Cuidados de carnaval

Está chegando mais um momento de festa esperado por muitos: o carnaval 2024!
 
Pensando na importância de curtir a folia de forma saudável, responsável e em segurança, a Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) traz abaixo 10 dicas para que você possa melhor desfrutar do carnaval:
 
1. Revise sua caderneta de vacinação e complete as doses dos imunizantes pendentes. Lembre-se que os vírus, como o coronavírus, ainda exigem cuidado. Caso você esteja com algum sintoma gripal, opte por curtir a folia sem expor os demais. Se você estiver realizando algum tratamento que exija repouso, preserve sua saúde em casa.
2. Se for viajar, obedeça a sinalização e respeite as leis de trânsito. Em dezembro, a DASST trouxe algumas dicas de segurança no trânsito que pode auxiliar você a se programar para sua viagem e chegar em segurança ao seu destino. Para acessar, clique aqui.
3. Fique atento à sua hidratação. Com as altas temperaturas, beber água é essencial para manter o equilíbrio corporal. Opte por uma alimentação saudável e faça pausas para descanso.
4. Se for viajar para áreas nas quais existe alta concentração de mosquitos, use repelente para evitar a dengue, transmitida pelo Aedes Aegypti. Não deixe potes, vasilhas, garrafas abertas, sacos de lixo abertos, ou quaisquer outros itens que possam acumular água. Para combater o mosquito, é fundamental eliminar os criadouros.
Caso você apresente sintomas como febre, dor nas articulações, manchas vermelhas pelo corpo, dor atrás dos olhos ou quaisquer outros sintomas, procure a unidade de saúde mais próxima.
5. Use protetor solar e acessórios para proteger sua pele dos raios solares, se for se expor ao sol para pular carnaval nos bloquinhos ou curtir a festa na praia com os amigos. Evite a exposição solar entre 10 horas e 16 horas.
6. Ao consumir bebida alcoólica, faça isso com moderação e consciência. Beba devagar, intercale o consumo de álcool com bebidas não alcoólicas, alimente-se antes de beber e enquanto estiver bebendo, pois a ingestão de alimentos proporciona uma absorção mais lenta do álcool pelo organismo.
 
Embora os malefícios causados pelo uso abusivo de álcool sejam amplamente divulgados e tenhamos o Dia Nacional de Combate ao Alcoolismo – em 18 de fevereiro – para reforçar a importância da conscientização, dados recentes do Ministério da Saúde comprovam que, na população em geral, houve elevação de 18,4% para 20,8% no consumo excessivo entre 2021 e 2023. A DASST ressalta, portanto, a importância de reconhecer quando a exposição ao álcool oferece riscos para quem o consome e aos demais, pois isso sinaliza que é preciso buscar ajuda profissional.
7. Aproveite a folia sem importunar sexualmente o próximo. Não beije, não toque, não faça cantadas nem tome quaisquer atitudes de violação dos direitos do outro. Essas ações são desrespeitosas e configuram crime, com penas previstas em lei. Lembre-se: não sendo expressado um “sim”, sempre prevalece o “não”.
8. Se, em algum momento, qualquer direito seu for violado, denuncie às autoridades mais próximas – delegacias, postos de atendimento da polícia, entre outros. Faça registros em vídeos, áudios ou por meio de testemunhas.
9. Use preservativo. A camisinha é a medida mais acessível, segura e eficaz para evitar gravidez não planejada e também prevenção das Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), como Hepatite A, HPV, Sífilis e HIV.
A DASST salienta que, para a prevenção do HIV, existem métodos adicionais que também podem ajudar a evitar a infecção, como a Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) e a Profilaxia Pós-Exposição (PEP), que podem ser usadas de forma combinada à camisinha. É possível se informar sobre sua disponibilidade nas unidades de saúde.
 
10. Ao perceber quaisquer alterações que sinalizem riscos à sua saúde ou segurança, procure um serviço de saúde ou orientação dos serviços de proteção mais próximos.
 
A DASST deseja que as dicas acima sejam úteis para tornar seu carnaval mais seguro e especial. Boa folia a todos e todas!

#JaneiroBranco | Novas doenças relacionadas ao trabalho e assédio por afastamento

 
➡️ É chegado nosso terceiro e último material da campanha “Janeiro Branco: Saúde mental perpassa o cuidado de si e do outro”, nesse, abordaremos sobre as novas doenças relacionadas ao trabalho e sobre assédio por afastamento. Confira abaixo!
 
