Oficina sobre referências

Oficina sobre referências

   No dia 07 de janeiro de dois mil e quinze, o PET Letras Jaguarão em parceira com a professora Renata da Silva, professora titular da disciplina de Prática de Linguagem do segundo semestre do curso Letras/Espanhol noturno, ministrou a oficina “Referências”, com base nas normas da ABNT (Associação Brasileira Normas Técnicas). A referida oficina, sob a responsabilidade das petianas Ana Paula Henck Alves e Katiele Santana da Silva, teve duração de uma hora e meia e contou com a presença de quinze alunos. As bolsistas começaram a oficina falando da importância de fazer referência correta nos trabalhos acadêmicos e logo após deram início à apresentação de slides com vários tipos de referências, explicando a finalidade de cada uma delas. No final foi distribuída uma ficha de exercícios aos alunos como forma de fixar o conteúdo apresentado.

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“Perdão, Leonardo Peacock”, de Matthew Quick

“Perdão, Leonardo Peacock”, de Matthew Quick

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   No dia 7 de novembro de 2014, o PET Letras reuniu-se para a realização da primeira edição do projeto Clube do livro, coordenado pelo professor colaborador Sandro Martins Costa Mendes. O referido professor, a tutora e os petianos discutiram as impressões de leituras sobre o livro Perdão, Leonardo Peacock, de Matthew Quick. Nas conversas, os participantes manifestaram opiniões discordantes: alguns acharam a obra muito depressiva e tiveram dificuldade em completar a leitura, outros revelaram ter lido muito rapidamente por terem se sentido empolgados e curiosos. A degradação humana, as angústias cotidianas, a subjetividade adolescente, os feitos de quem sofre de uma tristeza contínua foram alguns dos tópicos abordados pelo grupo na reflexão sobre o livro. Os leitores também se colocaram na posição de professores e refletiram se levariam ou não a obra como incentivo à leitura na escola. Novamente, as opiniões foram bem diversificadas, pois alguns participantes destacaram que temas como assassinato, morte, depressão são, muitas vezes, de interesse dos jovens. Já outros alegaram que a obra poderia suscitar nos jovens reflexões sobre as suas próprias sensações e vontades assassinas. Essas conversas poderiam ser constrangedoras, caso o professor não soubesse como lidar com opiniões fortes e revelações de intimidades. O grupo concluiu o encontro, com duração de aproximadamente 1 (uma) hora e 30 (trinta) minutos, compreendendo melhor o funcionamento informal do Clube do Livro e dando sugestões para que o projeto continue em 2015.

Livro: “Conversas com um jovem professor”, de Leandro Karnal

Livro: “Conversas com um jovem professor”, de Leandro Karnal

   Nos dias 3 de fevereiro e 11 de março de 2014, o grupo PET Letras discutiu o livro “Conversas com um jovem professor” de Leandro Karnal (2012). No primeiro capítulo, o autor diz que na faculdade antecipa-se muito pouco a experiência real da sala de aula; deve-se ouvir os colegas de profissão, mas o professor é quem traçará o seu próprio caminho. No segundo capítulo, fala que o futuro professor passará pelas reuniões pedagógicas e ouvirá conselhos para melhorar as aulas e torná-las mais interessantes de pessoas que nunca entraram em uma sala para ensinar, e não conseguiriam o que ele consegue com a classe. O autor trata nesse capítulo de alguns fracassos na sala de aula. No terceiro capítulo, o autor trata do tema criatividade. Para ele uma aula não precisa ser criativa para que o aluno aprenda, pois um conteúdo pode ser muito bem aprendido de uma forma prática, mas o cérebro tende a eliminar da memória as informações em pouco tempo, se elas não forem novamente usadas. O quarto capítulo traz dicas para as reuniões com pais de alunos. Para o autor, os pais dos alunos geralmente têm em mente o modelo de ensino da época em que eles estudaram. Deve-se tomar muito cuidado ao dizer que o aluno é problemático, pois geralmente os pais veem seus filhos como brinquedos frágeis. O quinto capítulo trata da tecnologia em sala de aula. O autor diz que muitos profissionais são contra elas, porém, na maioria das vezes, isso acontece com os mais antigos na área, havendo uma resistência, já os mais novos são adeptos. Para Karnal, uma boa aula tem que alcançar seu objetivo, tem que seduzir, instigar e fazer o aluno pensar, e a tecnologia é só uma ferramenta de auxílio. O livro traz ainda um capítulo feito por sua irmã, “Rose Karnal”. Ela diz que a teoria nem sempre é condizente à prática, sua primeira experiência como professora foi um fracasso e ela pensou em desistir da profissão, porém, essa não foi a sua escolha. Ela não é contra a aproximação do aluno, mas desde que seja como professor. O sétimo capitulo é dedicado ao porquê de ainda ser professor. O escritor diz que há várias coisas que influem para que o profissional desista, porém, a profissão traz tantas alegrias, e seus anos de estudos o transformaram de tal forma que ele continua porque faz a diferença na vida de muita gente, e ele é feliz e isso tem bastado por muitos anos. Karnal conclui seu livro dizendo que apesar dos 30 anos de magistério, fica tenso antes da primeira aula em uma nova classe e que haverá um momento que o brilho inicial irá desaparecer, mas não houve um único dia nesses anos em que ele não sentisse a emoção por ser professor. Não foi feliz em todas as áreas da vida, mas na profissão foi e sem dúvida nenhuma.

