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Conheça os Ecossistemas de Inovação que trabalham junto a Unipampa

O que são Ecossistemas de Inovação?

Os ecossistemas de inovação têm ganhado destaque nos debates sobre desenvolvimento econômico, tecnologia e competitividade. O termo descreve um ambiente dinâmico e interconectado, no qual diversos atores, empresas, universidades, órgãos públicos, startups, investidores e a sociedade colaboram para transformar conhecimento em soluções inovadoras. Ao contrário de modelos tradicionais, baseados em estruturas hierárquicas e linhas rígidas de produção, os ecossistemas de inovação funcionam como redes. Nelas, as interações e parcerias acontecem de forma contínua e descentralizada. A lógica é simples: quanto mais conexões, maior o potencial de criar novas ideias e acelerar o surgimento de produtos, serviços e tecnologias.

Nesses ambientes, as universidades exercem papel central ao gerar conhecimento científico e formar profissionais qualificados. Startups, por sua vez, entram com agilidade e capacidade de testar rapidamente novas propostas. Investidores e aceleradoras fornecem capital e orientação estratégica, enquanto governos estabelecem políticas públicas, infraestrutura e marcos regulatórios que favorecem o desenvolvimento inovador. 

Em um cenário global cada vez mais competitivo, ecossistemas de inovação se tornam uma peça-chave para impulsionar crescimento econômico, gerar empregos qualificados e criar soluções que respondam a desafios sociais. Mais do que um conceito, representam uma estratégia para conectar talentos, conhecimento e oportunidades — ingredientes essenciais para construir o futuro.

Abaixo estão alguns dos ecossistemas de inovação do Rio Grande do Sul localizados em cidades onde a Unipampa atua:

Arena B – Ecossistema Binacional 

Localizado na fronteira entre Santana do Livramento (Brasil) e Rivera (Uruguai), procuram promover uma

uma cooperação binacional entre a inovação entre as duas cidades em favor da endemia local. 

Contato: Site Arena B – Instagram: @arenabinacional 

Inova SB

Localizado na cidade de São Borja na fronteira oeste e tem a intenção de promover soluções para o crescimento da cidade e de quem faz parte dela através da inovação local. 

Instagram: @inovasb_oficial 

Inovamun 

Localizado em Uruguaiana, na fronteira oeste, como objetivos o ecossistema possui a promoção de inovação, colaboração e inovação contínua para cidade de Uruguaiana. 

Contato:  Site Inovamun_ Instagram: @inova.mun_uruguiana 

ECOBAH 

Localizado na cidade de Bagé, o ecossistema fomenta a inovação na cidade através de incubadoras para startups, mentorias, eventos e criando um espaço para coworking e networking. 

 Contato: Site Ecoecobah – Instagram:  @ecobahbgx

Alegrete Cidade Inovadora

Localizado em Alegrete, tem a intenção de impulsionar a inovação na cidade através da promoção de eventos e ações para debates sobre a construção de um novo futuro.  

Instagram: @alegretecidadeinovadora 

Inova Rosário 

Iniciativa localizada na cidade de Rosário do Sul que atua como um ecossistema de inovação e empreendedorismo, voltada ao incentivo às atividades científicas, tecnológicas e de inovação para a promoção do desenvolvimento econômico, social e ambiental no município. 

Instagram: @inova.rosario.

Campo do Futuro 

Localizado no município de Dom Pedrito, busca através de eventos, cursos e exposições, promover a colaboração e inovação no Turismo e Agronegócio do município.  @campodofuturo


PROINOVE lança modalidade de Projetos de Empreendedorismo de Impacto Social

A Pró-Reitoria de Inovação e Empreendedorismo (PROINOVE) lançou a nova modalidade Projetos de Empreendedorismo de Impacto Social para registro no Sistema Acadêmico de Projetos (SAP), no GURI da Universidade Federal do Pampa. A iniciativa contempla projetos com atividades estruturadas para transformar ideias em soluções, negócios ou iniciativas sustentáveis, capazes de gerar benefícios sociais ou ambientais mensuráveis.

