CÂMARA DE EXPOSIÇÃO A COMPOSTOS VOLÁTEIS PARA CAENORHABDITIS ELEGANS

Modelo de Utilidade do qual tem o objetivo, no setor técnico de Indústrias de equipamentos laboratoriais, na área de pesquisa toxicológica, de possibilitar exposição à compostos voláteis através do ar utilizando o modelo Caenorhabditis elegans. Tendo por fim, mimetizar uma atmosfera que contenha esses elementos.

Na literatura científica, existem limitações quanto a exposição dos nematódeos para algumas dessas fórmulas. Uma vez que, para fins de pesquisa sobre agentes tóxicos a principal via seria o ar, é então desenvolvido por Daiana Silva de Ávila, Marcell Valandro Soares e Mariele Feiffer Charão um dispositivo e uma metodologia de exposição utilizando uma câmara com atmosfera semi-controlada

Abaixo você confere o resumo da patente:

O equipamento desenvolvido visa simular uma atmosfera em que se possam estar presentes compostos voláteis, permitindo uma avaliação de seus efeitos tóxicos utilizando nematóides Caenorhabditis elegans. Tal equipamento busca solucionar a limitação da falta de um aparelho que possa mimetizar um ambiente com gases e permitir que compostos de alta volatilidade possam ser estudados através de exposições pelo ar, avaliando seu potencial toxicológico.

EQUIPAMENTO ELÉTRICO PARA ESTÍMULOS LOCOMOTORES EM INVERTEBRADOS

Invenção da qual tem o objetivo, no setor da pesquisa, na área de Ciências biológicas (Bioquímica), de possibilitar o estímulo locomotor em animais invertebrados. Tendo por fim, simular situações experimentais onde é possível avaliar reações comportamentais em modelos invertebrados, possibilitando a diminuição do uso de mamíferos na experimentação animal.

Os animais invertebrados podem ser alternativas aos tradicionais roedores e mamíferos utilizados nas pesquisas laboratoriais. Todavia, sua utilização requer maiores cuidados, o que torna os diferentes estímulos um desafio na experimentação animal, e é de grande importância o desenvolvimento de equipamentos específicos para serem usados nestes modelos experimentais. Com hastes metálicas e pulso elétrico, o equipamento desenvolvido por Marina Prigol, Mustafa Munir Mustafa Dahleh, Stífani Machado Araujo, Vandreza Cardoso Bortolotto, Márcia Rósula Poetini, Alexander Souza Block e Evandro Janner Borstmann tem a capacidade de experimentar em insetos, artrópodes e invertebrados no geral (sobretudo os alados) situações físicas, como a fadiga e estresse induzido.

Abaixo você confere o resumo da patente:

Esta invenção refere-se a um equipamento elétrico que estimula a locomoção e exercícios de animais invertebrados. Constituído por duas hastes metálicas, a primeira é fixa e esta presa à base do equipamento ficando sempre na posição vertical, a segunda haste está presa à primeira sendo possível sua articulação para que possibilite de 0 a 9 rotações por minutos (RPM), fazendo uso de corrente alternada de velocidade designada ao motor possibilitando modificações das especificações do equipamento, onde poderá ser programada por botões presentes no próprio equipamento. A especificação deste equipamento pode variar, modificando os protocolos experimentais, podendo mimetizar alterações biológicas nos organismos invertebrados, sendo um adjuvante em diversos tipos de estudos, possibilitando a utilização de novos fármacos (naturais ou sintéticos) para o tratamento ou indução de diferentes de patologias. O setor técnico referente a esta invenção é o setor de eletromecânica para uso laboratorial ou industrial.

Figura 1: O equipamento é constituído por uma (1) base horizontal e duas hastes metálicas. A (2) haste metálica vertical é fixa e presa à base do equipamento, a (3) haste metálica horizontal está presa a (2) sendo possível sua articulação no (5) ajuste angular que atende de 45 a 90°, além disso, esta haste é responsável pelos movimentos giratórios/rotatórios do equipamento. As rotações são mediadas por um (4) motor de corrente contínua e as rotações são reguladas nos (6) botões de velocidade e sentido das rotações. Em sua (3) haste metálica horizontal estão fixados (7) ganchos para que possibilite a fixação dos (8) recipientes a que o invertebrado será inserido para indução do exercício.

