Conhecendo a Língua e a Cultura de Guiné-Bissau

Conhecendo a Língua e a Cultura de Guiné-Bissau – LICPET – 2ª edição

 

     No dia 28 de julho de 2022 aconteceu a 2ª edição do projeto LICPET, intitulado “Conhecendo a Língua e a Cultura de Guiné-Bissau”, ministrada pelo petiano e discente de Letras, Mateus Vieira Có. Mateus nos apresentou um pouco da história, cultura e língua de seu país natal.

     No decorrer do evento questões políticas, geográficas e sociais de Guiné-Bissau foram elucidadas. Mateus também nos apresentou, muito generosamente, sua família e sua etnia, bem como a diversidade étnica de Guiné-Bissau que conta com 27 etnias.

     A maior parte do evento foi dedicada à língua mais falada em Guiné-Bissau, o Crioulo. Aprendemos os numerais, os pronomes e alguns verbos em Crioulo, além de outras palavras do vocabulário. O público pode perceber a diferença entre as ortografias da língua portuguesa e o crioulo, mas a semelhança fonética que aproxima as duas línguas. A questão do Português como língua oficial do país também foi bastante esplanada. O evento acabou com o Matheus apresentando um videoclipe de uma música de sua etnia.

     Todos os presentes se mostraram entusiasmados e com vontade de conhecer ainda mais Guiné-Bissau, fazendo perguntas constantemente, as quais Mateus respondia com toda paciência e empenho! 

Em nome de todo grupo PET Letras, agradecemos muito pelos aprendizados, Mateus!

 

 

 

Por Mariana Cavallari Fernandes.

Roda de Conversa e Oficinas PET – Letras e PASP

Roda de Conversa e Oficinas PET – Letras e PASP

 

     Consolidando a parceria entre o PET – Letras Jaguarão e o Projeto de Apoio Social e Pedagógico (PASP) iniciou-se um novo ciclo (agora presencial) do projeto Tecelaria da Palavra na universidade. O evento inaugural da parceria no ano de 2022 foi a “Roda de Conversa: Vamos falar sobre os gêneros textuais acadêmicos?!” que aconteceu no dia 06/07/2022 (quarta-feira), às 17 horas, no Espaço Dandara do Câmpus Jaguarão da Universidade Federal do Pampa. Durante cerca de 1 hora e meia, estudantes universitários, professores e profissionais da UNIPAMPA Jaguarão, conversaram sobre a formação leitora universitária, as especificidades dos gêneros textuais acadêmicos, as dificuldades em acessá-los em um primeiro momento da jornada acadêmica, além de compartilharem dicas e histórias relativas à produção acadêmica. Esse evento estabeleceu e introduziu os objetivos da sequência de oficinas ministradas ao longo do mês de julho, (semanalmente, às quartas-feiras, sempre às 17 horas) de forma a preparar e instigar os participantes.

     A primeira de uma sequência de 3 oficinas foi a “Gênero Fichamento Acadêmico: você sabe como fazer, o que é e como constituí-lo?” Que aconteceu no dia 13/07/2022 na sala de informática número 108 do câmpus. Usando uma dinâmica interativa, os petianos ministrantes da oficina, Kéven Costa de Lima, Mariana Cavallari Fernandes e Mateus Vieira Có, basearam-se em teóricos como Antônio Viana, Edna Lúcia da Silva, Diva Zandomenego e Mary Elisabeth Cerutti-Rizzatti para a apresentação. Em um primeiro momento, foram abordados os conhecimentos prévios necessários para se fazer um fichamento, após, introduzindo uma dinâmica em que os participantes se utilizavam dos computadores da sala de informática para ler um texto, identificar e sublinhar as ideias-chave, bem como para resumi-las de forma pessoal, seguindo orientação prévia dos ministrantes. Após compartilhados os resultados da atividade, os motivos para se fazer um fichamento foram abordados, encaminhando de forma natural para o próximo momento da oficina: como fazer um fichamento. Dicas foram compartilhadas e exemplos dos diferentes tipos de fichamento destrinchados. Por fim, houve um momento de troca de dúvidas e comentários pelos participantes.

