Oficina sobre “Photoshop” dada aos Petianos LETRAS

Oficina sobre “Photoshop” dada aos Petianos LETRAS

  No dia 10 (dez) de fevereiro de dois mil e quatorze o bolsista Luis Fernando Silva ministrou a oficina sobre Photoshop, que iniciou às 15h. Nesta oficina, o bolsista ensinou aos demais petianos e tutora como configurar uma página para iniciar o trabalho. Em seguida, o ministrante mostrou o que é uma camada e como fazemos para desbloquear a mesma. Após isso, ele apresentou como abrir outras imagens prontas no photoshop e, em seguida, abriu algumas ferramentas para fazer recortes de fotos para colar na página onde estamos inicialmente trabalhando.

  Após recortar e colar pedaços das outras fotos, o ministrante mostrou como editá-las, onde cada imagem recortada tem sua própria camada. Depois da edição, ele utilizou a ferramenta de texto, apresentando as configurações desta ferramenta, que são muito semelhantes às demais ferramentas de texto do Word, Excel, entre outros.

  Abaixo segue a lista de ferramentas do Photoshop utilizadas na oficina:

Varinha mágica: Serve para fazer recortes mais fáceis em imagens com poucas cores, ou cor de fundo uniforme.

Vetor: Serve para fazer recortes mais precisos em imagens com muitas cores.

Texto: Serve para incluir textos no seu projeto.

Camada: De acordo com a oficina, a camada carrega cada imagem do seu projeto.

balde de tinta: Serve para colorir tudo que estiver selecionado.

Seleção: Serve para selecionar determinada parte do projeto que deseja editar.

Carimbo: Serve para pegar determinadas partes da imagem e jogar em cima de outras partes, uma espécie de cópia na mesma imagem.

Fernando Silva

 

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Planejar gêneros acadêmicos

Planejar gêneros acadêmicos

   No dia 7 de julho de 2014, o grupo PET Letras discutiu as atividades do texto “Planejar gêneros acadêmicos”, das autoras Anna Rachel Machado, Eliane Lousada e Lília Abreu-Tardelli (2005). As autoras buscam dar sugestões para auxiliar discentes em suas pesquisas, assim como nos processos de elaboração e escrita no que se refere aos gêneros acadêmicos/científicos.

   As proponentes acreditam que em qualquer uma dessas produções existe um processo de produção anterior à escrita, abrangendo uma cadeia de atividades, e que se elas não forem seguidas, fica muito complicado alcançar um resultado satisfatório. Para elas, essas atividades abrangem a procura de temas de relevância para o campo em que é inserido o trabalho; o processo de formulação e de classificação das questões e dos materiais de pesquisa; a competência de levantar aspectos apropriados sobre o conjunto de produção; e a competência de planejamento, no que se refere à organização global e ao conteúdo.

   A obra ressalta o valor da conservação de um diário relacionado às pesquisas, sugerindo assim, maneiras de como fazê-lo, tornando esse processo mais fácil para o pesquisador/escritor.

O livro foi escolhido como estratégia de capacitação dos petianos à iniciação científica.

Jairo Santana

Referência

MACHADO, Anna Rachel et al. Planejar gêneros acadêmicos. São Paulo: Parábola Editorial, 2005.

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Livro: “Carta de uma orientadora”, de Débora Diniz

Livro: “Carta de uma orientadora”, de Débora Diniz

   No dia 13 de maio, o PET Letras discutiu o livro denominado, Carta de uma orientadora: o primeiro projeto de pesquisa (2012), de Diniz. A propõe uma série de dicas de metodologia para elaboração de trabalhos científicos, enfocando, basicamente, a produção da monografia, popularmente conhecida como trabalho de conclusão de curso. Além disso, a autora sugere alguns preceitos básicos que devem orientar a relação orientadora/orientanda. Ao longo do livro, Diniz propõe métodos para elaborar o problema de pesquisa, o título, palavras chave, introdução, parágrafos, conclusão, também fornece dicas de como organizar e dividir o tempo para realização de pesquisa bibliográfica, leitura, escrita e revisão, e alerta como evitar o plágio durante o trabalho de conclusão. Em sequência, a escritora enfatiza a importância da leitura, sendo esta a atividade básica para a pesquisa. Ela apresenta quatro estilos de leitora: a burocrata, a atriz, a desnorteada e a criadora. Ao final do livro, Diniz apresenta um modelo de Mapa de Leitura e um Cronograma para Elaboração da Monografia, este dividido em dois semestres, mostra uma tabela que traz todos os passos que devem ser efetivados pela aluna durante a elaboração do trabalho final.

Bolsista: Nathalia Madeira Araujo

DINIZ, Debora. Carta de uma orientadora: o primeiro projeto de pesquisa. Brasília: Letras Livres, 2012.