MODELO MOLECULAR PADRONIZADO POR GABARITO

Invenção da qual tem o objetivo, no setor de ensino das áreas químicas, de possibilitar uma visão tridimensional de moléculas. Reforçando a partir de estímulos visuais o aprendizado nas disciplinas envolvidas.

Diferente de outros, o modelo proposto é mais versátil, econômico e ilimitado. Os kits de montagem para modelos moleculares disponíveis em mercado possuem peças contadas, logo suas possibilidades de ilustração são reduzidas a quantia disponível. O proposto possui furos que podem receber materiais variados, inclusive oriundos de reciclagem. Isto promove uma redução dos custos de construção de moléculas pelos usuários.

Composto por dois moldes onde se posiciona uma primeira esfera de material moldável (à preferência do usuário) e a partir de furos matematicamente posicionados para a representação das ligações, formam-se ângulos que possibilitam a ligação desejada, formando, por fim, o modelo molecular que se espera alcançar.

Abaixo você confere o resumo oficial da patente desenvolvida por Márcio Marques Martins e Cristiano Correa Ferreira.

A presente invenção tem o propósito de modelar a disposição dos átomos em torno de um átomo central, bem como, os respectivos ângulos de ligação química de forma precisa. O desenvolvimento desse produto surgiu da necessidade de oferecer aos educadores e educandos brasileiros um material didático de fácil acesso e de baixo custo, que possa ser produzido em larga escala e que supra a carência de outros modelos moleculares com o intuito de melhor relacionar propriedades físico-químicas com a estrutura molecular.

ARENA CIRCULAR PARA AVALIAÇÃO COMPORTAMENTAL DE INVERTEBRADOS

Invenção da qual tem o objetivo, no setor da pesquisa, na área de Ciências Biológicas (Bioquímica), de possibilitar um ambiente controlado e específico para animais invertebrados. Tendo por fim, ser uma via alternativa na verificação do comportamento locomotor e exploratório, diminuindo o uso de mamíferos na experimentação animal.

A criação de uma arena feita de polietileno (material de baixo custo) para a observação de animais como a Drosophila melanogaster, possibilita uma avaliação pré-clínica de fármacos para doenças e transtornos como depressão, ansiedade, estresse, doença Alzheimer, e doença de Parkinson.

Abaixo você confere o resumo destinado à patente por Marina Prigol, Stífani Machado Araujo, Vandreza Cardoso Bortolotto e Mustafa Munir Mustafa Dahleh:

Esta invenção refere-se a uma arena circular em polietileno branco. Esta arena pode ser utilizada para realização de protocolos experimentais em modelos alternativos como os invertebrados, que são uma alternativa ao uso de modelos mamíferos, uma vez que estes demandam altos custos de manejo, e possuem grande apelo ético em torno de seu uso. Portanto, com esta invenção é possível o desenvolvimento de diferentes protocolos experimentais em invertebrados como a Drosophila melanogaster e consequentemente a avaliação das respostas comportamentais destes. Dentre vários protocolos experimentais que podem ser empregados com o uso desta arena circular, citamos, o teste de nado forçado e o teste de agressividade nestes insetos, com a realização destes há possibilidade de avaliarmos as respostas comportamentais sobre doenças neurológicas que podem ser induzidas nos invertebrados, como depressão, ansiedade, estresse, doença de Alzheimer, e doença de Parkinson, possibilitando a descoberta e avaliação pré-clínica de eficácia de fármacos/compostos naturais ou sintéticos para o tratamento destas patologias, que são um problema de saúde pública. O setor técnico referente a esta invenção é o setor laboratorial ou industrial, centros de pesquisas, universidades, que desenvolvam estudos nesta área.

Figura 1: Ilustra elementos básicos da presente invenção com as dimensões externas da arena de 5 mm até 100 mm de diâmetro, preferencialmente 45 mm de diâmetro, e entre 2 mm a 80 mm de altura, preferencialmente 12 mm.

SOLUÇÃO AQUOSA CONTENDO EXTRATO DE EUPHORBIA TIRUCALLI COMO INIBIDOR NATURAL DE CORROSÃO

Invenção da qual tem o objetivo, no setor maquinário técnico industrial e doméstico, na área de preservação de materiais, de possibilitar o impedimento da corrosão em peças metálicas, sobretudo de alumínio e magnésio (em meio neutro). Tendo por fim, garantindo a sobrevida desses.

