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Qual deve ser nosso compromisso institucional quando se trata de Janeiro Branco?
▫ Qual deve ser nosso compromisso institucional no que diz respeito à saúde mental dos servidores? ▫
Janeiro Branco: O que é, qual a importância e quando devemos cuidar da saúde mental?
▫ O que é “Janeiro Branco”? ▫
➡ Durante todo este mês celebramos o Janeiro Branco, criado em 2014, pelo psicólogo mineiro Leonardo Abrahão, com o objetivo de reforçar a importância da reflexão e da conscientização acerca dos cuidados com a saúde mental. Este ano, o slogan da nossa campanha institucional é “Janeiro Branco: Saúde mental perpassa o cuidado de si e do outro.“
Janeiro foi escolhido por ser o começo do ano, o que pode desencadear ansiedade para cumprir as metas dos próximos 12 meses e, ao mesmo tempo, frustração por não ter cumprido todas as metas do ano anterior.
Além disso, o mês de janeiro representa um novo começo, uma renovação de ano e de objetivos. Já a cor branca, faz referência a um quadro branco, no qual é possível escrever uma nova história, livrar-se de preconceitos, repensar hábitos e estilos de vida, estabelecer novas metas, ter novos sonhos ou planejar a execução dos sonhos antigos.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a saúde mental depende de bem-estar físico e emocional e esse conjunto é essencial para que as pessoas possuam plenas capacidades individuais e coletivas para pensar, se emocionar, interagir com as demais e aproveitar a vida.
⚠ Ainda conforme a OMS, nos últimos anos as doenças mentais tiveram um aumento considerável e esse resultado é motivo de grande preocupação entre os profissionais da saúde. Evidencia-se, assim, uma necessidade maior de conhecimento e de conscientização da promoção de bem-estar físico, social e mental, de forma a valorizar a vida e evitar o adoecimento psíquico.
Para esse fim, a campanha tem como objetivo incentivar as pessoas a pensarem e discutirem sobre temas em saúde mental, bem como a promoção de uma cultura de paz e de cuidado individual e coletivo, visando a minimização do adoecimento psíquico. Além de contribuir com o fortalecimento de uma cultura que favoreça, incentive e efetive as políticas de saúde mental.
▫ Qual a importância da conscientização? ▫
🔖 A conscientização é fundamental, tendo em vista que os cuidados com a saúde mental ainda são alvo de preconceito. Atualmente, vivemos em um período em que damos muito valor às aparências. Buscamos aparentar que estamos sempre bem, e buscar ajuda profissional pode ser visto como um sinal de fraqueza. Ainda, o pouco conhecimento sobre o que é e para que serve a psicologia, apenas aumenta este preconceito.
▫ Quando devemos começar a nos preocupar e a cuidar da nossa saúde mental? ▫
O cuidado com nós mesmos deve ser uma prática diária. A partir do momento que aprendemos a dedicar tempo para esse cuidado, aprendemos a cuidar melhor das nossas relações e, consequentemente, vivemos de forma mais saudável.
Existem diferentes formas de manter a mente em equilíbrio, alguns exemplos são: atividades físicas, práticas de lazer, técnicas de relaxamento, leitura, música, ioga.
📌 Contudo, em alguns momentos podemos sentir que sozinhos não estamos conseguindo lidar com o estresse, a raiva, o desânimo, a tristeza, as dificuldade nas relações… Os principais sintomas que sinalizam alerta para a saúde mental podem ser: ansiedade, desânimo, alteração no humor, problemas de sono, preocupação excessiva. Nessas circunstâncias, o auxílio psicológico pode nos ajudar a nos sentirmos melhor e a descobrirmos como lidar com tais dificuldades.
Além disso, fazer psicoterapia é importante para nos conhecermos melhor e aperfeiçoarmos nossa relação com o mundo. O requisito básico para buscarmos um(a) psicólogo(a) é a vontade de ser e de viver melhor.
✅ Entendendo a relevância do tema e a importância dos cuidados com a mente, a Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST), em parceria com a Divisão de Perícias(DP), fará o envio de 3 e-mails referentes ao Janeiro Branco:
1️⃣: “Janeiro Branco: O que é, qual a importância e quando devemos cuidar da saúde mental?” – envio em 12/01
2️⃣: “Qual deve ser nosso compromisso institucional quando se trata de Janeiro Branco?” – envio em 23/01
3️⃣: “Novas doenças relacionadas ao trabalho e assédio por afastamento” – envio em 31/01
Fique ligadinho e acompanhe! 😉
Janeiro Branco: saúde mental perpassa o cuidado de si e do outro. ✨
Direitos Humanos sob o prisma da Saúde Mental, Assédio Moral e População LGBTQIAPN+
Em 10 de dezembro, é comemorado o Dia Internacional dos Direitos Humanos. Nesta data, em 1948, foi proclamada pela Assembleia Geral da ONU a Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH). Pela primeira vez, foi estabelecido uma norma comum a todas as nações em proteção universal dos direitos e liberdades individuais e coletivas.