A nova modalidade amplia as possibilidades de atuação da comunidade acadêmica, reconhecendo o papel estratégico da universidade na promoção do desenvolvimento local e regional por meio do empreendedorismo e da inovação. Segundo a PROINOVE, a iniciativa também fortalece as oportunidades de integração entre universidade, setor público, organizações sociais e comunidade, promovendo redes de cooperação que potencializam o impacto das ações desenvolvidas.

Ao reconhecer e registrar oficialmente esses projetos no SAP, a Unipampa cria condições para maior visibilidade, acompanhamento e valorização de iniciativas que conectam conhecimento acadêmico e transformação social, contribuindo para soluções inovadoras voltadas ao bem-estar coletivo e à sustentabilidade.

 

PROINOVE: A nova Pró-Reitoria de Inovação e Empreendedorismo da UNIPAMPA

A PROINOVE , Pró-Reitoria de Inovação e Empreendedorismo da UNIPAMPA, é a mais nova pró-reitoria da Unipampa, criada para fortalecer e ampliar as ações voltadas à inovação, à tecnologia e ao empreendedorismo em toda a universidade e na região.

A nova estrutura surge a partir da AGIPAMPA, a antiga Agência de Inovação e Empreendedorismo da instituição, que agora ganha mais autonomia e representatividade dentro da estrutura administrativa da UNIPAMPA.

A professora Caroline Costa Moraes, diretora da então Agipampa, relembra como a trajetória da agência começou, ainda vinculada à Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação (PROPPI). Segundo ela, a mudança de estrutura nasceu do diálogo com a atual gestão da universidade:

“Quando a Agipampa surgiu, ela estava dentro da PROPPI. Então, quando essa gestão assumiu — a gestão do professor Edward e da prof. Franceli—, ele conversou comigo, e eu gostei muito do projeto, da proposta de tornar a inovação e o empreendedorismo um outro braço, uma unidade transversal independente da Pró-Reitoria de Pesquisa. Já tínhamos uma política de inovação na universidade, e tivemos esse avanço de criar a Agipampa e dar esse olhar mais pontual para essas ações, em consonância com o plano de gestão e com o PDI da instituição. Eu fui convidada para iniciar esse projeto, e agora a Agipampa teve essa oportunidade de ganhar mais visibilidade, se transformando numa pró-reitoria.”

Para Caroline, a transição representa um marco importante na consolidação da inovação e do empreendedorismo dentro da UNIPAMPA, ampliando o alcance e o papel estratégico dessas áreas no contexto universitário:

“Agora, deixamos de ser uma unidade transversal e passamos a atuar como uma pró-reitoria, com um olhar mais amplo e institucional — realmente como um eixo da universidade, assim como ensino, pesquisa, extensão e inclusão.”

A professora Caroline Costa Moraes assume a Pró-Reitoria de Inovação e Empreendedorismo (Proinove), ao lado da pró-reitora adjunta, professora Cássia Nespolo, do campus São Gabriel.

Estrutura e objetivos

A Proinove concentrará suas ações em inovação tecnológica, empreendedorismo, ecossistemas de inovação e inovação social, além de reorganizar a área de transferência de tecnologia, já existente na antiga Agipampa.

Para dar conta da diversidade de iniciativas e fortalecer o ambiente inovador dentro da UNIPAMPA, a nova pró-reitoria será estruturada em quatro divisões principais:

  • Divisão de Inovação Tecnológica
  • Divisão de Empreendedorismo e Ecossistemas de Inovação
  • Divisão de Inovação Social
  • Divisão de Projetos de Transferência de Tecnologia

Um novo patamar de representatividade

A elevação ao status de pró-reitoria traz ganhos expressivos para a instituição. Caroline destaca que, agora, a Proinove passa a ter assento no Conselho Universitário (Consuni), o que fortalece a representatividade da área e integra a inovação de forma definitiva à estrutura institucional da universidade:

“Uma das grandes diferenças é que, como pró-reitoria, a Proinove passa a ter voz no Consuni. Isso é de grande importância, pois coloca a inovação e o empreendedorismo como um eixo institucional — tema de pauta, de debate e de aprimoramento, assim como ensino, pesquisa, extensão e inclusão. Esse é, sem dúvida, o principal ganho dessa alteração na estrutura.”