A patente desenvolvida por Angélica Karine Henkes, Flávio André Pavan e Alexandre Ferreira Galio utiliza o extrato de Avélos (Euphorbia tirucalli), substituindo os inibidores sintéticos que vem sendo restringidos devido normas ambientais (tais como: cromatos, nitritos ou óxidos).

Abaixo você confere o resumo da patente:

Está presente invenção protege a inovação do uso de uma solução aquosa contendo a seiva de Euphorbia tirucalli para o uso como inibidor de corrosão em cenário de salinidade variada e diferentes meios. O objetivo desta invenção é reduzir a aplicação de inibidores de corrosão sintéticos, de maioria tóxicos. A vantagem dada pela presente invenção está na substituição dos inibidores sintéticos por um inibidor de origem natural, renovável, biodegradável e de funcionalidade equivalente aos utilizados na indústria. A solução aquosa contendo a seiva de Euphorbia tirucalli alcançou eficiências de até 95,47 ± 0,75 % determinada pela técnica de Polarização potenciostática e Espectroscopia de impedância eletroquímica.

O espectro da Figura 5A apresenta uma banda de absorção em 3313 cm-1, correspondente a grupos NH e OH. A absorção em 2956 cm-1 é correspondente ao grupo C-H, indicando a presença de material de natureza alifática. A banda em 1639 cm-1 é correspondente a grupos C=C, sugerindo a presença de anéis aromáticos. Bandas com número de onda entre 2260 – 2100 cm-1 caracterizam ligações C≡C, a banda em 2110 cm-1 indicando a presença deste grupo no extrato.

Na Figura 5B as bandas de números de onda de 1400 a 1200 cm-1 caracterizam ligações C-O e a banda de 1025 cm-1 provavelmente é característica de estiramento C-OR, essas bandas podem caracterizar álcoois, éteres, ácidos carboxílicos e ésteres álcoois e ésteres.

EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO ADICIONAL À EQUIPE DE SAÚDE

Invenção da qual tem o objetivo, no setor dos materiais de proteção individual, na área da saúde, de reforçar as medidas de segurança dos profissionais da área.

Durante a crise (pandêmica) da Covid-19 (2020), Giulia Alessandra Wiggers Peçanha e Franck Maciel Peçanha desenvolveram um modelo de caixa de proteção adicional, de fácil mobilidade e baixo custo (PVC), contra qualquer fluido emitido por um paciente possivelmente contaminado. Aplicado para momentos com altíssimo poder de contaminação, tais como: intubação orotraqueal, transporte intra-hospitalar e/ou atendimentos na triagem.

Abaixo você confere o resumo oficial da patente:

A presente invenção é um modelo de caixa de proteção adicional a equipe de saúde, de baixo custo, que utiliza canos de PVC e conexões, plástico e velcro para sua manufatura. A caixa de proteção atua contra spray/respingos/gotículas dispersas por pacientes, especialmente aos casos com suspeita ou confirmados de COVID-19 para uso no momento da intubação orotraqueal (IOT), transporte intra-hospitalar, em ambulância, ou atendimento fisioterapêutico/enfermagem nas unidades de saúde.

BIOFILMES ANTIMICROBIANOS PARA PROTEÇÃO DE ALIMENTOS

Invenção da qual tem o objetivo, no setor de embalagens e transporte, de preservar alimentos por vias biodegradáveis. Tendo por fim, uma alternativa aos comuns filmes plásticos. 

Os ‘Biofilmes Antimicrobianos para proteção de alimentos’ são uma saída sustentável aos tradicionais de plástico. Estes finos filmes são compostos por uma matriz biopolimérica e pelo extrato das folhas de oliveiras e, sendo assim, também são atóxicos além de biodegradáveis. 

Abaixo você confere o resumo destinado à patente por Gabriela Silveira Da Rosa, Caroline Costa Moraes, Rafael Carvalho Alves, Priscila Baruffi Ribeiro e Thamiris Renata Martiny:

Patente de invenção. Trata-se de um produto que é uma embalagem ativa biodegradável para revestimento de alimentos. Compostos antimicrobianos presentes em extratos de folhas de oliveiras são incorporados à formulação da embalagem, conferindo-lhe suas propriedades ativas. A embalagem é uma alternativa frente às embalagens sintéticas, possibilitando assim a redução dos problemas ambientais causados pelo descarte destas.

Imagem: Arquivo DIT. Protótipo final.