🗞 Burnout, abuso de drogas e tentativa de suicídio passam a fazer parte de rol de doenças relacionadas ao trabalho (fonte: matéria do G1) 🗞
 
O Ministério da Saúde divulgou dia 29/11/2023 uma atualização da lista de doenças relacionadas ao trabalho. Foram incluídas 165 novas patologias na portaria publicada no “Diário Oficial da União”. De acordo com o governo, a “quantidade de códigos de diagnósticos passa de 182 para 347”.
 
Entre as doenças presentes na nova lista está, por exemplo, o burnout (também conhecido como síndrome do esgotamento profissional). O ministério define que esse esgotamento pode acontecer por fatores psicossociais relacionados à gestão organizacional, ao conteúdo das tarefas do trabalho e a condições do ambiente corporativo.
 
Outra novidade foi a ampliação da lista de transtornos mentais. Na lista original, publicada em 1999, já constavam problemas como abuso de álcool e estresse grave por conta de circunstâncias referentes ao trabalho.
 
A relação mais recente inclui comportamentos como uso de sedativos, canabinóides, cocaína e abuso de cafeína como transtornos que podem ser consequência de jornadas exaustivas, assédio moral no trabalho, além de dificuldades relacionadas à organização institucional.
 
Também foram adicionados transtornos como ansiedade, depressão e tentativa de suicídio como patologias que podem ser decorrentes do estresse psicológico vivido do trabalho. Na publicação de 1999, os episódios depressivos eram associados somente ao contato com substâncias tóxicas como mercúrio e manganês.
 
Na nova atualização, o ministério também acrescentou a Covid-19. A doença pode ser uma patologia associada ao trabalho caso o vírus tenha sido contraído no ambiente corporativo.
 
O Sistema Único de Saúde (SUS) atendeu quase 3 milhões de casos de doenças ocupacionais entre 2007 e 2022.
 
🔖 De acordo com o ministério, a atualização pretende auxiliar no diagnóstico das doenças, bem como facilitar o estudo da relação entre o adoecimento e o trabalho. Além do reconhecimento de que a saúde mental é tão importante quanto a saúde física, pode haver uma atualização nas políticas de cuidado nas organizações e influenciar a forma como os afastamentos por doenças relacionadas ao trabalho são tratados.
 
⚠ A reflexão mais importante a ser feita é, mais do que se preocupar com os transtornos que entram e saem, precisamos olhar com urgência para as relações de trabalho que adoecem e que são vistas apenas como problemas individuais e não sistêmicos.
 
🔗 Para consultar a lista completa de novas doenças relacionadas ao trabalho, acesse: https://bit.ly/3OssZeT
 

📢 Precisamos falar sobre: ASSÉDIO POR AFASTAMENTO 📢

Quando se trata de adoecimento devido ao trabalho, outro tema interessante deve ser pautado, que é a respeito do assédio por afastamento. Você já ouviu falar sobre o assunto?
 
◽ O que é assédio por afastamento?◽️
 
📍 O atestado médico por determinada doença ou acidente autoriza o que condicionamos chamar de “afastamento médico”. O assédio por afastamento advém dessa circunstância de licença médica e pode ocorrer de diversas formas. Uma das formas mais frequentes de assédio por afastamento é praticada por chefes, colegas, subordinados, profissionais do RH e/ou Gestão de Pessoas, amigos e até mesmo familiares. Pode ocorrer de forma ostensiva ou velada.
 
✳️ O “modus operandi” é taxar a pessoa afastada do trabalho como fraca, incompetente, dentre outras descrições depreciativas. A pessoa é difamada e passa a ser vista como alguém que não suporta “minimamente” as responsabilidades do trabalho. É crime de difamação atingir de forma injustificável a moral e a índole de alguém.
 
Uma variação do comportamento anterior seria um tipo de avaliação igualmente negativa, porém mais grave pelo seu conteúdo: a pessoa passa a ser taxada de “folgada”. Nesse contexto, ela é julgada como alguém que abusa do direito de ter um atestado médico (o que jamais pode ser feito sem provas, sob pena de configurar o crime de calúnia).
 
