PET – Letras discute livro “Expressão oral”, de Sandoval Nonato

PET – Letras discute livro “Expressão oral”, de Sandoval Nonato

  O livro “Expressão oral”, do autor Sandoval Nonato, é fundamentado em experiências com alunos das séries iniciais do ensino fundamental, traz exemplos do decorrer de sua carreira como professor no ensinamento aos seus alunos, para falarem em público. O autor divide o livro em duas partes (planejamento e realização). Na primeira parte, o escritor apresenta aos alunos três fontes de informações: um artigo de divulgação científica, uma entrevista e um programa. Nesse primeiro momento, ele recompõe, seleciona, sumariza e faz a roteirização das informações contidas nessas fontes. A segunda parte trata de como organiza-se realmente uma exposição oral, como ela funciona, as estratégias de gestão interacional, estratégias de progressão do tema, exemplificações, reformulações, narrativação e sugestões de atividades. Em outra parte do texto, o autor trata dos recursos semióticos, recursos prosódicos, a expressividade facial e o olhar, a gestualidade, e novamente dá sugestões de atividades. Para encerrar o texto, o professor discorre sobre a reação do auditório; discute se os alunos devem ler ou explicar; porque expor; e apresenta outras sugestões de atividades.

Referência

GOMES-SANTOS, Sandoval Nonato. A exposição oral: nos anos iniciais do ensino fundamental. 1. ed. São Paulo: Cortez, 2012.

Por Jairo Almeida

PET – Letras assiste aula de Mia Couto

PET – Letras assiste aula de Mia Couto

  No dia 1° de setembro de 2014, o PET Letras – Jaguarão participou da Aula Magna da Universidade Federal do Rio Grande do Sul em Porto Alegre, ministrada pelo escritor moçambicano Mia Couto. O tema foi “Guardar memórias, contar história e semear o futuro”.  No encontro, os petianos tiveram a oportunidade de escutar histórias de um dos mais importantes escritores de língua portuguesa da atualidade. Autor publicado e traduzido em 24 países e único escritor africano membro da Academia Brasileira de Letras, Mia Couto nasceu e vive em Moçambique, onde acompanhou os movimento de guerrilha anti colonial e também uma realidade de racismo e miséria. Tudo isso está presente na sua literatura, considerada crítica e ao mesmo tempo inventiva.  Sua aula foi em tom bem informal, onde o público se sentiu próximo ao escritor.

Por Ana Paula Henck Alves

Oficina de citações

Oficina de citações

   O Programa de Educação Tutorial (PET) Letras, através de seu projeto de ensino Tecelaria da Palavra, no dia dois (02) de julho de 2014, das 14h às 17h, promoveu oficina sobre elaboração de citações de acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Esta oficina foi ministrada pelos petianos Millaine de Souza Carvalho e Luis Fernando Silva.

   Nesta, ademais de apresentarem regras para elaboração de citações, os bolsistas abordaram questões envolvendo Direito Autoral, Plágio, realizaram uma breve apresentação da ABNT, bem como suas regras para formatação de trabalhos acadêmicos, proporcionaram reflexões acerca da relação entre plágio e literatura. Abordando questões de violação de direito autoral, os bolsistas ressaltaram o fato de como se deve proceder ao inserirem-se fragmentos de outros textos ao que se está escrevendo.

   Assim, com base no livro Normas técnicas para o trabalho científico: explicitação das normas da ABNT (2013), de Pedro Augusto Furasté, Millaine e Luis Fernando ensinaram ao público, sobretudo de alunos ingressantes no curso de Letras, quais as regras existentes para elaboração de citações. Os petianos expuseram formas de elaboração de citação direta, indireta, em bloco, apresentando normas e exemplificando-as, estabelecendo diálogo com o público, permitindo sua interferência.

   Ao passo que os bolsistas do PET Letras explicavam aos participantes questões acerca de elaboração de citações, relacionavam-nas a elaboração de referências. Ao final da oficina, os petianos propuseram que o público realizasse uma série de exercícios, de modo a recordarem questões abarcadas nesta oficina, de modo, também, a esclarecerem possíveis dúvidas.