Referência

KARNAL, Leandro. Conversas com um jovem professor. São Paulo: Contexto, 2012.

Oficina Pôster – C.C.: Práticas de linguagem

Oficina Pôster – C.C.: Práticas de linguagem

   No dia 17 de janeiro de 2014, as bolsistas Rocheli Silveira e Nathalia Araujo em parceria com a tutora e professora titular da turma de Práticas de linguagem Renata Silveira, ofertaram aos alunos do 2° semestre do curso de letras/noturno a oficina sobre a modalidade de apresentação de trabalhos acadêmicos Pôster. A atividade vinculada ao projeto de ensino Tecelaria da Palavra contou com a presença de aproximadamente 20 alunos e teve duração de 1h e 30m. Na ocasião, as bolsistas explicaram o que é o pôster, para que serve, porque surgiu e os tipos que existem. Além disso, deram dicas de como elaborar um bom pôster, mencionando, por exemplo a utilização de cores e fontes. Também demostraram como preparar um pôster no Microsoft Office PowerPoint. Por fim, as petianas falaram como apresentar o pôster e deram dicas de apresentação aos alunos.

 

Por Rocheli Silveira

4ª aula – Encerramento do projeto

4ª aula – Encerramento do projeto

 

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   O último encontro foi ministrado pelas petianas Ana Paula Henck Alves, Katiele Santana da Silva, Millaine de Souza Carvalho e Nathalia Madeira Araujo. A aula foi realizada no galpão de ensaio Raízes da Fronteira situado na Avenida 20 de setembro s/n° e teve duração de uma hora e meia (17h00min às 18h45min). Participaram seis alunos e três pais. As petianas começaram agradecendo a participação de todos no projeto, agradeceram a patronagem do PTG Raízes da Fronteira, representada pela patroa Silvana Afonso pela parceira, disponibilização do espaço para realização das aulas e a oportunidade de desenvolver um projeto de extensão com a comunidade jaguarense. As bolsistas distribuíram uma ficha de avaliação aos participantes com intuito de avaliar o desenvolvimento do projeto e o desenvolvimento das temáticas apresentada pelas petianas. As petianas se colocaram à disposição do grupo para aulas particulares de língua portuguesa.

3ª aula – Variações linguísticas: a diferença do emprego de palavras ou expressões peculiares de determinadas regiões

3ª aula – Variações linguísticas: a diferença do emprego de palavras ou expressões peculiares de determinadas regiões

   A terceira aula do projeto S.O.S Reforço foi ministrada pelas petianas  Ana Paula Henck Alves e Katieli Santana da Silva e foi observada pelos petianos Jairo de Almeida Santana  e Millaine de Souza Carvalho. A aula ocorreu no galpão de ensaio do Piquete Raízes da Fronteira, situado na Avenida 20 de setembro s/n° e teve a duração de uma hora e meia (17h00min às 18h45min) e participaram quatro alunos. As petianas retomaram a aula “Preconceito Linguístico – Diferença entre língua escrita e língua oral” e deram início a temática da aula Variações lingüísticas – A diferença do emprego de palavras ou expressões peculiares de determinadas regiões. A temática da aula despertou a curiosidade dos alunos no que se refere à linguagem regional proporcionando uma reflexão sobre preconceito linguístico.