A Proinove nasce com o propósito de fortalecer a cultura da inovação e do empreendedorismo dentro e fora da UNIPAMPA, aproximando a universidade da sociedade. A iniciativa busca conectar a academia, a indústria e a comunidade, transformando ideias em soluções reais e promovendo o desenvolvimento regional.

Com a missão de impulsionar a inovação tecnológica e social, a Proinove tem como visão tornar a Universidade referência em inovação e empreendedorismo, consolidando a UNIPAMPA como protagonista na geração de conhecimento e impacto social.

Guiada por valores que expressam seu compromisso institucional, a pró-reitoria acredita no conhecimento como motor da transformação, na cooperação entre universidade, empresas e comunidade, e na busca constante pela excelência, ética e inovação, tanto social quanto tecnológica.

Ações e articulações

A Proinove atua de maneira ampla na promoção da inovação e do empreendedorismo, implementando e estimulando projetos e iniciativas em todos os campi da UNIPAMPA.

Entre suas principais frentes estão:

  • elaboração de editais e programas inovadores;
  • fortalecimento das incubadoras e ambientes de inovação;
  • realização de eventos, cursos e ações de capacitação;
  • apoio ao registro por, à proteção e transferência da propriedade intelectual;
  • articulação com programas estratégicos, como o Inova RS, ampliando parcerias voltadas ao progresso regional, ao avanço tecnológico e ao apoio à estruturação do ecossistema regional de inovação.

Além disso, a pró-reitoria conta com o apoio das Comissões de Inovação e Empreendedorismo (CIEs), presentes nos dez campi da universidade. Essas comissões funcionam como pontes entre a Proinove e as realidades locais, fortalecendo a cultura empreendedora e inovadora em toda a instituição, estimulando a troca de experiências e o surgimento de ideias e projetos transformadores.

“A Proinove nasce reafirmando o compromisso que já guiava a Agipampa: fortalecer a inovação, a transferência de tecnologia, o empreendedorismo e a inovação social em toda a UNIPAMPA. Nosso propósito é seguir promovendo o desenvolvimento e o impacto positivo por meio do conhecimento e da criatividade”, afirma Caroline Costa Moraes.

Com essa missão renovada, a Proinove consolida-se como um pilar estratégico da universidade, unindo pessoas, ideias e projetos que transformam realidades e impulsionam o futuro da região.

Argamassa aditivada com grafeno produzido a partir da biomassa de capim-annoni

Invenção desenvolvida no Campus Alegrete sobre a sintetização de grafeno, um material muito resistente e versátil, que pode ser obtido a partir de biomassa. Nesta pesquisa se utiliza o capim-annoni, uma planta invasora no bioma Pampa e nociva ao ecossistema. O estudo mostra o potencial econômico e ambiental da produção através do capim-annoni e a possibilidade de sua aplicação na área da construção e eletro mecânica.

O grafeno é um material que foi descoberto em 2004, desde então, sua aplicação vem sendo pesquisada. “É um material de excelência, ele tem propriedades que são capazes de potencializar características mecânicas de outros materiais” explica a doutora, Luana Hohemberger.