A declaração define os direitos básicos do ser humano. Em seus trinta artigos, estão listados os direitos básicos independentemente de nacionalidade, cor, sexo e orientação sexual, política e religiosa. Os direitos humanos incluem o direito à vida e à liberdade, à liberdade de opinião e de expressão, ao trabalho e à educação, entre muitos outros.
Direitos Humanos e Saúde Mental
O Pacto Internacional sobre os Direitos Econômicos, Sociais e Culturais reconhece, no artigo 12, que a saúde mental é uma parte integral da saúde. Nesse sentido, os Princípios para a Proteção das Pessoas com Transtorno Mental e para o Melhoramento dos Cuidados em Saúde da ONU apresentam em seu parágrafo 1 que: “todas as pessoas têm direito aos melhores cuidados de saúde mental disponíveis, que devem fazer parte do sistema de saúde e assistência social”.
Os direitos à igualdade e a não discriminação, que se encontram presentes no direito à saúde, também podem ser identificados no direito à saúde mental, na medida em que esse é um direito de todas as pessoas. A discriminação por qualquer motivo, dentro e fora do contexto da saúde mental, é tanto causa quanto consequência de uma saúde mental precária.
A saúde mental, assim como a saúde de forma geral, possui uma relação integral e interdependente com os direitos humanos. A violação dos direitos humanos pode afetar negativamente a saúde mental das pessoas, causando traumas, depressão, ansiedade, entre outros problemas.
Por outro lado, a convergência entre direitos humanos e determinantes da saúde é crucial para promover a saúde mental. A pobreza, a desigualdade, a discriminação e a violência são determinantes sociais que podem afetar negativamente a saúde mental das pessoas. A saúde mental é um direito humano, e a promoção da saúde mental é essencial para garantir a dignidade e a qualidade de vida das pessoas.
Direitos Humanos e Assédio Moral
Os Direitos Humanos mais violados pelo assédio moral são a liberdade, dignidade da pessoa humana e o direito ao trabalho digno, além de ser agressão que fere os princípios constitucionais da Administração Pública, a exemplo da legalidade, moralidade, impessoalidade e eficiência.
A vítima de assédio, além de encontrar empecilhos para denunciar tal violência, pode desenvolver desde sintomas físicos causados pelo contínuo estresse – como a fibromialgia – ou outros transtornos psíquicos – como a síndrome de burnout – por se perceber prisioneiro de uma situação sem saída, culminando por vezes na ideação ou ato suicida.
As feridas dos danos psíquicos fecham-se lentamente. A recuperação plena de psicopatologias como depressão, ansiedade, fobias e outras, pode demandar longos meses de tratamento com psicólogos, psiquiatras e outras terapias de longo prazo, para os quais nem sempre os servidores dispõem de recursos financeiros.
Entra-se num processo cíclico de adoecimento, numa retroalimentação contínua, pois o servidor perturbado, vítima de assédio, reduz seu rendimento no trabalho, o que gera mais assédio, pela insatisfação gerada na chefia assediadora. Como cada indivíduo vai sentir ou reagir ao assédio será extremamente particular, a depender de diversos fatores, do ambiente, dos envolvidos e da história que permeia a relação.
Ainda há muito a se fazer para efetivação dos Direitos Humanos dos servidores públicos, tanto na seara legislativa, para regular e punir o assédio, quanto na conscientização dos servidores e gestores acerca do tema.
O que a defesa dos direitos humanos tem a ver com o trabalho?
As pessoas são plurais e diversas. Apesar disso, raça, cor, gênero, deficiência, idade, classe social, orientação sexual e identidade de gênero, por exemplo, são características que, de forma interrelacionada, ainda são objeto de diversos mecanismos de discriminação.
Pessoas que sofrem essas formas de discriminação devem ter garantidos acesso a vagas, liberdade de expressão, tratamento respeitoso, proteção contra exploração e assédio, equidade em relação a benefícios e oportunidades de desenvolvimento na carreira.
As discriminações que fazem parte do cotidiano da nossa sociedade estão presentes também na relação com o mundo do trabalho, produzindo diversos efeitos, como: discriminação, iniquidades, violências, exclusão, informalidade e marginalização.
