PET Cultural cidade de São Paulo

PET Cultural cidade de São Paulo

   No dia vinte e sete de novembro de dois mil e catorze, foi realizada a 5ª edição do projeto de extensão PET Cultural. A edição foi realizada na Escola Municipal de Ensino Fundamental Marechal Castelo Branco, que se situa no bairro Kennedy, e teve como temática a cultura da cidade de São Paulo. O evento contou com a participação de 18 alunos do 7º ano da escola. Na ocasião os bolsistas Luis Fernando e Rocheli Silveira levaram para os alunos um pouco da história da cidade de São Paulo.
Dessa forma, os discentes apresentaram o processo histórico da cidade, desde como surgiu, a Revolução Constituinte de 32, bem como os movimentos migratórios, de estrangeiros e brasileiros para essa localidade. O intuito dos petianos foi mostrar que, por conta desse processo histórico, principalmente o migratório, a cidade de São Paulo, hoje, possui uma hibridização de culturas.
Ainda, como exemplos de migrações, os acadêmicos trouxeram as culturas: japonesa, com a história do bairro da Liberdade; e a nordestina. Também, demonstraram aos ouvintes, as variações de sotaques presentes no município, por consequência, novamente, do processo de migração. Para as apresentações os bolsistas utilizaram imagens e vídeo.

Por Rocheli Silveira

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IV PET Cultural Minas Gerais

IV PET Cultural Minas Gerais

   No dia 17 (dezessete) de dezembro de 2014, às 14h, na sala 203, do Prédio da Universidade Federal do Pampa (Unipampa), Campus Jaguarão, o bolsista do PET Letras Jairo Almeida promoveu a quarta (4ª) edição do projeto de extensão PET Cultural. Sob a temática Minas Gerais, o PET Cultural contou com a participação de seis alunos oriundos de diferentes escolas públicas da cidade de Jaguarão. Primeiramente, o petiano resgatou os conhecimentos prévios dos estudantes acerca do conceito de Cultura. Logo, Jairo explicou aos alunos alguns conceitos existentes a este termo. Após, explicou aos participantes que discutiriam especificadamente a cultura mineira. Assim, para finalizar, apresentou alguns aspectos referentes à cultura de Minas Gerais, como a folia de reis, variações linguísticas existentes no dialeto deste estado, bem como especificidades da gastronomia mineira.

Por Millaine de Souza Carvalho

V PET Cultural Cultura Italiana no RS

V PET Cultural Cultura Italiana no RS

   Às 15h do dia 17 de dezembro de 2014, na sala 206 no prédio da Unipampa, ocorreu mais uma edição do projeto PET Cultural, tendo duração média de 50 min.Nessa edição, a bolsista Millaine Carvalho fez a exposição de alguns elementos da cultura italiana no Estado do Rio Grande do Sul. A apresentação contou com a participação de 6 alunos do Piquete Tradições gaúchas (PTG) Raízes da Fronteira. Em primeiro momento, a petiana conceituou o que é cultura e, em seguida, explicou alguns motivos pelos quais os italianos, em 1875, começaram a imigrar para o Brasil, como, por exemplo: as guerras que geraram o aumento dos impostos, a fome e invasões de territórios favoreceram a emigração para outros países. No decorrer da apresentação, a bolsista falou sobre as características das habitações dos colonos, que ao chegarem no Rio Grande do Sul, tiveram muita influência dos Caboclos que viviam nessa região, aprendendo com eles a cortar árvores, rachar madeiras e utilizá-las na construção de suas casas. Por fim, a bolsista Millaine Carvalho falou um pouco do transporte daquela época, que era feito principalmente por mulas; do vestuário, que mesmo longe do seu país de origem, os italianos mantiveram seu modo de vestir e sua cultura; e dos alimentos típicos da cultura italiana, como: milho; trigo; uva e vinho; entre outros.

Por Jairo de Almeida Santana

Apontamentos sobre as peregrinações históricas do conceito de “cultura”

Apontamentos sobre as peregrinações históricas do conceito de “cultura”

O PET Letras discutiu, no dia 29 de julho, o capítulo Apontamentos sobre as peregrinações históricas do conceito de “cultura” da obra “Cultura no mundo liquida moderno”, Zygmunt Bauman comenta sobre um estudo, feito pelo sociólogo de Oxford John Goldthorpe, no qual este relata que hoje não mais existe cultura de classes determinadas. Devido às diferentes manifestações culturais transitarem pelas várias classes sociais, para Bauman, o que antes era considerado exclusivo de uma determinada esfera hoje circula em todas as classes sociais. O autor cita algumas das principais ideias de outro sociólogo, Pierre Bourdieu, comentando que cada classe social tinha sua própria concepção do que era cultura ou não, sendo produzida e aceita somente por aquela classe. Com o passar dos anos, essa separação entre classes se extinguiu. Para o teórico, vem cada vez mais perdendo força a segregação entre as classes: hoje qualquer conteúdo circula em todas as classes, sem praticamente pertencer a nenhuma. Em resumo, a modernidade é caracterizada pela: 1.  Concepção de cultura que cria modelos ou padrões de beleza que transitem em todas as esferas sociais; 2. Economia relativamente instável (o que antes durava anos em cada classe, hoje morre com a velocidade das tecnologias e praticidades humanas; 3. Mídia que prega valores e conceitos transitórios, ou seja, líquidos.

