Arquivo da categoria: Alun@ Destaque

Alun@ Destaque

Por Nathálie Debus Borges

Meu nome é Nathálie Debus Borges, tenho 23 anos, sou Bacharela Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia (BICT) pela UNIPAMPA, campus Itaqui e atualmente estou cursando Direito na UNIPAMPA, campus São Borja. Faço parte da equipe do CiênciAção e do Comitê de Gênero e Sexualidade do campus Itaqui, o Momento dElas. Fiz também, durante a minha graduação no BICT,  parte do Núcleo de Estudo Afro Brasileiros e Indígenas (NEABI) do campus Itaqui.

Foi no grupo Momento dElas que comecei minha trajetória acadêmica na pesquisa e na extensão na área de estudos de gênero, participei de alguns eventos como o Desfazendo Saberes de Gênero, em 2018, o Salão Internacional de Ensino, Pesquisa e Extensão (SIEPE), nos anos de 2019 e 2020, no ano de 2020 como bolsista de extensão do grupo, em 2020 do I Seminário On-line de Estudos Interdisciplinares. Fazer parte do Momento dElas me permitiu conhecer mulheres que compartilhavam das mesmas inquietações que eu acerca das relações de gênero e fortalecer meu conhecimento sobre o feminismo e suas vertentes. O que foi um fator determinante na escolha do tema do meu Trabalho de Conclusão de Curso e na minha formação enquanto mulher feminista.

Defendi meu TCC em setembro de 2021, obtive aprovação com 9.82 de nota final, a banca de defesa foi composta pelo professor Gabriel dos Santos Kehler e pela Mestra Tamires Santana Peixoto. O trabalho intitulado de Análise de Discurso Crítica: A Objetificação da Mulher em Propagandas de Cerveja apresentou resultados do projeto de pesquisa Construção e (re)construção da imagem da mulher em propagandas de cerveja que teve como objetivo principal analisar propagandas de duas marcas de cerveja brasileiras veiculadas no anos de 2009 e 2019. A ideia era verificar se houve alguma mudança na forma em que a mulher brasileira era representada na mídia por meio da publicidade da indústria cervejeira, já que no ano inicial do recorte mostrava-se um padrão sexista atrelando a mulher à noção de “objeto a ser consumido”, tal qual a cerveja. A pesquisa ainda procurou desvelar determinados padrões estéticos e antropométricos e de valores patriarcais que fazem a manutenção da dominação masculina pelo e no discurso e como o discurso influencia no imaginário social da sociedade. Ou seja, como acaba influenciando na construção da definição de mulher. Foi utilizada como metodologia a Análise de Discurso Crítica para realizar as análises das propagandas a partir dos conceitos de poder, ideologia, hegemonia e a intertextualidade e interdiscursividade segundo Fairclough sob a orientação da professora Cristina dos Santos Lovato. Os resultados mostraram que ao fazer uma leitura desatenta das propagandas se pode sugerir que houve mudança na representação da mulher, entretanto, a mudança mostrada pela indústria cervejeira é rasa pois foram mudadas somente as estratégias de abordagem ao público. Nos resultados das análises foi possível perceber que as propagandas continuam utilizando o discurso padrão patriarcal, androcêntrico e eurocêntrico, sendo esse seu público-alvo. A diferença de 2009 até os anúncios mais atuais é a mudança em como o discurso se articula com o intuito de velar os antigos valores que continuam reproduzindo.

Texto do TCC: https://drive.google.com/file/d/1ldpPWI7XnCUuecJvuzlpexjPnVYHJZJu/view?usp=sharing 

Contato: nathalieborges.aluno@unipampa.edu.br

Versão do texto .pdf: Clique aqui

ALUN@ DESTAQUE

Olá, sou a Mariane Larissa Lima Debus, tenho 29 anos, sou natural de Santiago – RS, mas resido atualmente em Itaqui-RS. Estou cursando o 8º semestre de Letras – EAD/UAB da Unipampa.

Ter a oportunidade de ingressar na Unipampa foi de grande valia, porquanto, acredito nas políticas sociais, na Universidade pública, gratuita e de qualidade, no acesso à educação, na consolidação do princípio da dignidade da pessoa humana, nos direitos fundamentais os quais temos garantidos pela nossa Magna Carta, no processo de acolhimento e humanização. Sem nenhum resquício de dúvidas, a universidade federal foi uma porta aberta para o meu desenvolvimento pessoal, acadêmico e profissional.

