“O diário de Anne Frank”, de Anne Frank
“Mas então vieram os nazistas e definiram a nós, judeus, como diferentes, afinal.” É a partir desse excerto da obra O diário de Anne Frank em quadrinhos (2017),de autoria de Anne Frank com adaptação de Ari Folman e ilustração de David Polonsky, que começamos o resumo da primeira edição do projeto Clube do Livro no ano de 2020. Neste ano, devido à pandemia do COVID-19, ocorreu de forma remota, via Skype, na tarde de quinta-feira, 07 de maio, às 15h e encerrou-se com mais de duas horas de duração. Ressaltamos ainda que, a obra privilegiada, O diário de Anne Frank em quadrinhos, despertou grande debate nas posições discursivas dos participantes e revelou-se não só como um texto de grande apreço, devido a questões subjetivas de cada um dos integrantes do debate, mas também uma narrativa que oferece diversas possibilidades de abordagens teóricas e críticas.
Estas podem, por exemplo, ser a respeito tanto da narrativa verbal quanto das ilustrações que compõem a obra e permitem ao leitor, parafraseando o teórico Gaston Bachelard (2008), o prazer da imagem poética. Este conceito veio à tona, mesmo que implicitamente, durante o decorrer das manifestações dos envolvidos na atividade.
Por Icaro C. C. C. C. Olanda