O desenvolvimento do grafeno a partir da biomassa do capim-annoni foi feito de modo estratégico. Este capim trata-se de uma erva daninha originária da África do Sul, trazida para o Brasil em 1960 com o intuito de alimentar animais ruminantes. “Mas se observou que ela não tem um bom valor energético para os animais, e ainda, propicia um desgaste precoce da dentição”, observa Luana. Deste modo, os produtores pararam de destinar o capim-annoni para o fim alimentício. Mas o pé do capim-annoni produz muitas sementes, e estas são transportadas facilmente pelo vento, pelos pássaros, etc. Isso dá ao capim um alto poder de infestação, bem como uma capacidade de erradicar a vegetação local” conclui Luana.

Em revisão bibliográfica, os autores observaram que já havia pesquisas de sintetização do grafeno a partir de resíduos agrícolas e da produção de madeira. A utilização do grafeno feito a base de capim-annoni é vantajoso, seu estudo e produção são tecnicamente e economicamente viáveis.  O capim-annoni está presente em 62% do bioma Pampa, por ser uma abundante erva daninha,  é extremamente prejudicial para o setor agrícola. 

“Tínhamos outras opções de biomassa, mas esta foi a que resultou em melhor qualidade no produto final” , comenta Luana. Para a produção da argamassa foi utilizado o grafeno feito com capim Annoni, além de outros componentes, e assim resultou em um produto diferenciado. “Nós ganhamos duplamente já que nosso produto é ecológico e financeiramente sustentável. Esperamos que a pesquisa possibilite que no futuro seja produzido em larga escala” expõe Luana.

Resumo da tecnologia:

Autores da pesquisa: LUANA FERREIRA HOHEMBERGER; LUIS ENRIQUE GOMEZ ARMAS; ADRIANA GINDRI SALBEGO

Sendo considerado um dos materiais mais versáteis e promissores da atualidade, o grafeno apresenta características particulares que vão desde sua alta resistência, boa condutividade, até sua elevada impermeabilidade. Um dos fatores mais importantes é que, dentre as técnicas de produção é possível obter grafeno a partir de biomassas, o que pode a médio e longo prazo difundir ainda mais a sua utilização. A matéria prima para a produção de grafeno nesta pesquisa é a planta invasora capim-annoni, a qual foi coletada na cidade de Alegrete/RS, no período de outubro a novembro de 2022. O objetivo principal deste trabalho é a produção de grafeno a partir da biomassa CA e sua caracterização usando as técnicas de espectroscopia Raman e microscopia eletrônica de varredura (MEV). Resultados mostram que o grafeno produzido é de boa qualidade e pode ser utilizado em vários setores, tais como: construção civil, elétrica mecânica entre outras, atribuindo utilidade a esta gramínea invasora  e gerando valor de mercado.

Inauguração da Incubadora Tecnológica no campus Bagé

Foi realizada no dia 30/04 às 11h a inauguração da Incubadora Tecnológica no campus Bagé. Estavam presentes para a entrega das chaves o diretor do campus Pedro Dorneles e a diretora da Agipampa, Caroline Moraes. Bem como, a equipe de coordenação da incubadora formada por Érico Amaral, Ivonir Petrarca e Anderson Bihain, a coordenadora acadêmica Isaphi Alvarez e a Luciane Gomes, integrante do InovaRS.

“O projeto é uma ação de empreendedorismo que busca selecionar empreendedores para criar sua empresa, dando apoio como a infraestrutura, consultoria, orientação, acesso aos laboratórios” explica Caroline. A incubadora proporciona que as empresas tenham maior estabilidade em seus estágios iniciais.

“Os projetos selecionados para o primeiro ciclo de incubação da Genus Incubadora Tecnológica da Unipampa são startups de base tecnológica, inovadoras e alinhadas aos eixos estratégicos da universidade e com potencial de impacto social, econômico e científico.” conta Érico Amaral, membro da coordenação da incubadora.

Entre as selecionadas estão:

ProbY: uma startup focada na conexão de problemas reais a soluções inovadoras via crowdsourcing.

BienTech: uma startup de base tecnológica voltada à área da saúde (HealthTech), cujo principal produto é o PulmoGame, um dispositivo inovador que combina gamificação, sensores de alta precisão e inteligência artificial para promover a reabilitação cardiorrespiratória de forma interativa, eficiente e acessível.