O curso de Letras me possibilitou participar e me engajar em vários Projetos, tais como: Projeto Ensino de Monitoria em Língua Portuguesa, no qual fui orientada pela Prof.ª Dr.ª Cristina dos Santos Lovato; o Projeto de Ensino Orientações para o Trabalho de Conclusão de Curso, coordenado pela Prof.ª Dr.ª Denise Aparecida Moser, o Projeto de Extensão do Centro de Línguas 4ª edição, coordenado pela Prof.ª Dr.ª Denise Aparecida Moser, e o Projeto de Pesquisa Distúrbios da Linguagem e o Ensino da Língua também coordenado pela Prof.ª Dr.ª Denise Aparecida Moser. Além disso, participei ativamente da Comissão Organizadora da Semana Acadêmica do curso de Letras. Já publiquei aqui no CiênciAção: Observatório Interdisciplinar de Divulgação Científica e Cultural  e no Junipampa: Jornal Universitário do Pampa, realizei cursos de extensão universitária e participei como ouvinte de diversos seminários com viés de fomentar a pesquisa e agregar conhecimento.

Por fim, expresso minha imensa gratidão por poder fazer parte da Unipampa e por todas as pessoas que acreditaram em mim e nas amizades que construí, durante esse período em virtude da graduação, as quais com certeza são da faculdade pra vida e, em especial, as minhas colegas e amigas: Elizandra Guarizi de Godoy e Letiane Soares Kruger.

Versão do texto em .pdf: Alun@ Destaque

Aluno destaque: Dieison Morozoli da Silva

Olá, sou Dieison Morozoli da Silva, 27 anos, natural de Itaqui – RS e faço parte de uma história de longa data com a Universidade Federal do Pampa. Como pessoa, sou calmo, gosto de tirar fotos aleatórias enquanto pedalo pela cidade, que além de viajar, são minhas atividades preferidas. Minha meta pessoal é me tornar professor universitário de geociências.

Ingressei na universidade em 2011, como integrante da primeira turma noturna do Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia. Nesse primeiro ano estive focado nas aulas.

No início de 2012 me aproximei das atividades realizadas pelo Laboratório Interdisciplinar Integrado (LabII). Neste ambiente participei da coleta de dados de monitoramento da qualidade da água em cursos hídricos, além da realização de atividades em parcerias com escolas da sede urbana. É válido ressaltar que naquele mesmo ano aconteceu a criação do Grupo Universitário de Teatro GUT Encenaart, do qual fui integrante.

Apresentação teatral na escola Oswaldo Cruz

Ao longo de 2013 iniciei um novo ciclo de atividades. Após encerrar minha participação no LabII, me aproximei bastante dos componentes curriculares e professores da Engenharia Cartográfica e de Agrimensura. Neste ponto, devo prestar agradecimento ao professor Alexandre Bernardino Lopes, que orientou a escrita de um projeto de pesquisa acerca das áreas de preservação permanente em Itaqui. Posteriormente, a orientação desse projeto foi transmitida para o professor Sidnei Luis Bohn Gass. A sinergia resultante de meu esforço somado a orientação adequada logo começaram a mostrar resultados. Uma das atividades que merecem destaque foi a participação orientada no projeto GeoItaqui, no qual atuei na produção de mapas para o zoneamento ecológico-econômico municipal. 

No ano de 2014, com a proximidade de integralização total da carga horária requerida, foi iniciada a escrita do trabalho de conclusão de curso, intitulado “Áreas de preservação permanente e áreas de inundação: estudo de caso na área urbana de Itaqui, RS, Brasil”. 

Em decorrência dos resultados obtidos, o trabalho foi adaptado para apresentação no XXIII Congresso de Iniciação Científica da Universidade Federal de Pelotas e na XIV Semana Estadual da Água (Unipampa Itaqui).

Congresso de Iniciação Científica
Apresentação na XIV Semana Estadual da Água

 

 

 

 

 

Pouco tempo depois chegou o momento, a formatura da primeira turma do BICT, na qual fui um dos cinco formandos.

Formandos da primeira turma do Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia.

Nesse ponto, faço menção de destaque para uma das potencialidades do BICT, o segundo ciclo de formação. Na semana seguinte à formatura, ingressei na Engenharia Cartográfica e de Agrimensura. 

Em 2015, passei a integrar a equipe do projeto SIGPampa, dedicado à produção e divulgação de materiais de apoio sobre Sistemas de Informações Georreferenciadas, importante ferramenta para profissionais de agrimensura e cartografia. No âmbito das atividades do projeto foram produzidos 12 tutoriais de utilização do SIG QGIS. 

Ainda nesse ano fui integrante de um trabalho aprovado no Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto. Também participei da elaboração de um caderno digital sobre a morfologia de eudicotiledôneas e da conclusão da produção de mapas para o projeto GeoItaqui, ambas atividades apresentadas no SIEPE. 

