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EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO ADICIONAL À EQUIPE DE SAÚDE

Invenção da qual tem o objetivo, no setor dos materiais de proteção individual, na área da saúde, de reforçar as medidas de segurança dos profissionais da área.

Durante a crise (pandêmica) da Covid-19 (2020), Giulia Alessandra Wiggers Peçanha e Franck Maciel Peçanha desenvolveram um modelo de caixa de proteção adicional, de fácil mobilidade e baixo custo (PVC), contra qualquer fluido emitido por um paciente possivelmente contaminado. Aplicado para momentos com altíssimo poder de contaminação, tais como: intubação orotraqueal, transporte intra-hospitalar e/ou atendimentos na triagem.

Abaixo você confere o resumo oficial da patente:

A presente invenção é um modelo de caixa de proteção adicional a equipe de saúde, de baixo custo, que utiliza canos de PVC e conexões, plástico e velcro para sua manufatura. A caixa de proteção atua contra spray/respingos/gotículas dispersas por pacientes, especialmente aos casos com suspeita ou confirmados de COVID-19 para uso no momento da intubação orotraqueal (IOT), transporte intra-hospitalar, em ambulância, ou atendimento fisioterapêutico/enfermagem nas unidades de saúde.

BIOFILMES ANTIMICROBIANOS PARA PROTEÇÃO DE ALIMENTOS

Invenção da qual tem o objetivo, no setor de embalagens e transporte, de preservar alimentos por vias biodegradáveis. Tendo por fim, uma alternativa aos comuns filmes plásticos. 

Os ‘Biofilmes Antimicrobianos para proteção de alimentos’ são uma saída sustentável aos tradicionais de plástico. Estes finos filmes são compostos por uma matriz biopolimérica e pelo extrato das folhas de oliveiras e, sendo assim, também são atóxicos além de biodegradáveis. 

Abaixo você confere o resumo destinado à patente por Gabriela Silveira Da Rosa, Caroline Costa Moraes, Rafael Carvalho Alves, Priscila Baruffi Ribeiro e Thamiris Renata Martiny:

Patente de invenção. Trata-se de um produto que é uma embalagem ativa biodegradável para revestimento de alimentos. Compostos antimicrobianos presentes em extratos de folhas de oliveiras são incorporados à formulação da embalagem, conferindo-lhe suas propriedades ativas. A embalagem é uma alternativa frente às embalagens sintéticas, possibilitando assim a redução dos problemas ambientais causados pelo descarte destas.

Imagem: Arquivo DIT. Protótipo final.

PROCESSO DE OBTENÇÃO DE ESTRUTURAS TRIDIMENSIONAIS BASEADAS EM GRAFENO

Invenção da qual tem o objetivo, no setor de materiais, de obter peças tridimensionais de grafeno de maneira fácil, simples e “ambientalmente amigável”. Tendo por fim, diversas áreas de aplicação, como: tratamento de água, biomedicina, geração e conversão de energia, resistência estática, gerenciamento térmico, condução e dissipação de calor, sensores, blindagem eletromagnética, absorção de ondas, catálise e similares. 

O grafeno é o material mais fino que se tem conhecimento, mais resistente que o diamante, sendo tanto flexível quanto rígido, com propriedades eletrônicas únicas, sendo um excelente condutor elétrico (em temperatura ambiente), possui também uma elevada área superficial e capacidade de adsorver grandes quantidades das mais diferentes substâncias 

Essas características do grafeno, quando aplicadas na forma tridimensional em macroestruturas(hidrogéis, aerogéis, espumas e esponjas) ganham diversas aplicabilidades em toda indústria por conta todas as propriedades do grafeno somadas ao aumento da sua porosidade e estabilidade. E a invenção de Carolina Ferreira De Matos Jauris, Mayara Bittencourt Leão e José Rafael Bordin foi fruto de uma investigação sobre como se produzir essas estruturas.

Abaixo você confere o resumo da patente:

A presente invenção se refere a um processo de obtenção de materiais tridimensionais de grafeno, mais especificamente aerogel e hidrogel de grafeno. O método de preparação do material tridimensional de grafeno compreende as seguintes etapas: preparação de uma solução de óxido de grafeno, mistura com o agente redutor e redução termoquímica em autoclave para obter o material tridimensional de grafeno, e para a obtenção do aerogel ainda um processo de secagem. O método de preparação é simples e fácil de operar, com baixo custo e ambientalmente amigável,sustentável, capaz de preparar de forma rápida e em grande quantidade grafenos tridimensionais de alta qualidade, baixa densidade, alta estabilidade térmica e com diferentes quantidades de grupamentos oxigenados na estrutura, possui amplas perspectivas nos aspectos de tratamento de água, biomedicina, geração e conversão de energia e energia dispositivos de acumulação, resistência estática, gerenciamento térmico, condução e dissipação de calor, sensores, blindagem eletromagnética, absorção de ondas, catálise e similares.. Como os insumos necessários para a produção são de origem nacional e a água é o único solvente o material é facilmente escalonável para produção em larga escala.

Imagem 1: Representação esquemática simplificada do processo de síntese das estruturas tridimensionais baseadas em grafeno.

Imagem 2: A FIGURA 1 ilustra a estrutura tridimensional retirada da autoclave. A FIGURA 2 ilustra a estrutura tridimensional após secagem. A FIGURA 3 ilustra um dos materiais sintetizados sobre pétalas  de uma flor, demonstrando a baixa densidade do material. 

Imagem 3: Estruturas tridimensionais baseadas em grafeno como um material multifuncional, com propriedades interessantes e moduláveis de acordo com o processo de síntese, obtido a um baixo custo de forma ambientalmente amigável, com inúmeras possibilidades de aplicações e tudo isso sem demonstrar toxicidade.