IA4Agro: uma startup voltada para a agricultura de precisão, que propõe uma plataforma integrada por sensores IoT e inteligência artificial. Seu objetivo é fornecer análises em tempo real sobre o solo, o clima e o desempenho das plantações, com foco inicial em áreas irrigadas.

As empresas ficam “incubadas” por 24 meses (podendo ser prorrogado para adicionais 24 meses). Neste período as startups podem usufruir do espaço físico ofertado, bem como recebem apoio institucional, técnico e formativo para o desenvolvimento dos projetos.

A incubadora do campus Bagé é um projeto a ser celebrado “A inserção de projetos empreendedores em ambientes acadêmicos como a Unipampa estimula a inovação, promove a transferência de conhecimento, ampliando o vínculo entre universidade, sociedade e mercado. O processo de incubação objetiva a criação de soluções com base científica, estimulando a transformação econômica regional, gerando empregos, fortalecendo o ecossistema local e capacitando estudantes e pesquisadores com uma visão prática e empreendedora da ciência.” ressalta Érico.

Caroline Moraes acrescenta a importância da incubadora “Fortalece o ecossistema regional, além de incentivar os alunos da unipampa, pois alguns dos projetos incubados são parcerias de egressos nossos” conclui.

A seleção ocorre por meio de edital público, como o Edital 516/2024 (https://sites.unipampa.edu.br/incubadora/)de fluxo contínuo, em que os interessados apresentam seus Planos de Negócio para avaliação.

 

Programa de Apoio ao Empreendedorismo – PAE 2025

O Programa de Apoio ao Empreendedorismo (PAE) chega à edição 2025 reforçando a meta de fomentar a cultura empreendedora na Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA). A iniciativa estimula servidores a liderarem projetos de empreendedorismo que envolvam estudantes, fortaleçam a formação de novos empreendedores e impulsionem o desenvolvimento regional .

Período de submissão

As propostas devem ser submetidas exclusivamente pelo SAP/GURI de 12 a 28 de maio de 2025. Antes disso, o sistema seguirá aberto até 23 de maio para cadastro ou atualização de projetos e regularização de pendências .

Quem pode submeter

  • Servidores do quadro permanente da UNIPAMPA, na condição de coordenadores do projeto de empreendedorismo cadastrado no SAP/GURI .

Documentos obrigatórios para inscrição

  1. Projeto de Empreendedorismo registrado no SAP/GURI (área “Empreendedorismo”, modalidade “Projeto de Empreendedorismo”) com vigência igual ou superior à da bolsa .

  2. Anexo I – Plano de Atividades do(a) Bolsista (PAE) em PDF, totalmente preenchido; o formulário possui campos para até 2 bolsistas e deve detalhar atividades específicas para cada um .

  3. Anexo II – Planilha de Pontuação – Empreendedorismo (xls/ods/xlsx) preenchida conforme instruções, obrigatoriamente com dados compatíveis com o Currículo Lattes .

  4. Currículo Lattes completo em PDF.

Atenção: cada servidor pode submeter apenas uma proposta; em caso de múltiplas submissões, será considerada apenas a última versão enviada no prazo.

Bolsas disponíveis

  • 10 bolsas para estudantes de graduação com afinidade em Inovação e Empreendedorismo

  • Carga horária: 20 h/semana

  • Valor mensal: R$ 500,00

  • Vigência: julho – dezembro de 2025 (6 meses), com possibilidade de prorrogação se houver recursos

  • Até 2 cotas por proposta: a segunda cota é concedida somente após a distribuição integral da primeira cota entre todos os proponentes classificados

Como participar

  1. Verifique ou cadastre seu projeto no SAP/GURI.

  2. Reúna e anexe todos os documentos exigidos.

  3. Submeta a proposta até 23h59 do dia 28/05/2025.

  4. Acompanhe as etapas de homologação, avaliação e resultados no site da AGIPAMPA.

Contato

Dúvidas devem ser enviadas para agipampa@unipampa.edu.br com o assunto “Dúvida PAE”.