📌 Para ficar ainda mais por dentro do assédio por afastamento, confira o card clicando aqui.
 
Neste momento, chegamos ao fim da nossa campanha “Janeiro Branco: Saúde mental perpassa o cuidado de si e do outro”. Agradecemos a todos que acompanharam e ficaram por dentro de tudo o que rolou.
 
Ressaltamos, ainda, que saúde mental não se restringe a Janeiro Branco ou a Setembro Amarelo.Saúde mental é um papo para todos os meses do ano. Contem com a PROGEPE para auxílio nas questões relativas à saúde mental no trabalho. 🧠🗣🫂

Caso você esteja em sofrimento relacionado ao trabalho ou tenha passado por situação de assédio por afastamento, entre em contato com as psicólogas da PROGEPE, através do e-mail: psicologia.progepe@unipampa.edu.br. Elas poderão prestar acolhimento, bem como auxiliar em relação às medidas a serem tomadas diante dos fatos.

#JaneiroRoxo | Mês da luta contra a hanseníase

🗓 Janeiro se veste de roxo para lembrar a importância da conscientização sobre a hanseníase.
 
➡ A hanseníase é uma doença infecciosa, causada por uma bactéria. Atinge, sobretudo, pele e nervos periféricos como mãos e pés. A transmissão ocorre via respiratória por meio da fala, espirro ou tosse durante o convívio prolongado com o doente sem tratamento.
 
⚠ É longo o espaço de tempo entre o contágio e o aparecimento dos seguintes sinais e sintomas da doença:
 
🟣 Uma ou mais manchas de cor variada – esbranquiçada, avermelhada ou acastanhada.
🟣 Mancha com diminuição e/ou perda de sensibilidade, pele seca e queda de pelos.
🟣 Dor, sensação de choque, fisgadas e agulhadas ao longo dos nervos dos braços e pernas.
🟣 Nódulos – caroços – no corpo, avermelhados e dolorosos.
🟣 Diminuição da força muscular das mãos, pés ou face.
 
📌 O diagnóstico da hanseníase é clínico e pode ser realizado por profissionais da unidade de saúde. A doença tem cura e o tratamento é ofertado no Sistema Único de Saúde. Quanto mais cedo for diagnosticada, mais eficaz será o tratamento. O paciente deixa de transmitir a doença para outras pessoas ao iniciar o tratamento medicamentoso.
 
✅ A Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) destaca a importância de dar atenção aos sinais do corpo e buscar avaliação profissional, sempre que for necessário. Ressalta ainda que, se o tratamento para a hanseníase não for realizado, a doença pode causar sequelas. Na dúvida, sempre busque ajuda profissional.
 
Hanseníase: não deixe esta mancha apagar a sua história. Quem trata, cura! 💜

Dengue: a prevenção é a principal arma contra a doença.

Em 2024, o combate à dengue não pode parar! Infelizmente, os números de casos no Brasil dispararam e preocupam os órgãos de saúde e exigem atenção de toda a população. 🦟🚫
 
➡ No Rio Grande do Sul, até o dia 25 de janeiro, o número de municípios infestados ultrapassaram 450 e o número de casos confirmados ultrapassam 950, segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde.
 
⚠ A dengue é uma doença transmitida pela picada do mosquito fêmea Aedes aegypti, cujos principais sintomas são: dor no corpo, febre, calafrios, manchas vermelhas, dor de cabeça e dor atrás dos olhos.
 
Recentemente, foi aprovada uma vacina que integrará o Calendário Nacional de Imunização. Entretanto, em virtude da capacidade de produção laboratorial, a primeira campanha de vacinação atenderá 521 municípios distribuídos em 37 regiões de saúde do país com público alvo específico, ou seja, considerados de maior risco.
 
🔖 Dessa forma, a melhor maneira de combater o mosquito é eliminando seus criadouros com medidas simples como: não deixar água acumulada em vasos de plantas, pneus, garrafas e sacos de lixos; realizar a troca da água frequente dos recipientes reservados aos pets; manter caixas d’águas higienizadas e tapadas; utilizar mosquiteiros sobre a cama; usar telas em janelas; proteger as áreas do corpo que o mosquito possa picar, com o uso de calças e camisas de mangas compridas, além do uso de repelentes.
 
✅ A Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) reforça que é preciso estar atento aos sinais e sintomas. Ao apresentar algum, é importante ir à unidade de saúde mais próxima para avaliação e orientação.
 