No ano de 2016, já bastante familiarizado com as geotecnologias, em especial com o SIG QGIS, passei a atuar como monitor do componente curricular de Geoprocessamento do curso de Agronomia. Também atuei em um projeto de geoespacialização da composição florística de uma praça de Itaqui e em atividades de interação com escolas com alusão a semana da água. Todas as atividades de 2016 foram encaminhadas para apresentação do SIEPE.

Em 2017 também participei de projetos de pesquisas, que tiveram seus resultados publicados em eventos como o SIEPE, Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto, GeoPantanal, Salão do Conhecimento da Unijuí e VI Workshop Sobre Planejamento e Desenvolvimento Sustentável de Bacias Hidrográficas (Universidade Federal de Uberlândia).

O ano de 2018 começou já acelerado. Logo nos primeiros meses foi publicado o livro “QGIS aplicado ao ordenamento territorial municipal”, elaborado por meu orientador, professor Sidnei Gass, e também por mim. Ao longo daquele ano também atuei como monitor, agora para os cursos de Agronomia e Engenharia Cartográfica e de Agrimensura. Deixando de lado a listagem de produções, ressalto a experiência enriquecedora que é a monitoria. Através dessas atividades busquei constantemente aprimorar conhecimentos, além da possibilidade de desenvolver a empatia, de modo que cada participante é um universo único de experiências, potencialidades e dúvidas, e ao monitor, se apresenta então o desafio de fornecer suporte ao exercício dos conhecimentos trabalhados em aula. Mais do que isso, é realmente gratificante saber que, ao menos um pouco, contribui para a formação de outras pessoas.

Em 2019 participei da produção de um capítulo do livro “A evolução territorial do município de Itaqui, RS”, além de dois trabalhos no SBSR. O ano de 2020 provavelmente foi marcado pelos voos mais altos de minha formação até então. Apesar do cenário de desafios e incerteza trazido pela pandemia, as atividades continuaram a acontecer. Como integrante do Grupo de Pesquisa sobre o Impacto Social do Coronavírus (GPISC), participei do trabalho intitulado “Análise do comportamento com relação ao isolamento social da população do município de Itaqui”, o qual foi um dos três trabalhos selecionados para integrar uma publicação na revista Relações Sociais. 

Acredito fortemente que embora não se possa fazer tudo, aquilo em que trabalhamos deve ser feito da melhor forma possível. Devido a isso, sempre pautei a produção de resultados em análise minuciosa e se possível, padronizada. Um resultado disso foi integrar a equipe de trabalho do artigo intitulado “A global-scale data set of mining areas”, publicado na  revista Scientific Data (Nature). Neste trabalho atuei na identificação, delimitação e validação de dados vetoriais.

Atualmente, em 2021, estou a cursar o último semestre da formação em Engenharia Cartográfica e de Agrimensura. Concomitantemente, fui selecionado para a turma 2021 do Programa de mestrado em Geografia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Essas foram algumas das inúmeras experiências vividas ao longo de minha vida acadêmica na Unipampa. Também merecem destaques as amizades criadas e parcerias formadas. Destas, sou principalmente grato a minha amiga de longa data, Janaine, pelos mais de nove anos de apoio mútuo, literalmente independente de sol ou chuva, as comemorações das conquistas e todo o apoio nas horas em que a vontade de desistir de tudo falava mais alto. 

Dedico menção especial também a meu mentor e amigo, professor Sidnei Luís Bohn Gass, que em seu primeiro dia na Unipampa aceitou a orientação de um projeto de pesquisa modesto, que foi a porta de entrada para uma extensa lista de trabalhos, eventos e conhecimentos produzidos. Também sou grato pelas parcerias formadas regularmente com a professora Luciana Ethur, as quais evidenciaram para mim como é possível aplicar as geociências nas mais diversas áreas do saber.

Por fim agradeço a Universidade Federal do Pampa por possibilitar tantas vivências, que certamente foram, e sempre serão, parte crucial para minha vida acadêmica.

Versão do texto em *.pdf:  clique aqui.

Alun@ Destaque: Milena Matos Azevedo

Na nossa 10ª edição, trazemos a Milena como nossa aluna destaque. Discente do 6º semestre Curso de Engenharia Cartográfica e de Agrimensura da UNIPAMPA, campus Itaqui, ela iniciou sua trajetória na universidade em 2018.

Pesquisando sobre a desigualdade de gênero e ciência, em 2019 ela fez parte do grupo HeforShe Itaqui – Momento dElas e do Meninas nas Ciências; grupo este que integra atualmente e pelo qual publicou seu primeiro trabalho no Salão Internacional de Ensino, Pesquisa e Extensão, o 11º SIEPE, que aconteceu em Santana do Livramento/RS, em outubro de 2019. O trabalho chama-se “O Sinergismo entre Teoria e Prática em Ação da Inclusão de Meninas nas Ciências”.