PRODUTO ALIMENTÍCIO A BASE DE SHIITAKE, ISENTO DE GLÚTEN, MOLDADO NA FORMA DE HAMBÚRGUER

Invenção da qual tem o objetivo, no setor de alimentação, de ser uma via alternativa, nutritiva e ecológica aos tradicionais hambúrgueres de ‘carne animal’.

Alternativas ecológicas vêm sendo adotadas em diferentes setores de nossas vivências por uma quantidade de pessoas cada vez maior. Unindo a farinha de arroz com a crescente produção nacional de cogumelos comestíveis, foi desenvolvido o “Hambúrguer” de Shitake pelas cientistas Caroline Costa Moraes, Miriane Lucas Azevedo e Aline Krummel.

 Abaixo você confere o resumo da patente: 

A presente invenção trata-se de um produto alimentício a base de cogumelos Shiitake (Lentinula edodes) moídos ou picados Este produto é isento de glúten e qualquer ingrediente de origem animal, enriquecido com farelo de arroz, elaborado e moldado na forma de um hambúrguer. Não possui conservantes na sua formulação. Contém proteína texturizada de soja e farinha de arroz.

Imagem: Arquivo DIT. Cogumelos shitake e protótipo final.

PROCESSO DE OBTENÇÃO DE MACROESTRUTURAS POROSAS DE GRAFENO E PARTÍCULAS DE PRATA

Invenção da qual tem o objetivo, no setor de materiais, de sintetizar macroestruturas porosas baseadas em grafeno (esponjas, espumas, hidrogel, aerogel e grafeno tridimensional)decoradas com micro nanopartículas de prata. Peças que apresentam baixa densidade e alta estabilidade térmica, podendo ser utilizadas em diversas áreas. 

O processo consiste basicamente na formulação de uma solução de óxido de grafeno, seguida da adição dos agentes redutores e estabilizante e redução termoquímica em autoclave. O processo é simples, econômico e o mais ecologicamente responsável possível. Produzindo em de forma rápida, altas quantias de macroestruturas porosas de grafeno decoradas com micro e nanopartículas de prata.

Alguns dos setores para aplicação: tratamento de água, biomedicina, geração e conversão de energia, resistência estática, gerenciamento térmico, condução e dissipação de calor, sensores, blindagem eletromagnética, absorção de ondas, catálise e similares.

Foi desenvolvido por Carolina Ferreira De Matos Jauris, José Rafael Bordin e Paulo Castro Cardoso Da Rosa, e abaixo você confere o resumo oficial:

A presente invenção pertence ao setor de materiais. Especificamente, a invenção se refere a um processo síntese de macroestruturas porosas baseadas em grafeno (esponjas, espumas, hidrogel, aerogel e grafeno tridimensional) e decoradas com micro e/ou nanopartículas de prata. A metodologia de produção das macroestruturas envolve as seguintes etapas: (i) preparação de uma solução de óxido de grafeno, (ii) mistura com o agente redutor e com o agente precursor do metal, (iii) redução termoquímica e, (iv) a decoração, em única etapa, em autoclave. A metodologia de preparação é simples, com baixo custo e ambientalmente amigável, capaz de preparar de forma rápida e em grande quantidade as macroestruturas porosas, que apresentam baixa densidade, alta estabilidade térmica, e são decoradas com micro e/ou nanopartículas de prata de diferentes formas e tamanhos. Os materiais obtidos pelo processo além de possuírem amplas perspectivas nos aspectos de tratamento de água, biomedicina, geração e conversão de energia e energia dispositivos de acumulação, resistência estática, gerenciamento térmico, condução e dissipação de calor, sensores, blindagem eletromagnética, absorção de ondas, catálise e similares.

FILME BIOATIVO ANTIMICROBIANO À BASE DE CARRAGENANA E EXTRATO DE FOLHAS DE OLIVEIRA

Invenção da qual tem o objetivo, no setor de embalagens e transporte, de preservar alimentos por vias biodegradáveis. Tendo por fim, uma alternativa aos comuns filmes plásticos. 

O ‘Filme Bioativo antimicrobiano à base de Carragenana e extrato de folhas de Oliveira’ é uma saída sustentável aos tradicionais de plástico. Estes finos filmes são compostos por uma matriz biopolimérica, a carragenana extraída de algas vermelhas e o extrato das folhas de oliveira como agente antimicrobiano. Sendo assim, também atóxico além de biodegradável.

Abaixo você confere o resumo destinado à patente por Gabriela Silveira Da Rosa, Caroline Costa Moraes, Priscila Baruffi Ribeiro, Barbara de Zorzi Silva, Claudio Martin Pereira de Pereira, Bruna Silveira Pacheco, Vitória Olave de Freitas e Thamiris Renata Martiny (com cotitularidade da SECRETARIA DO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, CIÊNCIA E
TECNOLOGIA)
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O produto é um filme biodegradável ou biofilme, produzido à base de carragenana e aditivado com o extrato de folhas de oliveira, com o finalidade de embalagem para alimentos. A carragenana é um biopolímero extraído de algas vermelhas, com potencial de formar bons filmes. Já, o extrato de folhas de oliveira pode ser considerado um composto antimicrobiano vegetal com possível aplicação como conservante alimentar. Nesse contexto, o filme biodegradável proposto é uma alternativa de embalagem ativa, pois além de proteger o alimento contra ações externas indesejáveis, interage com o mesmo para sua conservação, uma vez que é adicionado em sua constituição um componente auxiliar antimicrobiano, que melhora o desempenho do sistema de embalagem. Ainda, por ser uma embalagem biodegradável atende a demanda da redução do uso de embalagens produzidas com polímeros sintéticos.