2ª aula – Preconceito Linguístico: diferença entre língua escrita e língua oral

2ª aula – Preconceito Linguístico: diferença entre língua escrita e língua oral

 

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  A segunda aula do projeto S.O.S Reforço foi ministrada pelas petianas Millaine de Souza Carvalho e Rocheli Regina Predebon Silveira e foi observada pelas petianas Ana Paula Henck Alves e Katieli Santana da Silveira. A aula ocorreu no galpão de ensaio do PTG Raízes da Fronteira, situado na Avenida 20 de setembro s/n° e participaram da aula sete alunos. A aula teve duração de uma hora e quarenta e cinco minutos (17h00min às 18h45min). As petianas retomaram a temática tratada na primeira aula e logo após deram início à aula “Preconceito Linguístico – Diferença entre língua escrita e língua oral”. Os alunos tiveram a oportunidade de identificar as diferenças entre a língua escrita e a língua oral e refletir sobre o ensino da língua portuguesa nas escolas.

Por Millaine Carvalho

1ª aula – Preconceito linguístico

1ª aula – Preconceito linguístico

   A primeira aula do projeto S.O.S Reforço foi ministrada pelos petianos Luis Fernando Silva e Nathalia Madeira Araujo e foi observada pelas petianas Millaine de Souza Carvalho e Rocheli Regina Predebon Silveira. A primeira aula ocorreu no galpão de ensaio do PTG Raízes da Fronteira, situado na Avenida 20 de setembro s/n°. A aula contou com sete alunos e teve duração de uma hora e quarenta e cinco minutos (17h00min às 18h45min). Os petianos iniciaram a aula apresentando o PET Letras e o projeto S.O.S Reforço e logo após deram início a temática da aula “Preconceito lingüístico”. A aula proporcionou aos alunos uma reflexão sobre o que é considerado “certo ou “errado”, na visão da Linguística.

2ª edição – Letramento literário

2ª edição – Letramento literário

   No dia 30/10/2014, às 17h 30m, na sala 203 do prédio da Unipampa, foi realizado mais um dos projetos do PET Letras Jaguarão, denominado: Seminários Abertos, tendo duração de 1h, com título: Letramento literário. Essa edição foi proporcionada pelas petianas Ana Paula Henck Alves e Katiele Santana da Silva, em que proporcionou ao público presente noções sobre letramento literário nas escolas, em que tiveram como referência o texto “Letramento literário”, do autor Rildo Cossan. Ao final do seminário, realizou-se um debate entre os participantes a respeito dos benefícios que o letramento literário pode trazer aos alunos, sendo essa discussão muito proveitosa para ambos.

 

Por Jairo Santana

1ª edição – “O que é Sociologia?” e “A implementação da Universidade no Brasil e a origem do curso de Letras”

   1ª edição – “O que é Sociologia?” e “A implementação da Universidade no Brasil e a origem do curso de Letras”

   O Programa de Educação Tutorial (PET) Letras promoveu, no dia 30 (trinta) de julho de 2014, os Seminários Abertos “O que é Sociologia?” e “A implementação da Universidade no Brasil e a origem do curso de Letras”, respectivamente apresentados por Fabiano Rodrigo Zdradek e Jairo de Almeida Santana. Primeiramente, o bolsista Fabiano contextualizou o livro O que é Sociologia?, de Carlos Benedito Martins, bem como a biografia do autor. Seguidamente, explicou a introdução do livro, informações referentes ao surgimento da Sociologia presentes neste material. Ademais, explicitou quais as influências ao surgimento desta área de pesquisa, além do processo de formação do pensamento sociológico. Por fim, apresentou algumas figuras importantes da história desta linha teórica, apresentando o desenvolvimento desta. Após, o petiano Jairo iniciou sua apresentação explicando as primeiras universidades do período colonial (1500 – 1808). Logo, a Universidade do Período Joanino, a do Período Imperial. Em seguida, apresentou as Universidades Criadas no Período da Primeira República (1889-1920). Por fim, apresentou a primeira Universidade Brasileira, a Universidade do Rio de Janeiro, criada em 1920, ademais do surgimento do primeiro curso de Letras no Brasil.

Por Millaine Carvalho