PROCESSO DE OBTENÇÃO DE ESTRUTURAS TRIDIMENSIONAIS BASEADAS EM GRAFENO

Invenção da qual tem o objetivo, no setor de materiais, de obter peças tridimensionais de grafeno de maneira fácil, simples e “ambientalmente amigável”. Tendo por fim, diversas áreas de aplicação, como: tratamento de água, biomedicina, geração e conversão de energia, resistência estática, gerenciamento térmico, condução e dissipação de calor, sensores, blindagem eletromagnética, absorção de ondas, catálise e similares. 

O grafeno é o material mais fino que se tem conhecimento, mais resistente que o diamante, sendo tanto flexível quanto rígido, com propriedades eletrônicas únicas, sendo um excelente condutor elétrico (em temperatura ambiente), possui também uma elevada área superficial e capacidade de adsorver grandes quantidades das mais diferentes substâncias 

Essas características do grafeno, quando aplicadas na forma tridimensional em macroestruturas(hidrogéis, aerogéis, espumas e esponjas) ganham diversas aplicabilidades em toda indústria por conta todas as propriedades do grafeno somadas ao aumento da sua porosidade e estabilidade. E a invenção de Carolina Ferreira De Matos Jauris, Mayara Bittencourt Leão e José Rafael Bordin foi fruto de uma investigação sobre como se produzir essas estruturas.

Abaixo você confere o resumo da patente:

A presente invenção se refere a um processo de obtenção de materiais tridimensionais de grafeno, mais especificamente aerogel e hidrogel de grafeno. O método de preparação do material tridimensional de grafeno compreende as seguintes etapas: preparação de uma solução de óxido de grafeno, mistura com o agente redutor e redução termoquímica em autoclave para obter o material tridimensional de grafeno, e para a obtenção do aerogel ainda um processo de secagem. O método de preparação é simples e fácil de operar, com baixo custo e ambientalmente amigável,sustentável, capaz de preparar de forma rápida e em grande quantidade grafenos tridimensionais de alta qualidade, baixa densidade, alta estabilidade térmica e com diferentes quantidades de grupamentos oxigenados na estrutura, possui amplas perspectivas nos aspectos de tratamento de água, biomedicina, geração e conversão de energia e energia dispositivos de acumulação, resistência estática, gerenciamento térmico, condução e dissipação de calor, sensores, blindagem eletromagnética, absorção de ondas, catálise e similares.. Como os insumos necessários para a produção são de origem nacional e a água é o único solvente o material é facilmente escalonável para produção em larga escala.

Imagem 1: Representação esquemática simplificada do processo de síntese das estruturas tridimensionais baseadas em grafeno.

Imagem 2: A FIGURA 1 ilustra a estrutura tridimensional retirada da autoclave. A FIGURA 2 ilustra a estrutura tridimensional após secagem. A FIGURA 3 ilustra um dos materiais sintetizados sobre pétalas  de uma flor, demonstrando a baixa densidade do material. 

Imagem 3: Estruturas tridimensionais baseadas em grafeno como um material multifuncional, com propriedades interessantes e moduláveis de acordo com o processo de síntese, obtido a um baixo custo de forma ambientalmente amigável, com inúmeras possibilidades de aplicações e tudo isso sem demonstrar toxicidade.

PRODUTO ALIMENTÍCIO A BASE DE SHIITAKE, ISENTO DE GLÚTEN, MOLDADO NA FORMA DE HAMBÚRGUER

Invenção da qual tem o objetivo, no setor de alimentação, de ser uma via alternativa, nutritiva e ecológica aos tradicionais hambúrgueres de ‘carne animal’.

Alternativas ecológicas vêm sendo adotadas em diferentes setores de nossas vivências por uma quantidade de pessoas cada vez maior. Unindo a farinha de arroz com a crescente produção nacional de cogumelos comestíveis, foi desenvolvido o “Hambúrguer” de Shitake pelas cientistas Caroline Costa Moraes, Miriane Lucas Azevedo e Aline Krummel.

 Abaixo você confere o resumo da patente: 

A presente invenção trata-se de um produto alimentício a base de cogumelos Shiitake (Lentinula edodes) moídos ou picados Este produto é isento de glúten e qualquer ingrediente de origem animal, enriquecido com farelo de arroz, elaborado e moldado na forma de um hambúrguer. Não possui conservantes na sua formulação. Contém proteína texturizada de soja e farinha de arroz.

Imagem: Arquivo DIT. Cogumelos shitake e protótipo final.

PROCESSO DE OBTENÇÃO DE MACROESTRUTURAS POROSAS DE GRAFENO E PARTÍCULAS DE PRATA

Invenção da qual tem o objetivo, no setor de materiais, de sintetizar macroestruturas porosas baseadas em grafeno (esponjas, espumas, hidrogel, aerogel e grafeno tridimensional)decoradas com micro nanopartículas de prata. Peças que apresentam baixa densidade e alta estabilidade térmica, podendo ser utilizadas em diversas áreas. 

O processo consiste basicamente na formulação de uma solução de óxido de grafeno, seguida da adição dos agentes redutores e estabilizante e redução termoquímica em autoclave. O processo é simples, econômico e o mais ecologicamente responsável possível. Produzindo em de forma rápida, altas quantias de macroestruturas porosas de grafeno decoradas com micro e nanopartículas de prata.