Há múltiplos processos de exclusão no campo do trabalho. Não é o somatório dos marcadores sociais de alguém, mas a forma particular com que se combinam e se potencializam os diferentes eixos de opressão que marcam socialmente as pessoas. Como exemplo de marcadores sociais, podemos citar: gênero, raça, sexualidades e deficiência.
É importante que se trabalhe constantemente a sensibilização da instituição, por meio de campanhas internas, rodas de conversas, discussões coletivas, formação continuada para o corpo de servidores, que leve em conta a equidade de tratamento para os diferentes grupos sociais, considerando as diferentes áreas e setores da organização; a fim de garantir o reconhecimento e os direitos de pessoas negras, mulheres, pessoas com deficiência e pessoas LGBTQIAPN+.
Direitos Humanos e População LGBTQIAPN+
LGBTQIAPN+ é uma sigla que abrange pessoas que são Lésbicas, Gays, Bi, Trans, Queer/Questionando, Intersexo, Assexuais/Arromânticas/Agênero, Pan/Pôli, Não-binárias e mais. (Para saber mais, clique aqui)
Segundo especialistas, a discriminação contra as pessoas LGBTQIAPN+ alimenta uma espiral de violência a que elas estão sujeitas diariamente e cria um ambiente favorável à sua exclusão de oportunidades em todas as facetas da vida, incluindo educação e participação política e cívica, contribuindo para a instabilidade econômica, a falta de moradia, saúde debilitada, suicídio e assassinatos.
Uma primeira dificuldade ao se fazer um balanço dos direitos dessa população decorre do modo como se produz conhecimento sobre esses sujeitos. Diferentemente de outros recortes populacionais, há poucas estatísticas e indicadores divulgados. Isso se deve à dispersão dessa população, ao caráter sensível da informação sobre a orientação sexual ou identidade de gênero dos sujeitos, mas também ao precário reconhecimento dos mesmos como sujeitos de direitos e ao desprestígio que até pouco tempo poderia atingir pesquisadores envolvidos com a temática. Embora as violações a direitos humanos sejam bem conhecidas e divulgadas pela mídia, a escassez de dados quantitativos dificulta a produção e a avaliação do impacto de políticas públicas.
Ainda que alguns avanços tenham sido alcançados nas últimas décadas, estamos vivenciando uma intensa reversão de direitos. Em 72 países ainda existem leis que criminalizam relações homoafetivas e expressões de gênero, apenas um terço das nações contam com legislação para proteger indivíduos da discriminação por orientação sexual e cerca de 10% têm mecanismos legislativos para proteger da discriminação por identidade de gênero. No Brasil, têm se multiplicado projetos de lei que propõem excluir uniões homoafetivas do rol das entidades familiares reconhecidas, restringir a possibilidade de uso de nome social por pessoas transexuais ou travestis, e até mesmo tem sido ofertadas terapias de reversão sexual.
Algumas medidas que podemos tomar com vistas a garantir os direitos das pessoas LGBTQIAPN+:
- Proteger os indivíduos de violência homofóbica e transfóbica e prevenir a tortura e o tratamento cruel, desumano e degradante.
- Educar as pessoas, para conhecimento e conscientização, bem como para evitar a discriminação e estigmatização de pessoas LGBTQIAPN+.
- Garantir as liberdades de expressão, associação e reunião pacífica para todas as pessoas LGBTQIAPN+.
- Revogar leis que criminalizam a homossexualidade, incluindo toda a legislação que criminaliza a conduta sexual privada entre adultos.
- Promulgar leis contra crimes de ódio, que desencorajam a violência contra indivíduos com base na orientação sexual e identidade de gênero.
- Certificar-se de que indivíduos não sejam presos ou detidos com base em sua orientação sexual ou identidade de gênero, e que não estejam sujeitos a qualquer tipo de exames físicos degradantes destinados a determinar sua orientação sexual.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos garante direitos essenciais a todas as pessoas da espécie humana. Entretanto, ainda existem desrespeitos aos Direitos Humanos, o que atesta a necessidade de que a luta e o ativismo nunca acabem.
Nos cards, leia como denunciar violências ocorridas no contexto da Unipampa e fora dela.
Também recomendamos a leitura de cartilhas elaboradas anteriormente pela PROGEPE, que tratam sobre racismo, violência contra a mulher, autismo, assédio moral e assédio sexual, através do link.
21 de setembro é Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência
Setembro se veste de verde para dar destaque à inclusão da pessoa com deficiência! O Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência foi instituído pela Lei nº 11.133/2005 com o objetivo de conscientizar sobre a importância do desenvolvimento de meios de inclusão das pessoas com deficiência na sociedade.