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“Deve-se culpar a mídia?”, de Gilles Lipovetsky

“Deve-se culpar a mídia?”, de Gilles Lipovetsky

   No dia 26 de março de 2014 o grupo PET Letras/Jaguarão se reuniu para discutir o texto “Deve-se culpar a mídia?” que faz parte do livro “Metamorfose da cultura liberal” do filósofo francês Gilles Lipovetsky. Conforme o autor, os intelectuais possuem um discurso hipócrita sobre os meios de comunicação em massa, acusados de serem instrumentos de manipulação e alienação totalitária. Quando se pensa em mídia vem a ideia de um poder total, controle e manipulação de opinião. A mídia é responsabilizada por todos os males, mas ela não pode tudo e nem tem todos os poderes. Um dos objetivos da mídia é alcançar diferentes indivíduos e para isso é inevitável a padronização dos modos de vida, dos gostos e das práticas. De fato, a mídia é uma força na individualização e no comportamento social de nossa época, não se busca mais os cafés, os cinemas, etc., a mídia oferece tudo isso. Com o aumento das tecnologias, os lares estão cada vez mais equipados aumentando a individualização. Os meios de comunicação, em especial a televisão, não estão preocupados em educar e sim estão em busca de audiência, isto se comprova pela ausência de programas literários e o gosto do público acabou migrando para programas de esporte e programas de auditórios. Mas a mídia não pode ser a única responsável pela alienação individual, pois também leva os indivíduos a reagir, a protestar, a agir como protagonista no mundo. O poder emocional da mídia é profundo e superficial, mas não mecânico, pois não consegue controlar tudo e todos, estimula, mas não os controla.

Ana Paula Henck Alves

Referência:

LIPOVETSKY, G. Deve-se culpar a mídia? In: _______. Metamorfoses da cultura liberal: ética, mídia, empresa. Trad. Juremir Machado. Porto Alegre: Sulina, 2004. p. 67-88.

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“Estudos da Linguagem e Ensino: em busca de novos caminhos”, de Indursky, Nardi e Grantam

Estudos da Linguagem e Ensino: em busca de novos caminhos

   No dia 11 de fevereiro de 2014, o grupo PET Letras discutiu o capítulo “Estudos da Linguagem e Ensino: em busca de novos caminhos”, de Indursky, Nardi e Grantham(2005). O texto reflete sobre o ensino da Língua Portuguesa através do referencial teórico da Análise de Discurso de linha francesa (AD), apontando caminhos para a reflexão teórica e práticas pedagógicas; aqui entendidas como prática discursiva.  A primeira parte do texto denominada “As contribuições da AD para o ensino de língua: modificando olhares” é iniciada trazendo as concepções apresentadas por Pechêux e Gadet em “A língua inatingível”  a respeito do que era língua para os linguistas do seu tempo e como a língua é pensada através da AD, se constituindo em um sistema atravessado pela falha. Dessa equivocidade e opacidade da língua que surge a possibilidade de o professor trabalhar em sala de aula com aquilo que não está dito na superfície dos enunciados. Na segunda parte que se chama “Entreato: passagem da teoria à prática” é discutida a importância de o professor ter em mente com qual concepção de língua trabalha. Na terça parte denominada “Análise discurso, leitura e ensino: uma reflexão” são mostrados fragmentos da tese deMarileiGrantham. Essa autora fez uma pesquisa com base na AD que se construiu a partir da reescrita de dois textos diferentes. Com a análise dessas reescritas percebeu-se três processos de leitura: manutenção dos sentidos, deslizamento dos sentidos e ruptura dos sentidos.

Referência

INDURSKY, Freda; NARDI, FabieleStockmans de; GRANTHAM, MarileiResmini. Estudos da Linguagem e Ensino:em busca de novos caminhos. In: HENRIQUES, Carlos Cezar;

SIMÕES, Darcília (orgs).Língua portuguesa: reflexões sobre descrição, ensino e pesquisa. Rio de Janeiro: Europa, 2005.

Nathalia Madeira Araujo

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“Analisando o discurso”, de Helena Hathsue Nagamine Brandão

“Analisando o discurso”, de Helena Hathsue Nagamine Brandão

   O grupo PET Letras conversou, no dia 28 de janeiro de 2014, sobre o texto Analisando o discurso, de Helena Hathsue Nagamine Brandão. A autora inicia o texto afirmando que a palavra discurso significa mais do que aquilo proferido por políticos, modo como discurso é significado em senso comum. Assim, ela apresenta as cinco perguntas norteadoras de seu artigo, sendo elas O que é discurso?; Discurso é o mesmo que linguagem?; Discurso e gramática são a mesma coisa?; Discurso e texto são a mesma coisa?; O estudo do discurso é importante para o estudo da língua portuguesa?.

   A autora explica o que é discurso, sob um enfoque linguístico. Seguidamente, apresenta onze características fundamentais de um discurso, dentre as propostas por Maingueneau (2004). Após, Brandão explica a teoria Análise de Discurso. Logo, diferencia discurso de texto. Em seguida, através de uma análise discursiva, ela exemplifica o que fora trabalho em seu texto. Por fim, Brandão aborda gêneros discursivos, sua esferas, bem como distingue gêneros discursivos primários de secundários.

Fonte: http://www.museudalinguaportuguesa.org.br/colunas_interna.php?id_coluna=1

 

Millaine de Souza Carvalho.

 

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“Desafios para uma análise do discurso (e para o ensino?)”, de Ingo Voese

“Desafios para uma análise do discurso (e para o ensino?)”, de Ingo Voese

   No dia 4 de fevereiro de 2014, o grupo PET Letras leu o artigo Desafios para uma análise do discurso (e para o ensino?) (2002), de Ingo Voese, que relata a dificuldade de encontrar uma metodologia eficaz para o ensino da Análise do Discurso nos ensinos fundamental e médio. Para ajudar nesta dificuldade, o autor traz um roteiro didático para abordar o discurso em sala de aula. Mas antes, para contextualizar isso, Voese apresenta concepções do que é a Análise do Discurso, dentre elas: as condições de produção, o interdiscurso, a historicidade, as ideologias, entre outros.

VOESE, Ingo. Desafios para uma análise do discurso (e para o ensino?).In: Linguagem em (Dis)curso, Tubarão, v. 3, n. 1, p. 187-210, jul./dez. 2002.

 

Rocheli Silveira

 

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