Todos os arquivos da chamada 2025 estão disponíveis em:
https://sites.unipampa.edu.br/inovacao/programa-de-apoio-ao-empreendedorismo-pae-2025/

Participe e contribua para fortalecer o ecossistema de inovação e empreendedorismo da UNIPAMPA!

Empreendebolsas 2025

A Agência de Inovação e Empreendedorismo do Pampa (AGIPAMPA) torna pública a abertura da Chamada Interna Empreendebolsas 2025, que visa incentivar a participação de estudantes regularmente matriculados em cursos de graduação da Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA), fortalecendo e ampliando as ações das Comissões de Inovação e Empreendedorismo (CIEs) nos campi da universidade.

Cada Comissão de Inovação e Empreendedorismo poderá submeter apenas uma inscrição para esta Chamada Interna. As inscrições devem ser realizadas pelo coordenador proponente indicado pela respectiva CIE, devidamente cadastrado no Sistema Acadêmico de Projetos (SAP/GURI), disponível em https://guri.unipampa.edu.br, no período de 13 a 28 de março de 2025.

As propostas submetidas devem incluir o Plano de Atividades do(a) Bolsista, detalhando claramente as ações previstas para o período de vigência da bolsa (01 de maio a 31 de dezembro de 2025), além da ata da Comissão do Campus indicando o responsável pela submissão e acompanhamento do bolsista.

Para esta edição, serão oferecidas 10 vagas, sendo uma por campus, com bolsas no valor mensal de R$ 500,00 e carga horária de 20 horas semanais.

Todas as dúvidas relacionadas à Chamada devem ser encaminhadas para o e-mail agipampa@unipampa.edu.br com o assunto “Dúvida EMPREENDEBOLSAS”.

Confira todos os detalhes e documentos necessários neste link.

PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO DA CASCA DE ARROZ EM MICROESFERAS DE VIDRO TRANSPARENTE

Este processo, que rodeia a área de sustentabilidade e reaproveitamento de resíduos, tem como objetivo transformar a casca de arroz em vidro. A cinza da casca de arroz, doada por empresas da região, é utilizada como substituta da areia de minério, esta, matéria prima principal dos vidros mais comuns comerciais, como os de recipientes de bebidas. Uma vez produzido o vidro, este pode ter inúmeras aplicações: uma delas é a produção de microesferas de vidro, utilizadas na sinalização das estradas junto à tinta de demarcação. 

A invenção, criada por Jacson Weber, Chiara Valsecchi, Luis Henrique Gomez Armas, Jaderson Gonçalves, Gustavo Campos, Liandra Carvalho, Fernanda Franco e Letícia Lima, pode assim auxiliar na eficiência da sinalização rodoviária, fazendo com que enxerguemos melhor de noite e em longas distâncias.  

 

Confira o resumo original dessa patente: 

 

A presente invenção consiste na produção de microesferas a partir de vidros transparentes sódico-cálcicos e borosilicatos de diferentes composições utilizando como fonte única de sílica a cinza da casca de arroz, independentemente de eventuais impurezas metálicas que podem estar presentes no resíduo agrícola original (principalmente Manganês e Ferro). O método trabalha com a adição do óxido de antimônio para controlar o equilíbrio redox de espécies coloridas em complexos presentes na biomassa. As microesferas são produzidas em ambientes controlados de chama GPL/oxigênio em aparato horizontal, podendo gerar esferas de diferentes tamanhos (< 400 m) dependendo do número de ciclos efetuados e peneiras utilizadas. As esferas produzidas podem ser aplicadas na área médica e de sinalização: em particular, dependendo do tamanho, podem ser classificadas como esferas de tipo IA, IB, IIA, IIB, IID, conforme aos parâmetros da norma ABNT 16184, e podem ser aplicadas na sinalização rodoviária horizontal (microesferas retrorrefletoras).