Referência

BAUMAN, Zygmunt. Apontamentos sobre as peregrinações histórico do conceito de “cultura” In:______. A cultura no mundo liquido moderno. Rio de Janeiro: Zahar, 2013. p. 7-21.

Por Fabiano Zdradek

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Stuart Hall em A identidade Cultural na pós-modernidade

Stuart Hall em A identidade Cultural na pós-modernidade

  O PET Letras discutiu no dia 2 de junho de 2014 a obra A Identidade cultural na pós-modernidade (2006), de Stuart Hall. Na primeira parte de seu estudo, o autor analisa a mudança por que vem passando esse conceito, apontando que a concepçãode  identidade homogênea não mais se sustenta. Neste transcorrer, identidade cultural apresentou, segundo o estudioso, diferentes fases, indo desde a concepção individualista de sujeito própria da época iluminista (considerado centro de tudo) até o sujeito sociológico, cujo “eu” não é mais marcado pelo individual, mas sim pelo social, fruto, portanto, de uma interação com o outro (ou seja, se considera a sociedade). Visto que existem várias culturas mescladas, o sujeito pós-moderno não será entendido como tendo uma identidade ímpar, una, simples, mas sim variadas identidades.

   Hall ainda aponta para o fato de que a identidade cultural de uma determinada nação não passa, na verdade, de um constructo com o intuito de perpetuação das heranças legadas das gerações passadas. Estamos na era da modernidade tardia, fase esta marcada pela globalização, fator este radical na mudança sofrida pelo conceito de identidade cultural. Na fase atual da humanidade, criou-se um mercado mundial de estilos, tonando-se difícil combater essa globalização da identidade do sujeito, que antes vivia apenas na sua comunidade e hoje a todo momento se vê diante de informações culturais de diferentes partes do mundo.

   Em um segundo momento do texto, há espaço para uma crítica dessa globalização, que, segundo o teórico estudado, é responsável pela exclusão da porção oriental do globo: em outras palavras, tal globalização traz consigo pretensões não apenas de estilo e de consumo, mas também de dominação ideológica ocidental, configurando-se, assim, nos próprios termos de Hall, uma verdadeira “geometria do poder”. Tudo isso está criando uma série de culturas híbridas, mesclas de outras tantas culturas, sobrepostas às raízes de cada cultura em si.

Referência
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. ed. 11. Rio de Janeiro: DP&A Editora, 2006. Tradução de Tomaz Tadeu da Silva e Guacira Lopes Louro.

Por Fabiano Rodrigo Zdradek

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PET Cultural Recife

PET Cultural Recife

   No dia dezoito de junho de dois mil e quatorze, realizou-se a terceira edição do projeto de extensão PET Cultural. Na ocasião, os petianos Rocheli Silveira, Jairo Santana e Millaine Carvalho estiveram no Instituto Estadual de Educação Espírito Santo, com o intuito de socializar experiências culturais com os alunos. A edição teve como temática a cultura de Pernambuco, a delimitação do tema deu-se pela participação, no ano de dois mil e treze, de alguns petianos no XVIII ENAPET, ocorrido em Recife, em que puderam vivenciar as experiências culturais deste local. Dessa forma, as experiências vividas foram compartilhadas com estes alunos da rede pública de educação.

   O encontro iniciou-se com a bolsista Rocheli Silveira, que trouxe para os alunos os ritmos frevo e maracatu, mostrando as diferenças entre os dois ritmos, para isso, a petiana socializou um vídeo com o ritmo acompanhado da dança do frevo e um áudio com o ritmo maracatu. Após apresentou aos alunos o Instituto Ricardo Brennand, mostrando imagens das obras que compõem o acervo do Instituto. Em seguida o bolsista Jairo Santana explicou para os alunos o que é a literatura de Cordel e passou um vídeo com uma das histórias de Cordel contadas. Na sequência o petiano trouxe imagens da cidade de Olinda, para que os alunos pudessem conhecer um pouco do lugar, do folclore, do artesanato, entre outros.

   Por fim, a bolsista Millaine Carvalho apresentou aos alunos o repente, trazendo um vídeo com os repentistas improvisando um repente. No decorrer, mostrou o Marco Zero, situado em Recife, destacou a importância que este tem para a construção da identidade de Recife. Durante a apresentação foram feitas relações para explicitar aos alunos o que é Cultura, como temos culturas diferentes, além de conscientizá-los da importância de respeitarmos a cultura do outro.

   Participaram dessa edição 24 alunos do 8º ano, com idade entre 12 a 16 anos. Os alunos foram muito participativos e demostraram interesse e curiosidade em conhecer a cultura apresentada pelos bolsistas. Ao término, foi entregue aos alunos um informativo, com as manifestações culturais de Pernambuco, além de textos, explicando o que é cultura e o que são manifestações culturais, para que os alunos possam saber mais sobre o assunto, além de instigar a curiosidade para que pesquisem mais sobre o assunto.

