O QR Code na Arborização Urbana | Programa Arborização Urbana

O QR Code na Arborização Urbana

O pioneirismo da implantação de QRCODEs para identificação arbórea

Em 2016 os coordenadores do programa tomaram a  iniciativa de desenvolver um projeto que identificasse as árvores das praças da cidade de Bagé através do uso de plaquetas com QRCODE fixadas em espécies representativas. Destaque-se o pioneirismo no uso  desta ferramenta numa época em que os QRCODES ainda não eram usados em larga escala como atualmente.

As placas com QRCODE tornaram-se ferramentas tecnológicas implantadas no programa de Arborização Urbana, visando tornar as  informações do inventário arbóreo mais acessíveis à Sociedade, sendo colocadas em pelo menos um exemplar arbóreo de cada espécie encontradas nas praças de Bagé inventariadas.

O nome QR-Code ou Código-QR originas-se do inglês ‘Quick Response’ (resposta rápida), sendo um código de barras bidimensional utilizado para ações de marketing e comunicação, que une a comunicação online e a comunicação offline. Podem ser lidos em dispositivos móveis (celulares, tablets), bastando focar o código através da câmera fotográfica que direcionará para o endereço ou conteúdo codificados. O objetivo do projeto foi oferecer informações sobre as árvores, por isso os códigos levam a um “html”, no qual há a possibilidade de atualização a cada nova informação sobre a espécie.

A descrição das características das espécies arbóreas catalogadas é apresentada no formato de um diálogo entre uma árvore e uma pessoa, aproximando a relação de respeito e afeto entre os seres. O diálogo apresenta uma linguagem simples, evitando o uso de termos técnicos, a fim de facilitar que pessoas de diferentes faixas etárias compreendam a leitura. Além disso, são utilizados termos regionais, para que os leitores da região possam internalizar as informações e para que o texto sirva como um instrumento de divulgação cultural, e disseminação de expressões da cultura popular de nossa região.

A fim de promover a sustentabilidade financeira da aplicação dessa ferramenta, o comércio local contribuiu com a iniciativa cobrindo os custos através de cotas para aquisição do material implantado nas praças. Os apoiadores tem a inserção de sua marca no material produzido e são destacados pela ação de responsabilidade social com a comunidade em que estão inseridos.