cabeça – recentemente ou não. Entretanto, também pode ser facilitada por traumas na hora do parto, abuso de álcool e drogas, tumores ou outras doenças neurológicas.
 
📍 O diagnóstico de uma crise epiléptica geralmente é realizado clinicamente por meio de um exame físico geral, com ênfase nas áreas neurológica e psiquiátrica e de um histórico detalhado pelo paciente. O auxílio de uma testemunha ocular é importante e pode ajudar a descrever detalhes da crise.
 
A ocorrência de manifestação sensorial inicial de uma crise e fatores precipitantes da crise devem ser registradas. Idade de início, frequência de ocorrência das crises e intervalos entre as crises – o mais curto e o mais longo obtido na história do paciente – devem ser caracterizados, muitas vezes com o auxílio de um diário de crises. Também são avaliados a existência de eventos pré e perinatais, crises no período neonatal, crises febris, qualquer crise não provocada e história de epilepsia na família, trauma craniano, infecção ou intoxicações prévias.
 
🩺 As peculiaridades do caso auxiliam no diagnóstico correto e na escolha de tratamento que, geralmente, é realizado por meio do uso de medicamentos que evitam as descargas elétricas cerebrais anormais, que são a origem das crises epilépticas.
 
⚠️ A DASST ressalta as orientações do Ministério da Saúde de como proceder se você presenciar uma crise:
 
  1. Coloque a pessoa deitada de costas, em lugar confortável, retirando de perto objetos com que ela possa se machucar, como pulseiras, relógios, óculos.
  2. Levante o queixo para facilitar a passagem de ar.
  3. Afrouxe as roupas.
  4. Caso a pessoa esteja babando, mantenha-a deitada com a cabeça voltada para o lado, evitando que ela se sufoque com a própria saliva.
  5. Quando a crise passar, deixe a pessoa descansar.
  6. Verifique se existe pulseira, medalha ou outra identificação médica de emergência que possa sugerir a causa da convulsão.
✅ Lembre-se que você não deve segurar a pessoa se ela estiver se debatendo, não deve dar tapas nem jogar água sobre ela. Em caso de persistência da crise, acione o serviço de emergência. Conhecer a epilepsia é o primeiro passo para compreender e para ajudar, se for necessário. 😉

24 de abril é Dia Mundial de Combate à Meningite!

🗓 Hoje, 24 de abril, é o Dia Mundial de Combate à Meningite, data primordial para ressaltar a importância tanto da prevenção quanto do alerta em caso de sintomas para rápido diagnóstico e tratamento. 🧠
 
➡ O que é a meningite?
 
A meningite caracteriza-se como uma inflamação das meninges, que são as três membranas que envolvem o cérebro e protegem o encéfalo, a medula espinhal e outras partes do sistema nervoso central.
 
É causada por bactérias ou vírus. Todavia, pode ser provocada por fungos ou pelo bacilo de Koch, causador da tuberculose.
 
✳ Embora qualquer pessoa possa contrair a meningite, as crianças menores de cinco anos são as mais atingidas.
 
➡ Como é transmitida a meningite?
 
Na meningite bacteriana, algumas bactérias se espalham de uma pessoa para outra por meio das vias respiratórias, por gotículas e por secreções do nariz e da garganta; outras bactérias podem se espalhar por meio dos alimentos.
 
Na meningite viral, a transmissão depende do tipo de vírus, podendo ocorrer contaminação fecal-oral, por contato próximo com uma pessoa infectada; tocar em objetos ou superfícies que contenham o vírus e depois tocar nos olhos, nariz ou boca antes de lavar as mãos; trocar fraldas de uma pessoa infectada; beber água ou comer alimentos crus que contenham o vírus. Alguns vírus – arbovírus – são transmitidos pela picada de mosquitos contaminados.
 
➡ Quais são os sintomas da meningite?
 
Meningites virais possuem sintomas mais leves, semelhantes aos de gripe e resfriados. Crianças apresentam sintomas como febre, dor de cabeça, um pouco de rigidez da nuca, falta de apetite e irritação.
 
Meningites bacterianas são mais graves e, em pouco tempo, os sintomas aparecem: febre alta, mal-estar, vômitos, dor forte de cabeça e no pescoço, dificuldade para encostar o queixo no peito e, às vezes, manchas vermelhas espalhadas pelo corpo. Em bebês, é possível observar sintomas como moleira tensa ou elevada, gemido ao ser tocado, inquietação com choro agudo e rigidez corporal com movimentos involuntários, ou corpo “mole”, largado.
 
➡ Existe tratamento para a meningite?
 
Quando a meningite é viral são utilizados medicamentos para combate da febre e dor, úteis para alívio dos sintomas. Já as meningites bacterianas são tratadas com antibióticos aplicados diretamente na veia do paciente e sua administração deve ter início o mais rápido possível para evitar complicações e sequelas. Quando a meningite é causada por fungos ou pelo bacilo da tuberculose, o tratamento é realizado de forma prolongada com antibióticos e quimioterápicos via oral ou diretamente na veia. 🩺
 
➡ Existe vacina para proteção contra a meningite?
 
Atualmente estão disponíveis vacinas para a prevenção das principais causas de meningite bacteriana.
 
💉 Vacina meningocócica C (Conjugada): protege contra a doença meningocócica causada pelo sorogrupo C;
💉 Vacina pneumocócica 10-valente (Conjugada): protege contra as doenças invasivas causadas pelo Streptococcus pneumoniae, incluindo meningite;
💉 Pentavalente: protege contra as doenças invasivas causadas pelo Haemophilus influenzae sorotipo B, como meningite, e também contra a difteria, tétano, coqueluche e hepatite B.
 
✅ No Dia Mundial da Meningite, a Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) enfatiza as seguintes orientações do Ministério da Saúde aos pais e responsáveis: estejam atentos aos sinais e sintomas, principalmente em crianças menores de 5 anos. Procurem imediatamente um médico para um diagnóstico seguro e tratamento eficiente. Se a criança tiver febre alta, não a mandem para a escola. Busquem o serviço de saúde mais próximo para avaliação do motivo da febre e avise a escola se for confirmada a meningite. Após a alta, a criança poderá retornar às atividades de rotina.
 
⚠ Por fim, a DASST enfatiza a importância de manter a caderneta de vacinação atualizada e realizar as vacinas recomendadas para prevenção e controle das doenças. Vacinas são eficazes e salvam vidas! 🩹💉