“Os sapatinhos vermelhos” e “Mel & Girassóis”, de Caio Fernando Abreu

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   Se no conto “Os Sapatinhos vermelhos” o leitor submerge numa narrativa em que os tons mais escuros de uma atmosfera angustiante predominam, já em “Mel & Girassóis” ele emerge para uma claridade abundante e um tanto acolhedora para si. Foi a partir da leitura desses dois contos de Caio Fernando Abreu – escritor privilegiado mais uma vez pelo Clube do Livro, devido ao seu profundo trabalho estético com a palavra – que nós, o grupo PET Letras, iniciamos a terceira edição do projeto Clube do Livro, no dia 07 de outubro, de 2019, que ocorreu na área externa da UNIPAMPA, campus Jaguarão. Ambos os contos, “Os Sapatinhos vermelhos” e “Mel & Girassóis”, debatidos, nesta edição, são integrantes do livro de contos Mel & Girassóis, publicado em 1988. Ressaltamos ainda que, os contos selecionados proporcionaram aos participantes do projeto manifestarem-se a partir das mais diversas abordagens críticas e teóricas, que perpassaram desde os Estudos Feministas até os Estudos Culturais; possibilitando assim um diálogo enriquecedor para todos.

Por Icaro C. C. C. C. Olanda

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Como mobilizar a escrita na sala de aula?

Como mobilizar a escrita na sala de aula?

   A primeira edição do projeto Capacitações PET do ano de 2019 ocorreu em uma sexta-feira à tarde, no dia vinte e sete de setembro. Intitulada “Como mobilizar a escrita na sala de aula? Uma reflexão pela perspectiva anunciativa”, foi ministrada pela Profa. Dra. Jorama de Quadros Stein. Essa primeira edição, teve um público não apenas da área de Letras como também dos cursos de Pedagogia, História e Produção e Política Cultural e esteve vinculada com o calendário de paralisação discente do campus Jaguarão.
Para abordar o tema proposto, a Profa. Dra. Jorama de Quadros Stein iniciou a atividade com uma pergunta aos presentes sobre o que pensavam ser essencial para uma aula de escrita. Na ação, além de estimular a reflexão sobre o modo como os alunos passam por processos de escritas diferentes uns dos outros, levou-nos a refletir que somos nós, afinal, que mobilizamos a escrita. A edição de Capacitações contou com uma atividade em que os presentes leram alguns textos selecionados pela professora ministrante e analisaram as produções a partir de três perguntas: “a quem o texto se direciona?”; “qual o ponto de vista defendido?” e “quais os problemas encontrados?”.
Ao longo da atividade, a professora frisou que, como futuros professores, devemos nos questionar o “nosso lugar” e “nossa compreensão” sobre a escrita e que devemos ter em mente que a escrita é diferente da língua falada, mas que precisa dessa língua. No final da atividade, a professora ministrante foi presenteada pelo grupo PET Letras com uma recordação.

Por Maria Ingrid de Macedo.

 

 

 

Oficinas preparatórias de redação para o ENEM – I.E.E. Aimone Soares Carriconde

Oficinas preparatórias de redação para o ENEM – I.E.E. Aimone Soares Carriconde

   Em 2019, o projeto Tecelaria da Palavra na Escola foi aplicado, como no ano de 2018, no Instituto Estadual de Educação Aimone Soares Carriconde, na cidade de Arroio Grande. Além de uma formação extraclasse para os ministrantes, o objetivo foi propiciar um espaço para os alunos, de segundo e terceiro ano, sanarem suas dúvidas em relação ao Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), os petianos utilizaram distintos gêneros textuais (carta, artigo de opinião, texto dissertativo argumentativo), destacando, nas redações de anos anteriores, exemplos dos principais erros que os participantes cometeram que resultaram no desconto parcial ou total da média final. Os petianos ministrantes dos aulões ressaltaram a necessidade de manter um equilíbrio entre a escrita formal e elementos para ajudar na defesa de uma ideia, ambos, extremamente necessários para não haver desvios das normas exigidas pela prova. Nesta edição, foi diferente do ano anterior, pois os bolsistas apresentaram os conteúdos no formato de um aulão, dividido no turno da manhã e da tarde.
Estar presente no ambiente escolar, para o grupo e para os participantes, foi de grande importância. A aproximação estabelecida entre universidade/escola é fundamental para somar à educação, já que, por um lado, os ministrantes treinaram suas desenvolturas como futuros professores; logo, os participantes puderam revisar conteúdos fundamentais. Ao final do encontro, os alunos surpreenderam os petianos em um diálogo mais pessoal, contaram quais eram os cursos e universidades que queriam ingressar. Também questionaram como os ministrantes lidaram com desafios da transição do ensino médio ao ingresso no ensino superior e de como é permanecer, gerando diálogos sobre cotas e bolsas de estudos, além de ressaltarem, de forma positiva, a atuação do PET Letras, visto que ainda tinham dúvidas de como funciona o ENEM, como se constrói a redação e o que fazer depois do exame.

Por Camila da Silva Alves, Kéven Costa de Lima e Maria Ingrid de Macedo.