     Em seguimento às atividades trabalhadas com o gênero do cunho textual, no dia 20 de julho, em parceria com o PASP e o PET Letras, foi sediado a atividade Gênero resumo acadêmico: você sabe como fazer? O que é e como constituí-lo? A oficina foi ministrada em três etapas, tendo início a introdução do gênero resumo e o resumo acadêmico apresentado pela petiana Leticia Maciel e o resumo Indicativo/Descritivo e resumo expandido exposto pelo bolsista Lucas Martins. A elaboração da oficina foi construída com base nas obras Produção Textual Acadêmica I, de Marcos Baltar e Mary Elizabeth Cerutti-Rizzatti; e Resumo, de Anna Rachel Machado, Eliane Lousada e Lília Santos Abreu-Tardelli e Manual de Normalização de Trabalhos Acadêmicos de Cátia Rosana Lemos e Dilva Carvalho.

     Na última quarta-feira, 27 de julho, ocorreu, ainda no laboratório de informática da Unipampa Jaguarão, a terceira e última oficina sobre gêneros acadêmicos, que foi uma iniciativa entre o Projeto de Apoio Social e Pedagógico (PASP) e o PET Letras (Programa de Educação Tutorial). Nesta última oficina, intitulada “Gênero discursivo resenha: um olhar opinativo sobre o objeto”, o grupo PET Letras abordou o gênero resenha acadêmica, tendo em vista que este gênero circula na esfera universitária com muita frequência seja em alguma disciplina -solicitado pelo professor- ou escrita para publicação em revistas de diferentes áreas do conhecimento. A atividade buscou, dentre outros aspectos, um contato mais próximo entre o gênero discursivo resenha e os participantes propondo que cada um, após uma explicação mais detalhada das características que compõem este gênero, elaborasse uma resenha para que percebessem as especificidades deste gênero apresentado.

     As avaliações positivas dos eventos ocorriam de maneira simultânea às suas realizações, bem como a confirmação da demanda por esse tipo de atividade, pois a cada oficina mais integrantes participavam, convidados por outros colegas da universidade e instigados pela divulgação nas redes sociais. Projetados de maneira em que cada evento introduzia o seguinte e complementava o anterior, as aprendizagens foram construídas entre ministrantes e participantes das atividades.

 

 

Por: Mariana Cavallari Fernandes; Lucas Martins; Icaro C.C.C. Olanda; Geice Peres Nunes.

Análise do Discurso: o que é e como faz?

2ª EDIÇÃO DE 2022 DO PROJETO CAPACITAÇÕES PET 

 

     Das divergências ou afinidades, seja pelo quadro epistemológico apresentado ou pelas articulações ousadas, com a Análise de Discurso (AD) de linha francesa, teorizada por Michel Pêcheux, pode-se dizer que muito foi produzido e discutido, em especial, no Brasil por Eni Orlandi e seu grupo de pesquisadores que se alinharam à AD francesa. Como se sabe, a AD possibilitou um novo olhar sobre os discursos, a partir de sua materialização linguística. 

     Devido a sua importância como campo de investigação, o Grupo PET Letras – Jaguarão organizou, no último dia 24 de outubro, a segunda edição, deste ano, do projeto de extensão Capacitações PET intitulado “Análise do Discurso: o que é e como faz?”, ministrado pela professora e tutora do Grupo PET Letras Bagé Carolina Fernandes (UNIPAMPA/Bagé). Tal atividade, que ocorreu de forma remota pelo canal oficial do Grupo PET Letras – Jaguarão, possibilitou, a partir das considerações da professora ministrante, apresentar um panorama geral da historiografia sobre a Análise de Discurso de linha francesa, bem como comentar sobre os principais conceitos da AD e sua aplicação em diferentes objetos de estudo. Além disso, a professora pode responder, ao final de sua fala, distintos questionamentos acerca do que foi apresentado durante a capacitação e pedidos de sugestões acerca das pesquisas mencionadas pelos participantes de diferentes Instituições de Ensino Superior, sejam graduandos, pós-graduandos ou professores da rede básica de ensino e do magistério superior. Posto isso, por último, vale destacar que a capacitação se estendeu por mais de 1h30, e contou com um número significativo de participantes ao vivo.

 

 

 

Por: Icaro C. C. C. Olanda

Afinal, o que são os gêneros discursivos oficiais?

