CHAMA DA TRADIÇÃO. Itaqui, um berço do Tradicionalismo, estará em breve disponível para leitores

Neste mês de abril, será lançado o livro “Chama da tradição: Itaqui, um berço do tradicionalismo”, que aborda a importância do Movimento Tradicionalista de Itaqui, a relevância cultural de sua Semana Farroupilha e destaca através de biografias, alguns nomes importantes deste contexto, focado em valorizar os itaquienses que sempre estiveram na linha de frente deste movimento cultural.

O autor Márcio Escalante de Barros justifica a frase no título que se referindo à cidade de Itaqui, como “um berço do tradicionalismo”, com pelo menos dez fatos concretos, que foram utilizados como apelos culturais no projeto “Itaqui Tchê Espera”, que possibilitou o município da Fronteira Oeste a se tornar sede da 63ª Distribuição da Chama Crioula do Estado em 2010.

Itaqui, está localizado na Fronteira Oeste do Estado do Rio Grande do Sul, e  colaborou diretamente para o surgimento e fortalecimento do Movimento Tradicionalista Gaúcho, que mesmo tendo o seu marco inicial com o Piquete da Tradição ou Grupo dos Oito em 1947, há outros eventos importantes, como a fundação do primeiro CTG em 1948 e a realização do primeiro Congresso Tradicionalista em 1954, todos esses acontecimentos tiveram a presença de ilustres itaquienses, contribuindo diretamente para a realização desses eventos.

Tais eventos vão contribuir diretamente para a formação do MTG, que teve sua fundação jurídica reconhecida em 28 de outubro de 1966, nesse período já tínhamos em Itaqui, dois CTGs fundados (CTG Bento Gonçalves e CTG Rincão da Cruz), e essa contribuição continua até os dias atuais, valorizando os feitos do pioneiro Orlando Jorge Degrazia, membro do Grupo dos Oito e Manoelito de Ornellas, presidente do primeiro Congresso Tradicionalista.

Além desses personagens, ímpares da história do Movimento, Itaqui ainda vai contribuir na área da música e poesia, com a presença de inúmeros artistas que ao passar do tempo, vão ajudar a fortalecer e propagar essa cultura regionalista, declamando e cantando versos que vão traduzir a vida do homem do campo e suas lides campeiras, nossas paisagens, este legado histórico e cultural.

Na obra, que teve uma ampla pesquisa, são citados os dez motivos que o autor justifica, fazendo crer que Itaqui, é sim um dos grandes berços do tradicionalismo, sem desmerecer as demais cidades que têm seus apelos culturais, suas justificativas e sua história. 

Para o pesquisador/autor Márcio Escalante de Barros, Itaqui é um berço do tradicionalismo, “porque aqui está a essência desse grandioso movimento organizado, que sempre teve como princípio básico o legado de heróis republicanos de liberdade, igualdade e humanidade. Norteado na sua plenitude no que rege a “Carta de Princípios”, por isso permanece sempre ativo, aquecido por uma chama que está permanentemente acesa nos galpões de nossas estâncias e especialmente no coração de cada itaquiense”.

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