No ano de 2020, foi premiada no 12º SIEPE, na categoria Extensão, pelo trabalho “Atividades Efetuadas em Tempos de Pandemia pelo projeto de extensão Meninas nas Ciências da UNIPAMPA Campus Itaqui”. Devido à pandemia, o evento aconteceu online e as apresentações foram em formato de vídeo. Como prêmio, ela ganhou uma bolsa de 12 meses na categoria Extensão, cujas atividades serão desenvolvidas junto com o grupo Meninas nas Ciências

Ao falar sobre a experiência proporcionada em fazer parte do Projeto de Extensão Meninas nas Ciências, Milena diz que: 

Participar de um projeto como esse, empodera bastante nós mulheres a termos iniciativa de correr atrás e incentivar outras meninas a entrar na ciência, a buscar ter conhecimento.” 

A trajetória da Milena recém teve seu começo e ela pretende, através da ciência, seguir fazendo o máximo para ajudar e, também, para espalhar conhecimentos que irá adquirir para as pessoas a seu redor.

Versão do texto em pdf.

Revisão e edição de Walker Douglas Pincerati.

Alun@ Destaque: Rafael Santos de Lima

Por Rafael Santos de Lima

Olá! Antes de tudo, gostaria de me apresentar brevemente. Sou o Rafael Santos de Lima, nasci em uma cidade denominada Breves, no Estado do Pará. Cheguei a Itaqui em 2019, precisamente no dia 05 de março de 2019. Desde então, fui construindo amizades, fortalecendo laços e, acima de tudo, aprendendo e me moldando como um cidadão crítico.

Pois bem.! Fui convidado pela equipe do CiênciAção: Observatório de Divulgação Científica e Cultura, da qual faço parte, para escrever a seção Alun@ Destaque pelo fato de eu ter tido a inspiração inicial deste projeto. Contarei para vocês sobre o processo de construção do CiênciAção.

Tudo começou no início de 2019, quando alunos veteranos foram à sala de aula em que eu estava para conversar sobre o BICT, o Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia, e sobre a possibilidade de trabalharmos em projetos dentro da instituição da Unipampa. Nesse momento, fiquei com uma “pulga atrás da orelha” e me questionei: por que não criar um site para divulgar essas ações internas da Unipampa?

O tempo passou e a ideia foi amadurecendo na minha mente. Até que um dia falei com um colega sobre o assunto. Ele me orientou a procurar um docente para ajudar no processo de criação e desenvolvimento do então embrião do CiênciAção. Nessa época, eu já havia concluído o primeiro semestre, quando tive aulas com a professora Cristina Lovato. Ela foi minha professora no componente curricular Português Instrumental. Uma excelente professora, que hoje a considero uma amiga. Então fui conversar com ela sobre a proposta.

A partir do momento que contei a sugestão inicial, pude perceber nos seus olhos o seu entusiasmo. Nesse momento percebi que tinha encontrado a professora certa para orientar o projeto. Depois dessa conversa inicial marcamos logo em seguida uma reunião com os outros colegas do curso; são eles e elas: Graciele Souza, Nathiéle Debus Borges, Pamela Pamela Piardi e Victor Rodrigues; os dois últimos já não estão no projeto.

Nessa reunião discutimos com mais detalhes qual seria o propósito deste projeto. Definimos como objetivo: desenvolver uma cultura de escrita e leitura dos acadêmicos do campus, por meio de um espaço autêntico de interação com essas duas práticas acadêmicas. Além disso, determinamos que seria um espaço onde os projetos da instituição seriam divulgados. Decidimos, por fim, que ele seria gerenciado pelos estudantes do BICT. O nome inicial do projeto era Jornal Interdisciplinar em C&T. Após essa reunião comecei a desenvolver o site e lançamos a 1ª edição no dia 13 de abril de 2020, no site www.jornalbict.com.br. Esse site se encontra hoje desativado.

Com o passar do tempo outras pessoas foram entrando no projeto, pessoas excepcionais, profissionais qualificadíssimos e em todas reuniões percebo o quão bom é o nosso grupo. Em uma dessas reuniões foi colocado em pauta o nome do projeto, pois percebemos que nosso projeto abrangia muito mais do que um jornal. Depois de refletirmos bastante, decidimos mudar o nome para CiênciAção, e junto com o nome resolvemos mudar o local de hospedagem, que atualmente encontrar-se nos servidores da Unipampa, na URL: https://sites.unipampa.edu.br/cienciacao/.

