A oralidade em contexto acadêmico: como elaborar e executar apresentações

A oralidade em contexto acadêmico: como elaborar e executar apresentações

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   A primeira edição do ano do projeto de extensão Capacitações PET ocorreu no dia vinte de junho, com a oficina “A oralidade em contexto acadêmico: como elaborar e executar apresentações”, contando com a presença da Doutoranda Bianca Lehmann (UFPel) como ministrante. O evento teve um tom de reencontros, e por que não dizer de poses para selfies também, já que a convidada foi docente da Universidade Federal do Pampa, câmpus Jaguarão, durante certo tempo e deixou um grupo de alunos com saudade de suas aulas, por isso, e da temática atrativa, a atividade reuniu cerca de trinta e cinco participantes. A professora iniciou a oficina diferenciando e conceituando oralidade e oratória, a fim de elucidar possíveis dúvidas, enfatizando, consequentemente, a corrente teórica encabeçada por Marcuschi, à qual faz coro. A dinâmica utilizada pela ministrante foi de não dividir em dois momentos sua exposição, um de teoria e outro de prática, portanto, a única pausa se deu para o coffee break. A oficina contemplou desde a montagem do material visual à oralidade, orientando sobre ações que auxiliam a tarefa de confeccionar e apresentar trabalhos acadêmicos e respondendo as colocações dos participantes. Após uma explicação sobre os aspectos gerais de layout de slides, Lehmann propôs um exercício crítico ao dividir os presentes em trios e dar-lhes slides impressos, em que deveriam analisar sua composição quanto à obediência, ou não, dos tópicos elucidados anteriormente. Como não poderia deixar de ser, ao final da atividade, o PET entregou uma singela lembrança à profa. Bianca Lehmann, como gesto de agradecimento por sua colaboração.

Por Maria Solange Barbosa da Silva

“As grandes onças brabas”, de Aldyr Garcia Schlee

“As grandes onças brabas”, de Aldyr Garcia Schlee

 

   A segunda edição do projeto Clube do livro de 2018 ocorreu no dia 18 de junho, no foyer o Teatro Esperança. Nesta edição, o PET Letras contou com duas parcerias: as turmas de oitavo e nono ano, alunos da professora Maura Jorge, que leciona português na EMEF Dr. Fernando Correa Ribas; e a FALA (Feira Alternativa de Literatura e Arte da Fronteira), que está na sua quarta edição. Atingindo o público de 35 pessoas, composto pelas duas turmas e pelos alunos do curso de Letras, iniciou-se a discussão após a leitura do conto “As grandes onças brabas” do livro Contos de Verdades, do autor jaguarense Aldyr Garcia Schlee. O conto em questão foi escolhido para o Clube do Livro por sua relação com a cidade de Jaguarão, uma narrativa que reúne várias histórias sobre o mistério das onças brabas que se encontravam nas encostas do rio. Inspirados por Schlee, os alunos também relataram os mitos e lendas que conheciam. Além disso, foi abordado o fato dos países da América Latina terem lendas e mitos em comum, apenas contados de maneiras diferentes. Por fim, enfatizou-se o quanto a fronteira das cidades de Jaguarão e Rio Branco é rica culturalmente, servindo de inspiração para diversas obras articuladas e desenvolvidas neste espaço fronteiriço, imaginado e recriado por narradores populares e pelo grande escritor Aldyr Garcia Schlee, o inventor da camisa canarinho da seleção brasileira, ganhador de diversos prêmios, entre eles duas Bienais Nestlé de Literatura e cinco Açorianos de Literatura.

Por Kéven Costa de Lima.

 

“Sono”, de Haruki Marakami

“Sono”, de Haruki Marakami 

   A obra Sono, de Haruki Murakami, foi escolhida para a primeira edição do Clube do Livro de 2018, realizada no dia 04 de maio, na sala 206, da Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA). Contou com a presença dos alunos de Letras e de Política e Produção Cultural (PPC). O texto discutido, Sono, proporcionou uma reflexão crítica, através da ótica dos estudos culturais e das teorias feministas, por exemplo, em que foi possível destacar como a condição de “existência” das mulheres em sociedades machistas/conservadoras, ainda hoje, é algo que devemos nos preocupar. O autor nos envolve com sua linguagem simples, com períodos curtos e metáforas ao longo de seu texto fazendo com que, Sono, seja uma obra rica e altamente reflexiva. Lembramos que Haruki Murakami vem sendo um dos nomes mais cotados para o Prêmio Nobel de Literatura, principalmente, na sua última edição (2017), e já ganhou vários outros prêmios literários importantes tanto no seu país quanto no exterior.

 

Por Icaro C.C.C.C. Olanda.

Sem título

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