Alguns dos setores para aplicação: tratamento de água, biomedicina, geração e conversão de energia, resistência estática, gerenciamento térmico, condução e dissipação de calor, sensores, blindagem eletromagnética, absorção de ondas, catálise e similares.

Foi desenvolvido por Carolina Ferreira De Matos Jauris, José Rafael Bordin e Paulo Castro Cardoso Da Rosa, e abaixo você confere o resumo oficial:

A presente invenção pertence ao setor de materiais. Especificamente, a invenção se refere a um processo síntese de macroestruturas porosas baseadas em grafeno (esponjas, espumas, hidrogel, aerogel e grafeno tridimensional) e decoradas com micro e/ou nanopartículas de prata. A metodologia de produção das macroestruturas envolve as seguintes etapas: (i) preparação de uma solução de óxido de grafeno, (ii) mistura com o agente redutor e com o agente precursor do metal, (iii) redução termoquímica e, (iv) a decoração, em única etapa, em autoclave. A metodologia de preparação é simples, com baixo custo e ambientalmente amigável, capaz de preparar de forma rápida e em grande quantidade as macroestruturas porosas, que apresentam baixa densidade, alta estabilidade térmica, e são decoradas com micro e/ou nanopartículas de prata de diferentes formas e tamanhos. Os materiais obtidos pelo processo além de possuírem amplas perspectivas nos aspectos de tratamento de água, biomedicina, geração e conversão de energia e energia dispositivos de acumulação, resistência estática, gerenciamento térmico, condução e dissipação de calor, sensores, blindagem eletromagnética, absorção de ondas, catálise e similares.

FILME BIOATIVO ANTIMICROBIANO À BASE DE CARRAGENANA E EXTRATO DE FOLHAS DE OLIVEIRA

Invenção da qual tem o objetivo, no setor de embalagens e transporte, de preservar alimentos por vias biodegradáveis. Tendo por fim, uma alternativa aos comuns filmes plásticos. 

O ‘Filme Bioativo antimicrobiano à base de Carragenana e extrato de folhas de Oliveira’ é uma saída sustentável aos tradicionais de plástico. Estes finos filmes são compostos por uma matriz biopolimérica, a carragenana extraída de algas vermelhas e o extrato das folhas de oliveira como agente antimicrobiano. Sendo assim, também atóxico além de biodegradável.

Abaixo você confere o resumo destinado à patente por Gabriela Silveira Da Rosa, Caroline Costa Moraes, Priscila Baruffi Ribeiro, Barbara de Zorzi Silva, Claudio Martin Pereira de Pereira, Bruna Silveira Pacheco, Vitória Olave de Freitas e Thamiris Renata Martiny (com cotitularidade da SECRETARIA DO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, CIÊNCIA E
TECNOLOGIA)
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O produto é um filme biodegradável ou biofilme, produzido à base de carragenana e aditivado com o extrato de folhas de oliveira, com o finalidade de embalagem para alimentos. A carragenana é um biopolímero extraído de algas vermelhas, com potencial de formar bons filmes. Já, o extrato de folhas de oliveira pode ser considerado um composto antimicrobiano vegetal com possível aplicação como conservante alimentar. Nesse contexto, o filme biodegradável proposto é uma alternativa de embalagem ativa, pois além de proteger o alimento contra ações externas indesejáveis, interage com o mesmo para sua conservação, uma vez que é adicionado em sua constituição um componente auxiliar antimicrobiano, que melhora o desempenho do sistema de embalagem. Ainda, por ser uma embalagem biodegradável atende a demanda da redução do uso de embalagens produzidas com polímeros sintéticos.

TOPOLOGIA RETIFICADORA COM COMPENSAÇÃO ATIVA DE ONDULAÇÃO DE BAIXA FREQUÊNCIA SEM CAPACITOR ELETROLÍTICO

Invenção da qual tem o objetivo, no setor técnico industrial, na área de energia, de ser uma fonte de corrente contínua possibilitadora da substituição dos  tradicionais ‘capacitores eletrolíticos’ por outros mais duráveis, como os de poliéster. Tendo por fim, prolongar a vida útil das topologias, ou sistemas retificadores.

A novidade da Unipampa, obra dos pesquisadores Rodrigo Oliveira de Andrade, Guilherme Sebastião da Silva e Jumar Luís Russi, também pode ser adaptada para qualquer tipo de carga.

Abaixo você encontra o resumo da patente:

A invenção consiste em um sistema (topologia) retificador com baixa ondulação de tensão e corrente, o que permite a redução de capacitância e eliminação dos capacitores eletrolíticos de circuitos retificadores, substituindo por capacitores de poliéster, aumentando a vida útil do conversor. Um método inovador de aproveitamento da energia de entrada permite manter os mesmos níveis de ondulação, mesmo com uma redução de capacitância da ordem de 80%. 

Formas de onda e aproveitamento de energia de um retificador em onda completa.

Formas de onda e aproveitamento de energia da topologia proposta.

Este retificador pode ser empregado no primeiro estágio de conversores buck, forward, fly-back, inversores, entre outros. Ao contrário do que ocorre com outros métodos de redução de capacitância, este é um conversor de uso geral, podendo ser utilizado em qualquer tipo de carga.