Os dados iniciais levantados no primeiros meses de execução do projeto foram apresentado no I Seminário On-line de Estudos Interdisciplinares: os desafios da pesquisa no contexto contemporâneo. Esse evento foi organizado pelo Centro de Estudos Interdisciplinares – CEEINTER – e aconteceu entre 29 de junho a 01 de julho deste ano. O título do trabalho é Jornal interdisciplinar em C&T: uma proposta para o letramento acadêmico científico (clique no título do projeto para ter acesso ao trabalho).

Hoje estamos na nossa 9ª Edição e nos encaminhamos para concluir este primeiro ano. Não abordarei a questão da pandemia. Porém, cabe ressaltar que em razão dela outros docentes puderam se somar ao projeto. Foram muitas reuniões on-line, pautas discutidas pelo nosso grupo do whatsapp; nem a pandemia nos impediu de inovar, (re)inventar e adaptar a execução do projeto a esta realidade. O ano de 2021 já está aí e começaremos em março de 2021 com muitas novidades. O projeto ficará sob a coordenação da Professora Sara Alves Feitosa, docente nos cursos de Jornalismo, Publicidade e Propaganda e Relações Públicas da Universidade Federal do Pampa (Unipampa), campus São Borja/RS. Na pós-graduação, ela atua no Programa de Pós-graduação em Comunicação (PPGCIC/Unipampa) e Indústria Criativa e na Especialização em Atividades.

Então, car@ leito@, fique atento a nossas redes sociais no Instagram e no Facebook para ficar por dentro de todas as novidades.

Finalizo esse texto agradecendo aos meus colegas de curso, Pamela Piardi, Graciele Souza, Nathálie Debus Borges, Vitor Rodrigues e Gabriel Oliveira, este entrou recentemente na família CiênciAção; à professora Cristina Lovato, que acreditou desde o começo no projeto. Ao professor Walker Douglas Pincerati, do campus Jaguarão, um amigo com quem adoro conversar e que está sempre disposto a compartilhar conhecimento. Ao professor Paulo Silveira, que tive a sorte de ser seu aluno e perceber a excelente didática que tem. A Silvia Bentancourt, que sempre traz ideias construtivas para o projeto. Por fim, às professoras Amanda Meincke Melo, do campus Alegrete, e Sara Alves Feitosa, campus São Borja, e aos novos membros Tamires Peixoto e Eduardo Silva Vieira, da Pós-Graduação de Desenvolvimento Regional e Territorial, da Unipampa Campus Itaqui.

Rafael Santos de Lima é discente do curso de Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia da Unipampa Campus Itaqui. Bolsista PROEXT, Chamada Interna – Divulgação Científica e Democratização do Conhecimento. Contato: rafael.discente@gmail.com.

Aluno Destaque – Alison Fernando Jeronymo Eduardo

por Alison Fernando Jeronymo Eduardo.

Olá, prezados e prezadas! Antes de tudo, gostaria de agradecer o espaço de poder contar um pouco minha história.

Quem sou eu? Ótima pergunta! O interessante é que definir a si mesmo, quem realmente sejamos, causa certa aflição; mas vou tentar me descrever… Sou Alison Fernando Jeronymo Eduardo, técnico em Gestão Comercial pelo Senac de Araraquara/SP. Sou natural do Estado de São Paulo, nascido em São Carlos, a cerca de 240 km da capital paulista. Atualmente, curso o Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia na UNIPAMPA Itaqui.

A minha trajetória na UNIPAMPA começou em fevereiro de 2018.  Lembro que no momento de fazer a reserva de matrícula para o SISU, nem sabia onde ficava Itaqui. Porém, a vontade de ingressar em um curso que me desse condições de escolher a minha área de formação após o ingresso na universidade, foi o que balizou minha vontade de viajar quase 1.600 km para estudar nesta instituição. Não imaginava que isso iria me proporcionar uma das maiores alegrias não só dá minha vida, mas também da minha família. Como costumo dizer para meus colegas e conhecidos, o sonho de um universitário não é só dele, mas também de toda sua família.

Ao longo dos anos na universidade, conheci pessoas que vêm me ajudando a me tornar um acadêmico atuante. Embora eu esteja me esforçado em todas as atividades que a universidade oferece, reconheço que é a vivência na universidade que oferece um mundo de possibilidades. Dentre elas, as relações, as pessoas que encontramos são fundamentais para nosso crescimento. No meu caso, entre tantas pessoas, os colegas Pedro Diani, Stella Pazetto, Renato Azevedo, Leonttine Zago, Victória Godinho e Amanda Martins são primordiais. Vale ressaltar que no ano de 2019, além de representante discente do Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia, tive a incrível experiência de fazer mobilidade acadêmica no curso de Ciências Humanas, no campus de São Borja.