Vale destacar que a inclusão passa por diversos âmbitos da sociedade, englobando setores como saúde, trabalho, educação, mobilidade urbana e lazer.
No Brasil, segundo dados recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aproximadamente 18,6 milhões de pessoas possuem algum tipo de deficiência, sendo mais da metade mulheres, com 10,7 milhões, o que representa 10% da população feminina com deficiência no País.
O Nordeste foi a região com o maior percentual de população com deficiência registrada na pesquisa, com 5,8 milhões, o equivalente a 10,3% do total. Na região Sul, o percentual foi de 8,8%. No Centro-Oeste, 8,6% e, no Norte, 8,4%. A região Sudeste foi a que teve o menor percentual, com 8,2%.
Infelizmente, a deficiência ainda é vista por muitos com um fator limitador, porém a Lei Brasileira de Inclusão (LBI) {Estatuto da Pessoa com Deficiência} destaca que deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa. A pessoa com deficiência possui direitos como acesso à saúde, habitação, educação, atendimento prioritário, habilitação profissional, assistência profissional, esporte, lazer e cultura, mobilidade e transporte, acessibilidade, comunicação e informação, vida política, assistência social, entre outros.
A LBI destaca que a pessoa com deficiência tem direito ao trabalho de sua livre escolha e aceitação, em ambiente acessível e inclusivo, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas. Todavia, segundo dados de empregabilidade da população com deficiência levantados pelo IBGE, no comparativo entre homens e mulheres sem deficiência no mercado de trabalho, a taxa de participação é de 25%, contra 57% das mulheres sem deficiência. Já 76% dos homens sem deficiência fazem parte da força de trabalho, contra 35% daqueles que têm alguma deficiência.
A LBI prevê expressamente o direito à igualdade de oportunidades e à proibição de qualquer tipo de discriminação. Ressalta ainda que é dever de todos comunicar à autoridade competente qualquer forma de ameaça ou de violação aos direitos da pessoa com deficiência.
Pensando na inclusão no ambiente laboral, qualidade de vida e garantia dos direitos da pessoa com deficiência, daremos destaque a alguns direitos do servidor público federal com deficiência.
Inicialmente, destaca-se que, segundo a LBI, é considerada pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas. A deficiência pode ser classificada como: física, visual, auditiva, mental ou múltipla.
Portanto, gozará dos benefícios de servidor público PcD a pessoa que tiver essa deficiência de nascença, adquirida antes ou durante o exercício do serviço público. Desse modo, ao ingressar na carreira pública, muitos detalhes devem ser adaptados para acolher e garantir o direito da pessoa com deficiência a exercer a função.
Os candidatos aprovados por concurso público na condição de deficientes, conforme Decretos nº 3.298, de 1999 e nº 5.296, de 2004, serão avaliados por perícia médica para fins de constatação da deficiência alegada e a compatibilidade das atribuições do cargo e a deficiência de que são portadores.
Em relação à jornada de trabalho, a lei garante a concessão de horário especial ao servidor com deficiência, uma vez comprovada a necessidade por junta médica oficial, independentemente de compensação de horário. Além disso, o servidor que possui dependentes com deficiência, também terá direito à redução na jornada para poder prestar os cuidados, conforme a Lei 13.370/2016. Tal concessão compete à Divisão de Perícias e as dúvidas podem ser encaminhadas ao e-mail: dp.progepe@unipampa.edu.br.
Por fim, a aposentadoria voluntária especial do servidor com deficiência é a passagem do servidor para a inatividade em face do exercício das atividades funcionais sob algum impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, na forma da lei. Com a solicitação, o servidor expressa não ter a intenção de continuar em atividade e estar ciente de que, com a concessão ocorre a substituição da remuneração por proventos de aposentadoria, calculados de acordo com a regra aplicável. Maiores informações podem ser consultadas pelo e-mail da Divisão de Aposentadoria e Pensão: dap.progepe@unipampa.edu.br.
Sabe-se que nosso país ainda necessita de grandes avanços e sensibilização no que se refere a pessoa com deficiência, entretanto reiteramos que o conhecimento sobre os direitos garantidos em lei é primordial para respaldar essa luta. Caso você esteja enfrentando algum problema em seu ambiente laboral, seja no local de trabalho ou vinculado às relações, a Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) e a Divisão de Perícias (DP) podem avaliar a situação e verificar as possibilidades para garantir um ambiente laboral de inclusão, respeito, acolhimento e com qualidade de vida.
A luta da pessoa com deficiência é de todos!