 

REFERÊNCIA:

 

FURASTÉ, Pedro Augusto. Citações. In: ______. Normas técnicas para o trabalho científico: explicitação das Normas da ABNT. 16.ed. Porto Alegre: Dáctilo Plus, 2013. p. 55-65.

Por Millaine Carvalho

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Resumo do livro “Eles falam, eu falo”

  O grupo Pet Letras – Jaguarão conversou,no dia 5 de fevereiro de 2014, sobre dois capítulos do livro “Eles falam, eu falo”. O objetivo da leitura para o grupo é auxiliar na construção da oficina de citação. Fizemos a análise deste livro da página 38 até a página 48. Nestas páginas vimos dicas para realizar uma boa citação. Nas páginas 38 e 39 do capítulo 2, mostram-se dicas de como introduzir uma citação, utilizando verbos para afirmar, concordar, discordar e para fazer recomendação.

   Na página 40, inicia-se o capítulo três “Conforme o próprio autor – A arte de fazer citação”.  Neste capítulo, fala-se sobre a importância da citação direta para dar credibilidade ao que se defende e erros recorrentes que autores costumam cometer, por exemplo, a falta de citações no trabalho ou o excesso da mesma, ou a falta de concordância entre a citação e o trabalho. Importante, de acordo com o capítulo, ficar atento à citação feita e o andamento do trabalho, pois muitas vezes, o autor acaba desviando o foco do trabalho e a citação deixa de fazer sentido.  Também o fato de não deixar a citação pendurada no texto, ou seja, jogá-la no trabalho sem ao menos explicar, por isso, é necessário fazer o “sanduíche de citação” onde, introduz, põe a citação e, por fim, explica. Após a informação, o livro nos mostra modos de introduzir e explicar a citação de forma coesa e fala-se que é importante misturar as palavras do autor com suas palavras.

   Em seguida, no mesmo capítulo, diz-se sobre o exagero de explicação sobre a citação, que é viável, pois é melhor do que deixar a citação pendurada.  Por fim do capítulo, alerta-se o cuidado ao estruturar uma introdução à citação, pois pode ser redundante e enganosa. Assim, termina o capítulo.

Por Fernando Silva

Apontamentos sobre as peregrinações históricas do conceito de “cultura”

Apontamentos sobre as peregrinações históricas do conceito de “cultura”

O PET Letras discutiu, no dia 29 de julho, o capítulo Apontamentos sobre as peregrinações históricas do conceito de “cultura” da obra “Cultura no mundo liquida moderno”, Zygmunt Bauman comenta sobre um estudo, feito pelo sociólogo de Oxford John Goldthorpe, no qual este relata que hoje não mais existe cultura de classes determinadas. Devido às diferentes manifestações culturais transitarem pelas várias classes sociais, para Bauman, o que antes era considerado exclusivo de uma determinada esfera hoje circula em todas as classes sociais. O autor cita algumas das principais ideias de outro sociólogo, Pierre Bourdieu, comentando que cada classe social tinha sua própria concepção do que era cultura ou não, sendo produzida e aceita somente por aquela classe. Com o passar dos anos, essa separação entre classes se extinguiu. Para o teórico, vem cada vez mais perdendo força a segregação entre as classes: hoje qualquer conteúdo circula em todas as classes, sem praticamente pertencer a nenhuma. Em resumo, a modernidade é caracterizada pela: 1.  Concepção de cultura que cria modelos ou padrões de beleza que transitem em todas as esferas sociais; 2. Economia relativamente instável (o que antes durava anos em cada classe, hoje morre com a velocidade das tecnologias e praticidades humanas; 3. Mídia que prega valores e conceitos transitórios, ou seja, líquidos.

Referência

BAUMAN, Zygmunt. Apontamentos sobre as peregrinações histórico do conceito de “cultura” In:______. A cultura no mundo liquido moderno. Rio de Janeiro: Zahar, 2013. p. 7-21.