Sou o idealizador AprovaBICT e participei da exposição do  ARBRA no teatro municipal de Itaqui, em  2019, com o quadro de sementes confeccionado pela equipe executora do Projeto de Extensão Universidade e Comunidade. Vale ressaltar que meu orientador de todas as horas é o professor Vinicius Piccin Dalbianco.

Resumo Simples
Resumo Simples
Resumo Expandido
Resumo Expandido
Trabalho Completo
Trabalho Completo

Tenho que dizer que faço parte de dois projetos de extensão: o “Programa De Formação Interdisciplinar” e “Universidade e Comunidade do Acesso à Permanência”. Também sou membro do projeto de ensino: “Grupo de Estudos em Formação Docente, Inovação Pedagógica e Interdisciplinaridade”.

Não posso terminar este breve relato sem agradecer a família GODINHO, família esta que hoje é a minha também. Sinto muito alegria e uma grande gratidão em ter conhecido vocês! O ano de 2019 vai ficar gravado em mim como o que conheci pessoas tão maravilhosas. Gostaria de, como um grande cavalheiro, citar o nome das damas que me receberam de braços abertos neste período da minha vida: Leia, Dona Ieda, Victoria a querida Vivi, a Valentina “cabecinha”. Muitoooo Obrigadoooooooooooo!!!

E para minha família, que está em São Carlos, eu digo: “Mãe, eu te amo!”. Quero lembrar de meu Pai, que me ensinou a plenitude da honestidade, e de minhas queridas irmãs, Jacqueline e Sheyla.

Versão do texto em *.pdf: clique aqui.

Aluna Destaque: Luciéle Pacheco Rodrigues

Olá, colegas! Meu nome é Luciéle Pacheco Rodrigues, sou estudante do curso de Nutrição da Universidade Federal do Pampa, campus Itaqui. Sou integrante do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas, o NEABI, da UNIPAMPA Itaqui, desde 2017.

O coordenador do NEABI atualmente é o Prof. Dr. Paulo Roberto Cardoso da Silveira. O núcleo tem como um de seus objetivos problematizar temas que abordam as minorias ao buscar compreender as diferenças culturais existentes em nossa sociedade e combater o preconceito e a discriminação.

No ano de 2017, participei do 9° SIEPE – Salão Internacional de Ensino Pesquisa e Extensão –, na cidade de Santana do Livramento – RS, levando um dos trabalhos do NEABI intitulado A educação para a diversidade: interconectando conhecimento e vivências na cultura afro-brasileira, premiado como melhor trabalho na categoria Extensão – Melhor Pôster.

Enquanto integrante do NEABI sempre achei necessária a inserção e a maior participação da comunidade Itaquiense em projetos dentro da universidade, e como estudante sentia falta de atividades culturais dentro do campus. A partir dessa problemática, trouxemos propostas de atividades culturais e parcerias com instituições da cidade. Entendo que a partir dessas vivências que aprendemos a respeitar e entender o diferente.

Em atividades culinárias e de dança entre outras, conhecemos mais sobre a nossa cultura afro e nossa ancestralidade. Isso traz representatividade e acolhida para dentro do campus.

Convido tod@s colegas de campus para conhecer o NEABI e trazer suas problemáticas, pois é com o diálogo que vamos agregando conhecimento sem nunca deixar de lutar contra qualquer tipo de preconceito e discriminação.

Meu contato é lucielerodrigues.aluno@unipampa.edu.br

Versão do texto em *.pdf: clique aqui

Revisão de Cristina dos Santos Lovato e edição de Walker Douglas Pincerati.

Aluna destaque

   Olá! Me chamo Vanessa Salaibe, sou bacharela em Ciência e Tecnologia (BICT) pela Universidade Federal do Pampa, campus Itaqui-RS. Para o meu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), escolhi o tema violência contra a mulher porque penso que esse tipo de  violência é um fenômeno que ainda carece de estudos em função dos vários aspectos que constituem a sua base. Esse trabalho fez parte do projeto de pesquisa Análise do fenômeno da violência contra o corpo social feminino nos contextos sociocultural e histórico dos municípios de Itaqui e São Borja/RS (2018), coordenado pela Prof.ª Dr.ª Cristina dos Santos Lovato com a colaboração do Prof. Dr. Gabriel dos Santos Kheler.

