Palmeira-fênix | Programa Arborização Urbana

Palmeira-fênix

Olá linda árvore. Que nome os cientistas te deram? E como és conhecida nesta querência? Meu nome é Phoenix canariensis, sou da família das Arecáceas. Por aqui sou conhecida como Palmeira Fênix ou Palmeira das Canárias.

Tu és daqui ou de longe? E quais são os teus domínios? Sou das ilhas Canárias, mas me estendo por toda a zona de temperada de ambos os hemisférios, em países como Uruguai, Paraguai, Nova Zelândia e Austrália.

Em que tipo de ambiente tu gostas de viver? Eu gosto de diversos climas, como temperado, subtropical, tropical, equatorial, oceânico e mediterrâneo.

Estás crescendo. Até que tamanho tu podes atingir? Meu crescimento é lento, atinjo de 2 a 4 metros de altura.

E como são tuas flores e frutos? Minhas flores são amarelas e em grande quantidade, estão presentes em mim na primavera. Meus frutos são pequenos e de coloração vinho-escuro, surgem no verão e são muito apreciados pelos pássaros.

E falando sobre poda. Ela é necessária? Em ambiente natural não precisamos de poda. Nas cidades as pessoas nos podam para que possamos conviver com a infinidade de coisas construídas pelo homem. Para a realização da poda é preciso ter autorização da Secretaria de Meio Ambiente de Bagé, para que os funcionários verifiquem se a poda é mesmo necessária. Uma poda inadequada pode me deixar muito feia e dodói, porque um galho mal cortado não cicatriza, ocasionando uma ferida exposta. Esta ferida é uma porta de entrada para umidade e organismos que me causam doenças, como fungos, cupins e outros. Além disso, os rebrotos que se formam após a poda se quebram facilmente, pois não tem ligação com o “esqueleto” da árvore. Por favor, cuidem de nós com carinho e respeito!

Tu és muito boa para o homem, mas muitas vezes o ser humano não é bom contigo. Que partes tuas são usadas pelo homem e quais os usos? Como sou muito belíssima, sou utilizada amplamente no paisagismo no mundo todo. Resisto bem à salinidade do ar e da chuva, e posso ser utilizada em zonas ventosas da beira-mar.

Existe alguma curiosidade sobre o manacá-de-cheiro que queiras dizer para nós? Vamos, conte teus segredos… Na Ilha de La Gomera (Espanha), os nativos fazem extração de mel da parte mais superficial do tronco desta palmeira, de forma semelhante àquela que os seringueiros fazem para extrair látex da seiva das seringueiras para que assim possam criar uma espécie de mel de palmeiras, que é uma delícia para quem já provou..

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Como citar:

Rosseto, V.; Sampaio, T. M.; Oliveira, R.; Grala, K. A Palmeira-Fênix. Disponível em: <https://sites.unipampa.edu.br/programaarborizacao/palmeira-fenix/>. Acesso em dia, mês e ano.


BIBLIOGRAFIA CONSULTADA:

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