1ª EDIÇÃO DE 2022 DO LICPET – Laboratório de Iniciação Científica

 

     Afinal, o que são os gêneros discursivos oficiais? O que os diferenciam dos demais gêneros discursivos? Na busca por responder essa pergunta e muitas outras, os petianos Claudinei Moncks Fernandes, Maria Ingrid de Macedo, Icaro Cainan Cunha Claro Olanda e Lucas da Silva Arias organizaram uma oficina sobre os gêneros discursivos que circulam em esferas com caráter formal. Para ministrar a oficina, foi convidado o técnico administrativo, Cláudio Colares Alves, que atua na unidade de Jaguarão. 

     Na atividade, foi possível compreender conhecimentos extra-estruturais e extra-linguísticos sobre os gêneros discursivos oficiais, entender um pouco mais sobre seu contexto de produção, mas, principalmente, possibilitar a identificação e compreensão que se tratam de estruturas, como diria nosso conhecido filósofo da linguagem, Bakhtin (1997), gêneros “relativamente estáveis”. 

     A realização da atividade foi pensada visando aprofundar o conhecimento já dominado pelos(as) petianos(as) que integram o grupo a um período de tempo maior e, principalmente, para os(as) novos(as) petianos que ingressaram recentemente e precisaram trabalhar e produzir esses gêneros discursivos que, na grande maioria das vezes, limita-se apenas ao trabalho ligado à gestão. 

     Assim, agradecemos pela possibilidade de realização da atividade e, principalmente, ao colega Cláudio que aceitou o convite de ministrar a oficina para os(as) petianos(as) de letras. Que possamos construir novos projetos juntos!

 

 

Por: Claudinei Moncks Fernandes

Edital nº 342/2022

     O edital de seleção de bolsistas e bolsistas voluntários do Grupo PET – Letras está rolando e, atualmente, estamos na etapa das entrevistas com as candidatas que tiveram suas inscrições homologadas. Confira, abaixo, as candidatas que tiveram suas inscrições homologadas e, também, o horário das entrevistas.

     O Grupo PET – Letras deseja uma ótima entrevista para as candidatas!

 

Fonética e fonologia: por quê? para quê?

Fonética e Fonologia: Por quê? Para quê?

A terceira edição do projeto Capacitações PET de dois mil e vinte um, “Fonética e Fonologia: Por quê? Para quê?”, foi ministrada pela Profa. Dra. Aline Neuschrank, no dia nove de dezembro. Atualmente, a professora atua na Universidade Federal de Pelotas, mas recentemente teve uma passagem pelo curso de Letras da Universidade Federal do Pampa, campus Jaguarão, dando um tom de reencontro com ex-alunos e colegas professores.

   Lembrando que a Fonética e Fonologia são cadeiras obrigatórias do curso, nossa capacitação, em parceria com a professora, tinha como objetivo apresentar a área de pesquisa para os que não a conheciam e para os alunos que já tiveram contato para que possam revisar alguns conteúdos e despertar o interesse por novas pesquisas. Petianos no grupo também desenvolvem pesquisas na área da Fonética e Fonologia, destacando a importância deste reencontro com a professora Aline. As discussões levantadas na capacitação percorrem diferentes sub áreas, começando pela descrição de Fonética e Fonologia, nas palavras da professora Aline, “a área que investiga a produção e a recepção dos sons da fala humana”. Além de uma descrição mais geral, as três vertentes da Fonética foram destaque na exposição, sendo elas: Fonética Articulatória, Fonética Acústica e a Fonética perceptual ou auditiva.

   Como curso de Letras e grupo PET sabemos da importância que se tem em estar em constante contato com o aparelho vocal humano, a gramática dos sons, o alcance de uma pesquisa em Fonética e Fonologia, nesta tarde tivemos o privilégio de estar na presença de uma grande pesquisadora da área e diminuir um pouco a distância, mesmo que virtualmente.

 

Produção de videoaula no PowerPoint

Produção de videoaula no PowerPoint 

Na tarde do dia 8 de abril de 2021 aconteceu a oficina “Produção de videoaula no Power Point”. O evento faz parte do projeto Capacitações PET e foi ministrado pelo Prof. Dr. Walker D. Pincerati. O encontro ocorreu via Google Meet, em decorrência da pandemia e do isolamento físico causado pelo COVID-19.

