Escola da ponte: espaço e tempo de encontro
A quarta edição do projeto Palestras PET, “Escola da Ponte: espaço e tempo de encontro”, ministrada pela professora Maria Fátima Pacheco, no dia dois de dezembro de dois mil e vinte um, contou com a participação da comunidade acadêmica e externa. O que todos presentes nesse encontro tinham em comum? Lembrando as palavras de Paulo Freire em Pedagogia do Oprimido, “a prática docente crítica, implicante do pensar certo, [que] envolve o movimento dinâmico, dialético, entre o fazer e o pensar sobre o fazer” (FREIRE, 1996, p. 21), ou seja, os participantes, junto com Fátima Pacheco, debateram as ações da Escola da Ponte, que atravessa o tempo, pois se mantém em pleno funcionamento desde o ano de mil novecentos e setenta e seis.
Além disso, a escola atravessa o espaço, sendo uma instituição de Portugal, chegando em outras geografias e fazendo com que os educadores e educandos se tornem divulgadores de experiências voltadas à educação, foi com este movimento que suas vozes chegaram até Jaguarão. Naquela tarde, dúvidas foram tiradas através de uma conversa que fluía naturalmente, já que a prática docente em uma escola totalmente diferente do que estamos acostumados desperta interesse. Alunos em busca de sua própria autonomia construída com e através do outro, não são classificados por séries ou idade, tornando a escola um lugar mais inclusivo e diversificado, estimulando a emancipação dos educandos.
Esta palestra serviu de inspiração para todos os presentes, que puderam refletir sobre outras formas de fazer educação, sobretudo para o PET Letras, um programa que preza pela tutoria e horizontalidade em suas atividades e ações, visto que os petianos constroem e aplicam seus próprios projetos e neles desenvolvem também a autonomia e a reflexão.