“O barril amontillado” e “O poço e o pêndulo”, de Edgar Alan Poe

“O barril amontillado” e “O poço e o pêndulo”, de Edgar Alan Poe 

   A terceira edição do ano de 2017 do projeto Clube do Livro ocorreu no dia 11 de outubro na sala 203 da Universidade Federal do Pampa. Contou com a participação de 14 pessoas e uma hora e meia de duração. A discussão sucedeu-se a partir da leitura de dois contos do escritor estadunidense Edgar Alan Poe, reconhecido pela numerosa produção de literatura fantástica. Selecionamos, portanto, contos presentes em Histórias Extraordinárias: “O barril amontillado” (1846) e “O poço e o pêndulo” (1842).

   Iniciou-se a roda de conversa com a discussão do conto “O barril amontillado”, momento em que os participantes discutiram os seguintes pontos: a frieza que o protagonista demostra desde o início da narrativa, o fato de ser narrado em primeira pessoa do singular, e por conta disso, priorizar o seu ponto de vista e, talvez, omitir fatos “comprometedores”.

   No decorrer da discussão, foram feitas analogias e associações simbólicas da obra, como por exemplo, com o brasão da família Montresor, e as seguintes indagações: Qual teria sido o motivo para o personagem principal cometer tal ato contra o amigo Fortunato? Estaria o narrador confessando seu crime perfeito após meio século? Seria de fato um psicopata? De quem são os outros ossos expostos nas paredes da catacumba? Seria uma tradição presente em sua família?

   Após as reflexões acerca das leituras, para dar continuidade à discussão foram debatidas as opiniões do segundo conto, “O poço e o pêndulo”. Acerca deste, foram tratadas com ênfase as situações pelas quais o narrador passou, além de terem sido abordados os sentimentos de pânico, e em seguida, alguns dos participantes presentes relataram, através de comentários, suas experiências pessoais de leitura.

Por Maria Ingrid de Macedo

 

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“Auta da Compadecida”, de Ariano Suassuna

“Auta da Compadecida”, de Ariano Suassuna

   Em homenagem aos noventa anos de Ariano Suassuna, foi apresentada na segunda edição do projeto Clube do Livro, a obra Auto da Compadecida que fora adaptada para a televisão e para o cinema. Ariano Suassuna (1927 – 2014) foi um escritor brasileiro e sua obra reúne, além da capacidade imaginativa, seus conhecimentos sobre o cultura nordestina. Suassuna, fundador do Movimento Armorial, defendeu a cultura popular brasileira e a fusão dos elementos eruditos aos elementos populares nordestinos. Suas produções são ambientadas em um único espaço ficcional, Taperoá, cidade do sertão da Paraíba, lugar em que viveu na infância. Foi poeta, romancista, ensaísta, dramaturgo, professor e advogado.

   O autor homenageado rompeu fronteiras regionais e caiu nas graças do público brasileiro, que se rendeu à simpatia de dois de seus maiores personagens, João Grilo e Chicó, da peça teatral em forma de auto, Auto da Compadecida. Reproduzindo as palavras de Braulio Tavares (2005): “O modo como Ariano Suassuna utiliza nesta peça episódios e personagens de uma tradição antiga, com séculos de existência, dá-nos um bom exemplo de como recorrer a estas fontes. Copiar, mas transformando. Reutilizar, mas dando sangue novo. Na medida possível, tentar escrever algo tão novo e tão vivo quanto o original; procurar fazer da cópia uma obra que o autor do original pudesse apreciar com prazer e aplaudir com orgulho.”

   Esta edição contou com a presença de 33 participantes. Agradecemos aos cursos de Turismo e de Produção e Política Cultural (PPC) pela concessão da Galeria Intercultural Magliani, onde realizamos esta edição do Clube do Livro e aos alunos: Athemis Nunes da Fonseca, Breno Primo de Melo de Araujo Brito, Érika da Silva Souza, Jady Marcela Correia Pereira, Renato Vieira de Lima e Rodrigo de Souza Francisco, por colaborarem realizando a leitura dramática de um fragmento da obra. Também agradecemos ao Sílvio Nunes por nos emprestar seus folhetos, a fim de ambientar o espaço. O ambiente estava voltado para a cultura nordestina, por ser esta a região retratada na obra teatral. Com essa mesma temática, foi oferecido um coffee-break inspirado na cultura típica, além disso, haviam livros do autor para quem tivesse curiosidade em dar uma “espiada”.