   O título do meu TCC é Análise da Violência Contra a Mulher no Município de Itaqui-RS, e ele foi premiado como melhor trabalho na categoria pesquisa, na modalidade apresentação oral, da Mostra Científica no 10° Salão Internacional de Ensino, Pesquisa e Extensão (SIEPE), em 2018. Além desse prêmio, produzi com a Prof.ª Cristina, orientadora do TCC, dois artigos. O primeiro, intitulado A dimensão sócio-histórica da violência contra a mulher, contou também com a participação do Prof. Gabriel. Esse artigo teve como objetivo discutir aspectos que abrangem a violência contra a mulher a partir de discursos que reproduzem e mantêm uma organização social fundamentada no patriarcado e seus elementos de sustentação; o artigo está sendo revisado para publicação.

   O segundo artigo, intitulado Perfis socioeconômico e sociocultural de vítimas e de agressores no contexto da violência contra a mulher, teve como objetivo identificar o perfil de agressores e de vítimas envolvidos em casos de violência de gênero, em especial, contra a mulher. Foram descritos dados referentes ao mapeamento dos números atuais da violência contra a mulher em uma das cidades da região da Fronteira Oeste do Estado do Rio Grande do Sul, em termos de denúncias registradas na Delegacia Civil, nos anos de 2017, 2018 e 2019. Os resultados desse estudo demostraram que os índices de violência são altos em relação à densidade populacional da cidade analisada e sugeriram que isso pode estar relacionado à baixa escolaridade da vítima e do agressor somada a aspectos de ordem cultural.

   Aos alunos do BICT, peço que acreditem em vocês e no curso que nos possibilita uma compreensão mais ampla da sociedade, dos fenômenos científicos, da ciência e da tecnologia. Todo sucesso depende de cada um, vocês são capazes!

Versão do texto em *.pdf: clique aqui.

Corporeidade e erotização da mulher Negra nos espaços sociais: o caso da universidade

Por Nitielle Floriano Dias.

Meu nome é Nitielle Floriano Dias, sou Itaquiense, discente da Universidade Federal do Pampa campus Itaqui e provável formanda do curso de Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia; desde o terceiro semestre da minha graduação sou integrante do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (NEABI) e, recentemente, faço parte do Grupo de Estudos HeForShe. Porém, antes mesmo de adentrar no espaço universitário, já me reconhecia como feminista e militante da luta antirracista e, esses dois fatos, tornaram-se minha linha de pesquisa no decorrer da minha graduação, resultando em duas recentes produções acadêmicas, as quais me proporcionaram participar de alguns eventos, dentro e fora do espaço universitário, de modo a contribuir com meu conhecimento (ainda em construção) sobre essas temáticas.

Em outubro de 2019, o resumo do meu trabalho intitulado A Dominação e a Erotização do Corpo da Mulher Negra: a luta contra a discriminação no espaço universitário, foi aprovado para apresentação no II Congresso Internacional Humanidades nas Fronteiras: controvérsias contemporâneas realizado nos dias 09, 10 e 11 de outubro de 2019, em Foz do Iguaçu, Paraná, Brasil. Esse trabalho é um recorte de uma pesquisa maior, o meu trabalho de conclusão de curso (TCC). Para a construção desse trabalho, em um primeiro momento, busquei por meio de uma densa pesquisa bibliográfica problematizar a inserção da mulher negra no espaço acadêmico, a qual acontece com mais vigor e função da adoção das ações afirmativas nas Universidades públicas. Objetivou-se resgatar o processo histórico de dupla discriminação racial e de gênero, enfatizando a erotização do corpo da mulher negra e sua imagem como “objeto” desejável. Esta apresentação ocorreu no SIMPÓSIO 14 sobre o tema: Mulheres, femininos e vivências. É válido destacar que havia apenas a minha colega de curso, Graciéle Souza, que também participou do congresso, e eu Nitielle Dias, discentes de um curso interdisciplinar, o que fez despertar a atenção dos avaliadores e dos demais presentes na sala, pois o congresso estava sendo realizado por um programa de Pós-Graduação interdisciplinar.

Uma outra participação importante na minha trajetória acadêmica aconteceu em 20 de novembro de 2019, dia Nacional da Consciência Negra. Participei de um evento coordenado pela professora Rosane Queiroz, realizado no Colégio Estadual São Patrício da qual sou ex-aluna e onde sempre participei da caminhada do dia 20 de novembro,  coordenada pela professora Rosane; e ter voltado lá em novembro de 2019, não mais como aluna, mas sim de modo a contribuir com o meu conhecimento, através de uma sucinta apresentação da minha pesquisa, foi algo enriquecedor para a minha formação acadêmica e, principalmente, para a minha construção pessoal.