Por Rocheli Silveira

 

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PET Cultural – E.M.E.F. Marechal Castelo Branco (2ª edição)

PET Cultural – E.M.E.F. Marechal Castelo Branco

   A segunda edição do projeto de extensão PET Cultural ocorreu na quinta feira, dia 19 de setembro, na escola E.M.E.F. Marechal Castelo Branco do município de Jaguarão, contando com a participação de 18 alunos do sétimo ano do ensino fundamental, com faixa etária de 12 a 16 anos. A oficina foi ministrada pelas bolsistas Nathalia Madeira, Millaine Carvalho e Rocheli Silveira, sendo ofertada pela parte da manhã.
Nessa edição, foram trabalhadas diversas temáticas; a bolsista Nathalia iniciou o encontro falando a respeito das histórias de cordel, perguntou se os alunos conheciam essas histórias, na sequência passou para a definição. Também tratou das brincadeiras folclóricas, realizando o mesmo procedimento, perguntando para os alunos quais brincadeiras conheciam que seus pais e avós brincavam obtendo respostas como: soltar pipa, jogar bolinha de gude, dançar de roda, entre outros.
Para finalizar, tratou do significado da expressão Estar na rua da amargura, mostrando para os alunos que a cultura também se materializa na língua, através de expressões, trava-línguas, ditados populares e perguntou quais outras expressões eles conheciam, obtendo respostas como: quem não tem cão caça com gato, me caiu os butiá do bolso, entre outros.
Na sequência, a bolsista Rocheli tratou da manifestação cultural Frevo, perguntando inicialmente se os alunos conheciam, logo após passou imagens para os alunos visualizarem, depois falou a respeito do Bumba Meu Boi Bumba, do que se tratava, em que regiões essa manifestação ocorre e passou um vídeo para os alunos conhecerem. Por fim, tratou do baião, falou do que se trata, mostrou imagens com os instrumentos que são usados e colocou a música o Baião de Luiz Gonzaga para eles escutarem.
Para finalizar o encontro, a bolsista Millaine tratou dos significados do chimarrão, para este fim passou uma apresentação em PowerPoint falando qual a origem do chimarrão, os vários tipos de mate que existem, os significados que possuem cada tipo de chimarrão e trouxe um exemplo de chimarrão para mostrar. Por fim, com base nas concepções de Santos (2006), falou a respeito do que é cultura, o que é manifestação cultural, e tratou da importância de respeitarmos a cultura do próximo.

Referência

SANTOS, José Luiz dos. O que é cultura. 16 ed. São Paulo: Brasiliense, 2006.

Bolsista : Nathalia Madeira Araujo

 

Confira aqui o informativo desta edição do PET Cultural!

 

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PET Cultural – E.M.E.F. Marechal Castelo Branco (1ª edição)

PET Cultural – E.M.E.F. Marechal Castelo Branco (1ª edição)

   Ocorreu na quinta- feira, 23 de maio, na sala 205 da Unipampa Campus- Jaguarão, o primeiro PET- Cultural, que contou com a participação de 17 alunos da E. M. de E. F. Marechal Castelo Branco, situada no bairro Kennedy. Os alunos têm de 12 a 15 anos. O PET- Cultural é mais uma realização do PET-Letras e consiste em encontros que têm como objetivo promover a integração da universidade com a comunidade e tornar os participantes proficientes no discurso artístico. A cada realização, serão discutidos filmes, peças teatrais, livros, músicas, tipos de dança e respectiva crítica.

   O primeiro PET-Cultural tratou do Hip Hop enquanto movimento cultural e social. Para essa finalidade, a tutora e as petianas fizeram pesquisas para conhecer a temática. No encontro, utilizaram a música de Edy Rock e Seu Jorge chamada Thats My Way, e o vídeo do programa Provocações, no qual  o rapper brasileiro GOG é entrevistado.

   A partir da música e do vídeo, foram feitas perguntas ao grupo sempre questionando o que é o movimento Hip Hop, como: Quais os rappers brasileiros que vocês conhecem? Vocês gostam de Rap? É natural ver o estilo Hip Hop na cidade e na escola? Vocês têm colegas que aderem a esse estilo? As mídias dão espaço para o movimento? Há preconceito com quem escuta Rap? Sobre o que trará a letra da música? Qual a temática do vídeo? Quais os outros estilos de música que vocês gostam? entre outras.

   Dentre essas questões, as petianas também trouxeram outros pontos importantes para o grupo, como: o que é cultura, o que é movimento cultural, o que é o Rap, o que é o Hip Hop, onde surgiu o movimento Hip Hop, qual a diferença do Hip Hop feito no Brasil e no exterior, quais as vestimentas características desse grupo, o que é mídia de massa, o que é Mc, entre outras.

Bolsista: Nathalia Madeira Araujo

 

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