Por Fabiano Zdradek

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Stuart Hall em A identidade Cultural na pós-modernidade

Stuart Hall em A identidade Cultural na pós-modernidade

  O PET Letras discutiu no dia 2 de junho de 2014 a obra A Identidade cultural na pós-modernidade (2006), de Stuart Hall. Na primeira parte de seu estudo, o autor analisa a mudança por que vem passando esse conceito, apontando que a concepçãode  identidade homogênea não mais se sustenta. Neste transcorrer, identidade cultural apresentou, segundo o estudioso, diferentes fases, indo desde a concepção individualista de sujeito própria da época iluminista (considerado centro de tudo) até o sujeito sociológico, cujo “eu” não é mais marcado pelo individual, mas sim pelo social, fruto, portanto, de uma interação com o outro (ou seja, se considera a sociedade). Visto que existem várias culturas mescladas, o sujeito pós-moderno não será entendido como tendo uma identidade ímpar, una, simples, mas sim variadas identidades.

   Hall ainda aponta para o fato de que a identidade cultural de uma determinada nação não passa, na verdade, de um constructo com o intuito de perpetuação das heranças legadas das gerações passadas. Estamos na era da modernidade tardia, fase esta marcada pela globalização, fator este radical na mudança sofrida pelo conceito de identidade cultural. Na fase atual da humanidade, criou-se um mercado mundial de estilos, tonando-se difícil combater essa globalização da identidade do sujeito, que antes vivia apenas na sua comunidade e hoje a todo momento se vê diante de informações culturais de diferentes partes do mundo.

   Em um segundo momento do texto, há espaço para uma crítica dessa globalização, que, segundo o teórico estudado, é responsável pela exclusão da porção oriental do globo: em outras palavras, tal globalização traz consigo pretensões não apenas de estilo e de consumo, mas também de dominação ideológica ocidental, configurando-se, assim, nos próprios termos de Hall, uma verdadeira “geometria do poder”. Tudo isso está criando uma série de culturas híbridas, mesclas de outras tantas culturas, sobrepostas às raízes de cada cultura em si.

Referência
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. ed. 11. Rio de Janeiro: DP&A Editora, 2006. Tradução de Tomaz Tadeu da Silva e Guacira Lopes Louro.

Por Fabiano Rodrigo Zdradek

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PET Cultural Recife

PET Cultural Recife

   No dia dezoito de junho de dois mil e quatorze, realizou-se a terceira edição do projeto de extensão PET Cultural. Na ocasião, os petianos Rocheli Silveira, Jairo Santana e Millaine Carvalho estiveram no Instituto Estadual de Educação Espírito Santo, com o intuito de socializar experiências culturais com os alunos. A edição teve como temática a cultura de Pernambuco, a delimitação do tema deu-se pela participação, no ano de dois mil e treze, de alguns petianos no XVIII ENAPET, ocorrido em Recife, em que puderam vivenciar as experiências culturais deste local. Dessa forma, as experiências vividas foram compartilhadas com estes alunos da rede pública de educação.

   O encontro iniciou-se com a bolsista Rocheli Silveira, que trouxe para os alunos os ritmos frevo e maracatu, mostrando as diferenças entre os dois ritmos, para isso, a petiana socializou um vídeo com o ritmo acompanhado da dança do frevo e um áudio com o ritmo maracatu. Após apresentou aos alunos o Instituto Ricardo Brennand, mostrando imagens das obras que compõem o acervo do Instituto. Em seguida o bolsista Jairo Santana explicou para os alunos o que é a literatura de Cordel e passou um vídeo com uma das histórias de Cordel contadas. Na sequência o petiano trouxe imagens da cidade de Olinda, para que os alunos pudessem conhecer um pouco do lugar, do folclore, do artesanato, entre outros.

   Por fim, a bolsista Millaine Carvalho apresentou aos alunos o repente, trazendo um vídeo com os repentistas improvisando um repente. No decorrer, mostrou o Marco Zero, situado em Recife, destacou a importância que este tem para a construção da identidade de Recife. Durante a apresentação foram feitas relações para explicitar aos alunos o que é Cultura, como temos culturas diferentes, além de conscientizá-los da importância de respeitarmos a cultura do outro.