A ideia dessa oficina surgiu em meio ao contexto de estágio remoto, em que os acadêmicos da UNIPAMPA, Câmpus Jaguarão, precisaram se adaptar e produzir vídeoaulas para suas turmas de regência. No evento, o professor Walker se utilizou do programa amplamente conhecido, e de fácil manuseio, Power Point, a fim de capacitar os participantes do evento em um programa já popularizado.

Os presentes aprenderam dicas de como montar uma apresentação no Power Point que poderia ser gravada com imagem e áudio e, assim, transformada em uma apresentação audiovisual. Dessa forma, o PET Letras cumpriu com o objetivo específico do Capacitações PET, oportunizou contato contínuo do grupo PET com pessoas da comunidade acadêmica e externa; e ofertou, no espaço acadêmico, oportunidade de socialização de conhecimentos que raramente são tematizados.

Escola da ponte: espaço e tempo de encontro

Escola da ponte: espaço e tempo de encontro 

   A quarta edição do projeto Palestras PET, “Escola da Ponte: espaço e tempo de encontro”, ministrada pela professora Maria Fátima Pacheco, no dia dois de dezembro de dois mil e vinte um, contou com a participação da comunidade acadêmica e externa. O que todos presentes nesse encontro tinham em comum? Lembrando as palavras de Paulo Freire em Pedagogia do Oprimido, “a prática docente crítica, implicante do pensar certo, [que] envolve o movimento dinâmico, dialético, entre o fazer e o pensar sobre o fazer” (FREIRE, 1996, p. 21), ou seja, os participantes, junto com Fátima Pacheco, debateram as ações da Escola da Ponte, que atravessa o tempo, pois se mantém em pleno funcionamento desde o ano de mil novecentos e setenta e seis.

   Além disso, a escola atravessa o espaço, sendo uma instituição de Portugal, chegando em outras geografias e fazendo com que os educadores e educandos se tornem divulgadores de experiências voltadas à educação, foi com este movimento que suas vozes chegaram até Jaguarão. Naquela tarde, dúvidas foram tiradas através de uma conversa que fluía naturalmente, já que a prática docente em uma escola totalmente diferente do que estamos acostumados desperta interesse. Alunos em busca de sua própria autonomia construída com e através do outro, não são classificados por séries ou idade, tornando a escola um lugar mais inclusivo e diversificado, estimulando a emancipação dos educandos.

   Esta palestra serviu de inspiração para todos os presentes, que puderam refletir sobre outras formas de fazer educação, sobretudo para o PET Letras, um programa que preza pela tutoria e horizontalidade em suas atividades e ações, visto que os petianos constroem e aplicam seus próprios projetos e neles desenvolvem também a autonomia e a reflexão.

Lattes: preenchimento e atualização

Lattes: preenchimento e atualização

   Na tarde do dia vinte e nove de setembro do ano de dois mil e vinte e um, na modalidade remota através da plataforma Skype, aconteceu a 2º oficina do projeto de extensão LICPET, com a temática “Lattes: preenchimento e atualização”, ministrada pela egressa do curso e doutoranda pela UFPel Caroline Gonçalves Feijó-Quadrado. Durante a atividade, podemos notar a extrema a dedicação a sua elaboração, uma vez que passávamos por um contexto de recentes quedas na plataforma Lattes, a doutoranda Caroline Feijó se planejou até mesmo para esses pequenos improvisos, reunindo prints com partes da plataforma que seriam citadas e explicadas na oficina, deixando evidente como a atividade foi pensada com carinho/cuidado pela ministrante.

   A egressa e TAE do campus Jaguarão, demonstrou domínio em seus conhecimentos da plataforma ao tratar de sua principal função, exemplificando que se trata de um currículo que contém todas as produções, áreas de interesse acadêmico, participações em atividades, entre outros, e que devemos preenchê-lo conforme nossos interesses, o perfil que pretendemos demonstrar, até chegar aos meios mais utilizados da plataforma, como por exemplo para concorrer a processos seletivos. Caroline Gonçalves Feijó-Quadrado apresentou outros dados que estão sendo bastantes utilizados na plataforma atualmente, como são os casos dos DOI, código alfanumérico que possui link único (permanente) de identificação de produções e o ID (Identificador digital). Nessa tarde de setembro, proveitosa e de muito conhecimento, tivemos a oportunidade de nos aproximar da TAE e egressa de nosso campus, além de abrir espaços para futuros convites.

Por: Maria Ingrid de Macedo