Por Pamela Belmutes Pinheiro

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Oficina: produção de unidades didáticas em Língua Espanhola

Oficina: produção de unidades didáticas em Língua Espanhola

   No dia 28 de julho, ocorreu a oficina Produção de unidades didáticas em Língua Espanhola, ministrada pela Profa. Ma. Andrea Ualt Fonseca, docente do Instituto Federal do câmpus de Pelotas Visconde Graça (IF-CAVG). Essa foi a segunda oficina do ano de 2017 e está vinculada ao projeto de extensão Capacitações PET. Por se tratar de um tema voltado ao ensino da língua, o público presente esteve composto por discentes e docentes do curso de Letras. A ministrante iniciou a oficina refletindo sobre a carreira docente. Em seguida, fez uma explanação em relação ao ensino do espanhol nas escolas e de como uma sequência didática pode ser uma estratégia diferenciadora para o ensino da língua espanhola. Ao longo da oficina, a professora apresentou todas as etapas para a criação de uma unidade didática. Para concluir a sua aula e afim de obter um retorno do que foi apresentado, a ministrante propôs que os participantes formassem grupos e planejassem uma proposta de unidade didática. E, ao final, alguns grupos socializaram suas ideias para os demais participantes. Desse modo, ao longo do processo de criação e apresentações dos grupos, a professora retomou os conceitos apresentados e sanou dúvidas dos participantes.

Por Clarice Castro

 

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Oficina: uso dos classificadores na LIBRAS

Oficina: uso dos classificadores na LIBRAS

   No dia seis de julho, ocorreu a primeira oficina do projeto de extensão Capacitações PET do ano de 2017, intitulada Uso dos classificadores na LIBRAS, ministrada pelo professor Daniel Lopes Romeu, docente da UNIPAMPA. O público, composto por cerca de 25 pessoas, dentre elas, petianos, discentes e docentes dos cursos de Letras, Pedagogia e Produção e Política Cultural, reuniu-se na sala 208. O ministrante, contando com o auxílio da intérprete Mônica Mendes Garcia, iniciou a oficina apresentando os professores surdos que integram o corpo docente dos distintos polos da Instituição ressaltando seu intenso trabalho na divulgação e pesquisa na área de Libras. A explanação do professor Daniel, dos mencionados classificadores, foi composta através da mescla de apontamentos de cunho histórico e de algumas experiências pessoais suas. Encerrada essa primeira etapa da oficina, o ministrante convidou o público presente para uma atividade prática, na qual teriam que utilizar os classificadores para representar certos animais. Ao término da atividade, o professor se despediu e, grupo PET Letras, em forma de agradecimento presenteou-o com uma lembrança petiana.

 

Por Yuri dos Santos Souza

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Psicopatia no filme: “Precisamos falar sobre Kevin”

Psicopatia no filme: “Precisamos falar sobre Kevin”

   A primeira edição do projeto Seminários Abertos do ano de 2017 ocorreu no dia 13 de Junho, terça-feira. Neste dia, a petiana Pamela Belmutes Pinheiro apresentou o seminário intitulado “Psicopatia no filme: Precisamos falar sobre Kevin”. O tema psicopatia e sua representação no filme em questão foram trabalhados à luz das investigações de Ana Beatriz Barbosa, psiquiatra e autora do livro Mentes perigosas – o psicopata mora ao lado. A apresentação contou com a presença de discentes do curso de Letras e do curso de Produção e Política Cultural, assim como de professores da universidade. O seminário deu inicio a série de apresentações que irá ocorrer no ano de 2017.

Por Bianca Araujo Espíndola

 

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Visita ao CASE

Visita ao CASE

   No dia vinte e sete (27) de junho do corrente ano, o grupo PET Letras Jaguarão realizou uma visita ao Centro de Apoio Sócio Econômico (CASE). A visita teve como finalidade conhecer o espaço e as instalações onde são desenvolvidas as atividades com os jovens para planejar as ações do projeto A literatura e as artes no ensino de Língua Espanhola, que será realizado no Centro. O PET Letras agradece à Daizine Lucas e Denise Castro pela recepção e apresentação do CASE ao grupo.

 

Por Grasiele Fleck

 

“Oneshot Underground”, de Mitsukazu Mihara

       “Oneshot Underground”, de Mitsukazu Mihara

   A primeira edição do ano de 2017 do projeto Clube do Livro ocorreu no dia 23 de junho. A leitura realizada foi Alice in Underground (2003), um mangá da escritora Mitsukazu Mihara. Esta obra, dentro do gênero mangá, é denominada oneshot por ser mais curta, conta as aventuras de Alice, mas com um tom mais sombrio. A versão online da obra está disponível para leitura na internet de forma gratuita. A discussão do livro aconteceu na sala 208 da Universidade Federal do Pampa. Esta edição contou com a participação de 14 pessoas. Durante uma hora, foram discutidos os aspectos composicionais, sociais e culturais presentes no mangá. Além disso, foram levantadas questões relacionadas a semelhanças e diferenças com a obra original Alice in Wonderland, do escritor Lewis Carroll.

Por Antonella Romina Savia Vidales

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