 

Extrato Dos Frutos Do Araçá (Psidium Cattleianum Sabine) Amarelo E Vermelho: Processo De Obtenção E Suas Aplicações

Pesquisadores da Universidade Federal do Pampa, conseguiram realizar a descoberta e utilização de extratos de frutos, como o araçá amarelo e vermelho (Psidium Cattleianum Sabine), para prevenção e tratamento de doenças causadas por microrganismos, especialmente do gênero Candida spp (candidíase), representa um avanço significativo na busca por alternativas naturais e eficazes no combate a infecções. 

Os frutos do araçá, amplamente encontrados em regiões tropicais e subtropicais, são ricos em compostos bioativos, como flavonóides, taninos e outros polifenóis, que possuem propriedades antimicrobianas, anti-inflamatórias e antioxidantes. Os pesquisadores: Cristiane Casagrande Denardin, Liliana Moraes e Feliz Roman Munieweg conseguiram dar um passo importante na direção de um modelo de saúde mais integrado, sustentável e acessível para diversas populações.

 

Confira o resumo original dessa Patente:

A presente invenção refere-se ao extrato dos frutos de araçá amarelo e vermelho para uso na prevenção e tratamento de doenças promovidas por microrganismos, em especial do gênero Cândida spp, além do uso como antioxidante natural em alimentos. Os compostos bioativos presentes nestes extratos dos frutos de araçá amarelo e vermelho conferem a presente invenção potente efeito antimicrobiano, antifúngico, antioxidante, com grande potencial para aplicação em fármacos fitoterápicos e/ou nutracêuticos.   

 

 

 

COMPOSIÇÃO FARMACÊUTICA NANOMÉTRICA NA FORMA DE LIPOSSOMAS OU NANOEMULSÃO QUE CONTÉM SEQUÊNCIAS ESPECÍFICAS DE RNA DE INTERFERÊNCIA.

Essa criação, que foi desenvolvida para área de saúde, tem como objetivo, oferecer uma nova estratégia para o tratamento do câncer. Em forma de injeção intratumoral (que estimula o próprio sistema de defesa do corpo a reconhecer e atacar as células do câncer, com objetivo de controlar a doença, seja eliminando ou reduzindo o tamanho do tumor), parenteral ou spray nasal, a composição auxiliará para o tratamento do glioblastoma que também poderá ser utilizada para outras neoplasias ainda sem cura ou refratárias aos tratamentos disponíveis.

 

Os criadores, Elizandra Braganhol, Ana Maria Oliveira, Helder Teixeira, Marco Antônio Stefani, Fernanda Bruxel, Roselia Spanevello, Fernanda Cardoso e Juliana Azambuja, definiram esse alvo de tumor cerebral depois de muitas pesquisas, fazendo com que o pensamento de promover uma terapia contra o câncer saísse do papel.

 

Aqui você confere o resumo oficial dessa patente: 

 

A presente invenção está inserida nos campos da nanotecnologia, farmácia e genética e refere-se a sequências específicas de RNA de interferência (siRNA), capazes de silenciar o gene responsável pela expressão de uma proteína de adesão, produtora de adenosina extracelular super expressa em tumores, a enzima ecto-5’-nucleotidase/CD73 (CD73). As sequências específicas de siRNA para a CD73 são propostas em uma composição em escala nanométrica na forma de lipossomas ou nanoemulsões de forma a promover um complexo de liberação sítio-direcionado capaz de ser incorporado a diversos tipos de formulação, como injeção intratumoral, intravenosa ou administração nasal. As sequências siRNA para silenciar a CD73 também poderão ser aplicadas na manufatura de kits e/ou em ensaios de silenciamento da CD73 para a pesquisa científica utilizando lipossomas, nanoemulsões ou outros reagentes de transfecção.