Para o tratamento da dengue são recomendados: repouso, ingestão de líquidos e medicações, conforme necessário. Caso os sintomas persistam ou piorem, é preciso retornar ao serviço de saúde imediatamente.
 
📌 Não esqueça: combater a dengue é um dever de todos nós! Colabore compartilhando e praticando as medidas de prevenção. 🦟🚫

Qual deve ser nosso compromisso institucional quando se trata de Janeiro Branco?

➡ Dando continuidade à campanha “Janeiro Branco: Saúde mental perpassa o cuidado de si e do outro”, hoje abordaremos sobre a necessidade do olhar e do comprometimento coletivo quando se trata de saúde mental na instituição.
 
▫ Qual deve ser nosso compromisso institucional no que diz respeito à saúde mental dos servidores? ▫
 
Quando falamos desse tema, é necessário destacar que a saúde mental engloba aspectos a nível individual – como fatores genéticos, traços de personalidade, entre outros – e também a nível social – como desigualdade de acessos, discriminações, entre outros.
 
📌 Nesse sentido, é necessário cuidarmos para que a campanha do Janeiro Branco ganhe também uma abrangência com compromisso social, evitando ser apenas mais uma a culpabilizar o sujeito – e seu cérebro – pelo próprio mal-estar, ou a transformar qualquer desvio à norma em doença mental, a ser curada por profissionais psicólogos e psiquiatras. Buscar tratamento adequado quando se necessita é importante, mas saúde mental diz respeito também ao entorno do sujeito, ao seu mundo externo, que repercute diretamente no seu mundo interno e na promoção de saúde.
 
Desta forma, um dos fatores a ser pensado é a configuração do trabalho contemporâneo em que há muita pressão pela produtividade, o que contribui para a autocobrança e a frustração, por não se alcançar metas, muitas vezes inatingíveis. As demandas de trabalho não estão sob o controle das pessoas, mas a pressão por resultados pode gerar adoecimento.
 
🔖 Queremos salientar que saúde mental é muito mais do que ausência de adoecimento psíquico, do que ter um cérebro funcionando bem, do que ser um sujeito bem adaptado à sociedade ou do que perseguir um ideal de felicidade. Trata-se de uma construção que não cessa, que precisamos fazer cada um de nós, mas, sobretudo, no campo das relações e da coletividade. Quando não se tem o olhar crítico, a ênfase no diagnóstico de determinada psicopatologia pode encobrir a reflexão sobre o contexto em que o indivíduo vive, trabalha e se relaciona.
 
Deste modo, reivindicar de fato a saúde mental deve passar, necessariamente, pela defesa de um modo de vida que privilegie o bem-estar de sujeitos e coletivos; que acolha e promova os direitos humanos e as diversidades; que compartilhe condições de moradia digna, alimentação, Sistema Único de Saúde público e universal, com atendimento em saúde mental na perspectiva antimanicomial, trabalho protegido, educação pública de qualidade, políticas econômicas e sociais que atendam às necessidades de todas as pessoas.
 
⚠ Qualificamos o debate chamando atenção da sociedade para a importância do elo entre saúde mental e saúde social, indicando que o cuidado deve acontecer “dentro” e “fora” dos sujeitos, e, sobretudo, “entre”, ou seja, em tudo o que diz respeito às nossas relações.
 
🔗 Para ler mais, acompanhe o material clicando aqui. Nele respondemos o questionamento: “A nível institucional, qual compromisso é preciso ter quando se trata de cuidado em saúde mental dos servidores?“, bem como trazemos exemplos práticos de como podemos fazer para efetivamente promover o cuidado em saúde mental na Unipampa.
 
✅ No Janeiro Branco, não podemos deixar passar em branco a reflexão ampla e aprofundada sobre os aspectos coletivos que dizem respeito à nossa saúde mental. Que possamos repensar constantemente nossas práticas de trabalho, vislumbrando a Unipampa acolhedora, plural e inclusiva que devemos construir sempre, cada vez mais.
 
Saúde mental não se restringe a Janeiro Branco ou a Setembro Amarelo. Saúde mental é um papo para todos os meses do ano. 😉
 
Janeiro Branco: Saúde mental perpassa o cuidado de si e do outro. ✨