   Participaram dessa edição 24 alunos do 8º ano, com idade entre 12 a 16 anos. Os alunos foram muito participativos e demostraram interesse e curiosidade em conhecer a cultura apresentada pelos bolsistas. Ao término, foi entregue aos alunos um informativo, com as manifestações culturais de Pernambuco, além de textos, explicando o que é cultura e o que são manifestações culturais, para que os alunos possam saber mais sobre o assunto, além de instigar a curiosidade para que pesquisem mais sobre o assunto.

Por Rocheli Silveira

 

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Oficina de currículo lattes na Semana Acadêmica de Turismo

Oficina de currículo lattes na Semana Acadêmica de Turismo

 

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   No dia 11 de agosto de 2014, o PET Letras Jaguarão participou do II Encontro de Turismo, Semana Acadêmica de Turismo, Unipampa campus Jaguarão, com a oficina Elaboração de Currículo Lattes ministrada pelos bolsistas Fabiano Rodrigo Zdradek e Jairo Jime.

   A oficina iniciou-se com a apresentação dos bolsistas e apresentação do Programa de Educação Tutorial, em seguida o bolsista Jairo fez uma explanação sobre o que é o CNPQ e sua importância para os acadêmicos, logo após, o bolsista Fabiano fez a apresentação dos termos que aparecem na plataforma do currículo lattes e explicou as diferenças entre o currículo vitae e o currículo lattes.

   O bolsista Fabiano explicou algumas situações em que o currículo lattes é exigido aos acadêmicos e qual a sua importância, posteriormente o bolsista Fabiano pediu que os ouvintes acessassem a página do CNPQ para ter acesso à plataforma lattes. O bolsista Jairo convidou um dos ouvintes a cadastrar seu currículo junto ao site do CNPQ, após o cadastro do voluntário, o bolsista Fabiano explicou o passo a passo de como buscar o currículo na plataforma do CNPQ e como fazer a impressão do mesmo. Ao final da oficina, os bolsistas Fabiano e Jairo distribuíram um questionário aos participantes com questões relacionadas à oficina com intuito de sanar duvidas.

Por Ana Paula Alves

 

 

O que é texto?

O que é texto?

 

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O grupo PET Letras, em parceria com o NELPP (Núcleo de Estudos Linguísticos e Pedagógicos do Português), promoveu o curso “O que é texto?” , ministrado pela tutora do PET, Renata Silva, entre 30 de julho e 23 de agosto. O curso ocorreu às quartas-feiras à noite e os 5 (cinco) encontros totalizaram 15 (quinze) horas de atividades complementares aos participantes. O público, de aproximadamente 30 (trinta) pessoas, foi constituído por alunos de diferentes semestres do Curso de Letras. Também participaram acadêmicos dos cursos de Pedagogia e Produção e Politica Cultural. O Curso abordou o conceito de texto a partir de diferentes enfoques teóricos na Linguística: Linguística Textual, Gêneros textuais e discursivos e Análise de Discurso. Como atividade prática, a tutora solicitou a análise do mesmo texto nas correntes teóricas escolhidas. O texto foi um obituário, gênero que propiciou interessantes discussões sobre a morte em nossa sociedade.

Por Renata Silva

 

Palestra Tradição Gaúcha

Palestra Tradição Gaúcha

   No dia 16/07/14 ocorreu no auditório da Unipampa no Campus Jaguarão uma palestra com o título Tradição gaúcha: identidade de um povo, ministrada pelo prof. João Manuel da cidade de Piratini. O palestrante veio a Jaguarão para oferecer uma capacitação aos alunos da universidade, na qual abordou assuntos referentes à história do gaúcho, como: a tradição, a cultura, o tradicionalismo, os patrimônios imaterial e material, os galpões, as estâncias, a identidade do gaúcho, a ancestralidade, o caldeamento de culturas, a Proclamação da República, os modismos invasores, o movimento de 47, a música fandangueira, o tradicionalismo, a educação, o legado para gerações futuras. Portanto, ele fez um apanhado sobre a história do Rio Grande do Sul.

Por Katiele Santana

 

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