No dia 25 de novembro de 2019, realizei a defesa do meu Trabalho de Conclusão de Curso, intitulado “Corporeidade e Erotização da mulher Negra nos Espaços Sociais: o caso da universidade”, o qual foi orientado pelo Prof. Dr. Paulo Silveira, também coordenador do Núcleo de Estudos Afro- Brasileiros e Indígenas do campus Itaqui. O percurso de minha pesquisa compreendeu um resgate histórico da era colonial no Brasil, quando a população negra foi submetida aos horrores da escravidão e, como consequência disso, o preconceito racial e a imagem de inferioridade do negro continuam presentes na nossa atualidade; com a implantação das ações afirmativas aumenta a presença das mulheres negras na Universidade, o que nos levou a problematizar a inserção da mulher negra no espaço acadêmico, partindo de suas percepções e vivências. Através de entrevistas por meio eletrônico com as estudantes Universitárias negras foi possível compreender como elas, em um ambiente sociocultural (a fronteira oeste gaúcha), marcado pelo machismo e preconceito racial, percebem a opressão contida na dualidade entre o corpo como elemento constitutivo da identidade do ser mulher e o corpo como instrumento de prazer. Destaco que, em um primeiro momento, tentei realizar a entrevista de forma presencial, porém não tive sucesso, podendo-se observar a dificuldade que se encontra no campus de Itaqui em realizar pesquisas e até mesmo de realizar uma roda de conversa envolvendo iniciativas de

desconstrução de preconceitos e discriminações; destaca-se tratar de um espaço onde a ênfase está nas ciências agrárias, resultando em uma parcela significativa grande de público masculino. Considerando a análise do discurso das mulheres negras, percebeu-se uma consciência da presença da erotização nas relações de sociabilidade estabelecidas e revela-se a necessidade de constituir instrumentos por elas adotados para enfrentar a violência simbólica e desconstruir as relações de dominação.

Quer saber mais: acesse o artigo enviado ao II Congresso Internacional Humanidades nas Fronteiras: controvérsias contemporâneas no link http://eventosunioeste.unioeste.br/ndex.php/cihfcc-2019/cihfcc

ARQUIVO I e II: PARTICIPAÇÃO DO II CONGRESSO INTERNACIONAL HUMANIDADES NAS FRONTEIRAS: CONTROVÉRSIAS CONTEMPORÂNEAS

Arquivo I
Arquivo II
Arquivo II

ARQUIVO III e IV: APRESENTAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

Arquivo III
Arquivo III
Arquivo IV
Arquivo IV

ARQUIVO V e VI: PARTICIPAÇÃO DO EVENTO REALIZADO NO COLÉGIO ESTADUAL SÃO PATRÍCIO NO DIA 20 DE NOVEMBRO- DIA NACIONAL DA CONSCIÊNCIA NEGRA

Arquivo V
Arquivo V
Arquivo VI
Arquivo VI

Egresso do curso de Agronomia da UNIPAMPA/Itaqui-RS participou de intercâmbio na Alemanha

O estudante Francis Júnior Soldateli, graduado em Agronomia pela Universidade Federal do Pampa, Campus Itaqui-RS, recentemente retornou da Alemanha, onde realizou intercâmbio na University of Applied Sciences, em Freising, no estado da Baviera.

Francis foi integrante do Grupo de Pesquisa em Fisiologia e Manejo de Plantas Hortícolas (GFIMAH), liderado pelo Professor Anderson Weber, e bolsista egresso do Programa de Educação Tutorial, PET Agronomia. Segundo Francis, a possibilidade de realizar intercâmbio na Europa sempre o interessou, pois acreditava que isso seria um diferencial para a sua qualificação profissional e pessoal, principalmente, quanto ao conhecimento de
novas espécies de plantas e técnicas agronômicas, as quais muitas vezes são particulares de cada região e ainda o conhecimento sociocultural, em suma, a respeito de costumes, tradições e idiomas.

Esse intercâmbio foi viabilizado por um convênio de cooperação internacional firmado entre a UNIPAMPA, por meio do Professor Dr. Anderson Weber, com a instituição na Alemanha, representada pelo Professor Dr. Dominikus Kittemann. O estado da Baviera publica anualmente um edital de bolsa para estudantes de Universidades da América Latina (BAYLAT), em fase de conclusão do curso de graduação, para realização de estágios e trabalhos finais de conclusão de curso. Francis foi aprovado no programa e recebeu uma bolsa mensal de 730,00 euros. O processo de seleção se baseia principalmente no currículo e, por isso, inclui toda a produção de trabalhos durante a graduação, histórico de notas, proficiência em inglês ou alemão, confecção da carta de intenções e de projeto de pesquisa.

Versão do texto em *.pdf: clique aqui.